Foi com músicas como "Fogo nos racistas" e "Padrão é o caralho", que a banda mineira Black Pantera chamou atenção da plateia no Rock in Rio, em 2022, e no Lollapalooza no começo do ano. É metal com a bandeira antirracista, repleto de referências de ancestralidade e menções a ativistas pretos. Sem contar o peso do som.
"Eu ia sempre muito em rolê de rock e sentia muita falta dos irmãos e irmãs pretas. Isso me incomodava bastante. Fui um cara que cresceu dentro da música querendo ver mais os irmãos e irmãs também nesses lugares de destaque especialmente no metal e no rock que é minha praia assim", diz Charles da Gama, que idealizou o projeto da banda.
Já com o espaço aberto para o som, eles mostram o EP Griô. O g1 Ouviu, o podcast de música do g1, conversou com o trio. Eles falaram sobre início da carreira, as dificuldades pelas quais a banda passou e como se enxergam agora, depois de terem animado o público em grandes festivais.
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Black Pantera conversou com o g1 Ouviu sobre rock racista — Foto: Ênio César/Divulgação
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