Você é tudo que eu preciso?
Será que meu iPod está tentando ler a minha mente – e mandar mensagens subliminares? Essa sensação me persegue: o maldito/bendito aparelhinho – invariavelmente programado para escolher músicas aleatoriamente – sempre parece adivinhar o que eu quero ouvir ou (mais surpreendente ainda) parece saber escolher exatamente o som que eu preciso para me inspirar. Como hoje de manhã, por exemplo.
Saí de casa para vir até a redação do “Fantástico” escrever sobre Elizabeth Taylor, as escolhas de quem passou por aqui para deixar um comentário sobre o que seria um Rock in Rio “dos seus sonhos” (tema do post anterior), e o que significa ser uma celebridade hoje. E eis que, ao apertar o “play”, logo na saída do meu prédio, ele toca “Heroes”, de David Bowie.
De onde eu moro até onde eu trabalho é uma caminhada de cerca de 15 minutos – o que permite que eu ouça uma canção como essa pelo menos três vezes. E foi exatamente isso que eu fiz. Não apenas porque essa é talvez a música de Bowie que mais fala comigo (ou talvez seja “Changes”; ou “Aladdin Sane”; ou “Sound and vision”; ou “Ashes to ashes”; ou “Modern love”; ou “Fame” – eu sei, divago…), mas porque ela tinha tudo a ver com os sonhos de quem quer um dia ser diferente – algo que tinha totalmente a ver com o que eu estava planejando escrever hoje aqui. “Podemos ser heróis, para todo o sempre, o que você me diz?”, canta Bowie, num de seus momentos mais inspirados (guarde este verso – já volto a ele).
Quase chegando no trabalho, decidi deixar o tal “aleatório” do iPod seguir seu curso – e o que ele me oferece? “All I need”, do Radiohed. Aquela música belíssima em que Thom Yorke gorjeia: “Você é tudo que eu preciso, eu estou no meio da sua foto…”. Seria possível? Eu aqui querendo escrever sobre o que nossas celebridades – que um dia já foram consideradas como heróis – significam para nós atualmente, e as músicas certas para me inspirar, de repente, surgem nos meus ouvidos?
Cético que sou, preferi não dar asas a esses pensamentos – se bem que, você há de concordar, essa conexão do iPod com o pensamento é uma coincidência irritantemente frequente. Afinal, tinha um texto trabalhoso pela frente – e o pior que eu poderia fazer agora era perder tempo com especulações esotéricas. Assim, concentrei-me no que havia me proposto: cheguei aqui na minha mesa de trabalho e fui ver os comentários mais recentes que haviam mandado para cá – as últimas listas (até a publicação deste post) com as sugestões de bandas e artistas que você gostaria de ver naquele que é um dos festivais de música mais importantes do mundo.
E lá estavam eles – os “suspeitos de sempre”! Rolling Stones, Paul McCartney, Led Zepellin, Guns, AC/DC, Foo Fighters, Ozzy, Sepultura, Deep Purple, Metallica, U2, Red Hot Chili Peppers – os perenes baluartes do Rock (com letra maiúscula mesmo). Depois, “os suspeitos de sempre – versão alternativa”: Coldplay, Oasis (e a variante Beady Eye), Evanescence, Muse, The Killers, Radiohead, Phoenix, Arcade Fire, Kings of Leon, MGMT, The Strokes, The White Stripes, Queens of the Stone Age, Franz Ferdinand, The Smiths (!), Pearl Jam (curiosamente, pouquíssimas pessoas lembraram de Nirvana – apesar de a lista, por ser justamente “dos sonhos”, tinha espaço até para os que já foram).
Não faltaram também propostas mais pop, na linha de Rihanna, Lady Gaga, Justin Timberlake, Lily Allen, Mika, Katy Perry (!), Daft Punk, Black Eyed Peas, Depeche Mode, Beyoncé, Chemical Brothers, Madonna, Britney Spears (onde está Rebecca Black, pergunto eu sem esperar resposta…). E a reserva nacional também tinha sua cota de “suspeitos de sempre”: NX Zero, Barão Vermelho, Capital Inicial e Raul Seixas, Legião e Mamonas, entre os “pedidos impossíveis” (mas, se não me engano, quase ninguém se lembrou de Cássia Eller…), Skank, Los Hermanos, Ivete e Cláudia (sim!), Ultraje a Rigor, Charlie Brown Jr.
Os destaques acima, claro, não comportam todos os desejos expressados dos que se prontificaram a mandar seus comentários (quase 250, neste momento em que escrevo). Sugestões surpreendentes – Noel Gallagher com Paul Weller, The XX, Marina & the Diamonds – pipocaram aqui e ali com boa frequência (e me deixaram cheio de esperança). Mas o que me fez contente mesmo foi que a pluralidade desses desejos comprovou exatamente o que eu queria dizer na minha postagem anterior: que não há uma escalação “perfeita” para nenhum festival, simplesmente porque os gostos musicais são infinitos!
E o que estamos dizendo quando fazemos nossas escolhas musicais? Não apenas que determinadas canções têm tudo a ver com a gente – e com o que a gente acha do mundo –, mas que os caras (e as “minas”) por trás desses sons são nossos modelos, nossas projeções, nossos espelhos. Eles e elas são não apenas o que gostaríamos de ser mas a própria imagem de como todo mundo deveria ser. A vida dele (ou dela) – quase sempre tão pública – contém uma biografia que nós gostaríamos que fosse a nossa. É a essa fantasia personificada (“você é tudo que eu preciso”, certo Thom Yorke?), a essa encarnação de tudo aquilo que não somos, que aprendemos, um dia, a chamar de heróis – e hoje, simplesmente chamamos de “celebridade”. (Retome novamente aquele verso de “Heroes”, de Bowie, que citei acima, e substituía “heróis” por “celebridades” – você vai entender rapidinho do que eu estou falando…).
O termo, de tão surrado, quase não inspira muita reflexão. Usamos essa palavra na nossa conversa como uma nota de R$ 2,00 – para rechear uma frase, dispondo de algo que deveria ser importante, mas, em última análise, mal nos faz falta. Só que a banalização da “celebridade” é um fenômeno triste, que vale a pena perder alguns parágrafos para registrar. Especialmente porque, na semana passada, perdemos uma das figuras mais significativas deste panteão – e estou falando, como você já pode imaginar, de Elizabeth Taylor.
Nasci no ano em que “Cleópatra” – um de seus filmes mais icônicos – foi lançado. Boa parte de suas melhores personagens no cinema já existiam quando eu ainda engatinhava, e, com apenas 3 anos de idade, era pouco provável que eu tivesse cruzado com um dos momentos mais estupendos de sua carreira: Martha, em “Quem tem medo de Virginia Woolf?”. Brinco com essas datas, justamente para explicar que não posso me gabar de ter sido marcado por Liz (um apelido que ela, aparentemente detestava) na minha formação de cinéfilo. Mas, assim como não posso dizer que “cresci ouvindo Beatles e Rolling Stones”, mas fui atrás dessas referências assim que comecei a me interessar por música, afirmo que “descobrir” os filmes da atriz era um dos meus maiores prazeres desde que entendi que seria para sempre um refém de uma arte chamada cinema.
Porém, mais do que seus papéis, o que sempre me chamou mais atenção em Elizabeth Taylor foi o poder que ela tinha de sequestrar nossa emoção muito além das telas. Para uma geração que conheceu Liz como “madrinha” de Michael Jackson (curiosamente ausente em boa parte dos obituários da atriz que li até agora) é até difícil explicar o fascínio que aqueles olhos – e aqueles diamantes! – eram capazes de exercer.
E parte desse fascínio vinha justamente da vida – e suas consequentes atribulações – que a atriz deixava transparecer além do seu trabalho. Elizabeth Taylor nunca foi exatamente um exemplo de comportamento. Das grandes estrelas de Hollywood, já em meados do século 20, a última coisa que o público poderia esperar era uma conduta irrepreensível – uma pequena cota de “pequenos pecados” era quase desejável, como que para contrabalançar aqueles cotidianos tão glamurosos. Mas Taylor levou os limites de escândalos aceitáveis um pouco mais além, quase educando seu devoto público a amá-la apesar de suas falhas, quase implorando que seus dilemas fossem debatidos por todos, quase usando a comoção de seus fãs como bálsamo para as próprias feridas.
Mas estamos falando, certamente, de uma outra época – e hoje sabemos bem que o “jogo das celebridades”, o equilíbrio de forças entre os astros e estrelas e seus fãs, é definitivamente outro. Como colocou brilhantemente o escritor americano (e biógrafo de estrelas de Hollywood) William J. Mann, num debate recente no jornal “The New York Times” sobre a questão “Será que é mais difícil ser uma celebridade hoje em dia?” – atualizado depois da morte da atriz –, “o que as celebridades de hoje em dia não percebem é que Elizabeth Taylor fazia tudo aquilo não porque ela cobiçava os holofotes; os holofotes é que vinham até ela por conta da vida genuinamente fascinante que ela levava”. E Mann continua: “Nada na vida de Taylor era calculado para atingir a máxima exposição pública, como muitas celebridades fazem hoje. Talvez se suas vidas fossem espontâneas, convincentes e autênticas, como a dela, elas não precisariam se esforçar tanto para serem noticiadas”.
Tem alguma celebridade lendo isso aqui? Pergunto, porque não quero constranger ninguém. Mas entre tantas lembranças boas de uma carreira fulgurante, o que Elizabeth Taylor também levou consigo, na hora de sua morte, foi a última esperança de que ainda poderíamos admirar uma vida notável de uma celebridade justamente porque ela era… notável – e não porque ela se esforçava para ter uma vida notável. Nem preciso citar nomes, mas quantas das “celebridades instantâneas” de hoje em dia – tem mais uma quentinha saindo do forno amanhã como vencedor (ou vencedora) do “BBB 11” – não fazem justamente isso: agonizam diante dos nossos olhos mendigando atenção com “casamentos-surpresa” (com fotos propositalmente granuladas, como se tivessem vazado espontaneamente para a imprensa); separações depois de semanas; brigas públicas (ou privadas, mas com consequências públicas, que resultam até em prisões, fartamente documentadas); períodos de “solidão” (fortemente documentados por fotógrafos e repórteres que contradizem o suposto isolamento da figura em questão); tragédias pessoais que clamam por um pouco de privacidade, mas que são sofregamente expostas em tentativas vãs de catarses e comoções coletivas?
Não são poucos os exemplos de histórias assim que eu sei que estão rondando sua cabeça agora – e se lhe faltar inspiração, basta alguns cliques aqui mesmo na internet para que sua memória seja refrescada. Cada vez mais as celebridades precisam fazer mais barulho – contudo, curiosamente, cada vez ouvimos menos os seus apelos. Chegamos a um ponto em que nossa fome de “notícias” sobre celebridades é proporcional à nossa indiferença sobre o conteúdo delas. Numa rapidez que me surpreende – afinal, aqui mesmo neste espaço, há apenas três anos, escrevi que havíamos chegado num ponto em que extraíamos um prazer especial em odiar as celebridades –, percebo que estamos já num outro estágio: uma cultura da “pós-celebridade”, onde o que essas pessoas, hum, famosas fazem não nos afetam nem um pouco. Fingimos ficar escandalizados com uma pequena infidelidade, encantados com uma singela união, tocados com uma perda pessoal – quando, na verdade, não ligamos a mínima para a vida daquela pessoa. Seguimos com a nossa, que se não é das mais sensacionais, agora talvez seja ainda mais vazia por não termos sequer um “herói” – ou a “celebridade à moda antiga” – para nos inspirar.
O que é uma pena. Porque nós precisamos dessa referência para viver. Cultura – mesmo a cultura pop – é feita disso. Pegando emprestado mais uma vez a música do Radiohead, você, celebridade, é tudo que eu preciso. Mesmo. Mas não desse jeito.
Que a verdadeira sucessora de Liz Taylor se apresente com urgência!
O refrão nosso de cada dia
“Pretty pretty pryia”, Anand Prayang & Chorus – talvez você já esteja se acostumando a clicar neste espaço, ouvir uma musiquinha com um refrão bonitinho, e seguir com sua exploração sobre “como matar o tempo em horário de trabalho usando a internet”. Pois prepare-se para algo totalmente diferente – eu diria surreal! Esta é uma música que descobri em uma das inúmeras compilações de pop indiano dos anos 60 – e que guardo há tempos na minha pasta “prazeres inconfessáveis”. Há pouco tempo, porém, descobri (onde mais, senão no youtube) a cena do filme ao qual ela pertence – lembrando que 99% da música pop indiana (até hoje) vêm de trilhas de cinema. As cenas, os cortes, os figurinos, as expressões dos atores, as coreografias – tudo é tão deliciosamente absurdo (e ao mesmo tempo, tão perturbadoramente parecido com “nossos” filmes do tempo da Jovem Guarda), que quase não prestamos atenção à música em si. Mas tente ouvir uma segunda vez, de olhos fechados – e você vai perceber que o refrão “She’s very very very very pretty” é tão perigosamente contagiante quanto um certo… “It’s Friday, Friday, gotta get down on Friday!”…
20 junho, 2011 as 1:50 am
Hum!! é verdade… realmente o texto ficou Top… bjos
22 maio, 2011 as 10:32 am
Onde é que está Kylie Minogue? É tão difícil trazer bons artistas para o Brasil.
4 maio, 2011 as 10:16 am
O LOS HERMANOS É PRA TOCAR ESSES ANOS SEM LOS HERMANOS A FETA N FIKA LEGAL!!!!TEM Q COLOCAR O LOS HERMANOS PRA ABRIR O ROCK RIO
2 abril, 2011 as 2:42 pm
musica pra correr é Bring me to life do Evanescence
2 abril, 2011 as 12:31 am
Nao se fazem mais celebridades como antigamente porque nem a midia nem o star system de hoje sao mais os de antigamente… Liz Taylor era de uma geração de estrelas sobre as quais os grandes estudios de Hollywood praticamente tinham poder de vida e de morte e inclusive chegavam a arranjar pra elas aqueles romances bonitinhos a la James Jean e Pier Angeli para venderem para a midia. Liz foi a garota rebelde que ao mesmo tempo chocava e encantava a sociedade americana conservadora com uma libertinagem meio Carmen (de Bizet) e seus amores escandalosos, sua fama de destruidora de lares e ainda assim continuava uma boa moça aos olhos do publico… Hoje, na geração Paris Hilton e Kim Kardashian e seus videos de sexo nao autorizados que sao bem melhor produzidos do que muitos filme de Hollywood que assistimos nos cinemas caretas, as celebridades perderam a graça porque tudo sobre elas ficou exposto e explicito demais, nao ha mais o que ser descoberto e nem existe mais aquele misterio de antigamente que intrigava os fas que ficavam com aquele gostinho de querer descobrir um pouquinho mais sobre quem era aquela pessoa fascinante que viam na tela do cinema…
Um grande abraço Zeca!
1 abril, 2011 as 12:39 pm
Desculpa Zeca, acabei de ver q comentei no post errado! bjão
1 abril, 2011 as 12:37 pm
Oi Zeca, quando vc pediu sugestões de músicas que te estimulem a correr eu pensei em uma trilha que eu gosto e que me estimularia. São músicas bem variadas (meeeesmo), mas que tem em comum o fato de me tocarem de uma maneira positiva. São todos artistas que eu escuto muito, então dá uma olhada, e espero que goste. Depois não esquece de me falar o q achou das opções tá? bjão
Io Canto- Laura Pausini
Vida louca- Cazuza
Abaçaido- O Teatro Mágico
Loca- Shakira
Elevador- Ana Carolina
Where you lead- Carol King
Elevation- U2
Belíssimo Così- Laura Pausini
Espero q essa trilha lhe dê alguns minutos de alegria.
31 março, 2011 as 5:57 pm
“Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.” (Rio de Janeiro, 23/08/54 – Getúlio Vargas)
31 março, 2011 as 5:40 pm
Zeca, assim como você, penso que, de modo geral, falta autenticidade na atual geração de \"heróis\". Mas a desilusão geral é proveniente também de fatores subjetivos, talvez, conscientização de filtrar o que realmente é importante… Com o fluxo da informação facilitado, perde-se o \"ar de mistério\", vela-se a expectativa… Mas é fato que pessoas realmente interessantes, com carater construtivo, sempre marcarão época. Como é o caso do ex-vice presidente, José Alencar, um colega político, cujo nome não lembro, referiu-se a ele desta forma: \"José Alencar deixa a vida e entra para a história\". Bacana, né?!
Meus heróis/ Celebridades são aqueles que acrescentam algo para o meu crescimento, com palavras, atitudes, exemplos de vida e que inspiram à reflexão. Pessoas que fazem valer a frase \" Para mudar o mundo, é necessário começar por si mesmo\". Para mim, celebridade é a Martha Medeiros com suas palavras e grandes reflexões; é você Zeca com toda sua cultura POP e acessibilidade; é o Bono com sua postura em relação a ajuda humanitária e muitos outros (não quero gerar polêmica, por isso não expressarei minha opinião política- nem caberia). Mas o caso da política, por exemplo, há muito a questionar, entretanto tal qual a bela \"Liz\" possuia seus defeitinhos, o importante é o conjunto/legado. Nossa, olha meu texto! Se você divaga, eu \"viajo\". rsrs… Pronto, já me declarei como sua fã. Continue a compartilhar seus gostos, livros, músicas e idéais. É inspirador. Grata.
31 março, 2011 as 1:25 pm
aguardamos um post sobre literatura. Obrigado.
31 março, 2011 as 11:03 am
Olá Zeca, tudo bem com você?
Parabéns pelo post, mas nosso comentário irá se concentrar apenas em Elizabeth Taylor.
Ela É a nossa favorita na era ouro de Hollywood. Sempre escutamos que as favoritas de muitos são Audrey e Katherine Hepburn, Ingrid Bergman, mas não ouvimos da boca Elizabeth Taylor. Pelo menos como somos gêmeos ouvimos da boca um do outro a resposta correta rs.
Nos deixa muito triste saber que as as referencias dela são apenas CLEOPATRA, GATA EM TETO DE ZINCO QUENTE, quando todos sabemos que Liz é muito mais que estes dois filmes. Liz é: QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF?, DE REPENTE NO ÚLTIMO VERÃO (nossos dois prediletos, são estes)… e também NO CAMINHO DOS ELEFANTES, A ÚLTIMA VEZ QUE VI PARIS, RAPSÓDIA, GENTE MUITO IMPORTANTE, ADEUS AS ILUSÕES, X Y E Z, A ARVORE DA VIDA e por que não ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE…
Linda, maravilhosa, nossa idola… abandonamos o cinema na quarta feira de sua morte, por isso estamos escrevendo apenas hoje. Não temos muita alegria para falar de Rock ‘n Rio devido Liz Taylor, mas já que podemos citar sonhos no palco do show, queríamos ver A-HA como em 1991 hehehe. Entre outros: ALPHAVILLE, TINA TURNER, JANET JACKSON…
Gostamos de seu post sobre Liz exatamente por ser um post diferente de todos que lemos sobre ela, meus parabéns grande jornalista Zéca Camargo. Você deve ter recebido elogios bem melhores que o nosso, mas pelo menos o nosso é duplo hehehe.
Adoramos a parte ‘refém do cinema’, nós também estamos nesse cativeiro feliz sem resgate há 30 anos hehe.
UM FORTE ABRAÇO DOS GÊMEOS MARCOS E ANDRÉ
PS. Não colocamos nenhum comentário no dia que você postou sobre o Oscar, escrevemos um texto e acreditamos que ficou polêmico demais hehehehe.
31 março, 2011 as 2:37 am
Zeca! Mandou bem pedindo Beady Eye e Noel, Strokes, Saint Etienne e, principalmente, MANIC STREET PREACHERS no post anterior!
Cara, eu tô fazendo (comecei hoje) uma espécie de ‘campanha’ no Facebook mobilizar um pessoal em relação a trazer o Manics pra cá pro Brasil. Será que tem como você divulgar? Ajudar? Qualquer coisa?
Bem, de todo modo, tá aqui o link da página. https://www.facebook.com/?ref=logo#!/pages/One-Last-Shot-At-Mass-Comunication-Brazil-fans-to-Manic-Street-Preachers/199912330042511
E o meu email tá aí né, no formulário!
Karina.
30 março, 2011 as 4:03 pm
A Eliuzabeth Taylor era fulminante, talvez tudo ou nada. Mas sabe já naquela época havia a mídia que vivia de principalmente escândalos. Não sei se entendi bem o texto mas não acredito que nós precisemos dos 15 minutos dos outros, pois não podemos ter os nossos.
Ser uma pessoa pública principalmenter hopje em dia deve ser muito difícil, ter fãs e se resguardar.
No mais a música que você me indicou no final foi alegre me lembrou filmes da década de 60, filmes que assisti n a televisão quando era pequena, boas lembranças. Obrigado.
Ah! Antes que eu me esqueça Feliz Aniversãrio, ando meio esquecida e antes que no dia eu não te congratule, lávai.
Muita coisa maravilhosa para você, muita luz, viagens divertidas, alegrias com amigos e familiares, novas descobertas e uma fome de vida imensa. Muitos anos felizes de vida .
Tiau!
30 março, 2011 as 12:19 pm
Zeca…..
Eu e você somos noveleiros assumidos…
Então resolvi trazer pra vc esse Clipe (grande) da nova das 18h CORDEL ENCANTADO, que acabou de ser lançado a alguns minutos no Youtube.
E pela qualidade do clipe, do elenco e da estória….. Vai virar assunto aqui.
Espero que goste.
https://www.youtube.com/watch?v=ZMYhOhpqf94
30 março, 2011 as 1:04 am
Não é mais dificil ser uma celebridade hoje em dia. O dificil é manter esse status, e manter com qualidade.
Já existiram várias pessoas que foram celebridades, super comentadas e agora nem se sabe aonde estão, e ninguém tem interesse em saber. Ou que “causam” só pra virar noticia, fazem de um tudo pra chamar a atenção. Preciso falar na Geisy Arruda e na salada de frutas que rebolam por ai?
Mas assim como existem as celebridades instantâneas, tem as celebridades que ainda são lembradas pelo que fazem. Vou citar duas ex-BBB’s. Uma é a Sabrina Sato, a rainha do Pânico, que não precisa de muito pra estar estampada em uma revista. A outra é a Juliana Alves, que a cada novela vêm crescendo e se mostrando uma ótima atriz.
29 março, 2011 as 11:20 pm
Nossa, chorei .
29 março, 2011 as 10:18 pm
Oi Zeca!!!!!!!
Você já se perguntou quais músicas estariam no iPod de alguns dos mais interessantes personagens da literatura? Mas é claro que alguém pensou nisso e lançou um “olhar furtivo” no iPod, hipotético, de personagens – heróis e heroinas!- tais como Tintin, Sherlock Holmes, Harry Potter, Ophelia , Hamlet, Alice, Lolita…
Bem, deixo alguns “de presente” para você.
“Tintin’s iPod” – https://flavorwire.com/138725/literary-mixtape-tintin#more-138725
“Alice’s iPod” – https://flavorwire.com/147279/literary-mixtape-alice-in-wonderland#more-147279
“Harry Potter’s iPod” – https://flavorwire.com/143321/literary-mixtape-harry-potter#more-143321
Enfim, trata-se de uma, digamos, curiosidade.
Mas, se for do seu eventual interesse, você poderá checar todos os que foram publicados aqui: https://flavorwire.com/?s=literary+mixtape&search
Divirta-se!
Um abraço!!
29 março, 2011 as 9:32 pm
Sensacional seu texto Zeca… Liz Taylor sempre foi estonteante e sua vida foi marcado por muito túmultuo involúntario de sua parte, por demais, é inegável que em nossa vida, meros mortais…. possamos chocar com qualquer coisa que ela tenha feito durante sua vida, que sempre foi muito mais interessante que qualquer filme que ela já tenha protagonizado.
E falando em Rock in Rio, concordo plenamente com a impossibilidade de um line up perfeito, porém, não se pode desprezar os sons \"alternativos\" , até porque, nem todo mundo gosta daquilo que é tão popular. Meu line up dos \"sonhos\" haha .. incluiria a belaa voz de Florence and the machine, som pop \’deprê\’ do The xx, pra dançar muito na multidão , as garotas do The Pipettes, Kate Nash e sua singularidade em indie pop e quem sabe Regina Spektor no piano , e pra fechar com chave de ouro Courtney Love e Nina Hagen num culto ao rock and roll.
29 março, 2011 as 8:12 pm
Oi Zeca. Liz tinha era um borogodó imenso que transparecia nos olhos lindos que tinha.
Eu acho engraçado, e não concordo em quererem que celebridades sejam santos, perfeitos e sem defeitos. Eles são trabalhadores públicos. Eu jamais seguiria como exemplo uma pessoa que não conheço. E celebridade a gente não conhece. Somente seu trabalho. Pra mim qto mais difícil, diferente, torto, desequilibrado, melhor. São mais autênticos e originais. Não me cativam aquelas celebridades pré-fabricadas que tem um batalhão a seu serviço que decidem até as palavras que devem falar. Gosto de gente original, normal e cheia de defeitos.
Não aparecerá mais nenhuma Liz, ou Michael, ou Marlon Brando. Os tempos são outros, Os gostos são outros, A mídia é outra e a cabeça das pessoas é outra. Nem melhor nem pior. Apenas outros.
Bjs.
29 março, 2011 as 8:12 pm
Será que necessitamos mesmo de heróis? Ou, estamos buscando \"modelos\" de vestir, de falar, de consumir?? Essas celebridades convivem com holofotes e purpurinas, glamourizando essa vida plástica e artificial, todos com objetivos específicos: transferir ao público seu estilo de vida. Se for para ter heróis que se inicie com pessoas do nosso cotidiano: mãe, pai, avó, professor, amigos. Estes sim, qualificam seu currículo com características de extrema dedicação, seriedade e disponibilidade de tempo….para quem? Para mim, para você…. Cada um, a seu modo, tem o perfil de um herói: conectam desejos, adicionam valores, deletam desvios e angariam adeptos. As celebridades, por sua vez, existem para alimentar sonhos incautos, fantasias juvenis, modismos contemporâneos, que afastam, vez por outra, a aspereza das adversidades. A celebridade é um agente emissor de carisma, de publicidade\"happy day\", enquanto o herói seria alguém para ser admirado, para servir de exemplo, enfim, para ensinar……….Saudações Pampeanas!