Cinquenta anos em cinco

qui, 22/09/11
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Parabéns! E obrigado! Se você é um daqueles, ou uma daquelas, que tiveram a coragem, a paciência – ou até mesmo a pachorra (tente buscar o verdadeiro significado dessa palavra antes de julgar que minhas intenções não são nada além das mais amáveis) -, enfim, se você fez com que eu merecesse sua atenção desde aquele longínquo 25 de setembro de 2006 (sim, o aniversário “oficial” é domingo), eu só tenho que agradecer e fazer o possível para honrar este seu interesse. Algo que, sem falsa modéstia, acho que estou cumprindo à risca, desde aquele primeiro texto que “anunciava” então o que seria “a primeira entrevista de Daniela Cicarelli depois daquele vídeo”…

Leitores e leitoras de 16 anos (ou menos) – um grupo que me dá muito orgulho e alegria de saber que passa por aqui, ainda que de vez em quando – talvez estejam se perguntando quem é essa tal de Daniela Cicarelli. Ou, se alguém dessa faixa etária se lembra do nome, a dificuldade talvez seja para identificar a qual vídeo o título de estreia deste blog se referia. Sim, porque essa é a velocidade das coisas nesse mundo maravilhoso da cultura pop sobre o qual eu decidi me debruçar quando fui convidado a experimentar essas águas. Muitas coisas passaram por aqui nesse tempo – bem mais do que eu poderia achar que caberia em cinco anos (por isso a brincadeira no título de hoje com a famosa frase de Juscelino Kubitscheck sobre o desenvolvimento do Brasil, que incluiu, entre outras coisas, a construção de Brasília). E aquilo que, como eu me referi no texto que celebrava os primeiros seis meses de blog, eu achava que seria uma enorme dor de cabeça foi se tornando cada vez mais um prazer maior. Um prazer, claro, duvidoso. Mas mesmo assim, um prazer. “Welcome to the jungle” (ou, em português, “Bem-vindo à selva”), saudou-me então a colega (blogueira e jornalista, Cora Rónai – num tom semi-irônico que eu só absorveria na sua totalidade ao longo desse processo. Tortuoso, diga-se. Mas nunca doloroso.

Já naquele primeiro texto, então, eu chamava atenção para o “alucinado caldo cultural que vivemos hoje”. “Hoje”, claro, já ficou cinco anos para trás – e o tal “caldo cultural” não dá sintomas de abrandar seu estado de alucinação. Aliás, se não me engano, está cada vez mais rápido e mais alucinado. Ao contrário de me sentir desestimulado por isso, porém, minha reação é de excitação ainda maior cada vez que vejo que temos mais espaço e transparência para falar e discutir sobre tudo por aqui. Aquele post de estreia ainda é, até hoje, o segundo recordista de comentários – 589 até o momento em que escrevo isto. O campeão absoluto, como você deve se lembrar, foi quando elaborei sobre o bocejo que dei no ar, num post de 10 de julho de 2010 (nada menos do que 1.070 comentários – de todo tipo…). Mas não foram poucas as polêmicas e debates apaixonados que vimos desfilar neste blog. No Carnaval de 2009, quando pedi para você decidir se um canal de TV aberta deveria transmitir a cerimônia de entrega do Oscar ou o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, 413 pessoas deram sua opinião – e a impressão que ficou foi a de que elas estavam bem divididas. O próprio texto recente sobre o programa de TV “Pânico” gerou (até agora) 448 comentários – um número que, acredito, ainda deve aumentar. Causei inquietações memoráveis – especialmente quando mexi com “vacas sagradas” como Harry Potter (293 comentários); a escola de samba Beija-flor (215 comentários); o filme “A origem” (182 comentários); Sandy (278 comentários); o “Cavaleiro das trevas” (296 comentários); um certo vídeo de uma humorista chamada Cris Nicolotti (197 comentários); e a lista das melhores músicas brasileiras (214 comentários).

Nem tudo, felizmente, foi confusão. Tive o privilégio de ter participações maravilhosas em assuntos menos belicosos, como o crescente desinteresse pela leitura (179 comentários); Lady Gaga aqui (161 comentários) e aqui (254 comentários); Nirvana (152 comentários); Forró do Miúdo (315 comentários); uma entrevista que você teve a oportunidade de fazer comigo mesmo (249 comentários, somando as duas partes); U2 (264 comentários); Paul McCartney (334 comentários, combinados em três posts entre outubro e novembro do ano passado); ou mesmo uma saudável discussão sobre a suposta liberdade de expressão na internet (142 comentários).

Mas os números, como também aprendi ao longo desses cinco anos, são o de menos. O que me deixou mais encantado esse tempo todo foi o teor dos comentários que você enviava. Acho que posso me gabar de ter – com raras exceções – conduzido as conversas num ótimo nível de argumentação. Quando falo em nível, por favor não me tome como pedante. Não quero apenas dizer que este post é um oásis onde onde os palavrões são banidos – é mesmo, mas isso é o mínimo que eu poderia estipular para tentar manter este espaço interessante. Estou falando da qualidade do que você mesmo escreve – tão estimulante que muitas vezes (e elas não foram poucas), me senti motivado a esticar meus próprios argumentos em posts seguintes, ou mesmo responder diretamente aos comentários.

Participar nesse diálogo virtual sempre foi uma das virtudes da própria internet, e acho que, com insignificantes desvios de percurso (ou seriam “de percalço”?) conseguimos chegar num nível como esse que eu comemoro agora – de confiança, de fidelidade, de troca, de “mente aberta” (essa não é uma das minhas expressões favoritas, mas utilizei-a assim mesmo para você me entender). As tentações da internet são muitas – maiores até do que aquelas que, como expus num dos primeiros posts, estão sempre a atormentar um blogueiro -, mas acho que aqui você encontrou um espaço confortável para se inspirar e refletir, para se colocar e deixar-se sentir provocado. E é esse retorno que vejo sempre nos comentários – sobretudo nos daqueles que escrevem com frequência – que me faz sentir recompensado. É para isso que eu estou aqui – há cinco anos!

Quer uns exemplos? Dois retornos recentes sobre assuntos que eu escrevi aqui – e que eu considerava não muito populares (mas mesmo assim, numa decisão bastante idiossincrática, como tudo que eu faço neste blog, eu resolvi pegar como tema) – me deixaram extremamente feliz. O primeiro foi sobre o filme “A árvore da vida”, de Terrence Malick – uma das obras de arte que mais mexeram comigo nestes últimos cinco anos (vi o filme mais duas vezes, no avião, indo e voltando para Los Angeles esta semana – por conta de uma entrevista com Justin Bieber, sobre a qual devo falar aqui na segunda feira -, e posso garantir que só fico cada vez mais fascinado com o trabalho desse diretor). 125 pessoas se animaram a mandar alguma coisa por escrito sobre este post – o que, para mim, só pode significar que neste mundo tem gente tão sensível a um trabalho como esse em número suficiente para eu querer continuar a acreditar na humanidade. Exemplo número dois: ainda este ano, um post sobre o filósofo francês Michel de Montaigne gerou quase 100 comentários (98!) – e me pegou totalmente de surpresa! Aliás, livros, apesar de não ser o assunto mais popular por aqui – mas que mesmo assim, teimosamente, eu insisto em escrever sobre eles! – sempre dão boas discussões, desde quando, lá em 2007 eu celebrava o poder que as livrarias ainda têm (sem falar que minha modesta incursão pela ficção – um conto que apresentei timidamente aqui em 2010 – foi recebido, na somatória das suas duas partes, com 235 comentários, quase todos estimulantes). Um post sobre documentários, com o gancho daquele sobre Wilson Simonal, resultou em 77 comentários – quase todos pertinentes. E até a “ultra cerebral” artista performática, a sérvia Marina Abramovic, foi agraciada com 98 comentários. Nesses cinco anos, aprendi, com satisfação, que não existe assunto que não possa interessar pelo menos um punhado de pessoas – e que isso abre um canal maravilhoso de interatividade.

E por isso que eu vou em frente, convidando você a conversar sobre coisas e pessoas tão diferentes quanto a “dança do quadrado” e Antony and the Johnsons; Tóquio e Istambul; Cildo Meireles e Magali no Largo da Carioca; “O escafandro e a borboleta” e “Se beber não case 1 & 2″; Roberto Carlos e Juana Molina; “Vale tudo” e “Capitu”; Jimmy Corrigan e Harry Potter; Racionais MC e Michael Jackson; Lisboa e Madri; Miguel Magno e Pina Bausch (para citar apenas duas das pessoas que eu sempre admirei e que aproveitei este o espaço para me despedir); Vanusa e James Franco; noites de Oscar e “No Limite”; Julian Barnes e Zadie Smith; “Up” e “Tropa de elite 1 & 2″; Deus e Radiohead; Hélio Oiticica e Stefhany; Facebook e Robeto Bolaño; ou mesmo dois artistas com quem falei recentemente, Justin Bieber (em Los Angeles) e Lou Reed (em Nova York, onde a foto acima foi tirada). Ou qualquer outra mistura que você quiser sugerir.

Este espaço é de quem me lê – pelos próximos cinco, dez, sei lá quantos anos! Boas vindas – sempre!

O refrão nosso de cada dia

“Lacrimosa”, Zbigniew Preisner – em clima de celebração, indico hoje um dos refrões menos pop desde que esta série começou. Não importa – este é o espírito hoje. Talvez tenha a ver com o fato de, como contei no texto acima, eu ter assistido à “Árvore da vida” mais duas vezes esta semana. Ou simplesmente com meu júbilo pelos cinco anos do post. Essa belíssima composição de Preisner, que encanta um dos momentos mais lindos do filme de Malick, é exatamente o que eu quero ouvir hoje. E quero que você ouça também – se seus ouvidos puderem tolerar menos de três minutos de música clássica. Se você se der essa chance, posso garantir que não vai se arrepender.

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73 Comentários para “Cinquenta anos em cinco”

Páginas: [4] 3 2 1 »

  1. 73
    Thayanne:

    Nós é que temos que agradecer pela riqueza de cultura pop que vc nos proporciona nesses dois dias da semana. O melhor de tudo é exatamente a variedade e mistura de temas.
    Parabéns pelos 5 anos e que muitos outros ainda venham pela frente.

    Abraço.

  2. 72
    Micheline Petersen:

    Então,5 anos! Quando gostamos de algo nem sentimos o tempo passar…
    Isso é graças a pessoa especial, querida, inteligente, generosa que atende por – Zeca Camargo!
    Passar por aqui todas as segundas e quintas já faz parte da agenda, são minutinhos preciosos, e um presente a cada post, já que você nem sempre você nos dá a pista do assunto do próximo post, somos sempre surpreendidos, com assuntos diversos, imagens e convites( tentadores)…
    Bem, eu estou e estarei sempre por aqui,fazendo comentários ou apenas me deliciando com as tuas palavras, por 5 ou 10 ou 15 o tempo você quem sabe! Estamos juntos!
    Espero que não seja tarde, para um comentário no post de aniversário…
    Beijo e até…
    Micheline Petersen.

  3. 71
    Andréia:

    Oi Zeca!!!
    Sabe, este comentário rápido está aqui, pois não consigo vizualizar os do post (74 até agora…) de 2ª feira!
    E como gosto demais de ver e ler o que as demais pessoas enviam…
    Uma pena!!! Já “tentei” tudo que eu sei – sem sucesso!
    Mas, adorei o “Refrão…”: “Sir Duke” do Stevie Wonder.
    Hum.. e tem gente que “can’t feel it all over”!!
    Um abraço! :)

  4. 70
    Estácio Silva:

    Corrija-me se estiver errado. Acredito que a qualidade dos leitores que você citou devem-se justamente pelo fato de seus textos não serem escritos para agradar ‘inglês’. Explico: se você estivesse preocupado em agradar a maioria, em acompanhar a multidão e atrair uma chuva de leitores, acredito que seu ponto de vista seria fraco, seus textos curtos, sua escrita mole e no fim de tudo, mais do mesmo. Mas vejo que não é assim. Sempre tenho a impressão que o recado é: leia quem quiser, gostou? beleza!, não gostou? problema seu!.

    É exatamente por isso que sempre venho aqui. Não mude!

    Resposta do Zeca – fala Estácio! Pode deixar – é para leitores como você que eu escrevo! Um abraço!

  5. 69
    marcella farias:

    Zeca, Parabéns peloS 5 anos do seu blog.. conheci-o a poucos meses mas fiquei encantada com a sua
    clareza e bom senso na hora de falar sobre assuntos variados!! e pelo 2ª vez digo-lhe parabéns pois você escreve
    realmente muito bem, gosto de apreciar pessoas que falam e se fazem entender de uma forma tão interessante como você, sempre nos instigando a refletir e pensar um pouco mais além do obvio, do que nos é mostrado. Nem sempre nossas opinioes são as mesmas, mas essa é a beleza do poder que nos temos de PENSAR, não é mesmo? cada um tem um ponto de vista, um modo particular de pensar, mas imagino eu que voce já tenha descoberto isso a bastante tempo, mas eu divago (kkk)!!! Bjos e pela 3ª e ultima vez parabéns!

  6. 68
    Joyce Vilela:

    Olá Zeca,

    parabéns pelo aniversário de 5 anos do seu blog que coincidentemente é exatamente no dia do meu aniversário também.
    Não comecei a lêr no início, acho que o acompanho por volta de 1 ano e desde que comecei a lêr (indicado por uma amiga), não parei mais de acompanhá-lo e comentar em alguns casos sobre os post´s. É sempre uma leitura muito agradável e irriquecedora para mim, por isso que venham mais 5, 10, enfim, que você possa continuar por muitos anos nos agraciano com seus post´s, que para mim já viraram leitura obrigatória.
    Parabéns para nós!!!

    Resposta do Zeca – fala Joyce! Que coincidência ótima! Meus parabéns e um abraço!

  7. 67
    Carol:

    Zeca, parabéns pelo aniversário de 5 anos de blog. Mais do que merecido! E parabéns também por transformar o seu espaço em uma grande “wikipedia” da cultura pop, sempre democrática.
    Tenho 17 anos e conheci seu blog o ano passado, lendo o seu livro “Isso aqui é seu!” que, aliás, estou lendo pela segunda vez. Já virou meu livro de cabeceira. A partir desse dia não paro mais de ler o blog. Sou fascinada por cultura pop e adoro suas críticas e comentários a respeito do assunto. Por favor, não pare de escrever!
    Parabéns mais uma vez e sucesso sempre. Você merece!
    Um grande abraço.

  8. 66
    Daniele A G:

    Zeca parabéns, o seu modo de expressar realmente cativa leitores de todas as idades!
    Continue assim e o blog vai durar muito mais que 5 anos……
    beijo
    Dani

  9. 65
    Cristiane:

    Zeca, eu não tinha visto o fim do seu conto… (um ano depois?). Sem comentários!!!

  10. 64
    Cristiane:

    Oi, Zeca! Que tal o som do silêncio…

    https://www.youtube.com/watch?v=p0HcB5srnxA
    Um abraço!

  11. 63
    Walleska Oliveira:

    Parabéns!! Por transformar o seu espaço em uma grande biblioteca virtual.
    E por fim, você ensina a cada dia os seus blogueiros à pega o gosto pela leitura e esse gosto com certeza cada um de nos que passamos por aqui levaremos para o resto de nossas vidas!
    Até porque aonde mais teremos uma grandeza de detalhe vivido, sobre música, livro entrevista com aqueles nossos artistas que um dia sonhamos em encontrar.
    São muitos detalhes que guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los. A cada dia que passamos por seu universo da cultura pop.
    Ontem no Rock In Rio. … Pode observar o quanto você viver o que você escreve. Isso é magnífico. Só posso desejar que seu universo pop seja eterno enquanto dure e que dure para sempre.
    Obs.. Só faltou você termina o conto, estou curiosa pra sabe o fim da historia de Joana e Breno.
    Felicidade hoje e sempre!!!
    Walleska Oliveira.

    Resposta do Zeca – fala Joana! Você confere a história no post que veio logo em seguida! Um abraço e obrigado!

  12. 62
    Sage Lowinsthain:

    Zeca, dá uma “Resposta do Zeca” para os comentários que fiz nesse capítulo “Cinquenta anos em cinco” e no outro que fiz no capítulo sobre o Pânico. Adoraria ler o seu comentários sobre eles. Ambos foram escritos por mim no dia 24/09/2011, por volta das três da manhã. Obrigadão!

  13. 61
    Andréia:

    Oi Zeca!!!
    Sabe, eu guardei um link de um artigo para “ler depois” e só hoje cheguei nele…
    Bem, é de FEV/11, mas não me pareceu total ou parcialmente desatualizado.
    Então pensei que, talvez, pudesse ser do seu interesse… ou para quando você tiver um tempo livre! :)
    O texto foi publicado na “The New Yorker”: “The Information – How the Internet gets inside us” by Adam Gopnik.
    https://www.newyorker.com/arts/critics/atlarge/2011/02/14/110214crat_atlarge_gopnik
    Boa semana.
    Um abraço!!

  14. 60
    Alexandre:

    A música brasileira está entre as mais belas do mundo e há brasileiros idolatrando cantores e cantoras de qualidade duvidosa que se apresentam no Rock in Rio. Por sinal, um evento que impõe aos visitantes da Cidade do Rock regras autocráticas, como a de serem forçados a somente consumirem alimentos vendidos pelos seus fornecedores. Contudo, a agressão maior é a de impedir que sejam comercializados alimentos e bebidas nas cercanias da Cidade do Rock!!! Vale dizer que essa área não pertence aos organizadores do evento e essa imposição seria típica dos regimes de exceção da Alemanha nazista e da Itália fascista.

  15. 59
    Junior Mundim:

    Zeca,

    Um super parabéns para você e para blog que faz parte da vida de várias pessoas…! A leitura do blog é super divertida e não é prolixa sempre semeando novas ideias! Um abraço.

    Mundim.

  16. 58
    Evandro:

    Grandma came to see…
    Oi Zeca, quanto a sua escolha em entrevistar a cantora Sade, acredite! Foi a melhor opção! Sade é praticamente um estado de espírito. De Flow a The sweetest Taboo e dentre muitas outras, ou não mais do que a minha preferida Kiss of life sempre a recorro para me restabelecer e voltar ao normal depois de uma longa jornada e esperar que algo de bom me aconteça. Quando a ouço tenho a sensação de que algo melhor esta acontecendo, é uma espécie transição mental. Sade faz parte da minha vida e estou muito feliz com sua estréia no Brasil e também ansioso para ver a entrevista feita por você. Quando vai ao ar heim?!
    Como você mesmo citou a música “Tar baby” no post anterior Zeca, aproveito para dar uma de avó e lhe dar alguns “conselhos”, como se isso fosse possível…rs: Não dê credibilidade a coisas do tipo “Pânico na TV”. Não gaste seus preciosos post com pessoas desqualificadas que usam da desgraça alheia para se promover, como se isso também fosse capaz na vida daquelas pessoas. Para mim eles são como uma carta anônima – Não tem nenhuma credibilidade. Não é ninguém. Como disse Martha Medeiros no jornal do domingo que antecedeu sua visita a Belo Horizonte (fui lá na capital assistir vocês na comemoração dos 25 anos do Sempre Um Papo) “a melhor vingança é o desprezo”. É ignorar o fato de que você os incomoda. Na verdade eles adorariam estar no seu lugar, ser inteligente como você, ser uma carta com remetente, ter a sua credibilidade e ser convidado para entrar nos lugares e não ficar do lado de fora implorando por migalhas, comendo as sobras. Tar baby, tar baby… Se lá eles lançam uma campanha para infernizar a sua vida, aqui eu lanço a minha: “Ignora Zeca!” … By your side.
    Um grande abraço!
    Parabéns pelo 5 anos de Blog!

  17. 57
    Ci:

    Oi Zeca,

    “Tudo vale à pena, quando a alma não é pequena!…Grande poeta Fernando Pessoa!
    Eu tbém tenho 48 anos e sei que tudo na vida requer dedicação, paciência e muito amor tbém!
    Bom… eu nao sei qual é o meu problema com o Youtube ( errei de novo o endereço da música!)
    Meu Oftalmologista disse que minha visão está ótima, então, deve ser alguma distração da idade mesmo! Ahahaha….

    Segue então:

    https:///www.youtube.com/watch?v=EzbTEI4BY8g

    (She’s my darling young sister. Insn’t she & her voice lovely?)

    Abraços e obrigada mais uma vez!

  18. 56
    Andréia:

    Oi Zeca!!
    Em tempos de “Rock in Rio”…
    Did you already see that?

    “Björk Wears Her Instruments in New Video for MOON”
    Sep 24, 2011 by Emily Temple

    “Yesterday, everyone’s favorite Icelandic lunatic posted a new video for her song ‘Moon,’ from her forthcoming ‘app album’ BIOPHILIA, out October 11 in the US. In it, she has monstrous red brillo-pad hair, wears a harp as a belt and strums it sensuously, and plays with crystals, all while the moon waxes and wanes over her figure. It’s kind of great, actually, and the space exploration theme, though nothing new in music videos, does make a satisfactory nod to her new futuristic, multimedia album, partially recorded on iPad and, apparently, “encompassing music, apps, internet, installations, and live shows.” Click through to watch, and let us know whether you’re digging the lunar vibes or think Björk has really lost touch with her home planet.”

    https://www.youtube.com/watch?v=br2s0xJyFEM

    Então é, oficialmente, amanhã – 25/09!!
    Parabéns por mais este excelente trabalho, caríssimo.
    O seu blog é um sucesso – sucesso este mais que merecido!!!!!!!
    Bom domingo :)
    Um abração!!

  19. 55
    Cátia Ramos:

    Fala Zeca!
    Parabéns pelos 5 anos do blog. Eu comecei a acompanhá-lo quando vc postou sobre o lançamento da revista Rolling Stone Brasil e de lá pra cá, fiquei viciada. Passo todas as semanas por aqui..Tenho também todos os seus livros (ganhei até um autógrafo no “De A-ha a U2). São sempre leituras muito deliciosas e descontraídas. Estamos esperando um novo lançamento hein!?
    Abraços!
    Cátia.

  20. 54
    Natasha:

    Há mais de um ano acompanho o seu blog no google reader. Sempre que aparece um novo post, corro para ler. E as surpresas são sempre agradáveis. Além de ser um aprendizado diário, com inúmrras informações sobre música, livros e cinema, as críticas são sempre muito bem colocadas. Homem, não sei como você aglutinar tanta informação!!!! Mas quem ganha somos nós, leitores que nos inspiramos a cada dia mais a tentar buscar essas informações também lendo mais, assistindo mais filmes. O artigo sobre a Arvore da Vida foi realmente esclarecedor e me ajudou a compreender o filme, que me fez sair da sala de cinema com uma dor no fundo do peito de tão impactante. Por isso e por todos ensinamentos e reflexões obrigada e parabéns

    Resposta do Zeca – fala Natasha! 48 anos nas costas ajudam eheh – um abração!

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