Os ‘entertainers’ de 2012
Ah, as listas… Esse clássico exercício de fim de ano é sempre uma adorável experiência de descoberta e frustração. No dia seguinte ao que publiquei minha lista com “os 20 (+1) melhores discos que você não ouviu em 2012″, recebi da Other Music , minha loja favorita de CDs (onde, aliás, compro boa parte dos meus), a seleção deles de melhores lançamentos do ano. E qual não foi minha surpresa quando constatei que nenhum dos álbuns que eu havia selecionado coincidiam com os da loja. Nem mesmo os que eu havia adquirido lá passaram pelo filtro da OM (o apelido da Other Music)! Uma questão de gosto, claro. Mas minha inquietação não parou por aí. Entre os 30 títulos indicados pelos donos e funcionários da OM, eu mesmo só tinha adquirido 20% deles – a saber: Andy Stott, “Luxury problems” (que é o número 1 deles e, confesso, quase entrou na minha lista); Actress, “R.I.P.”; Peaking Lights, “Lucifer”; Ty Segall, “Twins”; Frank Ocean, “Channel Orange” (que também quase entrou na minha lista, mas eu achei que muita gente já tinha ouvido); e Melody’s Echo Chamber (que tem o mesmo título da banda – e é certamente um dos discos mais estranhos e belos que eu ouvi este ano).
A lição é aquela de sempre: você não pode deixar todo mundo feliz… Listas são meras brincadeiras idiossincráticas, e longe de servirem como “tábuas de mandamentos”, o objetivo delas é sempre abrir a discussão. Até porque muitas vezes as suas escolhas estão bem longe de outras seleções com as quais você gostaria de concordar. Outro exemplo: há dois domingos o “The New York Times Book Review” fez a sua lista dos melhores livros do ano e nela incluiu o que eu chamei aqui mesmo de um livro menor de um dos maiores autores contemporâneos dos Estados Unidos, Dave Eggers – com seu “A hologram for the king”. Quem sou eu para discordar do “New York Times”? – você pode pensar! Mas não é essa a questão – ainda mais quando você percebe que eles colocaram também entre os melhores, o novo de Zadie Smith, “NW”, que ao longo de 2012 foi uma espécie de saco de pancadas da crítica mundial. Lista é assim mesmo!
Como achar um equilíbrio para isso? Fora a solução óbvia do budismo – em uma linha bem geral, “a aceitação de que não temos controle sobre nada neste mundo e temos que estar preparado para qualquer coisa” –, não posso ajudar muito com uma resposta. Mas quis colocar essas contradições aqui mesmo, antes de apresentar hoje aquela outra lista que também – agora no seu terceiro ano – já se tornou um clássico deste blog: minha escolha dos melhores “entertainers” do ano. Em 2010 e 2011, perdi alguns parágrafos para explicar o que era esse conceito do “entertainer” para quem ainda não estava familiarizado com ele. Para quem está chegando agora, sugiro a leitura desses posts anteriores – ou posso ainda dar apenas uma definição breve: gente que fez diferença na nossa cultura pop e na maneira de como nos divertimos com ela. Aos que já conhecem o DNA desta lista, vamos em frente. Como quase todos abaixo não precisam de muita introdução, prometo que serei breve nas minhas considerações – e, como sempre, estou aberto a críticas e sugestões nos seus comentários. Aqui estão, então, sem nenhuma ordem particular de preferência, os nomes que nos fizeram estender a crença de que a criatividade e o talento são dois dos mais preciosos bens do ser humano. E que bom que eles são também infinitos…
Gaby Amarantos – onde Gaby não esteve em 2012? Da MTV ao tema da novela das 19h (“Cheias de charme”, claro), ela foi onipresente – e nós só saímos ganhando com isso! Já a cantei em prosa aqui, mas não em verso. Porque como já insinuei, eu não tenho capacidade para superar alguém que rima “love” com “99″! Tive a sorte a e alegria de conhecer Gaby pessoalmente este ano e pude comprovar que toda a alegria que ela espalha tem uma origem só: o seu coração! Passei o ano todo tentando ver um show seu ao vivo, sem sucesso (nada é muito simples para quem trabalha todos os fins de semana). Mas tenho certeza de que ainda pego essa mulher de jeito em 2013!
Marisa Monte – do outro lado do espectro… Ou talvez nem tão do outro lado assim? Não quero nem de longe comparar as duas divas, mas quando se trata de música, fico muito incomodado com que prefere dividi-las em categorias. Se Gaby estourou com sua explosão de cores, Marisa – antiga conhecida e favorita – não fez mais do que se reinventar para conquistar a todos. Novamente. Já aprendemos, nesses seus mais de 20 anos de carreira, a esperar pacientemente por um novo disco da cantora – que precisa desse tempo para vir sempre com algo genial. O que não nos acostumamos nunca é à capacidade de Marisa de encantar – primeiro nossos ouvidos, depois nossos olhos. Quem gravou “Depois” na memória e depois teve a oportunidade de vê-la cantando “Verdade, uma ilusão” no palco sabe bem do que eu estou falando… O que era aquela silhueta luminosa? Alguém me explique, por favor!
“Porta dos Fundos” – há poucos dias, a prestigiosa APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) premiou o “Porta dos Fundos” como o melhor programa de humor da TV em 2012. Só tem um probleminha: não se trata de um programa de TV, mas de um pequeno fenômeno do YouTube no Brasil. E sabe por que eu acho que eles ganharam tanto espaço com o público – para não falar da premiação? Bem, porque eles fazem uma coisa muito simples – sobretudo quando se trata de programa de humor: eles são engraçados. Ah! E são engraçados de um jeito que dificilmente eles poderiam ser na televisão. Sim, porque eles pegam pesado – ou não… O episódio “Sobre a mesa”, com seus 2,6 milhões de acessos no YouTube, é simplesmente impensável na TV aberta. Mas um outro clássico, “Spoleto” (também, mais de 2,5 milhões de visitas), pegaria fácil um horário nobre. E faria todo mundo rir. Pessoal no “novo humor” na TV – que ultimamente faz algo tão “novo” quanto paródias de novelas (que o extinto “Casseta & Planeta Urgente” fez durante anos, e que o ainda mais antigo “TV Pirata” já fazia!) – podia pegar uma ou duas boas ideias emprestadas do trio Fábio Porchat, Antônio Tabet e Gregório Duvivier. É tão simples…
Tatá Werneck – e por falar em humor, eu dificilmente rio ao ver um episódio de “Trolalá” (MTV) pela primeira vez. Não porque eles não sejam engraçados – eles são hilários! Mas porque antes de esboçar o sorriso, eu fico completamente fascinado com a rapidez, a capacidade de improviso, e a presença de espírito de Tatá. A “inveja” acaba suprimindo o riso – e só quando eu assisto ao episódio pela segunda vez é que eu me entrego às gargalhadas. Curiosamente ela me passou despercebida no “Comédia MTV”, mas com “Trolalá” Tatá achou o veículo perfeito para sua inteligência e seu humor. Cabe mais um elogio? Então vou falar da sua perfeita cumplicidade com Paulinho Serra. O episódio em que eles ligam para a portaria da própria MTV para perguntar se a emissora está à venda (quem atende é o porteiro da própria MTV) é simplesmente um clássico – e uma triste lembrança de que se uma TV que consegue rir de si mesma deixar mesmo de existir no Brasil, o que vai ser de toda uma nova geração de humoristas?
Adriana Esteves e o elenco de “Avenida Brasil” – para fazer justiça, eu deveria abrir um item aqui para cada ator e atriz desse elenco inacreditável. Para o Juliano Cazarré, com seu Adauto. Para Cacau Protássio, com sua Zezé. Para Letícia Isnard, com sua Ivana. Para Débora Falabella, com sua Nina. Para Murilo Benício, com seu Tufão. Para Marcos Caruso, com seu Leleco. Para Eliane Giardini, com sua Muricy. Para José Loreto, com seu Darkson. Tá vendo? Um parágrafo inteiro e eu nem cheguei na metade… Mas cada brasileiro sabe muito bem quem é cada integrante desse elenco – afinal, ele não apenas divertiu o país todo, como ajudou a criar personagens que viraram adjetivos. Nenhum deles tão forte, claro, como Adriana Esteves, com sua Carminha – ou, como a Nina preferia chamar, “Vaca”! Das mudanças de humor na mesma cena aos incontroláveis tiques faciais, a gente acompanhou cada gesto, cada expressão de Carminha. Torcemos contra ela e eventualmente até por ela – e esse fascínio todo, evidentemente, é fruto do talento de Adriana Esteves, que eu nomeio aqui como a representante maior de um elenco que a gente vai demorar muito tempo para esquecer. Se esquecer.
João Emanuel Carneiro – seu nome, mais do que seu rosto (já que ele não gosta muito de aparecer), ficou gravado na cultura popular em 2012. Não que João Emanuel fosse uma “novidade” – pense em “A favorita”, pense em “Cobras e lagartos”! Mas, para usar um clichê, “dessa vez ele se superou”. Como disse acima, o elenco inteiro de “Avenida Brasil” era impecável. Mas o que seria dessa gente toda se não houvesse um autor ousado, inteligente, bem-humorado, culto, malicioso, perspicaz – e com um incomparável domínio de narrativa – por trás deles? “Avenida Brasil” estava longe de ser perfeita (que novela o é?), mas até quando a gente virava numa conversa entre amigos (e quem é capaz de dizer que “Avenida” não entrou em todas as salas de conversa de março a outubro deste ano?) e reclamava que a novela estava meio chata, era com a certeza de que daqui a pouco ia ter um novo “sacode” – e que a chama daquele primeiro capítulo histórico (um filme, em si) iria se renovar em breve, dali a algumas congeladas (o tal efeito que criava expectativa e prazer a cada final de capítulo)? Quantos anos vamos ter que esperar para uma nova novela de João Emanuel nos divertir assim?
Cláudia Abreu – novamente, posso estar cometendo uma injustiça ao nomear apenas essa atriz para representar toda uma novela. Mas apesar do carisma transbordante das três Empreguetes (Taís Araújo, Isabelle Drummond e Leandra Leal), elas encontraram na Chayene de Cláudia a antagonista perfeita para brilhar. No limite da caricatura, mas sabendo usar todos os exageros de sua personagem a favor da comédia, Chayenne/Abreu comandou a festa em “Cheias de charme” – e fez o Brasil se divertir com música e humor. Pontos também para Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, que de cara emplacaram um sucesso como esse – e num horário que, de fato, precisava ser reinventado.
Selton Mello – na minha infância eu via um desenho animado chamado “Os Impossíveis”, com três super-heróis bem divertidos: Homem-mola, Homem-fluido e Multi-homem. E toda vez que penso em tudo que Selton Mello fez (ou, pelo menos, conseguiu) este ano, o nome do Multi-homem me vem à cabeça. Como ele consegue fazer tanta coisa? E quanta coisa boa? Talvez o trabalho que o deixou mais visível em 2012 tenha sido não na TV, mas no cinema. Ele não só atuou em “O palhaço”, como também dirigiu brilhantemente o filme, que foi reconhecido por quase toda a crítica como uma das melhores produções nacionais recentes. Mas Selton também esteve envolvido com talvez a coisa mais interessante que a nossa TV a cabo mostrou este ano: “Sessão de terapia” – a adaptação de “In treatment” (da HBO americana, mas na verdade uma criação da TV israelense). Selton teve a ousadia de dirigir a produção para o Brasil e, como já se esperava, deu-se muito bem (parece que ele ainda está na dúvida se fará a segunda temporada – eu torço para que ele aceite mais esse desafio). Ah! E embora não tenha sido por um trabalho de 2012, a gente não pode esquecer que “A mulher invisível” – seriado em que ele faz um dos papéis principais – ganhou um Emmy Internacional no mês passado… Alguém aí falou em uma nova temporada para 2013?
Ronaldo – sei que parece meio cabotino… mas Ronaldo Fenômeno de fato deixou o país inteiro (e algumas partes do mundo) em suspense por três meses, para ver se seu plano de reeducação corporal funcionava. Falo, claro, do quadro “Medida Certa”, do “Fantástico” – programa que apresento, e onde mesmo fiz a mesma reeducação corporal no ano passado. Com muito humor – e bastante seriedade – Ronaldo falou de esporte e de saúde, mas mostrou um outro lado seu que pouca gente conhecia: o do dia a dia. Com isso, ele ficou ainda mais próximo de um público que estava começando a venerá-lo mais como uma chacota (pelo peso) do que pelo ídolo que sempre foi – e, como ficou bem claro agora, sempre será! Ronaldo “sofreu”, fez graça desse seu sofrimento, cruzou pessoas, viajou o mundo – e tudo isso sem largar o programa de ajustes na dieta alimentar e de exercícios. A recompensa veio não só no reconhecimento do público, como também no próprio corpo: perdeu 17 quilos e baixou a gordura no seu corpo para 15%.
Daniel Galera – o tão celebrado renascimento das letras no Brasil tem um nome: Galera. Tem muitos outros nomes, é verdade, mas esse sem dúvida é o que a gente mais ouve falar – e não sem motivo. Seu mais recente lançamento (já comentado aqui), “Barba ensopada de sangue”, é uma estranha criatura que primeiro te fascina, depois te anestesia, e finalmente te conquista – e, semanas depois do seu lançamento, já se tornou um dos livros mais comentados do ano. Mas Daniel ainda está nos bastidores desse renascimento que citei acima, fazendo não só as conexões necessárias para dezenas de escritores isolados tomarem o corpo de algo que a gente possa chamar de uma “geração”, mas também mirando longe – com intercâmbios literários para fora do Brasil. “Apneia”, seu conto na edição da “Granta” com jovens escritores brasileiros (que acaba de ser lançada também em inglês) é um trecho de “Barba” – e serve como uma boa introdução, ao lado de “O jantar”, de Julián Fuks, à certeza de que os novos autores brasileiros tem fôlego e talento para estabelecer um novo patamar nas letras.
Madonna – os blasés de plantão preferiram se banhar nas notícias de que ela não lotou os estádios onde tocou no Brasil. Ai, que preguiça. Madonna começou o ano com uma apresentação estonteante no Super Bowl, em fevereiro passado. Até hoje estou me recuperando daquele espetáculo – e olha que eu tive a chance de vê-la ainda mais de perto na entrevista que fiz com ela em julho (assunto que já dividi aqui com você). E foi nessa oportunidade que eu vi também seu show “MDNA”, em Londres. Como eu disse na época, vi um espetáculo ótimo num dia ruim (o Hyde Park deveria realmente ser cortado como cenário de grandes atrações). Mas quem foi a qualquer um dois seus show “vazios” aqui no Brasil pôde comprovar que ela ainda está ali, presente, no comando, entretendo seus súditos com esperteza, inteligência e provocação. Não muito diferente do que era nos anos 80… 90… 00… E não muito diferente do que vai ser daqui para frente. Até onde ela aguentar – que eu espero que seja muito!
Os jurados do “The Voice Brasil” – claro que os participantes foram a alma da competição, nesse programa que finalmente acertou a fórmula do “novos talentos da canção” na TV brasileira. E claro que Tiago Leifert teve a chance de mostrar mais uma vez que é um dos caras mais versáteis da televisão ultimamente. Mas vamos combinar que sem Claudia Leitte, Daniel, Carlinhos Brown e Lulu Santos, “The Voice Brasil” teria menos chances de ser o sucesso que foi. O “mix” parece ter sido perfeito – e se alguns deles se mostravam ligeiramente acanhados nos primeiros programas, lá pela metade da temporada já estavam pra lá de soltinhos! Brown e Lulu, em especial, brilharam – dois incríveis artistas que sempre foram performáticos, finalmente encaixados no veículo perfeito para seus dotes que vão muito além da música. A emoção da vitória de Ellen (cuja namorada o programa levou para a torcida e corajosamente fez questão de identificá-la como tal) era a mesma dos jurados (ou técnicos!). Que, por sua vez, era a mesma do público. A segunda temporada – que já é certa – é outro bom motivo para esperar por 2013.
Além de, claro, todas, as outras surpresas que a cultura pop está só esperando virar o ano para nos oferecer – e que a gente ainda nem sonha…
24 janeiro, 2013 as 1:05 pm
Meu professor na faculdade ( faz algum tempo isso), me disse uma vez: estou ficando velho. Eu lhe perguntei como ele poderia afirmar isso. Ele me respondeu: simples. Quando a gente olha para a tv e acha que o apresentador é jovem, o repóster é jovem, vai ao médico e acha ele tão jovem ejá tão responsável. São sinais evidentes de que estamos ficando velho. Mas eu vi outro dia um comercial do projeto “velho amigo” com o Fábio Assunção, achei auilo um bálsamo para as minhas preocupações com idade…. é lindo envelhecer bem e com consciência de que isso é muito natural.
16 janeiro, 2013 as 8:47 am
oi zeca, queria só fazer uma pergunta: o caso do motorista que infartou depois de brigar com zezé polessa, vai pro ar?
16 janeiro, 2013 as 12:45 am
Olá, Zeca. Só agora tive a satisfação de ler este e outros comentários seus sobre meu conto na Granta. Fico lisonjeado e agradecido pela leitura. Há sempre um gosto – talvez o gosto de um equilíbrio inesperado – em saber que alguém cujo trabalho se acompanha também acompanha o nosso. Deixo o meu abraço.
2 janeiro, 2013 as 5:29 am
Ahhhhhhh eu vou fazer igual você. Ficar de luto até uma nova novela do João Emanuel Carneiro kkkkkkkkkkk. Adorei a lista
28 dezembro, 2012 as 2:32 pm
A maior cantora do Brasil do ano é a mesma do ano passado: Paula Fernandes. Essa notinha aqui já deixa explícito isso e ainda mais se formos levar em conta que os meses de janeiro, fevereiro e março são férias dela.(https://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/diversos/a-lista-do-ecad-dos-dez-compositores-que-mais-faturaram-no-primeiro-semestre). O Brasil respira Paula Fernandes, não atoa o enorme medo de tanta gente que ela possa gerar grande influencia na música nacional. Vão me dizer que ‘Suburbia’ e ‘O canto da Sereia’ protagonizados por duas mineiras não faz parte desse esforço de diminuir a força da Paula Fernandes? Estou dizendo que duas mini-series foram feitas em contra-resposta ao que a Paula faz e representa.
28 dezembro, 2012 as 2:12 pm
Bom, se isso aqui não diz qual é a cantora mais importante do Brasil na atualidade não sei como poderei enquadra-la (https://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/diversos/a-lista-do-ecad-dos-dez-compositores-que-mais-faturaram-no-primeiro-semestre). E um detalhe, os três primeiros meses do ano(janeiro, fevereiro e março) foram férias da cantora em questão, e por esse motivo arrisco que ela deva subir para quinto ou até quarto lugar quando fechar o balanço no ano todo. Outro detalhe importantíssimo que engrandece muito as cantoras desta IMPORTANTÍSSIMA LISTA, é que no TOP50 dos maiores compositores do Brasil, só aparecem 4 mulheres (Paula Fernandes, Adele, Ana Carolina e Marisa Monte). Vai me dizer que isso não é importante caro Zeca Camargo? E não é simplesmente uma lista de quais as músicas mais tocadas nas rádios(nesse quesito as quatro também ocupam enorme destaque, alguém duvida?), mas de tudo o que toca em todos os ambientes, de bares, de restaurantes, de Igrejas, de Boates, de bandas que animam as festas do Brasil… e tem mais, é a cantora que mais leva público aos shows, a que mais vende discos no Brasil e a terceira que mais vende discos em Portugal. É a cantora que possui mais vídeos no site youtube, e um dos canais mais vistos do país. O ano, tão ou mais do que 2011 é da Paula Fernandes, DE NOVO! Quem não gostou pode chorar, ela é de Minas Gerais! “Eu nasci no celeiro da arte no berço mineiro sou campo da serra onde impera o minério de ferro…”
27 dezembro, 2012 as 6:31 pm
Muito justo! Achei muito boa e recomendo todos, para quem não teve ainda a oportunidade de apreciar essa nossa diversidades cultural.
Show de bola!
21 dezembro, 2012 as 10:13 am
Não sou nem um pouco adepto de Novela, mas o seu fascínio pela cultura pop faz-me com que, pessoalmente, releve essa parte do texto.
Quanto as partes que me tocam (leia-se, o que conheço daquilo que falaste) devo dizer que estiveste muito bem. Desde a menção ao Selton Mello (com os devidos louvores) até os comentários quanto a Porta dos Fundos, que receberam o comentário que achei o mais correcto em todo post:
“E sabe por que eu acho que eles ganharam tanto espaço com o público – para não falar da premiação? Bem, porque eles fazem uma coisa muito simples – sobretudo quando se trata de programa de humor: eles são engraçados”
Num tempo de desgaste da imagem de vários comediantes, e do “Politicamente Correcto”, parece que o ser engraçado tem, de facto, sido jogado para segundo plano.
21 dezembro, 2012 as 5:38 am
Nem estou mais lendo os seus posts, esse mês está uma correria na loja…Não tenho tempo de nada.
Eu ralo nego, nem sabe o quanto…
Beijo grande,
Zabeh.
21 dezembro, 2012 as 4:31 am
Poxa, como que a Tatá te passou despercebida no Comedia? Tatá é genial e no Trolala pode explorar o improviso que de fato ela domina como ninguém, alem da espontaneidade e das altas tiradas , e o programa tira o melhor dela neste sentido! Mas Tatá também é atriz e criadora de personagens e esquetes geniais do Comedia, que lhe permitia explorar sua versatilidade como atriz e mais ainda como Humorista, enfim, mas adorei todos os elogios á ela, el merece de fato, e ainda por cima,é uma pessoa incrivel.
21 dezembro, 2012 as 3:22 am
Bela lista e minha frase para 2013 será sua citação “a aceitação de que não temos controle sobre nada neste mundo e temos que estar preparado para qualquer coisa”
Marisa Monte uma das vozes e performances mais lindas que temos, DIVA!
Tatá Werneck é sinônimo de improviso, talento nato
Adriana Esteves dispensa comentários, DIVA!
Ronaldo sinônimo de fenômeno nada menos que isso
Selton Melo nosso gênio nacional!
obs: sobre ‘jabá’ apenas ignore os ignorantes, lembre-se da sua frase ai em cima rsrs
Feliz Natal / Abraços
19 dezembro, 2012 as 3:56 pm
Oi, Zeca!
“The Voice Brasil” – Não assisti todas as etapas, mas para mim foi um programa que enriqueceu as tardes de domingo. O “Lulu” – surpreendeu! A mim pelo menos…
Que venha a segunda temporada!
Um abração!
19 dezembro, 2012 as 1:57 pm
A melhor parte do final de ano são, com certeza, as listas!como sempre esperava ansiosamente as suas e os debates que elas geram, que no final sempre são muito produtivos!
19 dezembro, 2012 as 10:00 am
Oi Zeca,
ótima lista e começar com Gaby foi perfeito porque para mim na área da música o ano foi dela mesmo.
João Emanuel com a ótima Avenida Brasil e seu elenco espetacular também mereceram todos os elogios do ano.
Cheias de Charme deu uma renovada no horário e Cacau e as empreguetes arrebentaram.
Não acompanhei o The Voice Brasil e o pouco que eu vi não gostei. Achei o formato esquisito. Mas as vozes incríveis. Como tem gente cantando muiiiiito no Brasil. Que bom!
A pegadinha do ano foi a do SBT com a sua menina fantasma. No humor temos tanta gente boa que seria leviano apontar alguém.
Agora é preciso levantar uma poeira, dar uma sacudida , tem programas que já estão pra lá de lá de qualquer lugar.
Programas que precisam se reinventar: Faustão, Fantástico, JN. Programas que precisam acabar: Malhação, Casseta e Planeta, A Grande Família já deram o que tinha que dar. Estes só para ficar no campo da Globo.
Novos formatos assustam inclusive porque envolvem um montão que questões, patrocinadores, anunciantes e etc. Mas por todas as pessoas citadas nesta sua lista está mais do que provado que há audiência para as novidades e principalmente quando possuem qualidade e frescor.
Espero as listas de livros, filmes e apostas para 2013!
Bem, isso é se o mundo não acabar mesmo nesta sexta-feira.
Grande abraço, um Feliz Natal e um Ano Novo mega, tera, giga bom para você.
19 dezembro, 2012 as 9:00 am
Olá Zeca,
preferências pessoais a parte (ou não), concordo com boa parte da sua escolha para os “entertainers” de 2012 mas tenho algumas considerações.
- Madona é e sempre será Madona mas se teve uma artista internacional que chamou atenção em sua visita ao Brasil este ano foi a Lady Gaga.
- Um livro que circulou e gerou comentário em todas as rodinhas de conversa foram os “50 tons”
- Outro grande sucesso que acabou ficando de fora da sua lista foi a novela Gabriela. Não cito esta novela pelo seu conjunto e muito menos pela atuação de Juliana Paes mas acho impossível esquecermos José Wilker com seu Coronel Jesuíno, a grande Laura Cardoso com D. Dorotéia e Antônio Fagundes com seu Coronel Ramiro Bastos.Estes 3 atores roubaram a cena e fizeram um lindo ano também.
- E por falar em Gabriela, existe uma “entertainer” que ja esteve na lista de 2010 com muito mérito pela sua gravação no Madison Square Garden mas que em 2012 mostrou o porque é uma das queridinhas da mídia. Ivete Sangalo colheu os louros e lançou o DVD do especial Ivete, Gil e Caetano, ganhou um grammy, mostrou mais uma vez o seu lado apresentadora no Prêmio Multishow (concordo que este talvez tenha sido um dos únicos pontos fracos este ano), lançou mais um CD solo com todo o seu lado carnavalesco, atuou como Machadão em Gabriela e fez bonito em sua primeira novela. Isso tudo sem contar com a sua presença constante em diversos programas de TV e campanhas publicitárias.
beijos
19 dezembro, 2012 as 3:41 am
Adnet e Calabresa já brilham há algumas temporadas, mas foi mesmo Tatá Werneck o grande destaque da MTV, pra mim, em 2012. Achei bem justa a presença dela por aqui. Trolálá é um retorno ao antigo cenário (do fundo verde) mas reinventado brilhantemente. Ela não foi melhor ou pior que outros profissionais do humor, mas foi solta, leve (ou pesada, à vezes) e de uma agilidade imensa no raciocínio que a elevou ao posto de uma comediante primorosa. Sem falar no desprendimento de qualquer vaidade (principalmente quando falamos de uma mulher) sem deixar de ser charmosa – do jeito dela. Ah, ela não costuma ser ofensiva, o que, particularmente, aprecio. Lembro um perfil dela publicado na Rolling Stones deste ano: IMPAGÁVEL!
18 dezembro, 2012 as 2:48 pm
Zeca, sei que é meio fora de hora. Mas com as listas prévias do Oscar saindo por aí e alta de A Hora Mais Escura, escrevi sobre a batalha de Guerra ao Terror X Avatar. Gostaria que desse sua opinião sobre isso. Acredito que essa vitória se deu pelo fator político e não artístico.
Segue a disputa:
https://ocinematografo.blogspot.com.br/
18 dezembro, 2012 as 2:46 pm
Zeca, me permita uma pequena dica de disco, se é que você já não ouviu. Um dos mais belos e melancólicos discos de 2012 é de um cara chamado Martin Rossiter. O disco que eu me refiro se chama The Defenestration of St. Martin e em especial eu recomendo a música “Drop Anchor” que dói de tão bela. Martin Rossiter era vocalista de uma banda britânica dos anos 90 chamada Gene, muito comparada com os Smiths à época. Uma bela banda, por sinal. Esse disco é a estréia solo do galês Rossiter. Grande abraço!
Ps. Aqui o link do youtube pra essa obra prima> https://www.youtube.com/watch?v=m0-kaMWUlzI
18 dezembro, 2012 as 4:13 am
Zeca, acho que a rede Globo tem poucos programas bons hoje em dia, dentre os quais acho que não são novelas: Na minha opinião se algo da Globo merece ser destacado é Gabriela, que mostrou grandes atores voltando a cena, com atuaçoes brilhantes e historia conquistadora!
Acho que tu poderia falar das coisas em nivel mundial, entertainers em nivel mundial!
Na sua resposta ao Mauricio, questionando-o a falar sobre atrizes melhores foi golpe baixo, ja que sabemos que a Globo é quem controla a situação de algunss programas pra lazer, como novelas>> as outras emissoras nem tem novela<<.
Pra terminar gosttaria de saber sua opinião sobre o Oscar. ABS
Resposta do Zeca – fala The Walking Dead Fan! O Oscar também é uma das “tradições” deste blog – como você pode ver nos posta dos últimos anos! Chegando mais perto da temporada, pode esperar não apenas um, mas vários comentários. Um abraço!
18 dezembro, 2012 as 12:42 am
Oi, Zeca! Gostei bastante da sua lista! A Madonna, no Morumbi, 2 dias com 55.000 pessoas, interagiu muito com o público! Tudo bem que ficamos sem Like a Virgin, mas ganhamos Holiday por termos aguardado 3 horas de atraso! Esperei ansiosamente…E você que falou com ela!!! Incredible! Bj
P.S. Aguardando o show do Rei!Gostou?
Resposta do Zeca – fala Márcia! Deixa eles falarem… Quanto ao Rei, participações muito boas, como você vai ver – em especial a de Seu Jorge. Um abração!