“Me and Mr. Reed”

seg, 19/09/11
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Estou a caminho para entrevistar, Justin Bieber. Sim, você que acompanhou este blog nos últimos doze meses tem todo direito de achar que esse foi um dos anos mais “animados” da minha carreira de repórter musical. Afinal, em outubro do ano passado, eu estava indo para Londres fazer uma entrevista com Paul McCartney. Poucas semanas depois, foi a vez de Keith Richards. Em abril deste ano, estive com Lady Gaga. E agora, nas últimas semanas, uma verdadeira avalanche de artistas interessantes ofereceram entrevistas ao “Fantástico” – e, digamos, não tinha como eu dizer não… Já falei aqui da “triplicadinha” recente que me fez encontrar Sade, Tony Bennet e Joss Stone na mesma semana. E agora, vem aí Justin Bieber! Mas isso não é tudo…

Na última sexta-feira eu estive com Lars Ulrich, do Metallica – que vem tocar aqui, no Rock in Rio, no próximo domingo. Lars é um “velho conhecido” – a primeira vez que o entrevistei foi nos tempos da MTV, quando descobri que o baterista da banda (considerado hoje um dos melhores do mundo) é bom de conversa. Sexta-feira passada, por exemplo, quando ele chegou para a entrevista, quase que imediatamente começou a me contar que o filme que ele mais tinha gostado de ver recentemente era “Senna” – e por uma razão inesperada. O documentário, claro, é muito bom, e emocionou milhões de fãs do piloto pelo mundo desde que foi lançado. Mas Lars gostou mesmo porque ficou envolvido emocionalmente com a história por um detalhe bastante curioso: ele não sabia o final do filme!

Eu mesmo não acreditei quando ele me contou isso. Mas tratou logo de explicar que nunca foi um grande fã de corridas de Fórmula 1 – e que quando Senna morreu naquele acidente de 1994, em Ímola (Itália), ele provavelmente estava em turnê com o Metallica, e não prestou atenção na comoção mundial que essa grande perda causou (e olha que para ter escapado de uma notícia como essa, ele deveria estar realmente “imerso” nos seus concertos…). Lars contava esse caso com a espontaneidade de quem reencontra um grande amigo – coisa que não sou, veja bem: não posso, nem de longe me considerar “íntimo” dos artistas que entrevisto (não tenho essa ilusão, mesmo com aqueles que encontro repetidas vezes). Mas quero apenas passar o registro do nível de descontração que abriu esse encontro – pelo menos até o momento em que meu outro entrevistado do dia adentrou a sala…

Estou falando de Lou Reed.

Ele estava lá não porque estivesse vindo também para o Rock in Rio (quem dera!), mas porque ele acabou de lançar, junto com o Metallica, um dos álbuns mais interessantes que você vai ouvir em 2011 – ou melhor, um dos mais interessantes que você “não” vai ouvir, porque “Lulu” (o nome do trabalho conjunto) é algo muito estranho e diferente, e as pessoas geralmente têm um pouco de medo de coisas assim. Só que é genial – e eu só posso lamentar pela infelicidade de quem não quiser dar pelo menos uma chance a “Lulu”. Os fãs do Metallica certamente vão reconhecer o melhor da banda no disco – texturas musicais e evoluções sonoras que em muitos momentos (como na faixa “Dragon”) supera até trabalhos anteriores do próprio Metallica. E os fãs de Reed, sem dúvida nenhuma, vão identificar a voz gasta do artista que vem nos intrigando desde os tempos do Velvet Underground – que, talvez pela parceria inédita, parece se dedicar com novo fôlego ao estilo que ele mesmo criou e que poderíamos chamar de um “proto-rap”. Mas se ouvirem o álbum com atenção, os admiradores tanto de um lado como o do outro – bem como aqueles que não tem intimidade com nenhuma das partes, mas gostam da boa música – vão encontrar uma obra que é no mínimo instigante.

“Lulu” é uma adaptação de uma adaptação – textos do dramaturgo alemão Frank Wedekind, que pelas mãos de Lou Reed (e seu parceiro, o diretor Bob Wilson), virou uma montagem estupenda em Berlim, que agora virou um disco em colaboração com o Metallica. Como eles mesmos contam, o primeiro encontro entre as duas partes aconteceu em 2009, durante a cerimônia anual do Rock and Roll Hall of Fame, quando eles tocaram juntos alguns clássicos do Velvet. Surgiu então a vontade de estender essa ideia – e quem sabe gravar um disco com outras releituras do repertório (injustamente) esquecido de Reed. Mas aí um dia Reed teve um “estalo” e achou que o Metallica seria ideal para das uma nova cara ao seu trabalho antigo em cima de Wedekind – e pronto: nascia então “Lulu”.

A “criatura” que surgiu disso porém, não é exatamente bonita. Encarnado na voz de uma mulher, Reed leva torturas, tragédias, desespero e sofrimento a um novo patamar – que eu ainda não havia visitado, pelo menos não no universo da música pop. “Lulu” é brilhante – visceral. E tendo ouvido as faixas do álbum que me foram liberadas antes do lançamento oficial do CD (seis delas, no total) durante toda a manhã da última sexta-feira, devo dizer que estava ligeiramente transtornado para o resto do dia. E foi nesse estado de espírito que parti para a entrevista.

Aqueles momentos iniciais com Lars até que serviram como uma boa distração. Mas, retomando aquela hora em que Lou Reed entrou na sala, tenho a declarar eu fui tomado de uma “travação”, como se não tivesse me preparado nem um pouco para a entrevista. Eu estava preparadíssimo, diga-se, mas de alguma maneira, a presença dele naquela sala apertada mexeu comigo. Diante de mim estava um homem não muito alto – aliás, mais para o “baixinho”. Seu rosto era extremamente marcado, mais até do que seus quase 70 anos talvez permitissem. Sorrisos não faziam parte da sua expressão corporal, mas nas poucas palavras que expressou naqueles instantes iniciais, era possível ver que pelo menos alguns de seus dentes eram de platina (ou de algum outro material que se parecia com platina). Indiferente a esses detalhes, seu primeiro pedido foi para ver, no monitor do nosso equipamento, como ele estava fotografando – isto é, queria saber se estava “bem na câmera”. Mesmo com toda essa estranheza – ou talvez até por causa dela – eu me senti totalmente intimidado pela figura de Lou Reed.

Diante de mim, bem ali, estava alguém que significava mais que um “ídolo de rock” – Reed nunca se encaixou confortavelmente nessa categoria –, mas um ícone cultural, um cara que é uma referência não só para a história da música contemporânea, mas para a Arte (com maiúscula mesmo) do nosso tempo. O que seria apenas mais uma entrevista para promover um novo disco – e, talvez, a passagem do Metallica pelo Rock in Rio – assumia, para mim, um novo caráter. Eu tinha ali o desafio de “entreter” um artista maior. E devo dizer que quase não me dei bem.

Reed não tem a “manha” de dar esse tipo de entrevista – afinal, ele é de uma geração que não cresceu com o massivo esquema de marketing que hoje faz parte da carreira de qualquer artista. Mesmo depois que esse “sistema” já estava implantado, ele nunca se sentiu na obrigação de “passar por isso”. Entrevista para ele, eu imagino, é a oportunidade de uma conversa onde se discute assuntos sérios, sobre vida e arte, sobre questões mais fundamentais. E, a julgar pela sua atitude inicial, era essa postura que ele assumiria durante todo nosso encontro.

Era até engraçado. Enquanto Lars se esforçava em responder as perguntas com as informações básicas sobre “Lulu”, Reed parecia fazer questão de “divagar”. Na primeira brecha, me perguntou de quem era a cara estampada na minha camiseta (de ninguém especificamente – era só um desenho anônimo), e começou a divagar sobre aquela figura, sem deixar transparecer se ele estava realmente interessado naquilo ou apenas procurando uma distração para uma situação que ele não achava confortável. Logo depois pareceu incomodar-se com uma câmera extra que era usada pelo nosso cinegrafista – e sugeriu que outra pessoa a segurasse. “Você vai me agradecer por isso”, disse ele, em tom de “missão cumprida”. No geral, ele se comportava como um garoto disperso, que estava ali apenas para apresentar suas últimas arrelias…

Eu – ao mesmo tempo nervoso diante do artista, e concentrado a levar a entrevista adiante – tentava buscar em Lars algum apoio. E o baterista do Metallica, experiente como é nesse tipo de situação, tirava de letra. Mas eu queria mesmo era a atenção de Reed – algo que só consegui, finalmente, quando ele me perguntou se eu conhecia seu parceiro de tantos trabalhos, Bob. Ele se referia, claro, a Bob Wilson – que já citei acima –, um artista respeitadíssimo no mundo todo, e cujo trabalho eu conhecia bem, não só por espetáculos fantásticos que eu tive a oportunidade de ver em viagens (especialmente Nova York, onde ele é um nome quase permanente nas programações do Next Wave, o festival de artes da Brooklin Academy of Music), mas também por uma ótima exposição que ele ganhou recentemente aqui mesmo no Brasil, no Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro.

Nunca agradeci tanto meu interesse por “alta” cultura… Reed, talvez julgando que eu fosse um repórter que só me interessava por música pop, não tinha me dado a menor bola até então, mas mudou de atitude assim que eu citei trabalhos de Wilson que eu já havia conferido – passou, de fato, a conversar comigo. E aí então, a entrevista realmente aconteceu… Daquele momento até o final (ainda teríamos uns quinze minutos juntos) o clima era de total descontração – e eu me senti recompensado pelo esforço. E contente de ter conseguido levar uma conversa, não apenas com um, mas com dois grandes artistas ao mesmo tempo. O resultado disso, claro, você vai ver em breve no “Fantástico”.

Agora, com licença – tenho que me concentrar para falar com outro artista que muito provavelmente vai gerar muito mais tráfego na internet quando sua entrevista for exibida do que Metallica e Lou Reed (e escrevo isso sem o menor juízo de valor, acredite). Justin Bieber, aqui vou eu! Acho que não vai ser uma má maneira de comemorar os cinco anos deste blog – pelo contrário…

O refrão nosso de cada dia

“Caroline says”, Marc & The Mambas / “Black heart”, Marc & The Mambas – estou ciente de que deixei de indicar um refrão junto com o último post, e, por isso, hoje você ganha não apenas um, mas dois deles. Que, aliás, têm a ver com o próprio texto de hoje. Sim, porque a primeira indicação é a de uma versão de uma música dele mesmo – Lou Reed. Uma versão, diga-se, que eu ouso dizer que é até mais bonita do que a original… Descobri essa faixa num projeto “solo” do enlouquecido Marc Almond – que você talvez lembre mais pelo trabalho junto com o Soft Cell (“Tainted love”, sabe?). Jamais acomodado, Almond nunca parou de gravar desde os anos 80 – e seu interesse sempre foi muito além do “synthpop” que o lançou. Tanto que com o Marc & The Mambas, seu projeto paralelo da mesma década, ele tomou caminhos imprevisíveis. Em “Untitled”, ele faz um disco tão pessoal que é quase uma autópsia ao vivo para quem escuta – e “Caroline says” é talvez o ponto alto do trabalho, de arrancar lágrimas. Em seguida, os Mambas lançaram “Torment & toreros”, um disco com forte inspiração espanhola (como o título indica), que eu recomendo de todo coração. De lá, eu tiro outra obra-prima do amor dilacerado para te indicar: “Black heart” – aqui apresentada numa versão “remix”, que é, aliás, a que eu mais ouvi nesses anos todos. Sempre que preciso de conforto, me lembro da história cantada por Almond nessa canção – e me sinto melhor… “You killed all my dreams with your black, black heart”… Estamos quites?

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66 Comentários para ““Me and Mr. Reed””

Páginas: [4] 3 2 1 »

  1. 66
    Cinar Hali:

    super!!!

  2. 65
    Cinar Hali:

    Best

  3. 64
    Alexandre:

    Fala Zeca, blz? Eu vi a sua entrevista com o Lars e o Reed, e logo após vc apresentou o show do Metallica ao vivo, e percebi vc dizendo (me corrija se eu estiver errado) que fazia 12 anos que o Metallica não tocava no Brasil… na verdade faz 12 anos que eles não tocam no Rio, pq eles fizeram dois shows em São Paulo no Morumbi no começo do ano passado (eu fui nos dois :D ) e em Porto Alegre…Valeu e um abraço

  4. 63
    Guilherme:

    Oi Zeca, te acho um bom jornalista, a anos acompanho seu trabalho, por isso gostaria que tu me diz a respeito desse “Pop in Rio” que tá cada vez pior, botando bandas Emos e de Pop só para serem vaiadas, quem vai no Rock in Rio nao curte Nx Zero, Claudia Leite…Só falta no próximo botarem Luan Santana e Restart.

  5. 62
    BrunoC:

    Oi Zeca,
    Sobre a questão da ignorância do Lars sobre a morte do Senna, isso não deve ser atribuído a ele estar em turnê, mas à total ignorância e desconhecimento dos norteamericanos quanto à F1. Mal comparando, é o mesmo que esperar que um brasileiro “medio” tenha conhecimento da morte de um ídolo do baseball nos EUA.
    Abraço,
    Bruno

  6. 61
    Marcus:

    Fala Zeca….. Ontem à noite fiquei em casa vendo a “Noite do Metal” no Rock In Rio e gostaria apenas de te alertar que o Motorhead já esteve no Brasil – Foi em 88 ou 89 (Não me lembro) e quem abriu o show foi uma banda de Speed Metal da época muito conhecida dos Paulistas – e depois mundialmente – chamada VIPER (Primeira banda do André Matos – antes do ANGRA e também do Yves Passarell – HOJE guitarrista do Capital Inicial – QUE DESPERDÍCIO !!!!)….. Enfim, o show foi no Ginásio do Ibirapuera e quem abriu foi o Viper – Já disse……Só não me lembro se voi em 1988 ou 1989 – cabe à você dar uma pesquisada……Motorhead pode ter seus ídolos, suas músicas, etc……mas, na minha opinião – não passa de “legalzinho”……..Até mesmo o Metallica está perdendo muito da sua essência, poder, devido ao batera Lars Ulrich – eu digo AO VIVO – Devido ao fato dele “improvisar” muito as batidas das músicas – não sei se é improviso ou se ele tem medo de se “perder” mesmo – acaba acelerando demais as músicas (Visto “Creeping Death”, “Master of Puppets”, “Blackened”, dentre outras) O show foi legal , mas nada de novo aconteceu – Sigo o Metallica há muito tempo e o set list que eles tocaram ontem, mudando uma música ou outra, segue praticamente o mesmo de quando o novo baixista – espetacular diga-se de passagem – Robert Trujillo (Ex – Ozzy, Suicidal Tendencies) entrou na banda……Acredito muito que se as músicas seguissem os ritmos cadenciados de suas gravações originais, seria ESPETACULAR……..Culpo o baterista por isso, pois ele é quem determina o ritmo, a velocidade, da música e achei isto – que ele “improvisou” demais, acelerando as músicas……….Como Bruce Dickinson (Iron Maiden) sempre diz, O Iron Maiden sai em turnê e quero ver quem consegue “pegar” agente……..Show bom do Metallica, mas muito longe de um espetáculo que é o show do Maiden……Abraços e tá dado o recado, Motorhead já esteve no Brasil sim. Pesquise que foi em 1988 ou 1989 no Ginásio do Ibirapuera……..

    Resposta do Zeca – fala Marcus! Já agradeci antes, mas mais um vez obrigado pela chamada de atenção. Um abraço!

  7. 60
    caio lopes:

    quero saber se tem uma tabela aii pra mim ver os dias do rock rio 2011
    a golbo esta muito boa PARABÉNS!

    Resposta do Zeca – fala Caio! É só ir no site: rockinrio.com.br – um abraço!

  8. 59
    Marcelo Pacheco:

    Obrigado e Parabéns, Zeca
    Aguardarei ansioso a entrevista.
    Pergunto: Existe algum plano de transformar em DVD essas entrevistas? Uma “versão estendida” seria muito bem vinda.
    abs.

    Resposta do Zeca – fala Marcelo! Sem planos ainda… Mas tudo, claro, vai estar disponível no site do “Fantástico”! Um abraço!

  9. 58
    Cristiane:

    Oi, Zeca!
    Eu tenho um pouco mais de um ano acompanhando esse blog e sinto-me feliz e satisfeita. Encontrei um lugar bom para me divertir, trocar informações, despojar-me de conceitos ou pré-conceitos e por ai afora… Você sabe cuidar muito bem do seu espaço e dos seus leitores e o resultado só pode ser: 5 anos! Parabéns!! Que muitos anos venham pela frente com muitas novidades e que a cultura pop continue te surpreendendo, assim como você nos surpreende. Eu terminei de ler “De a-ha a U2”, mas ainda não ouvi todas as músicas. Repetindo o que eu já escrevi: Livro danado! É para ser lido, relido, ouvido, consultado… é colorido! Vou te contar o que escrevi no meu caderno assim que terminei de ler o seu livro: Tem gente que procura ao longo de sua vida escreve poesia e tem gente que é pura poesia.
    Sabe de uma coisa, ainda bem que não li esse livro antes, talvez, eu não o tivesse entendido. Bom, em ritmo de festa, aposto que você ficará perdido em música durante o Rock in Rio. Certo? Um forte abraço e bom fim de semana!

  10. 57
    Marco Antônio Caprio:

    Esse Rock não sei das quantas, mesclado com gêneros músicas inclassificáveis, será tão bestial, com
    um único cunho, visar suprir à carência digamos de um “povo” elitista. Tal qual foi o de Woodstock.
    Sendo naquela época às pessoas não saíram locupletadas daquele evento, muito embora, pensava-se
    numa liberdade americanôide, carregada em meio àquela propaganda (efervescência da libertinagem)
    prometia-se (em meio os caos vietnamita), “LIBERDADE”. Saíram de lá, cansados e exauridos.Nem um pouco saciados.
    Nem perto do que à droga e o som dos acordes e escalas de Jimmi Hendrix e companhia, jamais conseguiriam saciar jovens do passado,
    jovens de hoje (nem se fala), visto que convivemos com tantos recursos. Perdidos em meio de quiméricas letras e acordes com tantas pára-fernalhas de pedais, ou o mais ridículo recurso (PRO-TOOLS), onde mesmo até um gago pode cantar e/ou pior, aumentar ou diminuir
    o tom da voz, em até cinco escalas.
    O que podemos dizer é que Rock n’ Rock faz tempo que não existe. Existe uma tentativa tecno-eletrônico com
    uma roupagem muito tímida de Rock. Muito embora, vale lembrar, que esse Rock que sobrou, são acordes e
    pentatônicas que nada lembram o som de Elvis, Jonny Cash, The Beatles, Led Zeppelin, QUEEN, etc… etc… etc.
    Ou melhor nem perto. Minha tentativa de lembrá-los, em absoluto é nostálgica, mas sim, que tipo de filosofia
    vida – querem chegar, lá desde Woodstock. Ao meu entender é única e exclusivamente libertinagem, e nada mais.
    Tudo comercial, para fins lucrativos e o pior lixo musical do mundo, colocam-se ali naquele palco, ou palcos, para
    um fim único e exclusivo, promover o separativismo, provocando uma espécie de catarse coletiva, instigando-se
    o intelecto de milhares de jovens, que obviamente estão com o intelecto aflorado, amiúde não raras vezes inserindo
    cada vez mais uma atitude usual como meio reforçador do sistema consumista ao qual vende-se, pela troca de um
    mundo muito mais visual nesses dias do que propriamente seja à prometida primazia musical.

    “Tenho pena de quem pensa, ao contrário.”
    Mário Linhares, 1995.

    “Nós somos alegres, mas não somos felizes.”
    Renato Russo, 1996.

    Caprio.

  11. 56
    Leandro Palheta de Almeida:

    Belo post, eu estou muito ansioso pelo trabalho dessa parceria, e pelo seus comentarios acho que vai ser sensacional.
    E para quem gosta de um rock meio torto e inovador, fica a dica do novo album do Mastodon “The Hunter”, se você não conhece zaca, vale a pena dar uma olhada.

  12. 55
    Marcos:

    Esse mundo “pop” e engraçado e chega a ser bizarro, Lou Reed sempre foi o cara que tentou ser “pop” e nunca conseguiu, o Metallica sempre tentou ser “alternativo” e foi uma banda POP FM.

  13. 54
    Andréia:

    Oi Zeca!!
    Olha só isto…
    “Pôster de álbum de Metallica e Lou Reed é banido do metrô de Londres”
    https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/09/poster-de-album-de-metallica-e-lou-reed-e-banido-do-metro-de-londres.html
    Um abraço!

  14. 53
    Dudu Oliveira:

    Zeca

    Estou louco para ouvir Lulu. Parabéns pela entrevista a um dos grandes ARTISTAS do século. Deve ter sido difícil mesmo fazê-la, mas recompensadora. Lou Reed faz parte da minha formação cultural, o Metallica é uma grande banda de trash, etou curioso para ver o casamento.

    Que venha o Bibier! rsrs

    Abraço

  15. 52
    Pedro Vinícius:

    Querido Zeca,

    Fiquei curioso, ao saber da entrevista a Justin Bieber, eu o conheci em Shefield, ele é muito legal.
    As pessoas dizem que ele é arrogante, mas ele foi muito legal comigo e passamos uns 15 minutos na sala de espera, conversando e tomando Starbucks, Creio que você vai honrrar o nosso país a nível internacional outra vez!
    QUANDO SERÁ A ENTREVISTA?

    Abraços,

    PEDRO VINÍCIUS!

    Resposta do Zeca – fala Pedro Vinícius! A entrevista deve ir ao ar um domingo antes da chegada dele ao Brasil! Um abraço.

  16. 51
    Rosa Helena:

    Zeca,

    Tenho certeza de que será mais uma entrevista brilhante.
    Estava assistindo uma reportagem sobre doenças cardiovasculares e o cardiologista entrevistado (não guardei o nome) disse que as pessoas estão cada vez mais conscientes.
    Eu estou mais consciente e eu quero aqui e agora dizer que o “Medida Certa” colaborou e ainda colabora para essa conscientização minha e da população brasileira.
    Você e a Renata se dispuseram a participar de um quadro com total exposição de suas vidas. E eu segui o quadro porque precisava muito desse incentivo e só fiz isso porque me identifiquei e me senti muito tranquila com as dicas que o Atalla e a nutricionista deram.
    Foi e é algo tão grandioso que continuo seguindo mesmo com o término do quadro. Era o que eu e muitas outras pessoas precisávamos para “acordar.” Todos os dias encontro alguém que me conta que mudou hábitos para ter uma qualidade de vida. Mudança na alimentação e inclusão de exercícios.
    Sinta orgulho de poder dar esse bom exemplo para uma população. Eu estou tendo resultados que não conseguia há anos e me sinto muito feliz. E ainda não tinha agradecido.
    Obrigada

    Resposta do Zeca – fala Rosa! O “Medida certa” não tinha outro objetivo que não esse: o de mexer com a vida das pessoas de uma maneira positiva. Um Abração!

  17. 50
    Alexandre dos Santos:

    Fala Zeca!

    Descobri seu blog através do fórum do site metalremains.com (que é um fã site do Metallica). Gostei muito do seu relato com o Lars, ele realmente é uma figura carismática, que gosta de conversar e gosta de fazer as outras pessoas se sentirem bem também. Isso é para poucos!

    Sou muito fã do Metallica e gostei muito do que você disse. Com certeza esse cd vai torcer o nariz de muitos mas para mim deverá ser uma obra prima.

    Vou ver a entrevista, com certeza!

    Um grande abraço!

    Alexandre

  18. 49
    sergio:

    SOCOOOORRO ZECA!!!!

    Acredita que quando consegui comprar o ingresso pro Chili Peppers houve uma confusao maluca e fiquei dias com um ingresso errado (do primeiro dia de RIR), sonhando acordado pelo dia do show ja que a minha alegria estava garantida.Hoje, to aflito, triste, desesperado e pedindo sua ajuda pra tentar conseguir 01 ingresso pra mim.

    Acredite, nao quero nada 0800, por favor nao pense assim…..quero ter uma chance de poder comprar para mim o meu tao desejado ingresso.

    Te peco essa ajuda porque eu nao tenho outra pessoa a quem recorrer, nao tenho mesmo (veja a responsabilidade que estou te confiando!!!)…..que falta faz nao ter amigos, que falta faz nao ser socializado em redes sociais, que falta faz um twitter… minha senha daquele outro que quase me fugiu o nome _ Orkut, eu esqueci nos primeiros dias que fizeram para mim a minha adesao….e alem desses lugares para procurar nao me veio a cabeca mais nada.E, como vc deve ter tantos contatos….

    Olha, nao ficarei chateado com vc caso nao consiga, serio! So nao vou mais ler seu blog, te ver no Fantastico…..rsrsrs.Brincadeira….Nao, nao deixo nao!

    Como eu fiquei com o ingresso enganado: dizem que e porque sou canceriano e vivo no mundo da Lua,,,,,sera!?

    Bem, vou torcer pra quem sabe ter a chance de ir ao show e quem sabe talvez ate ter o prazer de te encontrar por la.

    Abs

  19. 48
    kelly vieira da silva:

    Se precipitei desculpas mais não existe pessoas que falem por pensamento acho que foi coisa mesmo de minha cabeça mas que falei as vezes falei mais eu não falo mais…………um dom muito bonito isso não posso negar só que fiquei muito pertubada aconteceu muitas coisas só que não quero lembrar…………olha é assim………não quero que me interprete mal mais é porque não sei nem como explicar…………só que vou seguir meu destino correto farei de tudo seguir meu destino………..vou fazer de tudo para seguir meu sonho………as vezes é até ilusão mesmo que mesmo disse…..xaaaaaauuuuuuuuuuuuuu……………………… desculpas………………….

  20. 47
    kelly vieira da silva:

    olha!desculpas não sei se vc sabe que eu existo, só quero que saiba que um amor verdadeiro é aquele que mesmo esteja com outra pessoa é feliz pois a felicidade consiste na propria felicidade em ver outra pessoa feliz……..quero que vc seja muito feliz ao lado de quem te ama muito…e nunca desista de seu sonho pois é através do sonho que construimos grandes realizaçoes em nossas vidas……..que Deus lhe conceba sua vida com simplicidade e acima de tudo que vc leve sua vida com humildade……….não sei nem o que dizer pois não tenho nenhuma explicação a dizer não sei se realmente vc sabe que eu existo foi um grande acontecimento em nossas vidas isso nãop osso negar mas eu não falo por pensamento as vezes até esqueceu ou não é bom eu me impressionar apenas serão lembranças de dias maravilhosos que ocorreram………tudo na vida por pequenas atitudes que possam ocorrer em nossas vidas sempre pode gerar uma grande ou mesmo varias consequencias em que se não resolvermos de uma vez por todas irá virar em uma grande bola de neve,não quero me imprecipitar mais será se relmente vc é meu menino da janela como pensei que fosse?vc é um menino super legal,alegre em que contagia sua beleza e seu sorriso a todos que lhe rodeiam……………vamos viver a vida,seguir nosso destino o importante é o hoje o amanhã a Deus pertence pois é através do hoje que recontruimos o mais importante em nossas vidas que é nossa verdadeira felicidade………….perdoe-me oha que não costumo pedir desculpas assim não brincadeirinha……….beijos gosto muito de vc………que vc siga seu destino plenamente feliz como és………….pra que correr se devagar tbm chega…….se for pra nos nos conhecermos só Deus saberá……….nosso destino está nas mãos de Deus……………..beijos………abraços que sejas feliz ……….

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