Trifeta!
Era para ser só a entrevista com Sade. Mas não sei o que deu nesses artistas: todos eles resolveram dar entrevistas na semana passada. O “Fantástico” tinha recebido ofertas de ninguém menos do que Coldplay, Joss Stone, Sade, Tony Bennet (já explico!), Mick Jagger e Peter Gabriel – todos entre os dias 06 e 09 de setembro, em cidades tão distantes quanto Austin (Texas), Nova York e Londres. Todos os convites, claro, tentadores – mas como resolver essa “logística”? Tive de escolher – ou melhor, tivemos que nos organizar. Claro que o programa quer todos esses nomes de prestígio – é isso, entre outras coisas que justifica o nome “Fantástico”! Mas era humanamente impossível uma pessoa só fazer tudo (para você ter uma ideia, o Coldplay e a Sade eram no mesmo dia, 7 de setembro, a primeira em Londres e a segunda em Austin…). O que fazer?
A primeira medida foi dividir a tarefa. Meu colega, Álvaro Pereira Jr. – daqui do “Fant” também – também ficou interessado em fazer algumas delas. O resto foi decidido no mapa: eu ficaria com a “perna” dos Estados Unidos, e ele com a de Londres. Contando assim, parece que tudo foi muito simples, uma decisão muito racional. Mas foi justamente o contrário: a emoção falou bastante na hora de escolher. Porque eu sabia que queria fazer uma entrevista com Sade – eu estava esperando mais ou menos 25 anos por esse encontro! Teria sido até mais fácil para mim ir a Londres – eu voltaria na sexta-feira, e não no sábado, em cima da hora para os compromissos do “Fantástico”. Mas na hora de “bater o martelo”, eu fui categórico: eu queria ir para Austin conversar com Sade.
Com esse arranjo, Bennett e Joss Stone entraram no “pacote” – e eu fechei a minha “trifeta”! Se você está estranhando o primeiro nome – o que esse “senhor” de 85 anos ainda tem para dizer? – eu já vou adiantando que ele está mais ativo do que nunca, animado com o lançamento de seu novo álbum, mais uma coletânea de duetos, com gente tão interessante quanto Lady Gaga e… Amy Winehouse (essa foi a última gravação dela num estúdio antes de morrer, em julho último). A conversa com ele, que (confesso) eu achava que seria “difícil”, foi deliciosa. Você pode imaginar quantas histórias tem um cara com mais de sessenta anos de uma carreira de sucesso – que já cantou com nomes que vão de Frank Sinatra a, bem, Amy! Falamos por quase meia hora e, tenho certeza, poderíamos ter fechado outros 30 minutos de pura diversão. Um clima ótimo, um cara lúcido, um grande artista – enfim, uma entrevista bem legal como você vai ver em breve.
Já a entrevista de Joss Stone foi ao ar ontem – se você não conseguiu ver, é só conferir aqui. Foi feita na última sexta-feira, depois de uma maratona de viagens – São Paulo, Dallas, Austin, Nova York… Eu acumulava pouquíssimas horas de sono e estava um pouco com medo de que isso transparecesse na nossa conversa (se tem uma coisa que eu aprendi, em tantos anos de entrevista, é que o artista, para render bem, sempre quer ter 100% da atenção do repórter). Mas quando Stone entrou na sala, eu logo vi que era meu dia de sorte. Sua simples presença era mais que iluminada – Joss Stone é radiante e me “contaminou” com sua energia. Se ela mesma – que estava de passagem por Nova York por conta de outros compromissos – estava cansada, não deixava transparecer nem um pouco. E sua beleza… Bem, sempre a achei uma cantora bonita, mas ao vivo era ainda mais impressionante. E, como se não bastasse, ela estava totalmente à vontade. Tanto que nosso “tempo regulamentar” – aqueles 15 minutos básicos de qualquer entrevista com uma estrela do rock – estendeu-se por quase meia hora. E acho até que poderia ter ido um pouco mais adiante (para você que é fã, no site do “Fantástico”, procure o espaço do “Canal F”, nosso programa diário na internet: lá estão outros trechos dessa entrevista). Foi tudo de bom.
Mas nada, nem a simpatia de Stone nem a vitalidade de Bennett, superou a primeira entrevista da semana passada – meu encontro com Sade, em Austin.
Por uma enorme coincidência, a pessoa que me acompanhou nesse encontro era a mesma que foi comigo na entrevista de Paul McCartney no ano passado – e desde então tornou-se uma grande amiga e companheira de viagem. Minutos antes de Sade finalmente entrar na sala onde as câmeras e a iluminação tinham sido meticulosamente preparadas, essa amiga, provavelmente sentindo um certo nervosismo de minha parte, perguntou se estava tudo bem. Sem hesitar eu respondi que não – que eu estava mais nervoso do que antes do encontro com o próprio Paul McCartney (uma situação que, como eu já contei aqui mesmo, foi bastante tensa). Ela não acreditou, mas era a pura verdade…
Eu tinha, com já contei, bons motivos para estar nervoso com a chance de falar com Paul McCartney – para resumir em uma frase só, o que pesava mais nos meus ombros era a expectativa dos milhões de fãs que iam assistir àquela entrevista e que se sentiriam ali representados por mim. Eu não podia decepcionar – e isso me deixava bastante inquieto. Mas com Sade, a ansiedade tinha outra explicação: era uma questão pessoal.
Quando convidei você – leitor, leitora – a adivinhar quem era o meu ídolo que eu estava prestes a entrevistar, entre as pistas que dei, falei que a artista em questão tinha protagonizado um período importante da minha juventude, e isso tinha a ver com o meu nervosismo. Tem ídolos que transcendem a mera arte que oferecem, por ligações pessoais às vezes inexplicáveis – são conexões que você faz, por sinapses que não conseguem controlar, e que ficam com você para sempre. Com Sade foi assim. Eu era um “moleque” de 21 anos em temporada de mochila em Londres, fascinado (como sou até hoje) por música pop. Em algum lugar deste blog acho que já contei sobre o delírio de andar por uma cidade coberta de pôsteres de um soldado com as palavras “Meat is murder” pintadas no capacete – uma campanha massiva de lançamento do segundo álbum dos Smiths (àquela altura – e talvez até hoje também – a coisa mais perto da perfeição pop que eu já conheci).
Se essa era a visão que me acompanhava de dia, a música de Sade era minha trilha sonora para a noite. Em todos os clubes que eu ia (e foi essa a primeira chance que eu tive de explorar de verdade essa cultura da cidade – a “club culture”), sempre tinha um momento em que o DJ soltava “Smooth operator”, para o delírio de todos os presentes. Não tenho um registro muito preciso dessas festas – bebia-se muito nessa época, você entende… Mas o que ficou na memória foi uma atmosfera única de aventuras, de descobertas, de paixões instantâneas, de possibilidades… E tudo isso “regado” a muita Sade. A foto icônica da capa do seu álbum de estreia (umas das “top 10” na minha lista até hoje) já fazia parte do meu imaginário – bem como a outra imagem, absurdamente linda, na capa da (hoje extinta) revista “The Face” (ainda quero fazer um dia um post só sobre ela!). E tudo isso contribuiu para eu colocar Sade num pedestal dos mais altos no meu ranking de ídolos. Um ídolo, aliás, que eu nunca tinha a chance de encontrar…
Nos anos 80, quando eu ainda nem trabalhava como jornalista, meu sonho modesto era assistir a um show dela. Porém, eu ainda não viajava tanto como hoje… E as poucas vezes em que eu estava num país por onde ela iria se apresentar numa turnê, as datas nunca coincidiam – ou eu iria embora antes de ela chegar, ou eu chegava no lugar dias depois de ela já ter tocado por lá… Quando comecei a escrever em jornal, fiz várias resenhas idolatrando seus trabalhos seguintes (lembro-me em especial de um sobre “Stronger than pride”), sempre na tentativa de causar uma boa impressão, caso pintasse uma entrevista. Que, claro, nunca pintava.
Desde o final dos anos 80, Sade fechou-se para o mundo – pelo menos para o mundo do show business. Casou-se, foi morar na Espanha, e decidiu que seu contato com a imprensa (e com os fãs) seria apenas pelos seus discos, e por raros shows. E minhas esperanças de um dia entrevistá-la só iam diminuindo. Enquanto eu estava na MTV, no começo dos anos 90, ela lançou “Love deluxe” – e eu achei que teria alguma chance, afinal… era a MTV! Não foi dessa vez. Em 2000, quando eu já trabalhava no “Fantástico” (um programa por onde passam estrelas da categoria de Sade), ela veio com “Lovers rock”. Mas não abriu a boca… Quando “Soldier of love” foi lançado no ano passado, eu já nem me preocupei em correr atrás – sabia que o esforço seria inútil. Mas então, há pouco mais de um mês, com as notícias de que Sade viria pela primeira vez ao Brasil , surgiu enfim uma oportunidade: ela concederia a graça de uma entrevista – e uma só – antes de chegar ao Brasil. E o programa escolhido para isso era justamente esse em que eu trabalho! A sorte, finalmente, sorriu para mim!
Todos esses dias de antecipação foram extremamente excitantes. Eu tinha que tentar não “hiperventilar” toda vez que pensava que isso iria acontecer. E você pode imaginar o efeito que essa expectativa acumulada teve em mim quando finalmente faltavam apenas alguns minutos para eu encontrá-la. Para piorar um pouco o clima, nada menos do que quatro pessoas vieram falar comigo antes do momento decisivo, sempre com um recadinho na linha: “você sabe que Sade não gosta de dar entrevistas, então procure não aborrecê-la com suas perguntas”… Isso é meio normal nesse ambiente de bastidores – faz parte de um certo terrorismo que todo mundo adora fazer, mas que no caso de Sade, tem um fundo de verdade. Só que eu estava firme: não estava lá para aborrecer meu ídolo, tudo que eu queria era fazer uma boa entrevista!
E, sem muito aviso, de repente, lá estava Sade na sala! Vestida como uma garota prestes para sair para uma noite de balada, com roupas bem esportivas e coloridas, ela foi imediatamente simpática. Perguntou meu nome e quis saber como era a pronúncia correta – algo raro nesses encontros (geralmente o artista ouve algo como “zác”, parecido com o apelido de Zacharias, e nem se incomoda em pronunciá-lo novamente). Sade repetiu “Zeca” quase sem sotaque, e eu vi nisso uma boa oportunidade de começar uma conversa informal, enquanto os microfones eram instalados e seu maquiador dava os últimos retoques naquele rosto lindo que nem de longe entregava seus 51 anos…
Eu falei que ela deveria ter sentido na pele o que era ter seu nome (que corretamente soa algo como “chadey”) pronunciado de inúmeras maneiras erradas. Ela achou graça e contou que era mesmo um problema – mas que por outro lado ela detestava seu nome “oficial”, Helen… Rimos disso, e quase não percebemos quando o cinegrafista disse que já estava gravando tudo. Começar a entrevista para valer, depois disso, foi fácil… Esse bate-papo ajudou não só a deixar Sade relaxada, certa de que a conversa seria boa, como fez com que eu também desencanasse da carga emocional que eu tinha trazido comigo. E, por conta disso, lá estávamos nós falando por bem mais do que o “tempo regulamentar” (insisto nisso, porque é um motivo de orgulho para mim quando consigo, com simpatia e boas perguntas, convencer o artista a ser mais generoso do que seus agentes permitem…).
Falamos de amor – que é, claro, um de seus assuntos favoritos. Falamos de decepção – sobretudo com pessoas que você sempre contou como amigas. Falamos de isolamento e dos caminhos que a levaram a isso. E falamos de música, de novas vozes, do prazer de compor e cantar. Mas se eu contar demais, vou talvez tirar a graça da própria entrevista que você vai ver, mês que vem, no “Fantástico”. O que eu quis fazer hoje era apenas dividir com você – leitor, leitora, fiel de já quase 5 anos (o aniversário está chegando!) – um dos momentos mais especiais de toda minha carreira de jornalismo. Você é sempre tão generoso (generosa) com sua atenção, que o mínimo que eu posso fazer é retribuir com essa passagem de extrema felicidade para mim.
(Também fiquei feliz com boa parte dos comentários que foram enviados sobre o vídeo que eu postei sobre o “bullying” do “Pânico”, na quinta-feira passada. Foi bom ver que não estou sozinho na busca de um bom senso – e quem sabe um pouco de graça – na tentativa de definir o que é humor nesses desconcertantes dias de “vale tudo” que vivemos. Achei graça até mesmo dos comentários que me classificavam como “arrogante” – como se o próprio ato de perseguir alguém oferecendo uma coisa que esse alguém não quer, como se todo mundo tivesse obrigação de abaixar a cabeça para um programa que acha que é engraçado não fosse uma forma explícita de arrogância… Mas o mais divertido mesmo foi ver eles “descontando a raiva” do que eu escrevi aqui no programa de ontem… Nada como rir por último… “Noves fora”, acho que ficou claro que o grande embate nessa questão não é bem de audiência, mas sim de inteligência… Mas eu, claro, divago – esse assunto já deu…).
O refrão nosso de cada dia
“Funny face”, The Sparks – sim, sim, outra homenagem aos anos 80. Quer dizer, tecnicamente aos anos 70. Essa dupla enlouquecida surgiu em 1970, nos Estados Unidos, mas literalmente atravessou décadas oferecendo jóias pop – em letras e ritmos enlouquecidos. Mas “Funny face”, uma de minhas favoritas do Sparks, é de 1981. O refrão, como tudo que eles fazem (até hoje!) é muito bom. Mas tente prestar atenção também na letra para ter o que eu poderia chamar de “um prazer prolongado”… Quantas músicas teriam a coragem de falar sobre um rosto que não aguenta mais ser tão bonito? O primeiro verso é: “I looked a lot like a ‘Vogue’ magazine” (“Eu parecia muito com uma revista ‘Vogue’ ”) – e por aí vai…
16 outubro, 2011 as 11:22 pm
Zeca, valeu aguardar a entrevista com a Sade. Agora bora pro show SP e RJ. Bjs e Parabéns mais uma vez.
10 outubro, 2011 as 9:32 am
Ansiosa pelo próximo Fantástico, por conta da entrevista da Sade. Estávamos aguardando esse show há anos!!!!! Alias como será que o Zeca vai anunciar a entrevista: a Diva, a Diva do Soul, a Diva das Divas, The Queen….
Smooth Operator pra todos!!!!!!!
4 outubro, 2011 as 3:34 pm
Caraca coisa linda Sade é demais, entrevistar a Sade então, sem palavras!!! Pena estar em Floripa e sem dinheiro hehe abraço meu velho sortudo e competente camarada.
3 outubro, 2011 as 12:39 am
Impossível não se emocionar ao ler o trecho que vc cita SADE. AMO essa cantora desde os 13 anos, que foi o início da carreira dela…são 25 anos de amor.
Saiba que a sorte não sorriu pra vc! Foi seu desejo que enfim se realizou…e por dois motivos: pq vc desejou com o coração e por merecimento, pq vc é FANTÁSTICO
beijo gde.
3 outubro, 2011 as 12:18 am
Zeca, boa noite.
Após sua resposta, que a entrevista com a SADE já teria ido ao ar, tentei procurar como você indicou mas não obtive sucesso. Teria como nos ajudar? Muitas pessoas gostariam de prestigiar esta entrevista. Desde já obrigado.
Resposta do Zeca – fala Reinaldo! Sade deve ir ao ar no próximo domingo. Um abraço!
30 setembro, 2011 as 1:36 pm
Zeca, sou fa de carteirinha da Joss Stone e morri de inveja ao saber que voce a entrevistou. (rs) Otima entrevista, por sinal. Ela realmente parece ser uma pessoa fantastica. Assisti ao show dela ontem no RiR e cara, ela e absurdamente boa no palco. Ja havia assistido um show dela antes, e ela nunca me decepcionara. Agora, lendo teu blog, fiquei sabendo que voce entrevistou tambem a Sade… cara, conselho: arruda e guine, pois a inveja aumentou consideravelmente.. rs…
Justamente nos dias que a Sade fara shows no Brasil, estarei fora, mas tudo bem… vou curtindo os CDs dela… a entrevista que voce fez com ela nao foi ao ar ainda, ne?
Super abraco e parabens pelas entrervistas.
Resposta do Zeca – fala Sidnei! Já foi ao ar sim! Você acha fácil no site do “Fantástico” – um abraço!
20 setembro, 2011 as 12:24 pm
Olá, Zeca!
Acabo de descobrir o seu blog no site do G1 e, simplesmente, adorei!!!!
Admiro muito o seu trabalho e o seu bom gosto pela música! Te vi no show do Metronomy, no Circo Voador, no Rio de janeiro e fiquei encantada.
Gostaria de saber se você realmente entrevistou o Peter Gabriel. Adoro ele e não quero perder essa entrevista, caso tenha acontecido.
Parabéns pelo trabalho!!
Resposta do Zeca – fala Noele! Seja bem-vinda! Eu já entrevistei o Peter Gabriel para o “Fantástico”, mas faz tempo. Essa entrevista de agora foi com outro repórter – e você vai poder acompanhá-la no programa provavelmente no mês de outubro! Um abraço!
20 setembro, 2011 as 8:16 am
Ia lendo sobre as suas entrevistas e quando começou a relatar sobre Sade e todo seu nervosismo minha circulaçào axelerou e pude sentir toda a sua ansiedade. Como sou fã e sua voz não tem como descrever… fiquei com gostinho de quero mais, vou ter que esperar mês que vem? afe! rss ah, se todas as matérias do fantástico fossem assim, fantásticas! Grata, Zeca! Sou fã. beijossssssss
19 setembro, 2011 as 5:37 pm
Caro Zeca. Concordo quando colocas que o Programa Pânico tem apelado em busca da velha audiência que tinha há alguns meses atrás. De fato, ele anda produzindo matérias altamente desnecessárias e de mau gosto. Entretanto, não vejo a brincadeira que fazem com sua ‘excelentíssima’ pessoa como algo tão ruim assim como tu fazes questão de colocar em todos os meios. Penso que, se você tivesse aceitado a brincadeira desde o início, ela não estaria mais no ar. Porém o que vimos foi o contrário! Desde a primeira exibição da tal brincadeira no Programa Pânico (sim, assisto sempre!) o senhor fez questão de exibir sua “superioridade” diante do oferecimento dos quitutes, deixando evidente sua arrogância. E certamente esse fato fez com que eles não desistissem. Repito: se tive havido uma aceitação da sua parte, provavelmente hoje o senhor estaria livre disso tudo. Quis passar superioridade, agora aguenta meu amigo!
Resposta do Zeca – fala Lucas! É meio constrangedor ver alguém que, como você, compra a versão do “Pânico” sem nenhuma reflexão. Digamos que eu aceitasse a “brincadeira”. Sabendo como eles são criativos – e previsíveis – na vez seguinte eles aumentariam a oferta (duas gulosiemas, talvez…), até que eu finalmente disesse não – e desse motivo para pessoas como você achar que eu sou arrogante. Pelo seu comentário você me pareceu mais inteligente do que sua própria proposta nele colocada. Pense de novo! Um abraço!
19 setembro, 2011 as 1:19 am
Quem ri por último, ri melhor. Emílio, do programa pânico, lançou uma campanha. Que tal votarmos em #cinturinhadoemilio? Será que quem brinca aceita brincadeira? A história tem demonstrado que não.
#cinturinhadoemilio
Resposta do Zeca – fala Doutor WW! Mas é claro que quem brinca não aceita brincadeira – ahahaha imagine… #cintirunhadoemilio… De qualquer maneira, como você perceber, para mim foi muito legal o “Pânico” ter feito esse “merchan” promovendo o próprio “Fantástico” do dia 09 de outubro, quando vamos revisitar o quadro e tirar novamente as medidas. Da última vez, como já coloquei aqui, estava com 99 cm. Devo ter ganho uns dois centímetros a mais, mas quem sabe não volto para os 99 – ou até menos até lá? Fique na torcida você também – e obrigado! Um abraço!
19 setembro, 2011 as 12:54 am
Deixa o PANICO, falar… estão dando atenção a voce. Não se irrite…leve numa boa…até onde for possivel.
Adoro seu trabalho e tenho muito respeito por voce.
PS: Voce está lindo e muito gostoso!!!! Deixa o resto de lado!!!
Abração e boa semana!!!!
18 setembro, 2011 as 11:29 pm
ZECA EU TENHO UM ODIO DE VOCE, UMA INVEJA, UM DESPEITO, POR DOIS DETALHES SIMPLES, POR TER NA VIDA DUAS MUSAS QUE EU ESCOLHI, UMA É ETERNA OU SEJA SEMPRE FOI HA QUASE 20 ANOS, A OUTRA EU CLASSIFIQUEI ELA COMO A MINHA MUSA ATUAL, UMA EU VI DE LONGE E COM MUITA GENTE, A OUTRA DEVO VER DA MESMA FORMA. SADE E JOSS STONE, AS DUAS JA PASSARAM POR VOCE, VOCE É UM ILUMINADO.ABRAÇO
18 setembro, 2011 as 11:13 pm
Zeca,
Acho inevitável o bullying e solução não é devolvendo-o e sim tratando-o com maturidade.
Você pode humilhá-los apenas fazendo de conta que come a tal guloseima e ficando sério ao fazê-lo. Dessa forma eles vão desistir, pois perderá a graça!
A solução é muito simples, basta você querer. Caso contrário, eles irão atormentá-lo como fizeram com o Clodovil, Daniela Cicarelli, Faustão e até Silvio Santos.
Quero deixar claro que não gosto do Pânico e que é besteira um apresentador do seu gabarito dar Ibope para eles! Eles vão ficar no seu pé até você se irritar ainda mais ou procurar a Justiça, como fez a Carolina Dieckmann!
Um grande abraço e uma ótima semana cara
18 setembro, 2011 as 10:30 pm
Acho que você deveria deixar de ser infantil e aceitar a brincadeira numa boa. Não vejo nada demais em ceder um pouco. Por culpa de sua infantilidade essa brincadeira tomou grandes proporções. Não adianta ficar reclamando.
16 setembro, 2011 as 2:00 pm
Oi, Zeca!
Confesso que não conhecia a sua coluna e minha estreia foi com Sade, hoje. Fiquei encantada e passei a admirar um o seu trabalho muito mais. Sucesso!
Um abraço!
16 setembro, 2011 as 11:25 am
Sade é absurdamente Linda e Autêntica.
– visão de fã!
rsrsrs.
15 setembro, 2011 as 9:19 pm
O Pânico é o programa mais estúpido, agressivo, ridículo, imbecíl, idiota, sem graça e imoral do Brasil. É simplesmente patético saber que existem pessoas (incultas e abobalhadas, é verdade) que assistem esse lixo de humor. O humor feito por artistas de VERDADE, bons de verdade, nunca, jamais usou de subterfúgios preconceituosos, de cunho vil, intolerante. Como brasileiro e telespectador, tenho VERGONHA alheia por esse programa. Um humor negro, vagabundo, de quinta categoria, usado para o mau, sim, para o mau, pois perseguição social e bullying moral é o que este programa faz, com TODOS, diga-se de passagem, e não somente com você, Zeca Camargo. Enfim…com comediantes que se auto proclamam gênios do humor, e com um roteiro de péssimo gosto, o programa Pânico é a escória da tv no Brasil.
Parabéns pela sua iniciativa de coragem. Avante!
15 setembro, 2011 as 4:48 pm
zECA, VC TEVE A OPORTUNIDADE DE ENTREVISTAR O PETER GABRIEL.. QUE INVEJA RSRSRSRS
EU SOU UM GRANDE FÃ DA SADE DESDE MEUS 15 ANOS E CONFESSO QUE SENTI UM POUCO DE INVEJA DE VC, MAS NAUM SE PREOCUPE, É INVEJA BOA. ESTOU ANSIOSO PARA VER A ENTREVISTA NO FANTÁSTICO. SHOW DE BOLA
15 setembro, 2011 as 2:37 pm
Curti Sade nos anos 80 loucamente tb, Smooth Operator era quase um hino pueril, adorava. Ma depois isso dissipou até porque ela ficou reclusa, e só me despertei de novo com relação a ela, o dia que encontrei uma coletânia maravilhosa, que ouço até hj sempre, principalmente Stronger than Pride, que acho uma delícia ouvir dirigindo. E fiquei super feliz saber que depois de tanto tempo vou finalmente assistir uma entrevista, com uma das vozes mais suaves e repousantes que já ouvi na minha vida, e que como com vc marcou tanto uma época muito boa da minha vida. Bom, rs agora vem o momento tiete, adoro a sua simpatia mineira, aí vai uma certa falta de modéstia rs, uma vez que tb sou mineira, e de Uberlândia, sou sua fanzoca mesmo. Com relação ao bulliyng do pânico, eu sempre achei aquelas pessoas agressivas, inconvenientes e sem graça, até pela desimportância deles, isso será facilmente esquecido e superado.
Resposta do Zeca – fala Denise! Um abraço do seu “vizinho” de Uberaba!
15 setembro, 2011 as 2:24 pm
Zeca,
Essa é pra vc:
https://youtu.be/N4d7Wp9kKjA
Agora vou trabalhar. Volto mais tarde pra ler o texto de hoje.
Beijos,