Lula se reúne com ministros para tratar sobre queimadas. — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta segunda-feira (16) com ministros da área ambiental e do seu núcleo político para discutir novas ações contra os incêndios que tomam o país.
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, apresenta um mapa do que já queimou e projeções das ações que precisam ser implementadas – da mesma forma, as estratégias daqui pra frente.
Nesta reunião, serão discutidas as ações práticas que serão tomadas a partir dessa decisão.
Além de Marina Silva, estão previstas as presenças do ICMBio, do Ibama, de cientistas, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e de ministros do núcleo político do governo, como o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Essas novas medidas podem ser anunciadas já após a reunião.
Fumaça toma conta do céu de Brasília após incêndio no Parque Nacional
Ministros afirmam que têm mais indícios de incêndios criminosos, que fazem o fogo avançar e dificultam o combate às chamas .
“A gente apaga 10 focos, eles fazem mais 10”, disse um dos ministros ao blog.
Neste domingo (15), o fogo ficou próximo à Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência.
Lula sobrevoou a área e descreveu, em rede social, o incêndio como de "grandes proporções, como tantos que têm ocorrido por todo o país". O presidente estava acompanhado da primeira-dama Janja.
"O governo federal está atuando junto com o Corpo de Bombeiros do DF para ajudar no combate às chamas. A Polícia Federal tem hoje 52 inquéritos abertos contra os responsáveis por esses crimes contra o nosso país”, escreveu Lula.
Dino determina que governo convoque mais bombeiros para combater os incêndios
O domingo foi marcado por mais incêndios e também por mais uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Flávio Dino.
O ministro autorizou o governo federal a emitir créditos extraordinários fora da meta fiscal, ou seja, sem impacto nos balanços do governo, até o fim do ano, exclusivamente para o combate ao fogo que afeta 60% do território nacional.