Por Wesley Bischoff, g1 — São Paulo


Lula durante cerimônia do Novo Mais Médicos, em julho — Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo federal avalia a possibilidade de reservar um percentual de vagas dentro do programa Mais Médicos para candidatos com deficiência ou que façam parte de grupos étnico-raciais. Um decreto publicado nesta sexta-feira (6) criou um grupo de trabalho para discutir o tema.

O objetivo do grupo será discutir, avaliar e propor recomendações para a reserva de vagas dentro do programa Mais Médicos nos próximos editais de chamamento público.

Os trabalhos serão coordenados pelo Ministério da Saúde. No entanto, o grupo também contará com representantes dos ministérios dos Direitos Humanos, da Gestão, da Igualdade Racial, do Planejamento e dos Povos Indígenas.

Os representantes que irão discutir o assunto não serão remunerados por participar do grupo. Um relatório deverá ser produzido dentro de 120 dias.

O "Mais Médicos" foi criado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT). O objetivo do programa é levar profissionais de medicina para as periferias de grandes cidades, além de municípios do interior.

O programa foi substituído por outro durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), mas foi retomado por Lula (PT) neste ano. Até o fim de 2023, o governo deseja que 28 mil profissionais estejam fazendo atendimentos pelo país no âmbito do Mais Médicos.

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