Por Guilherme Mazui, Delis Ortiz, g1 e TV Globo — Brasília


Com cicatriz na cabeça após sofrer um acidente doméstico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 25 de outubro de 2024 — Foto: Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu nesta sexta-feira (25) exames de imagem após sofrer um acidente doméstico no último sábado (19).

Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e bateu a região da nuca. Ele precisou levar cinco pontos e realizou exames de imagem no sábado, que foram repetidos na terça-feira (22).

Os novos exames, em um hospital em Brasília, fazem parte do protocolo definido pela equipe médica que atendeu o presidente.

"O exame está estável em relação aos anteriores. Está apto para exercer sua rotina de trabalho em Brasília. Uma nova avaliação ocorrerá em cinco dias. Ele permanece sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio", diz o boletim.

A TV Globo apurou que, apesar da estabilidade nos exames, a equipe médica ainda não liberou Lula para retomar as viagens que estavam agendadas.

  • A Secom já havia informado que Lula não iria domingo votar, em São Bernardo do Campo (SP).
  • Lula também não irá a Cali, na Colômbia, na terça-feira (29) para a COP da Biodiversidade.

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Volta ao Planalto

Lula volta, também nesta sexta, a trabalhar no Palácio do Planalto. Desde o acidente, vinha trabalhando do Alvorada – de onde, inclusive, participou por videoconferência da reunião de cúpula do Brics na Rússia. A viagem que faria ao país foi cancelada em razão da queda.

Nesta sexta, Lula irá ao Planalto pela primeira vez desde o acidente. O presidente estará na cerimônia de assinatura do acordo que trata da reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, na cidade mineira de Mariana.

A tragédia ocorrida em novembro de 2015 matou 19 pessoas, destruiu distritos e poluiu o Rio Doce em Minas Gerais e parte do litoral norte do Espírito Santo.

O acordo foi discutido no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), onde as mineradoras Vale, Samarco e BHP negociaram com os governos federal, capixaba e mineiro.

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