Louco por cinema

ter, 18/10/11
por Zeca Camargo |
categoria Todas

A sala do Cine Metrópole estava lotada. Não estou falando apenas das poltronas, mas também dos corredores, degraus e eventuais cantos livres (isso era por volta de 1984, bem antes de alguém inventar uma coisa chamada “rota de evacuação”). Quem chegara algumas horas mais cedo estava sentado, mas mesmo assim negociava se emprestava seu colo ou não para quem só conseguiu entrar tarde demais. Por falar em tarde, eu mencionei que a sessão era da meia-noite? Isto é, supostamente. Já se aproximava da 1h da manhã e a projeção nem dava sinais de que iria começar. Mas nada derrubava a excitação naquele espaço – visível no ar, quase palpável. Que filme estávamos esperando para assistir? “Liquid sky”, uma bobagem. Dirigido por alguém de quem mal ouviríamos falar nas décadas seguintes (o russo Slava Tsukerman), essa era – pasme – uma das sessões mais aguardadas da criação maior de alguém que eu admirava pessoalmente e que morreu na última sexta-feira, Leon Cakoff.

Sua Mostra Internacional de Cinema chega à sua 35ª edição nesta quinta-feira, em São Paulo – numa triste (ou quem sabe respeitosa) coincidência. Os assuntos sobre os quais quero discutir aqui com você só se acumulam: a incrível exposição “Em nome dos artistas”, no Pavilhão da Bienal de São Paulo; o sensacional disco novo de Karina Buhr; o livro “Uma história de amor real e muito triste” já está pegando poeira na prateleira; um novo Almodóvar está chegando; Marisa Monte nos espera na esquina com seu “O que você quer saber de verdade”; e há ainda uma outra exposição imperdível sobre a Índia (no CCBB, no Rio), que eu quero juntar com três livros muito bons que falam daquele país – entre tantas coisas. Mas isso tudo vai ter de esperar porque hoje eu quero usar este espaço para, assim como fiz quando me despedir de outras pessoas queridas que tanto me inspiraram, prestar uma homenagem a Cakoff – alguém que definitivamente mudou a maneira como nós vemos cinema hoje no Brasil.

Parece um exagero, mas não é. Mesmo que você nunca tenha morado em São Paulo, ou mesmo que você tenha morado por um tempo (ou more até hoje) e nunca tenha ido a uma de suas Mostras, mas gosta um pouquinho que seja de cinema – todas as possibilidades que existem hoje para você encher seus olhos foram abertas por Cakoff. Eu mesmo, como escrevi também por coincidência no meu post anterior, já fui “rato da Mostra” – isso lá nos idos dos anos 80 quando o tempo livre era abundante e a curiosidade infinita (a curiosidade, creio, ainda conservo, mas o tempo livre…). Ironicamente, à medida em que fui me aproximando do jornalismo cultural, minha presença na Mostra foi ficando cada vez menos frequente. Mas nunca deixei de conferir o que ela oferecia, nem que fosse à distância. E talvez por ela ser, até hoje, essa referência cultural tão forte para mim, resolvi, numa espécie de tributo, juntar aqui algumas lembranças que tenho desses festivais (a Mostra, que sempre adotou um tom mais sóbrio – e ao mesmo tempo mais punk – nunca quis ter o espírito fanfarrão de Cannes, mas acho que chamá-la de “festival” não é tão indelicado assim…).

“Liquid sky” ficou para trás no tempo – aliás, com seus registros datados sobre a cena de clubes “underground” de Nova York justamente no início dos anos 80 (algo que a noite paulistana de então só podia sonhar em emular), o filme era mesmo, como disse acima uma bobagem (eu poderia até salvar a cena em que uma “performer” canta “Me and my beatbox” como relíquia preciosa para um museu daquela época, mas acho que eu divago…). O Cine Metrópole também não existe mais – sua gigantesca sala, embutida numa galeria no centro de São Paulo, bem na rua São Luís, nada mais que uma lembrança de quem viu lá filmes bem mais memoráveis que “Liquid sky”. Mas ao longo desses anos todos, foram dezenas de trabalhos surpreendentes que me marcaram, graças ao esforço e dedicação de Leon Cakoff – e vou juntar agora alguns deles sem preocupações cronológicas. São memórias soltas de descobertas sublimes, que podem até parecer desconexas demais. Se esse for o caso, caro leitor, cara leitora, desculpe-me. Tente ler o texto de hoje menos como uma página da Wikipédia e mais como um roteiro de uma obra como “Arca russa”, de Aleksandr Sokurov – um plano-sequência de tirar o fôlego pelo imponente museu Hermitage (São Petersburgo), e também pela história da própria Rússia. Filme que, aliás, eu vi pela primeira vez numa Mostra.

Na mesma sala do Metrópole, por exemplo, lembro-me de assistir a um dos filmes mais importantes para minha formação cinematográfica – falo, claro, do ponto de vista de quem vê, não de quem faz cinema… Wim Wender tinha acabado de ser “descoberto” com seu transcendental “Paris, Texas”. E numa Mostra seguinte, depois desse enorme sucesso, Cakoff resolveu mostrar todos os filmes que Wenders havia dirigido até então. Foi então que vi “O amigo americano” (livremente inspirado no quase que perfeito livro de Patricia Highsmith, “O jogo de Ripley”), cuja cena em que alguém encostado em um carro sussurra o refrão de “Drive my car”, dos Beatles, me dá frio na espinha até hoje. Mas foi um outro filme seu que, ali no Metrópole, me fez finalmente perceber que cinema era algo que, além de contar uma história, é também capaz de fazer você rever suas ideias, suas paixões, seus próprios questionamentos, as perguntas importantes que você quer fazer. Ele se chama “O estado das coisas” – e eu nunca fiquei livre daquelas imagens em branco e preto filmadas em um enorme hotel abandonado na costa portuguesa.

Numa sala bem menor (a Mostra desde muito cedo teve que ser distribuída por várias delas), assisti a uma pequena preciosidade – que talvez olhando hoje seja tão “excitante” quanto “Liquid sky”. Mas este era (e acho que ainda é) a magia da Mostra: transformar algo que é apenas curioso num evento. Falo agora de um modesto filme chamado “Zuckerbaby” – também conhecido como “Sugar baby” (não me lembro se ele chegou a ganhar um nome, sequer uma distribuição comercial, por aqui). Durante umas duas semanas, tudo que os cinéfilos queriam discutir era a história dessa mulher de uns 30 anos, solitária, obesa, que um dia se apaixona pela voz de um funcionário do metrô – e vai atrás de seu sonho. Parece simples, mas na época (o filme é de 1985) todo mundo se encantou com ele. E com a atriz principal também, que no trabalho seguinte do mesmo diretor (Percy Adlon), foi catapultada à categoria de “cult”: no icônico “Bagdá Café”, Marianne Sägebrecht brilhou e seduziu as plateias de todas as sessões da Mostra (e até “um certo” George Michael, que compôs uma música belíssima sobre o filme).

Nem tudo era romance… A primeira vez que vi o trabalho que lançou a carreira de Quentin Tarantino – “Cães de aluguel” – foi também na Mostra. Ele ainda não inspiravam a histeria obrigatória que já vem com cada lançamento desse diretor desde “Pulp fiction”, mas quem estava lá assistindo a “Cães” na sua “première brasileira” conheceu, da maneira mais brutal possível, um novo patamar de crueldade no cinema. Você acha “Jogos mortais” e “Hostel” desagradáveis? Experimente passar alguns minutos na companhia dos senhores Branco, Laranja, Rosa… Ali era inaugurada uma nova vertente no cinema – o que podemos chamar de uma “neo-violência”. E a sede de filmes assim, iria se refletir logo depois em duas noites memoráveis também da Mostra, na companhia de “Pulp fiction” (do próprio Tarantino) e seu “genérico”, “Assassinos por natureza”, de Oliver Stone.

Se até hoje tenho vontade de me jogar de joelhos durante um filme do iraniano Abbas Kiarostami, o “culpado” disso também é Cakoff. Esse era um dos ídolos pessoais do organizador da Mostra – os dois depois se tornaram grandes amigos – e é fácil entender esse fascínio. Kiaostami tem um tempo próprio, único – e apresenta, em suas produções, uma delicada mistura de atuações, que vão do grande amadorismo até a mais sofisticada interpretação dramática. Também esse diretor me proporcionou momentos emocionantes, mas nenhum mais forte do que aquela sequência final de “Através das oliveiras”, na qual, por longos minutos, um homem corre por um olival atrás da mulher de sua vida declarando seu amor por ela. É uma súplica desesperada, mas tão leve, tão bonita, tão romântica, e tão verdadeira que, durante anos eu sonhei em viver a mesma cena – não necessariamente através das oliveiras (depois a gente fica velho e esquece essas bobagens – mas olha eu divagando novamente…).

Porém, de todos os cineastas geniais que a Mostra me apresentou, talvez o que mais me surpreendeu foi Wong Kar Wai. Hoje seus filmes são lançados comercialmente e têm um público fiel. Mas até meados dos anos 90, esse diretor era privilégio que quem circulava por festivais internacionais – e foi Cakoff que o trouxe para ser descoberto pelos brasileiros. Seu trabalho mais conhecido acho que ainda é “Amor à flor da pele”, mas o primeiro filme dele que eu vi tem a ver com uma história pessoal que vou contar rapidamente.

Em 1995 eu editava o caderno de cultura da “Folha de S.Paulo”. A “Ilustrada” sempre funcionou como um excelente canal de divulgação da Mostra e de seus filmes – e durante um período o jornal chegou a publicar também um caderno que trazia os destaques e e a sempre caótica programação das sessões (do pouco que acompanho hoje em dia, acho que parte delas continuam assim – um caráter quase obrigatório de um evento que pretende mostrar dezenas de produções em espaços e horários limitados; reclamar disso é um velho hábito dos frequentadores da Mostra – que beira o passatempo!). Eu então, como editor da “Ilustrada”, era responsável pela tarefa de “colocar de pé” o caderno especial daquele ano – tarefa para a qual chamei alguém da equipe que era já uma grande amiga e colega (uma relação que continua forte, nos dois sentidos, até hoje). Depois de juntarmos esparsas informações sobre os principais participantes da Mostra (acredite: houve um tempo em que não existia um site chamado imdb!) e selecionar as imagens que queríamos para ilustrar o suplemento, escolhemos sem muita discussão a foto que seria a nossa capa: essa que reproduzo abaixo, do filme “Amores expressos”.

Não sei explicar bem porque a escolhemos, mas acho que o clima tinha tudo a ver com a própria alegria (mencionei também o caos?) de fazer aquele trabalho. A escolha não poderia ter sido mais feliz – e não apenas pelo seu aspecto gráfico (a capa ficou linda!). Ela refletia bem também a atmosfera do filme – e foi com um enorme prazer que eu e essa minha amiga (eterna devota de Wong Kar Wai) fomos então apresentados ao trabalho desse diretor. Por mais que eu tivesse gostado de “Amores expressos”, contudo, o filme não me preparou para seu trabalho seguinte – exibido também na mostra três anos depois.

Se eu não tivesse tantos motivos para ser grato a Leon Cakoff, só esse já bastaria: a satisfação por ele ter me colocado em uma sala escura assistindo a “Felizes juntos”. Wong Kar Wai preferia sempre o título original em inglês – que é o que está inclusive no cartaz que eu reproduzo lá no início do texto: “Happy together”. Para fazer justiça a este filme – que tanto mexeu comigo e com a cabeça de quem tanto mexeu comigo – eu precisaria de um outro post. Talvez dois. E talvez fugiria demais do assunto. Mas quero só fechar essa série de lembranças pegando emprestado esse título só para celebrar o legado de Cakoff. A Mostra (que, só lembrando mais uma vez, abre nesta quinta-feira em São Paulo) vai em frente, sendo sempre esse tornado de ideias, de delírios, de temperamentos, de chiliques, de talentos, de manias, de inspirações (e de eventuais decepções) – por anos e anos, tenho certeza. E por isso temos que agradecer a esse “louco por cinema”, esse Cakoff, que fazia de tudo para aproximar essas duas partes. Filme e espectador. Felizes. Juntos.

O refrão nosso de cada dia

“Tema de Yumeji”, da trilha sonora de “Amor à flor da pele” – para continuar na homenagem, escolho hoje essa música. Instrumental, eu sei – mas quem disse que ela também não tem um refrão. O violino, no caso, substitui brilhantemente uma voz – sem falar que dá um ritmo e uma respiração inesperada à sequência que é uma das mais belas filmadas por Wong Kar Wai. É também uma das mais sensuais que eu já vi numa tela grande. E, sim, o máximo que você vê de nudez são os braços da atriz Maggie Cheung. Mas de que vale eu falar de sutilezas? Deixe-se envolver por essas imagens e esses sons que você vai entender…

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26 Comentários para “Louco por cinema”

Páginas: [2] 1 »

  1. 26
    Cleber Paiva:

    Este filme é um marco para mim, faz muito tempo que assistir muito mesmo, quero assistir novamente!

  2. 25
    Gustavo Junqueira:

    Nada melhor que uma noite fria e chuvosa pra ver um filme né? Ainda bem que existe o blog do Zeca pra me ajudar na escolha do filme. Ou será que não? Você falou tanto de Cakoff, que eu não soube qual filme escolher primeiro. Mas ainda vou conhecer o trabalho desse diretor… Acabei assistindo Happy Together, e confesso que me arrenpendi. Talvez tenha sido o sono que tenha tomado conta de mim. As músicas do filme me lembraram as músicas do Gotan Project ( https://www.youtube.com/watch?v=7qtaFHgL_VI -conhece?) que são do estilo da do refrão, que é linda!
    Ps. Vc já ouviu falar no livro ” One night @ the call center”?
    Abraços!

    Resposta do Zeca – fala Gustavo! Gotham Project é velho conhecido… Mas “One night” eu não conhecia. Vou atrás! Um abração!

  3. 24
    Geraldo:

    “Happy Together” é uma das melhores coisas que já assisti na vida e foi ele que me “apresentou” a Won Kar Wai. Fiquei feliz ao recordar do filme. Obrigado

  4. 23
    ETEL LOURDES ROEHRIG (Porto Alegre/RS):

    Bom dia, Zeca! Bah, dessa vez você me parou para pensar e agir rápido: Arca Russa e Através das Oliveiras, eu fui em busca e não encontrei aqui em Porto Alegre ou não fui nos lugares certos para encontrar. Encontrei imagens da Arca russa no You tube e achei fantásticas. Isso me fez lembrar do livro Palácio de Inverno, de John Boyne, que li alguns meses atrás e fala da queda do regime czarista (família Romanov) e da Revolução Russa. Filme e livro que merecem atenção especial.
    Fiquei muito curiosa para saber que livros (3) são esses sobre a Índia, que vais falar oportunamente.
    Li do Javier Moro o livro Paixão Índia e gostei. Outro livro que li e gostei demais foi Por Amor à Índia, de Catherine Clement. Esse livro relata sobre a independência e fatos históricos do país. Ótimo romance. Comprei e está a caminho O Sari Vermelho, outro de Javier Moro e Sob o Sol da Índia, de Júlia Gregson está na lista para ser adquirido. Sendo assim posso dizer que também aprecio muito tudo o que fala daquele país. Esta semana estou lendo Marina, de Carlos Ruiz Zafón. Anteriormente já havia lido A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo. E você Zeca, tens lido algum livro dele? Eu gosto do que ele escreve e as histórias dele me prendem à leitura do começo ao final.
    No refrão …. o violino fez a diferença, foi muito bom compartilhar contigo na homenagem para Cakoff, que sabia fazer a coisa certa! Um grande abraço, Etel.

  5. 22
    Hércules Pereira:

    Fala Zeca,

    Acho que tudo que consigo dizer sobre Cakoff é um “muito obrigado”.

    Ele fez muitos, inclusive eu, mudarmos a maneira de ver, prestigiar e entender cinema.

    Você citar Wong- Kar Wai só prova isso. Cineasta incrível, de filmes incríveis.

    abs,

    Hércules.

  6. 21
    Cristiane:

    Zeca, Leon Cakoff “resolveu partir” antes da mostra começar, porque ela tem que seguir mesmo sem ele. Quem batalha uma vida inteira por algo que gosta quer que isso cresça, se transforme, mas não acabe! E se eu for assistir algum filme, talvez eu vá pela primeira vez, começa hoje, irei satisfeita por saber que existiu e existem, neste país, pessoas que produzem coisas boas! Um forte abraço!

  7. 20
    Camila de Lira:

    Como amante da Mostra, fiquei muito triste quando soube da morte de Cakoff. Me espantei com o quanto chorei na sexta-feira. Por causa de Cakoff que assisti a dois filmes que mudaram minha vida: Cópia Fiel e Minha Felicidade. A Mostra não pode acabar. Não dá para conceber a ideia de São Paulo sem a Mostra. É tipo… Rio de Janeiro sem praia.

    Acabei escrevendo um pequeno texto sobre o que sentia por tudo isso, que compartilho aqui:
    https://entresalasegalerias.wordpress.com

  8. 19
    Andréia:

    Oi Zeca!!

    Por falar na possibilidade de ter comentários seus sobre livros que têm a Índia como cenário… Que tal estes autores(as) contemporâneos(as) “from Asia”?

    - Jamil Ahmad, “The Wandering Falcon”
    - Tahmima Anam, “A Golden Age”, “The Good Muslim”
    - Amitav Gosh, “Sea of Poppies” (*)
    - Daniyal Mueenuddin, “In Other Rooms, Other Wonders”
    - Jhumpa Lahiri, “The Namesake” (*), “Unaccustomed Earth”
    - Kiran Desai, “Hullabaloo In The Guava Orchard”, “The Inheritance Of Loss”
    - Mohsin Hamid, “Moth Smoke”
    - Amit Chaudhuri, “The Immortals”
    - Arundhati Roy, “The God Of Small Things” (*)
    - Vikram Chandra, “Sacred Games”

    Bem, por enquanto, eu só li os autores/livros marcados com um asterisco, mas é uma lista que pretendo “fechar” muito em breve!

    Um abraço!

    P.S.: Hoje, 19/10, eu não perco o VIVA VOZ (às 23 hs. no GNT) por nada!!!!!!!!!!!! :)

  9. 18
    Rommel Agnol:

    Ótimo relato, esses filmesmarcaram muito porém incluiria também a exibição de Syd & Nancy no mesmo Metrópole com direito a pixação na parede (vc estava lá também?), a exibição de Sign Of Times do Prince no Center 3 (que apesar de levar a melhor nota de público não foi considerado o melhor filme pelo Leon – parafraseando Billy Wilder em “Quanto mais quente melhor” : “– Ninguém é perfeito”), as filas para ver “Asas do Desejo” que consolidou Win Wenders como um dos cineastas favoritos de todo e a bizarrice do “Koyaanisqatsi” onde Godfrey Reggio mostrouo caminho para o chato do Michel Moore fazer seus pretensos documentários-denúncia-bombástica. A Mostra obviamente não é perfeita, mas é algo traz um agito para a cidade todos anos. Obrigado Leon por criar essa iniciativa.

    Resposta do Zeca – fala Rommel “Koyaanisqatsi”, claro! E “Syd & Nancy”! Se for lembrar de todos… Um abração!

  10. 17
    Ci:

    Oi Zeca,

    Aonde Cakoff estiver , ele certamente está muito feliz por receber esta bela homenagem de um jornalista tão talentoso,
    verdadeiro e encantador! All the Things You Are!…

    Abçs.

  11. 16
    Marlonn:

    Se alguém tem interesse em ver o Guia da Mostra de 1995, sem a imagem da capa, infelizmente, segue o link (disponível só pra quem é assinante Folha ou UOL)

    https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1995/10/18/caderno_especial/index.html

    Resposta do Zeca – fala Marlonn! Bom “resgate do passado” – e a foto da capa, de quialquer maneira, está no post! Um abraço!

  12. 15
    Neo Charles:

    Zeca! Gostei muito de sua experiência com Cães de Aluguel… Deve ter sido incrível e inominável (será que está certo?). Ultraviolência me fascina, mas não pela violência em si, mas sim pela forma desnuda que nos é mostrada, como se a nudez estivesse ali por muito tempo, mas nunca a vimos antes….

    Abração Zeca!

    Ironia e Sarcasmo:
    https://neoquiproquo.wordpress.com/2011/05/06/meus-bons-amigos/

  13. 14
    ( O2C2CO2 ):

    ” “6am Jullandar Square” , Cornershop. ”

    NÃO ESQUEÇA-SE DE ME DIZER PQ VC GOSTA TANTO DESSA MÚSICA!

    Resposta do Zeca – fala O2C2CO2! Assim que eu falar da Índia! Um abraço

  14. 13
    N. Araújo:

    A paixão por cinema por cinema é uma coisa difícil de limitar em linhas, né Zeca? (!)

    Abraço!

  15. 12
    Marcelo Menoli:

    Boa fria e chuvosa manhã, grande Zeca.

    Planos hoje de ir ao CCBB no fim da tarde ver a exposição – Índia. Não deixe de ver a exposição “I am a Cliché – Ecos da Estética Punk” que ainda está em cartaz (Eu já vi quando fui ver a sobre Miles Davis)

    Depois tomar um café pelo centro, quem sabe Livraria da Quitanda, da Rio Branco….. En fin…..

    A dica de hoje pra você é ficar ligado e reservar o seu, disso aqui…..
    https://youtu.be/c2xclbhrQGw

    Abração.

    Resposta do Zeca – fala Marcelo! Eheh – jáestá reservadíssimo! Um abraço!

  16. 11
    Andréia:

    Oi Zeca!!!
    Bem, devo admitir que não “conhecia” o idealizador da “Mostra de Cinema de São Paulo”. Sabia da “Mostra”, mas não quem era o responsável por ela existir. Daí, uma menção a Leon Cakoff no seu “post anterior” e quase que na sequência… Então, eu sei que não é nem de longe a mesma coisa, mas precisei minimizar esta lacuna cultural pesquisando a respeito!
    Quanto à sua lembrança da época da “Ilustrada”… Ah, eu gostei bastante e, claro, fiquei curiosa! Não consegui visualizar a capa do “Guia da Mostra”, que circulou no dia 18/10/1995, mas a matéria propriamente dita, FOLHA TRAZ HOJE ‘GUIA DA MOSTRA’, eu li, na íntegra.
    Eu sei que não devo reproduzir o texto aqui, mas quem quiser ler também é simples, pois o acervo da “Folha” está todo disponível (desde 1921), inclusive para não assinantes, temporariamente, em comemoração aos 90 anos do periódico. Legal, né?
    Boa semana!!
    Um abraço!

  17. 10
    Rafael Prado:

    Salve Zeca! Tudo bem cara? Em primeiro, parabéns pelo blog, Sempre que posso leio tudo e acho seus textos fenomenais.

    Queria fazer uma pergunta Zeca: Você fez um post um dia desses falando do Demetri Martin. Sabe me dizer se tem o livro dele em alguma livraria aqui no Brasil? Ou é só em sites no exterior? Cansei de procurar por aqui (SP) e nunca acho, se puder me ajudar ficarei muito agradecido!

    Valeu Zeca, parabéns pelo seu trabalho!

    Grande abraço!

    Rafa

    Resposta do Zeca – fala Rafa! Não creio que alguma livrarira daqui tenha espontaneamente encomendado esse livro. Mas as melhores têm serviços de encomenda – e você pode pedir a elas. E tem sempre a opção de pedir direto num site de livros americano. Você não vai se arrepender! Um abraço!

  18. 9
    Eveline:

    Adorei…

  19. 8
    Marcos Rodrigues:

    Caro Zeca
    Desculpe, mas vou usar este espaço para uma crítica à exibição de sua entrevista com a maravilhosa SADE, no Fantástico, no último domingo. Fiquei decepcionado por não poder ouvir, na íntegra, as respostas, na doce voz de nossa diva, às suas perguntas, pois você entrava com a tradução(ou uma narração) em cima da esperada voz. Presumo que tenha sido por alguma exigência técnica, ou talvez de tempo, mas não há como não lamentar. Gostaria de saber se há alguma forma de assistir à entrevista “ouvindo” as respostas de nossa musa, na íntegra.
    Um cordial abraço
    Marcos Rodrigues

    Resposta do Zeca – fala Marcos! No site do “Fantástico” (g1.com.br/fantastico) você encontra mais da entrevista – com o áudio original). Um abraço!

  20. 7
    Marcos Rodrigues:

    Caro Zeca
    Desculpe, mas vou usar este espaço para uma crítica à exibição de sua entrevista com a MARAVILHOSA SADE no Fantástico. Sou, como você, um fã ardoroso da Sade (estarei na cadeira B1, no sábado) e fiquei decepcionado por não poder ouvir a doce voz de nossa diva respondendo suas perguntas pois você dava a tradução(quase uma narração) em cima da voz dela. Talvez tenha sido por exigências técnicas…Mas, sofri com isso..Há alguma forma de ver esta entrevista “ouvindo” todas as respostas de nossa musa?
    Um cordial abraço

    Marcos Rodrigues

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