Dentro das expectativas. Mas eu queria mais…

seg, 18/06/12
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Desde a estreia de “Os vingadores”, os fãs de cinema já começaram a hiperventilar com as megaproduções da temporada. É natural. Entendo essa expectativa mesmo não sendo o público alvo desse tipo de filme – aos 49 anos, dificilmente conseguiria disfarçar uma falsa excitação para ver um “franchise” altamente promovido por um estúdio de Hollywood como se fosse de fato entretenimento. Para cair tão facilmente nesta armadilha, é preciso, claro, ter vivido bem menos – de certa maneira, anos de exposição à máquina pesadíssima de propaganda do cinema americano (uma engrenagem que eu, em nome da transparência, como jornalista de cultura, muitas vezes colaboro para azeitar) acabam deixando um espectador um pouco mais cético como eu meio desconfiado…

Mas não me entenda mal! Não estou aqui num protesto inócuo contra esse tipo de cinema. Nem tudo que Hollywood vende como “mega evento” é “pastel de ar”. De vez em quando um desses “blockbusters” é realmente bom e divertido – como o próprio “Vingadores”, sobre o qual já escrevi bem aqui.  (Apesar de leitores apressados se mostrarem indignados com minhas críticas às conversas “pseudo” profundos do filme, adorei as horas que passei na companhia daqueles personagens. É interessante notar que quando eu assinalei alguns diálogos ruins de “Vingadores, eu não estava exigindo falas “inteligentes” – seja lá o que você entenda por isso – num filme de super-heróis, mas reclamava justamente da falta de um texto mais simples, que não se esforçassem tanto para disfarçar que aquilo era apenas um entretenimento superficial; isso é uma verdadeira praga disseminada por roteiristas pretensiosos, inocentemente comprada por espectadores desavisados – e pelo que vi do trailer do novo “Cavaleiro das trevas”, a última parte da trilogia de Batman assinada por Chistopher Nolan, vai reincidir no mesmo erro; será que é tão difícil assim simplesmente escrever um roteiro que conte uma história de ação sem maiores pretensões literárias? Acho que divago…). E o novo filme de Ridley Scott, “Prometheus” é mais um a entrar para essa lista: a de boas superproduções, que, apesar de um ou outro deslize, cumpre bem a função de divertir aqueles que humildemente compram um ingresso.

Escrevi esta última frase com certa relutância. O que eu queria mesmo ter escrito é: “O novo filme de Ridley Scott é ainda melhor do que ‘Alien – o oitavo passageiro’, um clássico”. Afinal, era isso que eu estava esperando. Aliás, eu e mais uma legião de fãs – não só desse, que é um dos diretores mais versáteis e bem sucedidos de Hollywood, mas também do próprio “Alien”, que me proporcionou uma das experiências mais aterrorizantes da minha adolescência. Para você que já deve ter visto este filme em incontáveis reprises na TV aberta e no cabo – ou mesmo as inferiores sequências que Hollywood parecia não se cansar de ressuscitar –, deve ser difícil imaginar o impacto que ele causou na minha geração.

Até então, não havia nada como “Alien” no cinema. Sim, George Lucas já havia nos apresentado a vidas extraterrestres bastante bizarras dois anos antes. Mas mesmo o vilão maior de “Guerra nas estrelas” tinha um ou outro traço de humanidade – se Darth Vader era o lado ruim da “Força”, é porque ele sabia que existia, pelo menos em teoria, um lado bom. O tal “oitavo passageiro” – um daqueles apostos adoráveis que os tradutores de títulos de filmes no Brasil adoram dar – não tinha nada disso: era puro mal. Seu impulso destruidor era não só imperativo como irracional. Da cena antológica do “nascimento” do Alien ao climático “face a face” que ele tinha com Ripley (o papel pelo qual Sigouney Weaver será sempre lembrada), aquela criatura – da qual víamos só algumas partes por vez – estava ali simplesmente para destruir a raça humana. Uma pequena amostra dela, é verdade, mas ali estava embutida a ideia de que toda nossa espécie estaria um dia ameaçada por aquela… coisa!

O roteiro de “Alien” serviu de modelo básico para filmes de suspense nas décadas que viriam – mas esse não era o único trunfo do filme. Seu visual também era algo que ultrapassava a estética “clean” de “Guerra nas estrelas”, e ia mesmo além das visões enlouquecidas de Kubrick em “2001: uma odisséia no espaço”. O artista e designer suíço H.R. Giger criou para as grandes telas um universo totalmente original – escuro, sombrio, metálico (tendendo ao grafite), orgânico… e assustador. Das incubadoras misteriosas que os tripulantes da Nostromo decidiram equivocadamente explorar ao próprio monstro que eles trouxeram para dentro nave, é dele aquela concepção macabra, que foi fundamental para transformar uma sessão de “Alien” numa experiência inesquecível.

E foi com uma expectativa assim que eu – e certamente hordas de admiradores como este que vos escreve – fui assistir a “Prometheus”. Admito: eu queria ver um novo “Alien” – sentir o mesmo frio na espinha que senti há 33 anos (wow!). Ou até mais! Queria torcer para as pobres vítimas escaparem do “caçador implacável” ao mesmo tempo que não podia esperar para ver pelo menos parte da criatura aparecer na tela. Gostaria de ficar novamente maravilhado com cenários e figurinos que estabelecessem um novo patamar para um filme de ficção científica. E desejaria ver um roteiro que não insultasse minha inteligência – não precisava nem ser muito elaborado, mas que não pedisse que eu “acreditasse demais em coincidências”, que seguisse uma narrativa razoável e sem muitos desvios. Com todas esses “quesitos” em mente, devo reportar que saí do cinema apenas satisfeito. Como o título de hoje sugere, “Prometheus” está exatamente dentro das expectativas – mas não chega a superar algumas delas.

Por exemplo, no que diz respeito ao roteiro, Ridley Soctt pede, mais de uma vez, que a gente acredite um pouco demais naqueles truques que eu chamo de “saltos e coincidências”. Por razões que a “brigada do spoiler” vai me agradecer, não quero contar nada do roteiro aqui, mas devo dizer que alguns detalhes não se sustentam, como a “entrada” do inimigo na nave – ou mesmo uma muleta narrativa que permite que dois tripulantes durmam fora dela (conhece o velho truque da dupla de covardes que não quer ir adiante na expedição exploratória mas acabam se perdendo e não só não retornam à base como também voltam ao próprio cenário que lhes tinha metido tanto medo, mas que agora perece convidativo o suficiente para eles passarem a noite lá?). Como essas, há pelo menos uma meia dúzia de passagens que não convencem.

O suspense em si, também deixa um pouco a desejar – e isso talvez seja culpa do próprio Ridley Scott que colocou ele mesmo a barra lá em cima com “Alien”. A “ameaça” à tripulação demora muito para, digamos, tomar uma forma – e, ao contrário de “Alien”, ela não está escondida em cada canto da nave, mas é uma presença maior, mais abstrata – e menos assustadora. Mas embora eu tenha sentido falta dessas coisas – coerência no roteiro e sensação de “ficar grudado na cadeira do cinema” –, não posso falar que “Prometheus” não me divertiu. Pelo contrário.

Fiquei maravilhado com o novo visual. Tudo bem que uma das salas principais tem uma cabeça gigante que lembra mais as esculturas de Angkor, no Camboja (que um bom observador há de se lembrar que já viu no fraco “Lara Croft – Tomb raider”), do que um trabalho realmente original. Mas de resto, todos os cenários – para não falar das naves e numa indescritível “sala de controle” – são estupendos! As novas criaturas (e são bem mais do que apenas uma) também são fantásticas – inclusive aquela que se aproxima da figura humana, a primeira que vemos numa espécie de prólogo recheado de imagens assustadoramente lindas. Os figurinos são impecáveis – inclusive as peças íntimas, bastante sensuais (se bem que eu diria até que Charlize Theron, a comandante Vickers, está quase mais sexy vestida naquele seu primeiro uniforme do que quando sai da “cápsula de conservação” seminua logo no início do filme). As sequências de ação fazem sentido – com exceção de um retorno à nave meio gratuito de um tripulante que todos pensavam que já havia morrido – e o final fez totalmente sentido para mim. (Ou ainda, os finais… mas não quero falar nada para não estragar a surpresa!). Enfim, “Prometheus” é uma ótima aposta para a temporada relativamente fraca de estreias no cinema.

Mas que eu esperava mais, ah, eu esperava…

O refrão nosso de cada dia

“Backfired”, Debbie Harry – mera associação de ideias… Enquanto sua banda original, Blondie (uma das mais importantes da “new wave”), agonizava,   Debbie Harry, lançou-se num curioso projeto solo. Há anos não escuto este disco (que só tenho num formato mesozóico chamado LP), que recebeu o estranho nome de “Kookoo”, mas meu registro é que, na época de seu lançamento (e estamos falando de 1981!), eu tinha gostado muito. Ouvindo mais uma vez agora, depois de décadas, ainda acho que “Kookoo” traz o frescor da mistura inocente entre rock alternativo e o “funk” – assinado pela produção de Nile Rodgers e Bernard Edwards (da antológica banda Chic). Para os ouvidos do século 21, ele parece ligeiramente “subproduzido”, mas uma faixa como esta que indico prova que dessa união saiu pelo menos uma boa semente. A associação de ideias que me levou a escolher essa música hoje para você ouvir é que o clipe dela foi dirigido por… H.R. Giger! Sim, do “Alien”! A produção é meio pobre – lembre-se: era o início dos anos 80… Mas como “curiosidade histórica”, vale a pena você assistir até o fim. E quem sabe até testar a faixa numa pista de dança…

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34 Comentários para “Dentro das expectativas. Mas eu queria mais…”

Páginas: [2] 1 »

  1. 34
    Ata:

    Infelizmente só há a dizer uma coisa sobre esse filme: cinema esgoto. Pena, a expectativa era grande.

  2. 33
    jjunior:

    Zeca, concordo com você. Parabéns pelos comentários ! Forte abraço,

  3. 32
    Rita:

    Zeca, perdoe meu comentário anterior. Como uma leitora rápida virtual, não fui até o final do texto e não li, por isso, que vc já viu Prometheus. Só pra dizer que o que eu queria mesmo dizer, é que transcendência mesmo é Marisa Monte. Tudo que a ficção cientifica promete (mesmo um Ridley Scott), está tão comprometida com os links e remakes, bem como com a fraca imaginação de um futuro que se esconde, que MM é mesmo a saudade mais futurista que podemos querer.

    Bjs…

  4. 31
    Rita:

    Zeca, vá ver Prometheus! Não é muito Blade Runne, apesar de ser Ridley Scott, mas é um remake de muitas cenas de Alien e a Odisséia no Espaço do Kubrick. Parabéns pela critica na Folha da Verdade e Ilusão da Marisa Monte. Baixei tudo! E lembrei do primeiro show da MM que vi em Ipanema, inesquecível e transcendente. Sai procurando lima coisa no mundo capaz de me fazer baixar. Elevação é tudo!

    Bjs,

    Rita

  5. 30
    Camilo Almeida:

    Zeca,
    Cadê nosso texto de quinta-feira?
    E ah, estou ansioso para saber o que você achou do novo disco da Fiona Apple.
    Um grande abraço e um bom São João!

    Resposta do Zeca – fala Camilo! Pois é … Fiquei devendo! Mas ap ler o post de hoje, você vai entender as razões! Um abração!

  6. 29
    Andréia:

    Oi Zeca!!
    Sabe, eu recebi uma “indicação” musical: o CD “Selah Sue”.
    Talvez, você aprecie o som ou a voz desta cantora…
    Bem, a balada ”Mommy” lembra Adele. ”This World” tem algo de Amy Winehouse, mas a belga Selah Sue supera as comparações e estabelece um perfil musical próprio com uma mistura de rock, hip hop, soul, reggae… Cee-Lo Green dá seu aval, cantando com ela a faixa ”Please”.
    https://www.selahsue.com/en/music/selah-sue-en
    Uma sugestão musical para você que tem me deixado, felizmente, “lost in music”!!
    Abração!

  7. 28
    Andréia:

    Oi Zeca!!!
    Uma pausa…
    Bem, checando o blog do Paco Nadal no “El Viajero” lembrei de você, o viajante Zeca Camargo, tão logo li o título do post:
    “Manías viajeras (confesables): ¿cuáles son las tuyas?”
    https://blogs.elpais.com/paco-nadal/2012/06/manias-viajeras-confesables.html
    Bom fim de semana.
    :)
    Um abraço!!

    Resposta do Zeca – fala Andréia! Ótima referência! Obrigado e um abraço!

  8. 27
    Walter:

    Zeca

    Sou brasileiro, mas moro nos EUA.

    Um dia peguei o metrô em San Francisco e sentei ao lado de um sujeito que era a cara do Renato Russo.

    Lembrei que ele já tinha vivido alguns meses aqui.

    Não demorou e comecei a escrever uma novela na qual um jornalista brasileiro chega a SF, vai a uma festa e descobre que Renato está vivo e morando aqui.

    O resultado é “O que Foi Escondido”, uma mistura de história de detetive, cultura pop, literartura e guia de viagem, já disponível como eBook na Amazon.

    Minha intenção era juntar a mitologia em torno do Renato e dessa cidade também mítica. O livro é na verdade uma homenagem a SF.

    Estou tentando divulgar o livro. Se você ou seus leitores quiserem dar uma checada, seria muito bom.

    Há também uma versão em inglês, com a mesma trama, na qual ao invés do Renato, o jornalista procura Amy Winehouse. Se chama “Ain’t Miss Beehive”, também na Amazon.

    Agradeço a atenção.

    Walter

    Resposta do Zeca – fala Walter! Que história! Acho que vale a pena mesmo conferir! Tá dado o recado! Um abraço!

  9. 26
    Diego:

    “Fãs da ficção científica já cresceram familiarizados com esse tipo de preconceito. Quantos adolescentes já não foram “repreendidos” por estarem lendo um livro que “não é sério” – justamente de ficção científica -, quando poderiam estar usando seu tempo melhor se dedicando à literatura “de verdade”? Reações como essa não são um exagero – e o relato de alguns autores consagrados na própria “New Yorker” sobre o primeiro contato deles com o gênero só reforçam a ideia de que existe sim um pré-julgamento não só a esse tipo de ficção, mas até mesmo aos autores que se dedicam a ele.”

    Você escreveu esse parágrafo no texto anterior, sobre o MIB 3 e ficção cinetífica, e eu concordo plenamente. Pena que você mesmo tem esse tipo de preconceito em relação aos filmes “pipoca”. Sempre querendo nivelar por baixo os filmes que são baseados em quadrinhos ou super-heróis, só porque você considera um gênero menor. Eu adoro qualquer tipo de cinema e adoro quadrinhos, cresci lendo eles, e gosto que esses filmes tenham bons diálogos. Dependendo das características do(s) personagem, acho que pode ser um entretenimento interessante e que não seja só meras cenas de ação. Vingadores e Batman, levando em conta o último, são filmes completamente diferentes, mas ambos são excelentes no que pretendem. Não concordo que só porque é baseado em algo considerado infanto-juvenil, tenha que ser um filme sem ambição nenhuma.

  10. 25
    Leonardo Torres:

    Ainda não vi e iria assistir por compromisso haha Não deveria ter lido seu post agora, porque me desanimou… Não gosto muito de ficção científica, porque acho os roteiros muito rasos e, cada vez mais, as histórias se repetem menos menos disfarçadamente. Se assistir a “Prometheus” em breve – note agora um “se” – te digo o que achei. (Minha vida tá uma loucura, tava com saudade de parar para te ler!)

  11. 24
    Rosa Helena:

    Zeca,

    Esperando texto novo acabei me lembrando desse diálogo:

    “— Por favor… cativa-me! – disse a raposa.
    — Bem quisera, disse o principezinho. Mas tenho pouco tempo e amigos a descobrir e coisas a conhecer.
    — A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo pronto na lojas. Mas como não existem lojas de amigos, eles não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me !
    — Que é preciso fazer ?
    — É preciso ser paciente. Sentarás primeiro longe. Eu te olharei e tu não dirás nada. A linguagem é fonte de mal-entendidos. Mas cada dia sentarás mais perto… E virás sempre na mesma hora. Se tu vens às 4, desde às 3 eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às 4 horas, então, eu estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade. Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração…” (O Pequeno Príncipe)

    Beijos,

  12. 23
    Ana:

    Oi, Zeca! Desculpa pela intromissão nos comentários sem ter relação com o texto. Estou fazendo minha monografia sobre Lady Gaga, um estudo de caso sobre a carreira dela. Sempre lembro da sua entrevista com ela há algum tempo e me perguntei se você não teria algum interesse em conhecer o meu trabalho. Sou estudante de Administração do 7º semestre da Universidade Estadual de Santa Cruz, localizada no município de Ilhéus-BA. Bem, desculpa novamente e obrigada pela atenção. Um abraço!

  13. 22
    Cristiane:

    Oi, Zeca!

    “Guerra nas estrelas” foi o que mais prendeu a minha atenção, não assisti uma única vez. Esses “adoráveis” extraterrestres – bons ou maus – parece que não vivemos sem eles… pelo menos não no cinema! Sobre o refrão nosso, pela primeira vez ouvi em meu ambiente de trabalho, mas atenção: não foi só para matar o tempo não, eu tinha bastante coisa para fazer! Ainda não deu para testar em uma pista de dança… sniff.
    Que venha mais felicidade, um abração!

  14. 21
    Ricardo Melo:

    Ok Zeca, tambem tinha uma expectativa maior com relação ao filme, mas pelos vários furos no roteiro apresentados, o que se salvou ali, foram primeiro, o visual caprichado da produção, a escolha excelente dos atores (Noomi Rapace é lindona e o Michael Fassbender praticamente engolem o filme juntos) e a Charlize Theron. Daria 3 e meio de 5.

    Agora, sobre a Debbie Harry, uma lenda da musica, fica aqui o registro de que OS PRODUTORES MUSICAIS devem ser muito cegos, por nunca trazerem o BLONDIE para tocar no Brasil. Este ano aconteceu um fato histórico, ela veio para dois eventos ligados a moda, o aniversário da Vogue e o baile da amfAR-2012, ambos em S.Paulo, no mês de abril. Minha idola no Brasil ???? Sim, e infelizmente sem qualquer chance de ve-la, pois os eventos são VIPs. Fechados para mortais como eu…E ai ? Talves a unica oportunidade de ver a Debbie Harry na minha vida e talvés a unica passagem dela ao Brasil, fez com que eu e um outro blondimaniaco, esperassemos por ela lá na porta o hotel Fasano, antes da Saida dela para o Baile da amFAR, que ela inclusive deu uma palhinha de Heart of Glass. Fiquei 4 horas esperando…até finalmente ela aparecer e ela foi bastante simpática com a gente, autografou a biografia dela lançada em 1981 (Making Tracks) e alguns LPs antigos do Blondie e ainda tirou foto com a gente. Ainda COBREI MINHA IDOLA, quando ela irá trazer o Blondie no país ??? Ela disse que iria trabalhar para isto acontecer. Minha epopeia está contada nesta página aqui :

    https://unidadedecarbonoterra.blogspot.com.br/2012/05/encontrando-debbie-harry-o-sonho-se.html

    Resposta do Zeca – fala Ricardo! Assino embaixo!! Um abraço!

  15. 20
    Gilvana Coleman:

    Zeca, bom-dia!

    dia 18.6.2012, aniversário de Paul McCartney. Hoje, dia 20 Brian Wilson, dois baixistas, dois gênios da música. Será que eles nao mereciam uma comemoracao maior, como a que fizeram para os 70 de Dylan ou do Lennon?

    Leia e conheca Sir Paul:
    https://rockguitardaily.blogspot.de/2010_01_11_archive.html

  16. 19
    Gilvana Coleman:

    Oi Zeca,

    fiquei um tanto, para nao dizer muito, decepcionada com a cobertura da Rede Globo dos 70 anos de Sir Paul McCartney. Um cara como você ou Nelson Motta, especializados na área de música, nao dedicaram uma linha ao compositor mais influente do século XX e também XXI, numa data tao importante.

    Hoje é o aniversário do Brian Wilson, também baixista e que considera Sir Paul – O compositor – ele também será ignorado?

    John Lennon, Bob Dylan e outros foram mais homenageados. é uma pena que a beatificacao de uns, acaba detonando o merecido reconhecimento de outros.

    Leia esse artigo para saber o que foi e o que é Sir Paul McCartney:
    https://rockguitardaily.blogspot.de/2010_01_11_archive.html

    Gilvana Coleman

    Resposta do Zeca – fala Gilvana! Amanhã, aqui no blog, vou falar de um outro “setentão”. Com uma referência a Sir Paul, claro… Um abraço!

  17. 18
    Paulo henrique:

    Fala Zeca, tudo bem? Entrando um pouco na polêmica de TDKR, não consigo ver o problema de um filme de super-herói tentar ser o mais sério e verossímel já feito. Nolan já deu declarações do porquê gosta tanto (e somente) do Batman, por este poder existir num mundo como o que vivemos. Aliás, Batman acredito ser o único personagem em HQ que já teve diferentes abordagens no cinema, vide a visão gótica de Tim Burton e do carnavalesco/pitoresco Joel Schumacher. Agora apostaram na fase séria e crível. E com certeza a WB fará um novo reboot da série muito em breve. Considero os filmes do Batman do Nolan, filmes policiais. Mas enfim, deixemos essa discussão esquentar ao final de julho. Abraços

  18. 17
    Andréia:

    Oi Zeca!!!
    Sabe, eu ainda não assisti ao tão aguardado “Prometheus”…
    Bem, antes de ler você, eu havia lido “What Not To See This Weekend: ‘Prometheus’” na “The New Yorker” e fiquei meio intrigada. Valeria a pena?
    https://www.newyorker.com/online/blogs/movies/2012/06/what-not-to-see-this-weekend-prometheus.html
    Na sequência recebi de um amigo este “cartoon”:
    https://www.cartoonsbyjim.com/images/site/sections/87_main.jpg
    Mas, finalmente, gostei das suas considerações sobre o filme e, claro, irei conferir!!
    Obrigada.
    :)
    Um abraço!!

  19. 16
    Cristiane:

    oi, Zeca!

    V no site do G1: Leão de bronze para “Medida Certa”…. que delícia! Parabéns pra vocês: merecido!!
    beijos,
    depois eu volto

    Resposta do Zeca – fala Cristiane! Ficamos todos muito felizes aqui! Obrigado! Um abração!

  20. 15
    ETEL LOURDES ROEHRIG(Porto Alegre/RS):

    Boa tarde Zeca, vim aqui para te cumprimentar, como também a Renata pelo prêmio recebido em Cannes (Leon Bronze) pelo belo trabalho que fizeram no MEDIDA CERTO. Parabéns! Um grande abraço, Etel.

    Resposta do Zeca – fala Etel! Aqui, a comemoração é geral! Obrigado e um abraço!

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