Histórias dentro de histórias
Um professor saca dinheiro da poupança para comprar presente para seus filhos no Natal e é assaltado. Sua mulher não acredita na sua história. Algum tempo depois, ela liga alarmada para o marido com outra má notícia: assaltantes entraram na casa deles e levaram seus bens mais preciosos – entre eles, uma câmera antiga e o velho equipamento de alpinismo, de inestimável valor sentimental. Os dias passam e o delegado da cidade inglesa onde eles moram liga: quer que o professor assista a umas imagens. Na delegacia, ele vê o registro de uma câmera de segurança em que sua mulher aparece entrando numa loja e vendendo as coisas que supostamente teriam sido roubadas da sua casa. Ele volta tranquilamente para seu lar, brinca com as crianças, janta com a mulher, transa com ela e tem um prazer tão grande que, como conclui no final da história é quase uma lembrança de dor.
Isso poderia ser um resumo de um livro, mas é o resumo de um conto – um conto que faz parte de um livro. Um livro que tem uma história fascinante, que é feita também de outras histórias tão boas quanto essa que contei acima. Falo de “Serena”, o mais recente trabalho do escritor inglês Ian McEwan (lançado aqui pela Companhia das Letras) – que acabei de ler esta semana no original, não sem um certo atraso. (Em inglês, o título do livro é “Sweet tooth”, ou algo como “queda para doces”, e até a última página eu me perguntava por que a edição brasileira não respeitou esse título, que é tão elegantemente relacionado com toda a trama; mas eu divago, e mesmo para um texto que vai comemorar a presença de uma ou mais histórias dentro da outra, acho que não posso me dar essa liberdade…).
Nesse seu mais recente toque de gênio, McEwan escreve pela primeira vez integralmente com a voz de uma mulher. Não que ele não trabalhasse bem seus personagens femininos – em um capítulo de “Reparação”, que considero um dos melhores de todos os livros que já li, ele descreve de maneira fascinante como a matriarca da casa, confinada em seu quarto escuro por conta de uma enxaqueca crônica, dá conta de tudo que se passa na vida de todos que estão na sua propriedade. Mas dessa vez o autor resolveu correr um risco maior: olhar tudo por uma perspectiva feminina – e saiu-se muito bem. Serena é uma jovem que, por ligações que a princípio nem mesmo ela entende muito bem, saiu de uma cidade pequena na Inglaterra do início dos anos 70 para trabalhar no serviço de secreto britânico. Duvidando da própria inteligência (ela era uma medíocre aluna de matemática que todos consideravam um “gênio”, e uma leitora de gosto limitado, mas que passava como amante da literatura contemporânea), ela acaba se envolvendo numa missão especial, que a coloca junto de um curioso jovem escritor, Tom Haley. O conto que resumi acima é dele – que, aliás, eu tirei também de um resumo, uma vez que McEwan é engenhoso demais para simplesmente “abrir aspas”, e prefere intercalar a história que criada por seu autor fictício, com as reações de sua leitora Serena (também fictícia, é claro!).
Haley é de fato um autor peculiar. Seu conto em que um excêntrico milionário se apaixona por um manequim da vitrine de uma loja – onde ele entra imediatamente e convence os vendedores que quer aquela mulher sem vida para ele, junto com um guarda-roupa completo de roupas caríssimas, fora as jóias – é uma delirante e cômica narrativa de amor. E mesmo seus textos de reportagens são interessantes o suficiente para justificar a existência de todo o livro “Serena”. A novela como um todo, reforço, é fascinante – na condução, no envolvimento do leitor, no desfecho surpreendente, e na prosa sofisticadíssima que é a marca maior de McEwan. Quem ainda não é seu fã tem tudo para se tornar um tão ardoroso quanto eu depois de ler, por exemplo, uma passagem como a que reproduzo abaixo (na minha tradução “extra”-oficial – pela qual peço desculpas, pois não tenho o livro em português aqui comigo…). Logo no início de “Serena”, a protagonista tem um relacionamento com um homem trinta (e muitos) anos mais velho que ela. E eis como ela descreve o corpo de seu amante:
“O maior órgão do corpo fica com o peso – os velhos não cabem mais nas suas peles. Ela fica pendurada nele, em nós, como um blazer de uniforme escolar que ainda tem ‘espaço-para-crescer’. Ou pijamas. E conforme a luz, se bem que isso poderia ser as cortinas do quarto, Tony tinha um ar amarelo, como um velho livro barato, daqueles que em que você pode ler vários infortúnios – de comida em excesso, cicatrizes de operações no joelho e no apêndice, um acidente escalando pedras, e um acidente na infância com uma frigideira de café da manhã, que o deixou desprovido de um parte de seus pelos pubianos”.
E isso é só um trecho… Você não precisa estar à beira dos 50 anos como eu para se emocionar diante de uma parágrafo como este. Mas o que quero hoje aqui não é me desdobrar mais uma vez em elogios a Ian McEwan. Você quem vem aqui sempre sabe como eu venero esse autor – que é uma recomendação permanente sempre que alguém me pergunta sobre boas leituras. O que me interessa no caso de “Serena” é como o autor usou de maneira brilhante um dos meus recursos favoritos: a arte de colocar uma história (ou mais) dentro de uma história. Nós leitores sempre gostamos de ver isso: livros sobre livros – mas não só isso. Nós vibramos quando livros, histórias, outras narrativas, são quase personagens da própria história que estamos lendo. É um sinal de que o próprio autor – seja McEwan ou David Mitchell (mais sobre ele daqui a pouco) – quer se lançar ao desafio de escrever de mais de um jeito, ou ainda, quer propor um novo desafio ao próprio leitor. Tenho certeza de que você já se deparou com um livro assim. Numa lista rápida que faço de cabeça, posso citar “Possessão”, de A.S.Byatt; “Fogo pálido”, de Nabokov; “Se um viajante numa noite de inverno”, de Italo Calvino; e, claro, “A viagem”, de David Mitchell.
Como já escrevi aqui antes, dei esse nome ao livro, que ainda não foi lançado no Brasil (nos Estados Unidos, saiu em 2004), por conta da adaptação para o cinema – que deve chegar aqui até o final do ano. “A viagem” é o nome que está no trailer facilmente encontrável na internet – uma bizarra adaptação para “Cloud atlas” (literalmente, “Atlas de nuvens”). Não sei até hoje se o livro vai ganhar mesmo uma tradução – não encontrei nada sobre isso, nem no site da Companhia das Letras, que “Menino de lugar nenhum”, do mesmo autor. Se isso não acontecer, os leitores brasileiros só sairão perdendo, uma vez que o filme, ao que parece, jogou para o ar e misturou as seis histórias que Micthell espertamente encaixou uma na outra. Mas vamos deixar para analisar o filme assim que ele chegar nas nossas salas. O que me interessa agora, novamente, é o uso que Mitchell faz do recurso de contar histórias dentro de histórias, de um jeito que ao mesmo tempo homenageia e supera o próprio “Se um viajante numa noite de inverno”.
Tudo começa com um diário de bordo de um viajante americano de um navio que está voltando de uma grande jornada pelo pacífico, no século 19. Mas quem está lendo isso é um compositor aspirante de música clássica, que, nos anos 30 do século 20, está ajudando um outro compositor, mais consagrado e belga, e conta suas desventuras em cartas para seu amante, que ficou na Inglaterra. Essas cartas, por sua vez, estão sendo lidas por uma repórter investigativa, personagem, ela mesma, de um livro publicado nos anos 70. Nos dias de hoje, um agente literário está lendo as aventuras dessa repórter, quando é internato involuntariamente num asilo com regras muito rígidas – impossível de escapar. Sua história vira um filme, que um clone humano, programado para trabalhar num restaurante num futuro próximo, admite que viu durante uma confissão que grava para um robô interrogador, logo depois de ter sido presa como pivô de uma revolução contra os humanos. Por fim, seu depoimento é visto por habitantes de uma Terra totalmente destruída, desenganados num mundo pós-selvagem, num futuro bem distante.
Você ainda está comigo? Pois bem, depois de nos convidar para passar por tudo isso, Micthell faz o caminho de volta – isto é, vai fechando uma história depois da outra, até voltar para aquele navio, no século 19. Só isso já seria um exercício e tanto de virtuoso, mas o autor capricha ainda mais quando muda radicalmente o estilo de cada uma dessas narrativas – chegando até a elaborar um vocabulário todo próprio no caso do futuro longínquo. Os leitores, claro, vão ao delírio – além da minha própria experiência, troquei ideia com várias pessoas que se divertiram também com o original em inglês, e a opinião é unânime: trata-se de uma obra-prima. Que, aliás, o cinema parece ter estragado…
Isso mesmo: os irmãos Wachowski (com a colaboração do diretor do cultuado “Corra Lola, corra”, Tom Tykwer) parecem ter estragado toda a concepção de David Mitchell, embaralhando todas as histórias em vários fragmentos, apostando que o espectador seria capaz de juntar tudo… Eu também sempre acredito na capacidade do público (muitas vezes insultada por vários filmes) de entender uma trama complexa. Mas parece que eles passaram um pouco da conta – e com isso, jogaram fora justamente o maior trunfo de “A viagem”, que é de conter uma história dentro da outra (e que, na verdade, é uma história só…). Nem por isso eu estou com menos vontade de ver o filme quando ele estrear por aqui.
A temporada de produções interessantes já está começando – e semana passada eu fui ver uma das novas apostas para o próximo Oscar. Um filme que quero apenas registrar rapidamente antes de terminar o post de hoje, por um simples motivo: ele também usa uma história dentro da outra para contar uma aventura sensacional. O filme é “Argo”, e a aventura é nada menos do que o resgate de um grupo de americanos de uma Teerã (capital do Irã) nervosa, num de seus períodos mais turbulentos: o da queda do Xá e da ascensão de aiatolá Khomeini. Eu mencionei que é uma história verídica?
“Argo” é tão bom que você sai da sala de projeção se perguntando se as outras produções que você viu este ano realmente poderiam qualificar como “cinema”. Ali tem tudo: um ótimo roteiro; boas interpretações (e quase todas elas de atores pouco conhecidos – mesmo Ben Affleck, a não ser que você seja uma das duas dúzias de pessoas que viram “Gigli”, deve ser só uma imagem sem foco na sua memória); ótima direção (do próprio Affleck, que ressuscita sua carreira de uma vez por todas, ainda que por trás das câmeras); e uma história que, apesar de floreada (afinal, isso é Hollywood!), dá um banho em qualquer roteirista de ficção dessas bobagens de filmes de ação que temos visto ultimamente. E o que está por trás dessa história? Uma outra história – totalmente inventada.
Explico: para tirar os americanos da então cidade mais vigiada do universo, Tony Mendez (Affleck), um agente do serviço secreto americano, cria um plano – inventar um filme de ficção científica que teria algumas cenas filmadas nas ruas de Teerã. Mendez seria o produtor e, quando chegasse lá, daria passaportes falso para os seis americanos escondidos na casa do embaixador canadense. E todos iriam embora como membros da equipe de filmagem – diretor, cenógrafo, diretor de fotografia etc. Plano maluco? Pode apostar! Dá certo? Bem, se você procurar aqui mesmo na internet vai saber o desfecho dessa operação que, de fato, existiu. Mas eu prefiro recomendar que você viva o suspense da incerteza. E que se divirta, sobretudo, com o roteiro de “Argo”, que teve que ser todo trabalhado como se fosse virar uma produção de verdade.
Esse é o poder de uma história dentro de outra – vai desde encantar sua imaginação, até salvar vidas. De verdade.
O refrão nosso de cada dia
“C’est la vie”, Khaled – acho que nunca indiquei um músico algeriano aqui… Então vamos começar com Khaled. Conheço-o há anos – e graças aos franceses que, por força da imigração, adotaram o “raï”, o ritmo musical mais forte da Argélia, como uma das correntes do seu pop há quase três décadas. Sou fã de Khaled, repito, há muito tempo, mas outro dia vi que ele tinha lançado uma nova música. E é essa que indico hoje aqui para você!
9 janeiro, 2013 as 2:27 pm
se eu pudesse escrever um livro assim
2 dezembro, 2012 as 1:16 pm
Li Serena e a partir de então, uma música me veio á cabeça como um raio e não pude deixar de comentar aqui, já que foi o mote pelo qual eu conheci o autor e o livro.
Flor da pela/ Vapor Barato com Gal e Zeca. Serena a flor da pele, chorando ao encontrar o pai ou ao ganhar um pão com bacon da amiga advogada e Tom em processo de descoberta, pensando em ir de vez e acordando que afinal ela é a sua grande nova obsessão.
Vale um post? Que livro te lembra uma música? Que música te lembra um livro?
Abraços,
Edivaldo.
27 novembro, 2012 as 5:46 pm
Oi Zeca, tudo bem? Adoro suas dicas de livro, e Serena com certeza será o próximo da lista. Acabei de ler, pela primeira vez, pois já iniciei a segunda leitura, o livro “O sentido de um fim”. Achei que era exagero seu dizer que tinha lido o livro mais de uma vez, mas percebo que ele precisa de tempo para ser digerido. Casa palavra é cuidadosamente inserida no texto de forma a despertar no leitor uma gama de sentimentos !! Difícil encontrar um escritor que toque tão fundo no coração. Certamente lerei outros livros do autor. Um grande abraço!
26 novembro, 2012 as 8:25 am
kkkkkkkkkkkk
Zeca destruíndo corações,heim!!!!
nossa…ri mto agora,que “viagem”..
bj
23 novembro, 2012 as 4:55 am
Olá Zeca,
Boa noite! Amei!!!
23 novembro, 2012 as 4:53 am
Oi Zeca Lindo, sou eu de novo!
Esses dias sonhei com vc… como pode a gente sonhar com alguém que nunca viu, que nunca vai conhecer..
Como podemos entender essa coisas?
O sonho foi tão real. Eu posso descrever o sabor do seu beijo, o som das suas palavras perto de mim…
Juro Zeca, posso viver por cem anos, que nunca entenderei certas coisas…
Sabe, qual outra grande paixão minha?
Além de vc?
Astrônomia.
Fico alucinada pelo cosmo.
Esse negócio do telescópio Kepler está vasculhando o espaço á procura de outros sóis e outros planetas semelhantes ao nosso, me deixa louca.
Não sei pq vcs não explora isso no Fantástico com detalhes, pq isso é realmente fantástico.
Nem lí o seu post de agora..
Nem posso ler agora…
Acabei de chegar de uma festa.
Estou namorando… Um delegado corregedor… Como o próprio cargo sugere, uma pessoa corretíssima, como eu.
Amigos em comum, imaginaram que poderíamos dar certo… e pelo visto estamos dando.
Mas vc é outra coisa, é o meu amor platônico, imaginário…
Não esquecí a proposta que te fiz de ter um filho…
Vc é mesmo um idiota, por não querer…
È só eu te falar o meu nome verdadeiro e vc ter todas as informações a respeito de mim.
O meu “delega”não quer mais ter filho, e eu largo qualquer coisa pra ter outro …
Não imagina Zeca, o que é ter um…
Vc ir dormir, por exemplo e escutar: mamãe eu te amo, não viveria sem vc….
Vc sentir o cheiro, o abraço… c se sentir a pessoa mais importante desse mundo…
Zeca, não tem preço!
Não existe felicidade maior!
Nada do que vc tiver na vida, vale mais que isso…
Se vc pensa que é feliz, vc será infinitamente mais qdo tiver um filho…
Só existe a explicação divina pra isso…
Não tem como te falar…
Eu sei que vc é HOMOSSEXUAL, todo mundo fala isso…
Não estou nem aì…
Te amo do mesmo jeito.
Eu amo vc…
Por tudo que vc é…
Poderíamos ter um filho… do jeito que vc quisesse…
Mas eu queria ter…
Zeca, vc não tem ideia da felicidade que é…
Seu bobo…
Não entendo o seu mundo… diferente do meu… que sou tão feliz!
Mas sei que iria me adorar, se me conhecesse…
Seria fácil saber tudo de mim…
Não estou lendo o que escreví, na verdade não consigo nem enxergar essas letras tão claras desse computador.
Mas não digo uma palavra, que não gostaria que fosse lida por vc…
Beijo meu bem…
Eu bebí quase uma garrafa de um vinho que eu adoro..
Estou sob esse efeito…
Por favor não publica nada disso… como sempre…
beijo carinhoso,
Zabeh.
22 novembro, 2012 as 10:43 pm
Hoje as dicas estão bem legais.
Assisti Argo e é tudo isso mesmo e mais um pouco.
O refrão tb é ótimo,bem alegre,dançante….lembrei do oi oi oi
Helooo……pode escrever mais que pra mim ta ótimo.Principalmente qdo o assunto é livro,minha segunda paixão;a primeira é música…
bj grande.
22 novembro, 2012 as 4:03 am
Nem li a matéria, só sei que música boa tem que ter refrão, não é Zeca? Abraços!
21 novembro, 2012 as 6:39 pm
Olá Zeca
Sou uma leitora assídua do blog, gostaria de perguntar se seria possível organizar seu histórico de posts em divisórias específicas de cada tema (cinema , música, viagens, etc..). Falo isso por que as vezes quero uma dica de algum desses pontos e não fica muito prático encontrar. Espero que compreenda , mas continuarei lindo o blog de qualquer forma.
21 novembro, 2012 as 1:36 pm
Desculpa minha ignorância, mas não seria Algéria o nome daquele país em inglês? Em português não seria Argélia?
Hugs!!!!!!!!!
Resposta do Zeca – fala Carlos! Não é sua ignorância, é minha imprudência. “Algerie”… Daqui a pouco eu vou chamar a Islândia de “Gelândia” – eheh! Um abraço e obrigado!
21 novembro, 2012 as 10:43 am
Oi Zeca, tudo bom?
Li muita coisa de MCEwan e ele é realmente um mestre. ainda não li este último e realmente acho desagradável que troquem os nomes dos livros. Eu e você como autores sabemos que há uma intenção, é claro, para o título, e que ele não deve ter vindo fácil e quantos outros podem ter sido descartados e etc. Mas não sou expert na indústria para defender nenhuma tese. Apenas acho esquisito.
Também gostaria de sugerir mais pautas de livros no fantástico, sinto falta de entrevistas com autores e lançamentos bacanas ou que estão dando o que falar por aí. O programa é muito focado em entrevistar músicos e atores.
Agora mesmo a pintora Beatriz Milhazes bateu o recorde na venda de um quadro para o mercado brasileiro em um leilão acho que pela Christie’s. Ia ser bacana vê-la sendo entrevistada e ver um pouco do seu processo criativo.
Também gostaria de sugerir ao povo do JN que terminassem sempre o programa com uma matéria de cultura que é raríssima ali. Qualquer matéria cultural aliviaria bastante o peso do JN e nos deixaria mais leve todas as noites. Há muitas matérias sobre esportes e algumas vezes sem tanta relevância assim para ir ao ar.
São apenas sugestões.
Adoro o seu texto e não acho que tenha que se restringir em poucas linhas por conta do espaço virtual.
Lê quem quer, ora bolas!
Também estou esperando os melhores do ano e as apostas para 2013.
Isto é, se o mundo não acabar no dia 21/12.
Beijão.
21 novembro, 2012 as 10:41 am
Olá, Zeca! Leio sempre seus textos, mas esse me chamou a atenção por ser sobre livros. Adoro!! Trabalho em uma livraria e pude constatar que Serena é realmente um livrão, pois ele não para nas prateleiras. Vou levar a indicação a sério e ler da próxima vez que ele chegar aqui e quanto ao filme, vou tentar segurar o meu impulso curioso e assistir ao filme.
Posso dar uma dica de livro? Marina, do escritor espanhol Zafon. É um livro cheio de mistério e aventura que se passa na antiga Barcelona. É ótimo para quem quer conhecer os caminhos antigos e ao mesmo tempo se deliciar com a narrativa que é feita magicamente pelo autor. Graças a esse livro pude conhecer outras obras do Zafon. Tenho certeza que você vai gostar dele! Fica a dica!
Um beijo de uma fã de Angra dos Reis – RJ.
Resposta do Zeca – fala Nana! Dica aceita. Não conhecia e vou atrás! Um abração!
20 novembro, 2012 as 2:08 pm
Zeca,
Obrigado pela indicação, fiquei mesmo instigado a ler o livro, já a partir deste conto. Só um detalhe, “sweet tooth”, na verdade, se emprega como uma expressão para quem gosta de doce. Enquanto dente de leite pode ser traduzido como “baby tooth” ou, ainda, “deciduous tooth”. Um abraço!
Resposta do Zeca – fala Ricardo! Você está coberto de razão – já corrigi lá. Quando eu digo que minha tradução é sempre apressada, as pessoas acham que eu estou brincando – eheh! Um abração!
20 novembro, 2012 as 11:39 am
Oi Zeca,
Adorei o post, mas como estou em atraso no que diz respeito a livros e filmes (shame on me), tô passando só pra tietar mesmo.
E pra quem não lembra, Khaled é aquele do “el arbi”, que fez bastante sucesso há uma década atrás, acho que até foi tema de novela
Falando em novela, espero que a Globo inclua Tarkan na trilha sonora de Salve Jorge; aí quem sabe ele se anime a vir fazer show por aqui, né
Beijin,
20 novembro, 2012 as 3:15 am
Adoro quando você fala sobre livros aqui no blog. Já coloquei “Serena” e “A Viagem” na minha lista de leituras futuras. Já estava interessado pelo filme “Cloud Atlas”, mas não sabia que era uma história dentro da outra. O trailer as entrevistas dos diretores não deixaram isso claro. Eles falaram sobre personagens multifacetados que “viajam no tempo” (será que não entenderam o livro?). Aliás, você recebeu meu livro (“Condenáveis – Uma História de Filho e Pai”)? Mandei para a Globo há alguns meses.
Sobre “Argo”, é realmente muito bom. O assisti no Festival do Rio, logo no início, e fiquei bem impressionado. Ben Affleck vem se superando a cada nova direção – e “Atração Perigosa” já era bom o suficiente também. Outro filme que vi no festival e gostei muito foi “Dans la Maison”, que também tem essa pegada de uma história-dentro-de-outra. Você já o assistiu? Se não, busque, porque vai gostar. Eu adorei.
Abraços!
Resposta do Zeca – fala Leonardo! Você deu bons sinais da boa temporada que vem por aí. Desculpe, mas não recebi seu livro! Um abraço!
19 novembro, 2012 as 11:30 pm
Oi Zeca!!!
Bem, eu estou louca para ler “Serena”… Já estive até com o livro nas mãos e não comprei, acredita? É que pretendo colocá-lo como sugestão na lista do “amigo secreto”.
Humm, na verdade não sei se serei forte o suficiente e esperar…
“Cloud Atlas” eu já li e adooorei!!!
Infelizmente – mesmo! -, parece não haver interesse em publicá-lo tão cedo por aqui, apesar da estreia do filme. Mas, quem quiser experimentar a edição portuguesa…
Em Portugal foi lançado pela Dom Quixote sob o título “Atlas das Nuvens” e está disponível na Fnac. https://www.fnac.pt/Atlas-das-Nuvens-David-Mitchell/a197249
Enfim, a SUPER hoje, 19/11, listou “7 livros difíceis de traduzir para o português”.
Entre eles estão: “Infinite Jest” – David Foster Wallace; “Cloud Atlas” – David Mitchell e “The Tree of Codes” – Jonathan Safran Foer.
E, os motivos de tal dificuldade estão explicados aqui:
https://super.abril.com.br/blogs/superlistas/7-livros-dificeis-de-traduzir-para-o-portugues/
Boa semana.
Um abração!!
Resposta do Zeca – fala Andréia! Deu uma ótima dica falando da edição de Portugal! Em tempo: “The tree of codes”não é só difícil de traduzir… é quase impossível de ler, mesmo no original! Um abração!
19 novembro, 2012 as 11:21 pm
É bom sair do cinema com um sorriso no rosto, sabendo que você viu algo realmente bom. Argo fez isso. Ainda bem que os inteligentes por aqui não resolveram trocar o nome Argo por outra besteira qualquer. Cold Mountain e Dogville tiveram seus nomes mantidos e não vi nenhum problema nisso. Outra coisa que tem me irritado: mandarem apenas cópias dubladas para cinemas do interior. Quem vive aqui no Triângulo Mineiro sabe a chatice que é.
Resposta do Zeca – fala Estácio! Realmente, não poder ter a opção do legendado é terrível… Um abração!
19 novembro, 2012 as 9:42 pm
Zeca até começa bem, desperta o interesse pelo assunto; mas é sempre tão prolixo que cansa!
Helooo! Texto de internet tem que ser conciso, senão fica difícil ir até o fim.
Resposta do Zeca – Helooo Rosimere! Em algum lugar deste blog você pode encontrar minha defesa – e várias pessoas que concordam com ela – para escrever textos do tamanho que eu tenho vontade de escrever. Mas certamente fazer essa busca vai contra todo seu poder de atenção – então, não precisa se dar ao trabalho… Em tempo: achei curioso eu ter despertado seu interesse falando de livros… Se você não tem interesse em ler um texto deste tamanho na internet, não vai ser fácil você interagir com um objeto pesado, feito de várias páginas, muitos capítulos, personagens, tantas reviravoltas… Um abraço!
19 novembro, 2012 as 5:20 pm
Bom…falou de história e de livro…é comigo mesma…hehe…
Semana passada vc estava um pouco ocupado com a Lady…hehe…Gaga….Haha…Então não quis te atrapalhar…
Eu estou falando sério…Vc vai ou não vai me ajudar a publicar meus dois livros?
Estou esperando seu e-mail até hoje…Claro…Estou sentada…para sorte de muitos….hehe.
Fica na PAZ!!!!!
19 novembro, 2012 as 5:16 pm
Por falar em livros…
Hoje eu estava passando os olhos em um e ai…
https://www.youtube.com/watch?v=R7nat33-8X8
Bom feriado!
Resposta do Zeca – fala Cristiane! Boa lembrança do meu tio (e padrinho)! Além, claro, de um grande poeta… Um abração!