Num certo sentido
É provável que você esteja lendo isso enquanto ao seu redor os termômetros estão marcando mais de 30 graus centígrados. Vivemos uma espécie de calor intenso – e eu me divirto com as manchetes na linha “o verão mais quente desde…”, como se o fato de sobrevivermos a uma estatística pudesse nos refrescar, ou mesmo atenuar nosso desconforto. Este é o Brasil, e este é o verão, e se você estiver se sentindo muito mal, tem sempre Buenos Aires – que parece ter sido escolhida, oficialmente, como uma sucursal do inferno (no que diz respeito à temperatura). É só ir por lá…
Boa parte do país está em férias (merecidas), aproveitando a temporada perto de um refúgio aquático. Outra parte, porém, está tocando sua rotina normalmente – trabalhando, indo para casa, tentando se divertir um pouco numa cidade que ignora as estações. Não é fácil, posso garantir. A vontade que se tem durante um tempo livre nesses dias é a de ficar parado, sem fazer nada. Literalmente olhando para o teto. E eu estava exatamente assim, na última terça-feira, em São Paulo – uma cidade particularmente cruel nesta época do ano: deitado num mezanino que tenho em casa, olhando para cima e para as janelas que, misericordiosamente, jogam um pouco de verde (e de sombras) para dentro do meu espaço. Não queria ir para a internet, nem ligar a TV, muito menos ter de me deslocar para procurar refúgio em um cinema (o último filme que fui ver, “Azul é a cor mais quente” – um título já em si incômodo para esses dias abafados -, era numa sala na Paulista, que avisava já na bilheteria que o ar-condicionado da sala estava “sob manutenção”, e quando eu perguntei se teria um desconto no preço do ingresso, já que o valor cobrado inclui os custos com a refrigeração do espaço, recebi uma “delicada” resposta na linha “a gente está avisando, se quiser, compra, se não quiser, volta outra hora”, mas eu divago… e isto não é nada saudável com esse calor…).
Então estava lá eu, no chão, quase inerte, quando, ao virar a cabeça para o lado, vi que ali estava uma pilha de CDs novos (lembra? CDs?) que tinha acabado de trazer de uma passagem rápida por Londres. Dos quase 20 títulos, tinha ouvido apenas 3 – ou seja: 17 possibilidades de entretenimento estavam ali esperando por mim. E resolvi escutá-los – no mais puro sentido do verbo.
Não estou sendo pedante. Não sou chegado a um preciosismo nem sou esnobe. Mas ali, largado como um refém do calor, me ocorreu que fazia um bom tempo que eu não parava para, de fato, escutar um trabalho – um CD inteiro, ou mesmo uma música. Note bem: eu disse “escutar” – só isso: parar para ouvir alguma coisa. Sejamos honestos, quem é que tem o tempo e/ou a paciência para fazer isso hoje em dia?
Claro que estamos sempre ouvindo música – acidentalmente. No rádio, na internet, no telefone, na academia, na TV. Mas mesmo quando nos dedicamos a ouvir um artista ou uma banda, será que conseguimos fazer só isso: escutar? Tente lembrar das vezes recentes em que você comprou (ou baixou) um álbum e foi ouvi-lo. Você parou para fazer isso? Ou o escutou enquanto fazia uma série de coisas – tomou um banho, cozinhou, arrumou mala, trocou mensagens no celular, dirigiu, leu um livro, fez aquela limpeza no armário, lavou o carro, ou até mesmo escreveu um post para o seu blog? Pense bem: quando foi a última vez que você se dedicou exclusivamente a esse sentido tão precioso que é a audição?
Fiz a mim mesmo esta pergunta enquanto estava deitado no chão da minha casa, e não sabia responder. Estamos sempre muito ocupados, claro, e parar para “ouvir” uma música é algo que não nos ocorre mais – ou, quando ocorre, é um pensamento logo afastado, afinal, temos sempre tantas coisas a fazer, não é mesmo? Dedicar alguns minutos – que dirá algumas horas – a simplesmente prestar atenção a uma música ou a um disco inteiro é um luxo quase supérfluo. Os shows concertos, talvez, sejam uma razoável exceção nessa relação que a vida moderna nos impõe com a música – mas mesmo assim, um ambiente de uma casa de espetáculos, ou mesmo de um estádio, está longe de ser o ideal para se experimentar música no seu sentido mais despojado.
Percebi então que eu estava na situação perfeita para retomar esse exercício de simplesmente ouvir: imobilizado pelo calor, ligeiramente anestesiado dos outros sentidos, com um punhado de CDs novinhos à distância do meu braço – por que não começar a ouvi-los ali mesmo? Sem interferência nenhuma – que tal? Só eu, meus ouvidos, e aquela música? Será que eu apreciaria mais o que estava ouvindo? Será que retomaria sensações antigas, quando, conforme o humor que eu estava, ia para o meu quarto, trancava a porta, punha um LP (procure o que é na Wikipédia) no meu “moderno” aparelho que tocava os dois lados do vinil sem que eu precisasse “virar o disco”, que rodava na vertical – uma maravilha da tecnologia! -, e esquecia o que estava acontecendo lá fora? Vamos ver…
Comecei pelo novo disco de M.I.A. – que é sensacional! “Matangi” levou um bom tempo para ficar pronto, e agora que foi finalmente lançado, devo declarar que é tudo aquilo que ela vinha prometendo desde, hum, 2011 – e um pouco mais. A já clássica “Bad girls”, que apareceu há quase dois anos, está lá – bem como uma verdadeira enxurrada de batidas e sons do mundo inteiro (embora o funk carioca, que já foi uma inspiração para a cantora cingalesa, não marque presença neste último álbum – pelo menos não de maneira óbvia… e olha que eu estava prestando atenção!). Como foi o primeiro disco que ouvi neste experimento, fiquei extremamente atordoado com ele. Estamos acostumados a ouvir M.I.A. nas pistas de dança ou como trilha sonora de imagens supostamente modernas. Mas quando você para para escutar, sente aquilo tudo – todo o trabalho que ela colocou em estúdio por trás de cada faixa. E é incrível!
Animado com esse começo, decidi seguir na mesma linha: por um terreno conhecido, mas nem tanto. Coloquei para tocar o “novo” álbum do My Bloody Valentine, uma das bandas irlandesas mais influentes dos últimos 30 anos. Não, o U2 não foi a única que saiu de Dublin para mudar tudo naquela época – mas ao contrário de Bono & cia., o My Bloody Valentine, até o ano passado, só havia lançado dois álbuns de estúdio, os dois clássicos: “Isn’t anything” (1988) e “Loveless” (1981). Nunca foram esquecidos, é verdade. Mas o anúncio, no final de 2012, de que eles poderiam vir com um novo trabalho causou frisson nos amantes da boa música. Conferi uma ou outra coisa na internet, ao longo de 2013 – mas sempre, como já assinalei acima, enquanto estava fazendo outras coisas, sem dar muita atenção. Só que agora eu tinha o “m b v” ali, só para mim. E foi o melhor presente que eu dei a mim mesmo neste Natal. Não falo de nostalgia aqui: o novo som do MBV lembra sim o melhor que eles fizeram no passado. Mas vem com um verniz atual que faz com que até os modernos do XX parem e pensem.
Para dar uma quebrada, depois de “m v b ” escolhi duas bandas que eram totalmente novidade para mim, Hookworms e Merchandise. Talvez porque estivesse vindo de duas experiências incríveis (M.I.A. e MBV), fiquei um pouco decepcionado. Hookworms me lembrou o Godspeed You! Black Emperor, mas sem aquela verve toda – “Pearl mystic” é um disco bom, que a cada uma das suas longas faixas te convida à entrega total. Mas não me senti totalmente seduzido. Há um bom clima, bastante hipnótico em vários momentos, mas nada que me fizesse perder o fôlego. E quanto ao Merchandise, nota 9 pelos esforços, e 6 para os resultados. “Total nite” (grande título, aliás) é um saco de coisas misturadas, mas que não aponta exatamente em nenhuma direção. E não venha me dizer que eu não ouvi direito: eu continuava lá, praticamente estático a cada audição, usando apenas aquele sentido esquecido…
Tive mais sorte na escolha seguinte. O segundo disco da Unknown Mortal Orchestra seria exuberante – se esse adjetivo não fosse um tanto deslocado para uma banda tão “low profile” (isto é, que faz tão pouco barulho, se me permite o trocadilho). Mas essa exuberância da banda (cujo primeiro álbum me escapou e eu já estou correndo atrás!) está na inventividade das faixas – e na façanha de conseguir tanto, com tão pouco. Cada música de “II” é uma pequena e elaborada composição de câmara – e eu tive de resistir à tentação de ouvir o disco novamente desde o início (para uma boa amostra da Unknown Mortal Orchestra, veja abaixo “O refrão nosso de cada dia”). E dei-me ainda melhor no disco que peguei na sequência: “The bones of what you believe”, do Chvrches. Eu sei, eu sei: eu mesmo já cheguei a indicar a banda aqui mesmo neste espaço durante o ano passado. Mas confesso que eu não tinha ouvido o álbum todo ainda – e agora que tive essa chance, confesso: deveria ter feito isso a mais tempo. A voz de Lauren Mayberry, a vocalista do Chvrches, é um verdadeiro bálsamo, que vai curar todos seus traumas recentes com experimentações que você andou ouvindo na “dance music”. Sim, porque “The bones” é um bom disco para dançar – ainda que muitos fãs da banda de Glasgow talvez torçam o nariz para este comentário.
E já que eu estava nesta veia dançante – apesar de continuar imóvel no chão do meu mezanino, uma vez que o calor não dava tréguas -, decidir “pegar pesado” no gênero: coloquei o CD do Factory Floor (o nome da banda e do álbum) para tocar. E foi aí que minha viagem realmente começou. Parece estranho eu sugerir que é possível aproveitar uma boa “dance music” deitado sem se mexer, mas acredite: talvez seja até mais divertido do que uma pista. Afinal, quando você está na balada, dançar é quase uma consequência do que você está ouvindo (quando não um ato deliberado de sedução). Mas ao ouvir um disco com batidas, ritmos, contrastes e mistérios tão poderosos quanto o do Factory Floor sozinho, sem ninguém em volta e sem esboçar nenhum movimento, seu cérebro entra num agradável estado de confusão. Como se ele perguntasse: o que devo fazer com toda essa informação? Eu sei bem o que o meu fez: codificou tudo não como impulsos para os braços e as pernas, nas como ecos de ritmos internos do corpo – e eu fui quase ao êxtase com essa experiência.
Ou ainda, eu achei que tinha chegado ao êxtase com Factory Floor – até que eu resolvi terminar meu dia ouvindo o novo álbum do The Field, “Cupid’s head”. Em dezembro de 2011, cheio de entusiasmo, incluí “Looping state of mind”, o anterior da banda, na minha lista com os “melhores álbuns que você não ouviu” naquele ano. “Não recomendo que você escute ‘Looping’ durante uma atividade que peça concentração – dirigindo, por exemplo”, escrevi na época. Pois ali, naquele final de tarde de terça, eu tinha descoberto como ouvir The Field de uma maneira ideal: esparramado no chão sem fazer nada! O princípio de “Cupid” é o mesmo de “Looping”: a repetição. Mas o sueco Axel Willner está cada vez melhor na tarefa de sequestrar qualquer pensamento seu pelos longos e longos minutos que duram suas faixas. E ainda fazer você querer mais.
Depois disso, levantei-me em estado de graça. Foram pouco mais de cinco horas ali, no mesmo lugar, só escutando… E eu tenho que fazer isso de novo – para o bem dos meus ouvidos e da minha mente. Não quer tentar também?
O refrão nosso de cada dia: “So good at being in trouble”, Unknown Mortal Orchestra – uma pequena (pequeniníssima) amostra do que foi minha experiência de usar só os meus ouvidos – e nenhum outro sentido – por algumas horas. Será que você consegue fazer o mesmo, nem que seja com uma só música? Mas, claro, se você gostar da Unknown Mortal Orchestra (e eu tenho quase certeza de que você vai gostar), não pare por aí…
24 janeiro, 2014 as 9:07 am
É algo raro ler comentários sobre trabalhos de produtores eletrônicos vindos de pessoas que não sejam DJs. Mais raro ainda vindo de alguém que registra tanto o lado “cabeçudo” como o “pop perfeito” com o mesmo entusiasmo e livre de preconceitos. Fico muito feliz que tenha aproveitado o último álbum do The Field da maneira que retratou. É bom saber que esse hábito ainda existe. Se me permite 2 sugestões, venho com os dois lados da moeda: CARA (o lado “cabeça”) e COROA (pra coroar os meus reis do “pop perfeito”). Se possível, ouça o álbum TOHU BOHU do Rone, o produtor francês mais interessante atualmente pra mim. Os destaques são para Bye Bye Macadam , Fugu Kiss e Icare, mas o álbum como um todo funciona ainda melhor. E a delícia pop do Coma no álbum In Technicolor. “My Orbit” é um hino incontestável. E o que é a vida se não tivermos com quem dividir isso tudo? GT!
14 janeiro, 2014 as 7:40 pm
Ei Zeca!
Não teremos texto novo? Estou curiosa por essa “casa no campo”.
Beijos.
14 janeiro, 2014 as 3:15 pm
Oi, DJ!
Saudade. Hoje tive um tempinho para acessar a internet. Nesse momento estou aguardando o sol ficar mais ameno para eu poder voltar para a praia.
Cinco horas quietinho e todo ouvido? Puxa! Fiquei Vou tentar, mas ao lado do Omar, pode ser? (o mar – meu mais novo amigo nessas férias).
Ontem fui assistir “Frozen – uma aventura congelante”, com o calor que está fazendo o título já é bem convidativo. Se bem que essa semana está mais fresquinha… Zeca o filme é lindo, quando você puder vai assistir eu recomendo.
Por falar em assistir – tô acompanhando o Vídeo Show.
Volto logo, abração!
14 janeiro, 2014 as 2:34 pm
não é esquizofrenia é bipolaridade, em me esqueci…
é pq penso nos filhos de ferreira gular. e confundo… .
14 janeiro, 2014 as 10:58 am
Zeca, eu achei a voz da Lauren Mayberry (Chvrches) muito parecida com a da Harriet Wheeler do Sundays (lembra?). Gostei mais ainda por isto.
Um abraço e obrigado pelas dicas.
Resposta do Zeca – fala Alexandre! Vou ter que ouvir de novos o Sundays para confirmar, mas acho que você deu uma dentro – e bem engraçada! Um abração!
14 janeiro, 2014 as 10:42 am
Zeca, este meu comentário está um post atrasado, mas ontem consegui assistir a Grande Beleza e fiquei muito mexido.
Este filme não é para todos. Mas deveria ser. Esqueçam super heróis, explosões e perseguições. É um filme de arte, com imagens extremamente belas e algumas “cabecices”. Mas com uma bela e profunda mensagem que há tempos não via num filme. Lembrei de minha adolescência e dos meus 20 e poucos anos. O filme conta a estória de um senhor de 65 anos, mas a vida que ele leva é aquela que eu sonhava quando era novo. Dinheiro, festas, bebida, comida, musica, mulheres, festas, festas e festas. Vi-me no personagem de Jep, mas graças a Deus eu consegui fugir daquela vida fútil e sem sentido antes. Jep tem 65 anos e vive numa maravilhosa cobertura de frente para o Coliseu, aparentemente comprada com o dinheiro ganho ao escrever sua unica obra de sucesso há 40 anos. Todo dia existe uma festa chique para frequentar, e todos querem parecer cultos, dando cabeçadas na parede ou explorando a raiva de uma criança. Hoje ele é um tipo de jornalista cultural ou de celebridades e faz entrevistas para sua chefe anã. Bizarro? Sim, mas com total sentido e razão. Jep é sarcástico e não precisa mais medir sua língua. Ele é uma celebridade e vive no meio delas, e com seus diálogos ferinos mostra o quão superficial as pessoas se tornaram. A cena com sua amiga que desempenha o papel de Mãe e Mulher é mesmo incrível. O quanto nosso mundo é real e o quanto nós o fantasiamos para que pareçamos mais fortes, belos ou inteligentes? Hoje todo mundo quer ser artista. Todo mundo quer ser querido. Jep percebe que a vida é um grande nada, e que tudo hoje no mundo é barulho, o que acaba escondendo as coisas pequenas, silenciosas e mais importantes. Com 65 anos ele percebe que não tem mais tempo ou motivo para fazer aquilo que não gosta. É muito difícil descrever este filme, mas garanto que vale a viagem. O final é lindo e é como se fosse um tapa na cara na nossa sociedade atual ( eu e você que aqui me lê incluídos), que como vc mesmo citou em seu texto anterior, só se comunica através de “likes”. Minha conclusão é que a diferença entre Jef e eu é que eu encontrei a Grande Beleza aos meus 35 anos. Ele pelo jeito vai ter que continuar procurando. Espero que você já tenha encontrado a sua em seus 50 anos.
Abraços e uma boa semana
Helder
13 janeiro, 2014 as 7:39 pm
Incrível como as pessoa simplesmente não fazem mais isso. Eu mesmo fiquei sem graça à medida em que fui lindo seu artigo e pensei: olha eu aí. Parabéns
13 janeiro, 2014 as 7:35 pm
Eu faço isso o dia inteiro…
13 janeiro, 2014 as 5:42 pm
bah….é totalmente diferente parar para ‘degustar’ uma música.
13 janeiro, 2014 as 10:42 am
A trilha sonora de Amores Roubados é realmente linda;mas vale aqui também lembrar que a trilha sonora da novela Jóia Rara é maravilhosa. Comprei o CD.Todas são lindas,valeu a pena.
12 janeiro, 2014 as 9:11 pm
Zeca,
gosto muito das suas recomendações (principalmente as musicais), porém notei que nunca vi neste blog a cantora Caro Emerald, conhece? Ainda não é muito conhecida na América do Sul, mas na Europa já faz bastante sucesso…
Resposta do Zeca – fala Henrique! Não, não conhecia, mas já está anotado! Muito obrigado – e um abraço!
12 janeiro, 2014 as 6:36 pm
Oi Zeca!!!
Sabe, por conta desse calorão que assola o nosso país, um amigo me disse que nos últimos dias nem o Djavan encontraria “um bom lugar para ler um livro.”
Mas, depois de ler o seu post fiquei pensando que talvez isso possa ser uma “inverdade”…
Afinal, você não só encontrou, em casa mesmo, um bom lugar para ouvir CDs, como aproveitou o exercício.
Gostei e vou correr atrás dessas sugestões!!
Boa semana.
Um abração!!
Resposta do Zeca – fala Andréia! Bom mesmo é uma “casa no campo”, como diria Elis (mais sobre isso no próximo post!)> Um abração!
11 janeiro, 2014 as 6:13 pm
… E falando em música Zeca… Que trilha sonora é essa de Amores Roubados? Intro e Angels são hipnotizantes, com reforço de uma fotografia de cair o queixo!
Beijo de novo
Dinah
Resposta do Zeca – fa;a Dinah! Também… usar The XX é quase covardia, eheh! Um abraçào!
11 janeiro, 2014 as 3:05 pm
Zeca,
O Parquet Courts se apresentou pela primeira vez na TV, tocaram a já “clássica” Stoned and Starving no Jimmy Fallon Show. Os moleques são de NY: impossível não lembrar do Modern Lovers!!
https://youtu.be/UOcnEDmDBw8
11 janeiro, 2014 as 12:08 am
Ei Zeca
Quando era adolescente e depois que entrei pra universidade, parava muito pra só escutar uma fita k7 ou LP novos! Principalmente depois de uma tarde de estudo puxado! Ia também a pé para a PUC “pendurada” num walkman (no início eles eram tão grandes que eu ia pendurada nele e não ele pendurado em mim). Um dia quase fui atropelada por estar tão entretida com a música!
Sempre entrava no prédio do PCAT/IPUC com um head fone e, um dia apareceu uma caricatura no mural da engenharia com a mensagem: “procura-se um ETzinho de 1,50m e que canta mal pra caramba!” Apesar do esculacho todo mundo, colegas e até professores queriam saber o que eu escutava, e minhas fitas faziam sucesso!
Hoje paro pouco para escutar, mas gosto de dirigir ouvindo CDs, na maioria das vezes montados por mim, sortidos, imensos e cada faixa é uma surpresa! Quem pega carona comigo costuma gostar, o que quer dizer que meu gosto musical continua agradando! Não sei dirigir sem música, com volume baixinho (não gosto de volume alto, me irrita, dá taquicardia, fico nervosa), mas sem ela é como se tirassem o volante das minhas mãos, fico perdida, tensa no trânsito!
Ah, e sobre o calor, até eu que sou friorenta estou derretendo aqui em BH com a temperatura na faixa dos 30! Uff!
Beijinho
Dinah
Resposta do Zeca – fala Dinah! Que história ótima! E a mensagem então é incrível! Que bom que seu gosto musical continua agradando – espero que o meu também! Um abração!
10 janeiro, 2014 as 7:01 pm
Oi, Zeca!
Pra começo de prosa, este comentário foi “moderado” pelo meu avô, ‘tá?
Aliás, é ele quem comanda minhas escutas e, de cara, a história de tempo para escutar música na exclusiva me pareceu boa ideia. De fato, viramos multimídias e, neste sentido, dificilmente fazemos uma coisa de cada vez. Música, então, escutar avec total dedicação, uau, uau! Não me lembro quando…
(risos)
Vou ver se consigo acessar as bandas citadas por você. Porque o tal rock and roll made in Brazil (para mim e pro meu avô) anda para trás, de novo – novo mesmo! – não há nada. E de repetição, chega!
Segundo meu vô, quem diria!, os ícones da Jovem Guarda (anos 1960) tinham mais criatividade que os pastiches de hoje.
Alternativa por alternativa vou te passar uma sugestão e, se você quiser, divulgue. É um programa bem alternativo na BBC Radio 3, o Late Junction. São cantores, bandas, grupos, um mix supimpa de bom e, não fosse pouco, surpreendente. Outro dia pintou um pagode legal (pagode?) e eu a imaginar uma sampleada qualquer… Nada disso, era o brasileiro Naná Vasconcelos com uma pegada super groove, aplausos, muitos aplausos.
Fico por aqui.
Abraço forte + beijo grande, continue on stage, o.k.?
Mirella de Souza
(Salvador/BA – 10 JAN 2014 – 5:59).
Resposta do Zeca – fala Mirella! Tem um colega meu do “Fantástico” que adora o “Late Junction”. Já tinha em falado dele – mas cadê tempo para parar e ouvir? Quem sabe agora, com a sua sugestão! E “cola” no seu avô! Pelo jeito ele é dos nossos – gosta de música boa! Um abraço!
10 janeiro, 2014 as 1:49 am
Oi Zeca
To de férias e morrendo de calor na praia.
Você acredita que eu pratico o “escutar” diariamente. Ligo meu ipod coloco no último volume fecho os olhos e me atiro na melodia e na letra . Faço isso na condução na ida e na volta do trabalho.Uma vez o ônibus quebrou desceu todo mundo menos eu que tava na maior “viagem”..mas é muito bom,curto meus álbuns prediletos,confiro suas dicas e nem me estresso com o trânsito. Na verdade quanto mais tempo demorar melhor.
Bjus e viva o ar condicionado eheh.
Resposta do Zeca – fala CECILIA! Isso é que é sabedoria – eheh! Um abraço e boa praia!
9 janeiro, 2014 as 11:54 pm
Oi Zeca,
Que calorão, hein???
Quando você mencionou que estava esparramado no chão, lembrei do cachorro da minha amiga, que gostava de ficar no verão todo à vontade no chão mas, infelizmente, ele já se foi…
Zeca, porque não ficou no Rio, com toda aquela praia, pricipalmente na Barra, que é um lugar mais sossegado???
Se conselho de uma psicóloga vale a pena, aproveite o verão carioca para fazer longas caminhadas e um bom banho de mar.
Nesse verão, abuse de água de coco, como a música do Naldo.
E uma salada e frutas acompanham muito bem e aliviam esse calorão.
Aproveite que você trabalha lá, e fuja daqui….
Um beijão,
Sandra.
Resposta do Zeca – fala Sandra! Acho que estava igual ao cachorro da sua amiga sim – eheh! Um abração!
9 janeiro, 2014 as 9:02 pm
Será que o Zeca não gosta do Marcelo Jeneci? Nunca falou dele aqui… E o cd novo é tão legal.
9 janeiro, 2014 as 8:24 pm
Zeca!!!! O calor devia estar mesmo insuportável!!!1 Como você conseguiu ouvir isso tudo parado????? essa sim seria uma experiência nova pra mim, que confesso, não quero tentar agora. Gosto de me pegar mexendo pés, pernas, mãos e braços no ritmo da música. Mas fica anotado como sugestão.
Beijos grande!