Lula e Arthur Lira — Foto: YURI MURAKAMI/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO; TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Depois da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula chamou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para uma conversa sobre o pagamento de emendas parlamentares e votações.
A reunião ocorrerá às 17h desta segunda-feira, no Palácio do Planalto.
Com a rejeição dos embargos de declaração (um tipo de recurso) da Advocacia-Geral da União (AGU), a equipe do presidente Lula ficou preocupada com a reação da decisão no ânimo dos parlamentares para votar as medidas do pacote fiscal.
Segundo assessores presidenciais, a reunião será de Lula, Pacheco, Lira, com as presenças também dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, no Senado, Jaques Wagner, e na Câmara, José Guimarães.
No encontro, Lula vai tentar traçar uma estratégia para garantir o pagamento das emendas parlamentares.
"Ninguém vai descumprir ordem do STF e nem arrumar caminho alternativo. O que estamos estudando agora é como cumprir a decisão do STF tornando exequíveis as emendas para 2024. Quanto a 2025, ainda está muito longe", disse um interlocutor de Lula.
O blog apurou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficou muito irritado com a decisão do ministro Flávio Dino.