Tera Bowie
Tentei fugir, mas não consegui. Vou ter de começar hoje citando um outro texto – no caso, da “The Economist” – para começar o texto de hoje. Escrevendo sobre a nova música de David Bowie, “Where are we now?”, o blog de cultura da revista, “Prospero”, anuncia logo na primeira frase o óbvio de maneira revoltantemente elegante (na minha tradução sempre apressada): “Para aqueles ícones do rock azarados o suficiente a ponto de não terem morrido jovem, permanecer relevante e ‘cool’ pode ser um problema”.
Mesmo antes de pensar em Bowie – ou ainda, mesmo antes de eu pensar em lembrar de Bowie –, o que me veio à memória foi a última entrevista que fiz com uma certa Courtney Love. Num dos encontros mais bizarros da minha carreira de entrevistador – já narrado em detalhes aqui –, ouvi um sem número de coisas sem sentido que saíam da boca de uma admirável artista (ainda que duvidosamente admirável). Entre elas, porém, ouvi um desabafo honesto: “Eu sou irrelevante”, dizia ela sem parar, como se questionando a própria presença dela diante de câmeras de TV. De fato, ali, na minha frente estava uma mulher que, não muitos anos atrás, havia sido escolhida pela revista “Time” como uma das pessoas mais influentes dos Estados Unidos, diante de uma realidade que tantas estrelas de rock (aquelas, como disse a “Economist”, azaradas por não terem morrido no auge da sua juventude – como, aliás, seu marido, Kurt Cobain) um dia teve que encarar: a de ser bem menos importante do que já foi. É triste – mas o pop é assim…
No entanto, há algumas exceções. E David Bowie está aí para mostrar que é uma delas. Ainda nesse começo brilhante do blog da “Economist”, ficamos ligeiramente chocados ao reconhecer as abordagens possíveis para roqueiros:
“Alguns se tornam esotéricos e anticomerciais, com um sarcástico desdém pela popularidade com que eles são venerados pelos mais entendidos (podemos chamar essa abordagem de “O Scott Walker”). Outros simplesmente ficam por aí fazendo o que sempre fizeram, esperando pelo ‘gosto da hora’ soprar novamente na sua direção (também conhecido como “O Weller”). Outra estratégia é ser pão-duro com sua criação, evitando assim o problema de tornar-se uma triste auto-paródia e assegurando que o mundo espere prendendo a respiração por cada novo lançamento”.
David Bowie certamente faz parte dessa última categoria. Praticamente sumido – não apenas das esferas musicais como do próprio circuito de celebridades –, Bowie conseguiu a dupla façanha de desaparecer do mundo histérico das atenções virtuais, ao mesmo tempo em que foi capaz de se alojar na memória afetiva de qualquer fã da boa música, numa esperança remota de que ele voltasse em breve (um “em breve” bem elástico, aliás). E esse dia chegou semana passada, mais precisamente na última terça-feira, quando Bowie completava 66 aninhos. “Where are we now?” foi “lançada” no site oficial do cantor e tornou-se imediatamente uma sensação – uma sólida promessa de que seu próximo álbum, “The next day”, previsto para março, não irá decepcionar.
Mais interessante do que a enigmática letra da nova música – com versos como “Vinte mil pessoas cruzam Bösebrücke, dedos cruzados, nunca se sabe”… – é o fato de Bowie ter completado um álbum inteiro sem ninguém saber de nada. Como bem escreveu Alexis Petridis recentemente no “The Guardian”, “uma das maiores estrelas da história do rock conseguiu passar dois anos gravando um disco sem se sequer um rumor vazasse para o mundo”. “E isso”, segue Petridis, “na era dos telefones com câmeras, e sites de fofoca, e redes sociais”. Um feito, sem dúvida, notável – mas que, no caso de David Bowie, teve um papel decisivo a favor da imagem do cantor. Que, nas últimas décadas, até ter se silenciado artisticamente por dez anos, não andava das melhores.
Depois de um último relevante suspiro em meados dos anos 80 – pense em “Let’s dance”, “Tonight”, e, com uma certa boa vontade, também em “Never let me down” – Bowie parecia brincar perigosamente com a tal auto-paródia. Para uma legião de fãs ardorosos (entre os quais, claro, eu me incluo – e, em nome da transparência, digo que ele é o artista número um da minha lista de ídolos que eu gostaria de ter entrevistado, mas até hoje não tive a chance), foi uma decepção atrás da outra. Para alguém da minha geração, que foi criado com uma obra-prima atrás da outra, era um golpe quase fatal. Relembre comigo: “The rise and fall of Ziggy Stardust” (1972); “Aladdin Sane” (1973); “Pin ups” (1973); “Diamond dogs” (1974); “Young americans” (1975); “Station to station” (1976); “Low” (1977); “Heroes” (1978); “Lodger” (1979); “Scary monsters (and supercreeps)” (1980)! Como alguém que se acostumou a esse tipo de iguaria seria capaz de ouvir “Black tie white noise”, ou mesmo “Heathen” sem sentir um gosto amargo de um passado irrecuperável? Cada um dos álbuns que citei acima (e eu ainda incluiria “Let’s dance” nessa ponderação) merecia um post por si só aqui neste espaço – ou até mesmo uma trilogia. Você já ouviu a maioria deles – confesse! Logo, sabe do que eu estou falando. E, justamente por conta de tantas decepções recentes, um novo lançamento foi, durante um bom tempo, aguardado com um misto de expectativa e temor.
Desta vez, porém, Bowie fez o que para ele já foi fácil – fez tudo certinho. Recolheu-se, trabalhou em segredo, cercou-se de gente legal, e foi mexer fundo na sua inspiração (por exemplo, não tem como não associar a poesia de “Where are we now?” ao Bowie de “Low” – se não à sonoridade daquele álbum, ao menos à atmosfera criativa, mas também deprimente, de Berlim). O que temos até agora – e falo, só lembrando, apenas do “single” – é animador! É assim que, para usar o grande clichê traduzido do inglês, que “se envelhece com graça”. Afinal, esse gênio (e estou me segurando para não usar o famoso aposto que usa um bicho que muda de cor para compará-lo a uma criatura mutante) conseguiu mais uma vez ter todo mundo falando dele – e da maneira mais positiva possível. Ah! E aos 66 anos.
Idade, como qualquer pessoa se aproximando dos 50 anos (sim, como este que vos escreve) vai tentar te convencer, não é um problema… Eu sei, eu sei – alguns devem estar achando que estou elogiando um velho roqueiro para aliviar as próprias cinco décadas, que completarei em abril. Em minha defesa, só posso dizer que essas mesmas pessoas estariam cometendo uma grande injustiça… Quantos cinquentões que você conhece ainda conseguem se entusiasmar com uma artista nova e pouco convencional como a que indiquei no “Refrão nosso de cada dia” na última quinta-feira? Mas se você quiser mesmo me chamar de velho – e pelos mais superficiais dos motivos –, vou lhe dar agora mais um bom motivo: quero, ainda hoje, ter fôlego para falar de “Abraçaço”, de Caetano Veloso.
Não sem um atraso, é verdade. Desde o começo do ano, estou com o disco na cabeça, e tentando cavar uma oportunidade boa para falar dele. Acho que ela finalmente chegou com esse gancho de David Bowie – um artista que Caetano certamente ouviu (se não exatamente esbarrou nele pessoalmente – preciso lembrar de perguntar isso numa possível entrevista futura) quando morava em Londres, onde morou na virada da década de 60 para 70, justamente uma época em que Bowie reinava absoluto no imaginário musical.
Não quero hoje, no entanto, insinuar nenhum paralelo maior que não as idades avançadas que aproximam esses dois artistas inclassificáveis – que fizeram parte da formação do meu gosto musical, assim como da de milhões de pessoas. Minha abordagem é meramente etária, fascinado como estou com o dom de artistas que muita gente julga já irrelevantes virem com impulsos criativos que colocam hordas de novos talentos bem mais jovens de joelhos. Se, no caso de Bowie, isso é só uma possibilidade – a ser conferida daqui a dois meses –, Caetano já fez disso uma verdade com o recém-lançado “Abraçaço”. Um disco não muito diferente de tantos outros que já fez no passado – mas essa afinidade com trabalhos anteriores, longe de denotar preguiça, traduz-se em renovação.
Alvo de incontáveis polêmicas, elogios e desafetos, Caetano dificilmente precisa de mais algumas linhas exaltando sua capacidade única de nos fazer pensar – e dançar (quando não pensar e dançar simultaneamente). Não escrevo isso para agradar alguém que conheço pessoalmente e admiro como profissional de jornalismo musical (tudo bem, como fã também…). Mas é inegável que, ao cravar 70 anos, Caetano ainda é uma fonte vigorosa de ideias musicais. Como já sugeri, cada uma das faixas de “Abraçaço” pode ser associada a um belo trabalho anterior – “Um comunista”, na sua ambição e estrutura, nos remete a “Ele me deu um beijo na boca”; “O império da lei” é parente próximo de “Podres poderes”; “Funk melódico” é, em seus vitupérios, descendente direta de “Não enche”; e eu arriscaria até a dizer que o choro que “Estou triste” tirou de mim veio do mesmo lugar de onde a mais econômica, mas não menos contundente “Minhas lágrimas” fez brotar emoção semelhante – qual o verso é mais doído: “O lugar mais frio do Rio é o meu quarto” ou “Nada serve de chão onde caiam minhas lágrimas”? Mas essas correlações, reforço, são não apenas inevitáveis num artista que tem algumas décadas de trabalho criativo nas costas, mas um desafiador exercício de reinvenção. Se Bowie pode revisitar Berlim, por que não pode o baiano rever sua dor – ou mesmo sua indignação?
Como tudo que se refere a Caetano, a simples colocação que acabei de fazer pode soar como provocação. O objetivo, claro, não é esse. Se aqui exalto “Abraçaço” é apenas como um registro inegável que tem gente que vale a pena ouvir sempre, que mesmo depois de anos dando a cara para bater (e se alguém apanhou legal, não sem quase sempre revidar, no nosso cenário musical, ele é Caetano Veloso) ainda corre o risco – o grande risco – de querer ser relevante. Só posso celebrar a vontade de um artista que mesmo entrando na oitava década da sua vida empresta a língua para nos desafiar a acompanhá-lo em um refrão que, de tão perfeito, só pode ser medido em unidades que comportam múltiplos zeros: “Tudo mega bom, giga bom, tera bom”.
Que, com uma boa dose de licença poética (e um certo atrevimento), peguei emprestado para criar o título que você lê acima – prestando assim, uma modesta homenagem a dois caras que nunca deixaram de me trazer uma “alegria excelsa”…
O refrão nosso de cada dia
“Action is my middle name”, Morrissey – por falar em caras que me trazem alegria excelsa (sem falar que valem a pena ouvir sempre), aqui vai a última de um mestre. Ainda não é um lançamento oficial – o vídeo que indico aqui é de uma participação recente no programa de David Letterman. Mas para alguém que estar prestes a completar 54 anos, sair cantando “Ação é meu nome do meio, e eu não posso perder mais tempo” e ruminando um “lá lá lá” como se fosse 1986 e ele tivesse acabado de lançar “The boy with the thorn in his side” com os Smiths – vamos combinar que é preciso ter muito sangue (bom) correndo naquelas veias… Saia cantando esse refrão pelas ruas a plenos pulmões. Só vai te fazer bem.
16 fevereiro, 2013 as 2:44 pm
Oi Zeca!!!
Uma notícia: ARTISTA CRIA BONECOS EM HOMENAGEM A DAVID BOWIE
“Uma artista americana chamada E.V. Svetova (conhecida como Katyok na internet) homenageou o retorno de David Bowie – que ressurgiu com novo álbum em 2013 após um hiato de dez anos – e criou versões em bonecos do cantor. As miniaturas reproduzem diversas fases da vida do ‘camaleão do rock’ e imitam fielmente o estilo das roupas, cabelo e maquiagem do cantor. Infelizmente, os bonequinhos não estão à venda, mas Katyok publicou algumas fotos deles para os fãs apreciarem; confira!”
https://musica.br.msn.com/artista-cria-bonecos-em-homenagem-a-david-bowie
Achei bem interessante!
Bom domingo.
Um abraço!
21 janeiro, 2013 as 12:13 pm
Fala Zeca! Antes tarde do que nunca… Já que você está falando de sessentões ou setentões que continuam ativos e relevantes, eu queria lembrar o velho Bob Dylan, que lançou o álbum “Tempest” em setembro passado, simplesmente delicioso, a começar por “Duquesne Whistle”. O bardo se renova e continua importante, aliás, foi citado por Caetano neste Abraçaço. Eu não sei se ele faz parte da sua biblioteca, Zeca, não me lembro de você ter falado do Dylan alguma vez, mas esse cara é ele, o que me lembra o Roberto Carlos. demorou pra lançar algo novo, mas quando o fez, foi fiel à sua história. Outro vovô que já esta num retiro meio longo, mas que quando sair deve trazer coisa boa, é o David Gilmour. Ele não se preocupa em emular o gigantismo do Pink Floyd, mas em fazer música boa…
Forte abraço!
Resposta do Zeca – fala Igor! Já falei sim de Dylan – e com gosto! Lá nos primórdios do blog. Pode dar uma busca! Um abração!
18 janeiro, 2013 as 7:47 pm
Salve Zeca,
é aquele lance: se o caetano que é o caetano e o bowie que é o bowie (!!) tão tentando se reinventar (cada um a seu jeito) , ja fica a dica: e eu? o que tenho feito??
confesso que antes de dar o play na nova do bowie fui bombardeado por dois textos, o seu e esse https://www.iaia.tv/wp/2013/01/08/david-bowie-onde-estamos-agora/ que diz
“O homem cada dia mais mudo e o ícone cada dia mais barulhento.
Enquanto todos perguntavam onde Bowie estava, ele bolava uma resposta com “Where Are We Now?” – “Onde nós estamos agora?” Nós, no plural. Nós quem? Os músicos? A sociedade? Ele e sua esposa Iman? As questões vão se formando enquanto assistimos a uma balada bonita e estranha alojada em um vídeo estranhíssimo, ambos repletos de frases e imagens enigmáticas.”
fato é que nao sei dizer o quanto cada texto ajudou ou limitou o entendimento da música…
mas, seguimos em frente. maaaaaas.. onde estamos mesmo??
18 janeiro, 2013 as 12:43 pm
17 janeiro, 2013 as 6:41 am
bom dia,
peco perdao por nunca ter lido seu blog – confesso que foi preconceito por achar que seria um diario de bordo do fantastico; nao eh, e vou corregir meu erro.
estive zapeando varios posts do ano 12 e nao encontrei o que buscava.
me explico: estou curiosa para ler um livro e em minha memoria remota este livro aparece em uma foto sua.
e nesses arquivos escondidos do meu diencefalo tb me parece haver um texto em que vc conta que leu este livro nas ferias. nao ajuda muito ne? ja percebi que vc le muito quando viaja.
bem, se trata de bastidores de jornalismo.
poderia me ajudar a encontra-lo? obrigada
Resposta do Zeca – fala Paula! Assim fica difícil – eheh! Pode ser “Barba ensopada de sangue”? Dá mais uma pista! E seja bem-vinda. Um abraço.
16 janeiro, 2013 as 10:36 pm
Oi Zeca!!!
Ah! Esse “trio” ainda tem, certamente, muito a nos oferecer!!
Mas, você viu o caderno “Music” da ROLLING STONE?
“David Bowie’s ‘The Next’ Day’ Album: A Track-by-Track Preview”
https://www.rollingstone.com/music/news/david-bowies-the-next-day-album-a-track-by-track-preview-20130115?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
E esta quase nota, você viu?
“Museu em Londres faz retrospectiva da carreira de David Bowie”
https://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/01/130109_bowie_mostrarg.shtml
“Nos vemos”
Um abração!!
Resposta do Zeca – fala Andréia! Se tudo der certo, passo por Londres para trabalhar no começo de fevereiro – e aí essa exposição não me escapa! Um abraçaço!
16 janeiro, 2013 as 10:27 am
Oi, Zeca!
Lendo o post me lembrei de uma entrevista que o Beck fez com Caetano em 2010, onde ele fala sobre o Bowie (ele conta uma história ótima, aliás).
Dê uma olhada se puder https://www.beck.com/irrelevant/index.php/category/veloso
Abraços!
Resposta do Zeca – fala Sancho! Caramba – essa me escapou. Msmo antes de ler, te agradeço – vou lá agora! Um abração!
16 janeiro, 2013 as 3:03 am
o sucesso deles e porque eles tem coragem para abrir mão de velhos papéis de encara uma cultura que diz que
pessoas mais velhas esta no fim da vida produtiva, fim de carreira no sentido exato da palavra. é uma
realidade para a geração jovem acomodada.
até..
15 janeiro, 2013 as 11:44 pm
Zeca, feliz 2013! Adorei sua menção ao novo livro do Coetzee e o post que fala sobre Downton Abbey. Abraços
Resposta do Zeca – fala Herbet! Torcer para o Coetzee não demorar para chegar – a precisão é abril, não é? Um abração!
15 janeiro, 2013 as 1:31 pm
Oi, Zeca!
Não estou fazendo não, você está bem!
Tem outro artista que mantém o meu interesse acesso: Mark knopfler. Ele lançou mais um álbum solo em 2012 (você deve estar sabendo).
O primeiro vinil a gente nunca esquece, o meu foi “Brothers in arms” – Dire Straits.
outro abraço!
15 janeiro, 2013 as 9:46 am
David Bowie, Caetano Veloso e Morrissey na mesma coluna? O que poderia ser melhor?
Não vejo a hora de ouvir o disco novo do camaleão. A ultima vez que algum trabalho dele me emocionou foi com o disco “Hours…” (adoro “Thursday’s Child”, “Survive” e “Seven”, mas não dá mesmo para comparar com trabalhos de décadas anteriores ), sem esquecer daquela apresentação antológica com o Arcade Fire em 2005. Fiquei um pouco decepcionado com a biografia escrita pelo Marc Spitz, acho que Bowie merecia mais… E por falar nisso, cadê a autobiografia prometida por Morrissey para dezembro? Pra mim 2012 será para sempre o “ano Morrissey”: tive o privilégio de assistir os três shows dele no Brasil e mais um em Manchester, com direito a tour ao Salford Lads Club, sonho de todo fã dos Smiths.
E Caetano… há dias estou com o refrão de “Abraçaço “ na cabeça.
Fico feliz por há tanto tempo seguir o trabalho dos caras certos.
Resposta do Zeca – fala Daniel! Bowie sempre merece mais!!! Um abração
15 janeiro, 2013 as 6:33 am
Olá Eu,
estão falando já em vida até 150 anos, imagina só, se esse cara é o Zeca, ele esta ainda usando fraldas!!!
Resposta do Zeca – fala Vincent! Mal posso esperar para começar a engatinhar!!! Um abração!
15 janeiro, 2013 as 1:59 am
EU TAMBÉM QUERO ENVELHECER ASSIM
14 janeiro, 2013 as 10:23 pm
“Where are we now?” é genial e “Action is my middle name” é deliciosamente estimulante! Como diria a Dona Canô: “Viver é muito bom, mas saber viver (e envelhecer) é melhor”!
Resposta do Zeca – fala Flenti! Pensei em citar dona Canô… Você foi mais elgante do que eu poderia ter planejado! Um abração!
14 janeiro, 2013 as 7:24 pm
Alô Zeca,
Mais uma vez você está comentou sobre a sua idade.
Acho que a gente deve evitar de comentar a idade e sim viver mais.
Você conhece a história do camaleão?
Sabe porque ele muda de cor?
O camaleão nunca envelhece e fica sempre bonito.
Assim, ninguém sabe a idade dele.
Zeca, continue do seu jeito,e esquece um pouco da idade.
Falar em números, é para apenas se pensar em dinheiro: euros e dolar.
Abraço,
T. G. Kali
Resposta do Zeca – fala T.G.! Você não imagina o quanto estou vivendo!! Sério! MAs você tem razão – deixa os números para o dinheiro – eheh! Um abraço!
14 janeiro, 2013 as 7:06 pm
Oi Zeca!!! Quanto tempo!!!
Pois então, o problema deve ser comigo, mas ler seu texto me deu uma agonia daquelas…Sensação estranha de que, já que somos aquilo que fazemos, chegar a uma certa idade meio escravo daquilo que fez tão bem aos 20..30….e aos 60 você corre o risco de ser “nada” ou uma paródia de si mesmo- como você bem disse, porque pode simplesmente estar cansado de tudo, com vontade de abandonar seus velhos paradigmas, inclusive aquele que nos compele a sermos pessoas de sucesso.
Mas deixa pra lá, vamos festejar quem ainda mantém a chama viva!!!
Bjs
Resposta do Zeca – fala Fernanda! Bem-vinda de volta! Esse é o segredo!!!! Um abração!
14 janeiro, 2013 as 6:32 pm
Apenas muito ansioso para conferir o álbum completo. Não sei se seria pedir de mais q ele lançasse uma turnê mundial, pela qual desse uma passadinha no Brasil. Seria brilhante e não apenas para pessoas como eu de uma geração que n pode acompanhar shows dele ao vivo, mas também uma oportunidade provável de vc conseguir uma entrevista com ele. Assim todos saímos ganhando!
Resposta do Zeca – fala Cássio! Você não imagina como eu estou contando com isso… UM abração!
14 janeiro, 2013 as 5:50 pm
Oi, Zeca!
É tão bom ver estes caras envelhecendo com fôlego!
Adorei a capa do novo álbum do Caetano , ouvi as músicas e fiquei com uma preguiça… dá boa!
Morrissey… puxa, fiquei sem palavras!
Sobre envelhecer:
Antes de eu completar 40 anos tive o prazer de ler Montaigne, indicação sua.
Hoje eu encontrei esta frase dele e achei bem apropriada:
“Cuidado para que a velhice não grave mais sulcos na alma do que no corpo!”
Michel de Montaigne
Um abraçaço!
Resposta do Zeca – fala Cristiane! Muito bem… fazendo ok feitiço virar contra o feiticeiro – eheh! Não vou contrariar um mestre… Um abraço!
14 janeiro, 2013 as 1:52 pm
“With or without you”…hehe…
Olha eu tentei ler o último post…mas gostei das fotos…suas…é claro.
Bom…Estou rindo até hoje do programa ZORRA TOTAL de sábado…kkkkkkkk….
Só JESUS pra salvar tanta “gente”…hehe…
Foi ótimo! Tentaram me “matar” de tanto “rir”. Mas não tem jeito…Tenho VIDA ETERNA…Hehe…
Você conhece uma “pessoa” para conseguir uma tarde de autógrafos para mim aí no Rio no lançamento do meu livro?
Se não me indicar alguém sabe que DEUS pode conseguir alguém melhor…Hahahahahahaha….
Beijos…Fica na PAZ!!!!!
14 janeiro, 2013 as 12:43 pm
O refrão de hoje é açucarado para os amantes. Quem teve a sorte de estar vivo para conhecer mais um disco de Bowie… me incluo. Mesmo sem conseguir entender exatamente o que está ocorrendo, depois de tanto tempo é como se o próprio Nirvana lançasse um álbum com Kurt, todos iriam ouvir incrédulos e estáticos…
Cinema 2013:
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