Potter, Senna: nossos ídolos ainda são os mesmos?

qui, 25/11/10
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Vi, no mesmo dia, dois filmes cujos personagens centrais eu tenho apenas relativa intimidade: Harry Potter e Ayrton Senna. Antes que os fãs de ambos protestem, queria deixar claro que, na minha amadora opinião de quem simplesmente gosta de cinema – e não tem nenhuma pretensão de ser um crítico -, para gostar de um filme sobre determinado assunto não é necessário ser um “convertido”, estar imerso naquele tema, muito menos entrar na sala escura já com a certeza de que vai gostar do que vai ver.

Para dar um exemplo que não tem nada a ver nem com um nem com outro, há algumas semanas vi em Londres aquele filme sobre o Facebook – “The social network” (que, me parece, só vai estrear no Brasil, lamentavelmente, no ano que vem). Mesmo não tendo uma conta no Facebook – atenção, se você “me adicionou”, como muitos já me contaram que o fizeram, está lidando com um “falso Zeca” -, incapaz sequer de descrever como é uma página dessa rede social, eu gostei tanto do filme que o incluo sem hesitar numa possível vindoura lista dos melhores de 2010 (quero escrever sobre “The social network” aqui em breve, mesmo antes de seu lançamento nacional).

O mesmo acontece com Senna e Potter. Com esse último – como os que acompanham este blog há algum tempo já sabem – eu tive uma relação tortuosa. Que, diga-se, chegou num equilíbrio razoável, quando, na época do lançamento do filme “O enigma do príncipe”, escrevi que tinha “feito as pazes” com o jovem mago. Mas deixe-me falar disso um pouco mais para frente. Antes, quero comentar sobre “Senna”, o filme – um excelente documentário sobre um dos maiores ídolos que o Brasil já teve.

Decidi vê-lo logo que saí da sessão de “Harry Potter e as relíquias da morte – parte 1″. Ao sair não exatamente recompensado (já já falamos disso) de duas horas e meia na companhia de um herói da ficção, achei interessante ver se um herói da vida real teria o mesmo apelo na grande tela. E tive uma ótima surpresa!

Como já sugeri no início do texto de hoje, minha relação com Senna é periférica. Nunca fui um grande fã de corridas de Fórmula 1,  apesar de ter nascido numa família apaixonada pelo esporte (só para dar uma ideia, no dia em que Senna morreu, estava almoçando na casa do meu pai, pois era seu aniversário, 1º de maio – e você pode imaginar que não houve clima para comemoração depois daquela fatalidade…). Porém, nos “anos de ouro” de Senna, era impossível não acompanhar sua carreira.

Só de assistir a suas vitórias sucessivas, você já se tornava um fã. E conforme a imagem de Senna ia crescendo e extravasando para outros campos fora das pistas de corrida, minha admiração por ele só crescia. Lembro-me, por exemplo, de vibrar como criança quando alguém (acho que foi a Renata Netto) da equipe de jornalismo da MTV – onde eu trabalhava no início dos anos 90 – conseguiu uma “exclusiva” com o piloto para nosso modesto programa “MTV no ar”! E sua preocupação com o Brasil – que já era clara quando ele era vivo e ficou selada para sempre no trabalho admirável do Instituto Ayrton Senna – era de emocionar.

Fui, como toda a população brasileira, envolvido numa comoção nacional naquele 1º de maio de 1994 – ainda mais por ter presenciado a cena no meio da festa que já citei. E, quando passei a trabalhar no “Fantástico”, onde sempre que possível Senna ainda é notícia, toda vez que vejo alguma coisa sobre esse grande piloto no programa eu me emociono. Aliás, não foi diferente quando, há apenas algumas semanas, o “Fant” trouxe uma matéria sobre o filme “Senna”.

Por uma incrível coincidência, quando estava em Londres esperando para entrevistar Paul McCartney, encontrei, no meio da rua, os repórteres Pedro Bassan e Sérgio Gilz. Eles estavam saindo de uma sessão especial do documentário, que tinham visto justamente para fazer a reportagem do “Fantástico”. Ambos me recomendaram demais o filme – e acho que foi a lembrança desse comentário que também me convenceu a assistir a “Senna” esta semana.

Por que eu gostei tanto do trabalho? Primeiro, um bom documentário já sai ganhando pontos comigo. Como gosto de observar sempre que confiro esse gênero de filme, encaro ele como uma grande reportagem – e aí, claro, tenho critérios bem rigorosos para avaliar… “Senna”, dirigido pelo relativamente desconhecido Asif Kapadia, é um registro emocionante de uma carreira breve e fulgurante, que não apenas mostra a transformação de um jovem apaixonado por corridas num grande esportista – e num homem exemplar -, mas também consegue capturar a magia de um esporte que para muito (como eu, que nem gosto de dirigir) às vezes parece hermético demais.

Como narrativa, o que mais me surpreendeu é que Kapadia fugiu da fórmula mais fácil que os documentários geralmente usam: a dos depoimentos de pessoas envolvidas com o tema central. Ou melhor, eles estão lá, mas sempre em “off” – os rostos de quem fala nunca aparecem (a não ser em material de arquivo), e, com isso, a imagem que fica mais na tela é a do próprio Senna. Poderia ser um recurso fácil – um simples truque para ganhar em cima de alguém tão carismático como Senna -, mas no final acabou funcionando como uma maneira elegante de embalar a figura do ídolo.

Depois de me acostumar com o zunido quase constante das “máquinas” passando pelas pistas de corrida – uma provável explicação por eu não ter me apaixonado tanto assim pelo automobilismo -, eu me vi acompanhando cada passo da escalada de Senna. Com que prazer revivi a disputa dele com Alain Prost; aplaudi as tiradas impetuosas do piloto brasileiro em reuniões que antecediam as provas (um material muito bem “garimpado” por Kapadia); vibrei com as imagens do ponto de vista de quem dirige o carro (longe de ser uma novidade, claro, mas que no filme ganham um novo sentido); e me envolvi nos problemas que ele enfrentou na Williams-Renault. E na hora do acidente, claro, todas as emoções de mais de 16 anos atrás voltaram ainda mais fortes – sem que para isso o diretor usasse de pieguice.

Elegantemente, Kapadia nos faz lembrar com seu filme de como um ídolo é importante para nós – e que falta estamos sentindo de um como ele, ainda hoje, quase na virada para 2011. E é por isso que, respondendo a pergunta do título deste post (surrupiada do clássico hino “Como nossos pais”, de Belchior, imortalizada por Elis Regina), Senna ainda é o mesmo ídolo de outrora: exemplar, venerável, inspirador.

E Harry Potter? Passemos então ao mundo da ficção…


Há mais de dois anos, ao falar sobre a saga “Guerra nas estrelas”, chamei sua atenção para esse tipo de narrativa arquetípica:

“Na busca da verdade sobre seu passado – para preencher um vazio na relação pai/filho, que foi interrompida há tempos e de maneira traumática – e ainda procurando agregar sabedoria para construir um mundo mais justo, nosso herói passa por uma série de aprendizados para chegar cada vez mais perto de uma força universal capaz de comandar as grandes e poderosas correntes que regem o mundo num constante jogo de desequilíbrio – justamente, o bem e o mal –, caminho esse pelo qual ele enfrenta terríveis criaturas inimagináveis na vida do nosso planeta como o conhecemos, e mais toda a malevolência de vilões que possuem algo muito próximo da força que ele busca, porém o lado obscuro dela – obstáculos que ele atravessa com emoção e suspense, sempre guiado por um sábio (e ancião) mestre, que não apenas oferece pensamentos iluminados aqui em momentos-chave da aventura, mas também é o detentor de segredos que vão ajudar nosso herói na sua conquista final”.

Essa é mais ou menos a trajetória de Luke Skywalker, nosso herói de “Guerra nas estrelas”. Mas ela também pode ser empregada para descrever as aventuras de nosso querido Harry Potter! Cada geração precisa de histórias como essa para satisfazer nossa fantasia – e, quem sabe, encontrar alguma equilíbrio no caos que vamos percebendo que é o mundo, à medida em que vamos crescendo.

Longe de mim acusar J.K. Rowling de plágio – essa história é tão, como disse, arquetípica, que, se procurarmos bem, vamos ver coincidências até com as histórias dos Argonautas da mitologia grega! O que quero ressaltar aqui é justamente a relevância de um herói como Potter, que sempre existiu no imaginário humano – e deve reaparecer de outras maneiras para as próximas gerações (ou assim espero!). Porém, ao assistir a “As relíquias da morte”, eu me senti ligeiramente trapaceado – como se, pela primeira vez na saga (que já soma sete longas-metragens), eu não houvesse encontrado o que eu tinha pago (um ingresso) para ver…

Não é novidade para ninguém que o último livro escrito por Rowling sobre o aprendizado de Potter (outros podem vir sobre a vida adulta do mago, por que não?) foi dividido em dois para ser adaptado às telas. A princípio isso pareceu uma descarada estratégia para ganhar mais dinheiro em cima de um “franchising” que tinha seus dias contados. No entanto, num enorme esforço de mídia, diretores, produtores, e elenco, se desdobravam para convencer o público de que a história original do último livro era tão “densa” que exigia mais tempo na sua transposição para o cinema. Ora…

Tendo lido “As relíquias da morte” por inteiro, posso afirmar que o roteiro adaptado tem os mesmos problemas do original – “barrigas” longas demais, em passagens que parecem querer apenas ganhar tempo para nos levar ao “grande confronto final”. Quando li o livro, cheguei a comentar de “longos hiatos onde a ação é retratada numa velocidade glacial” – e o filme foi fiel a isso (o que dá um crédito duvidoso ao diretor David Yates). A sequência mais notória nesse sentido é aquela em que Potter, Hermione e Ron, perambulam acampados numa floresta – ora protegidos por um campo de força, ora vulneráveis a raptores (se bem que nunca fica claro o critério para eles estarem seguros ou não, mas quem sou eu para reclamar de um roteiro que presume que o espectador já sabe de tantas coisas que nem é preciso explicar tudo à minúcia…).

Já no começo abrupto – uma fuga em massa para confundir Voldemort sobre o paradeiro do “escolhido” – fica claro que “Relíquias da morte” não faz questão de conquistar nenhum fã novo de Harry Potter. Não leu nenhum livro nem assistiu a nenhum filme até então? Problema seu! A história segue como se os detalhes das milhares de páginas dos volumes anteriores – ou mesmo as horas das suas versões para o cinema – estivessem tão frescos na memória do espectador como a última “twitada” que você recebeu do seu melhor amigo.

Tudo bem, não vou implicar com isso… Mas se o filme tivesse tido a generosidade de dar um pouco mais de contexto, talvez fosse mais fácil entender (ou lembrar), por exemplo, por que Potter fazia tanta questão de visitar Batilda. Ou por que Ron fica tão incomodado com a proximidade entre Potter e Hermione. Ou ainda, por que Bellatriz quer tanto “pegar” Potter pessoalmente. Ou, no mínimo, o que é um “horcrux” e por que eles querem tanto descobrir onde estão “os que faltam destruir” – fala sério!

(Brigada do “spoiler”, segurem o chilique. Se vocês estão tão preocupados com o que é dito ou não sobre o filme, que conta exatamente o que está no livro, é porque você não leram “Relíquias da morte”… E se vocês não leram “Relíquias da morte”… Vocês deveriam estar tão preocupados assim com Harry Potter?).

Eu não me incomodaria talvez com tantas “pontas soltas” se o filme fosse mais, hum, “redondo”. Mas ele termina sem nenhum gancho para chamar para o episódio “derradeiramente” final (o pleonasmo é proposital!), e fez com que eu me sentisse extremamente alugado de ter investido mais de duas horas da minha atenção nele. E olhe que eu nem sou um fã “cinco estrelas” de Potter – posso só imaginar o que um garoto, ou uma garota, que se dedicou a seguir toda a história (em livros e em filmes) deve estar sentindo…

Contudo, como já manifestei hoje mesmo, minha relação com Harry Potter é tortuosa. Já “brigamos” e já “fizemos” as pazes ao longo desses anos todos, e nada impede que no lançamento de “Relíquias da morte – parte 2″, em meados de 2011, eu volte a me divertir com ele. Mas, por enquanto, o ídolo que aprendi a admirar ao longo de quase uma década, não me parece o mesmo.

Na improvável comparação entre Senna e Potter, nosso piloto está ganhando com uma volta de vantagem. Só comprovando que – aliás, como diz a própria canção de Elis já citada aqui – “viver é melhor que sonhar”…

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122 Comentários para “Potter, Senna: nossos ídolos ainda são os mesmos?”

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  1. 122
    werbeth:

    esse e o cara, espero q vc esteja no paraiso meu amigo, saudade das suas vitorias…..

  2. 121
    Mari:

    Eu achei essa crítica por acaso e já passou tantos meses que talvez ninguém lerá meu comentário, mas ainda assim vou escrever rs

    Eu quero muito assistir o filme sobre o Senna, mas ainda não vi. Me lembro vagamente de assistir algumas de suas corridas quando era pequena, meu pai era fã dele.

    Quanto ao Harry, eu gostei muito desse último filme, na minha opinião o melhor de todos, a maioria das críticas feitas pela imprensa que eu li foram positivas, mas alguns se queixam do mesmo que você, de lentidão, que deveriam ter feito só um filme; agora me baseando nos comentários que eu li de fãs, e foram muitos, quase todos saíram satisfeitos, e é até agora o filme, ou um dos filmes, favoritos da saga pelos fãs, o contrário aconteceu com a ordem da fênix e principalmente com o enigma do príncipe.

    Sobre os furos, a questão da proteção é mostrada, eles realizam uma série de feitiços escudos quando montam acampamento em um local, quando eles fugiram da casa do pai da Luna e arparataram na floresta foram pegos desprevenidos pelos sequestradores por isso não tiveram tempo de lançar os feitiços escudos. A Batilda eles queriam vê-la porque ela conhecia o Dumbledore, um convidado no casamento informa isso ao Harry, e eles acham que ele pode ter deixado alguma informação com ela, principalmente do paradeiro da espada. Sobre as horcruxes, eles mostram uns flashes nesse filme do filme 6 resumindo o que são. Sobre o motivo do Ron se incomodar com a proximidade de Harry e Hermione, eles deixam claro que Ron/Hermione nutrem sentimentos amorosos um pelo outro, e que ele estava com ciúmes, além de todas as outras inseguranças dele que foram reveladas na cena da destruição do medalhão. A Belatrix quer pegar o Harry porque ela é a seguidora mais fiel e leal do Voldemort, então se ele o quer morto, ela quer também.

    Pra mim os furos foram não ter explicado o que era o espelho que o Harry segurava, e isso era informação do livro 5 que não colocaram no filme 5, e isso implica no surgimento do Dobby no porão da mansão Malfoy, tenho esperança que eles expliquem isso na segunda parte, quando o Harry descobrir de quem era o olho no espelho, e quem foi que mandou ajuda. Os flashs do passado do Dumbledore, e do Voldemort em busca da varinha das varinhas ao meu ver também não ficaram bem explicados, igualmente espero que expliquem na segunda parte, e acho que será.

    Pra finalizar, eu gostei deles terem abordado mais o lado emocional/psicológico dos personagens, terem feito poucos cortes, e pode até ter sido também uma forma de lucrar mais com a série, mas a maioria das coisas que parecem irrelevantes nessa primeira parte serão fundamentais pra que se entenda o duelo final entre o Harry e o Voldemort, que não será um duelo de talento e/ou força. Gostei também do \\\\"fim\\\\" da primeira parte, o trio já com o conhecimento do que são as relíquias, cenas de ação, tortura, uma perda, importante e o Voldemort conseguindo a relíquia que buscava, acho que gostei principalmente por achar melancólico e pessimista.

  3. 120
    Iara Galdez:

    Zéca Camargo Adoro seu trabalho,principalmente as viagens que vc faz,vc é muito carismático e exprime muita coisa boa!!por favor não pense que isto é uma cantada hehehe até pq eu sou muito bem casada e feliz!!!mas vc é o tipo de pessoas que eu chamo de iluminada!!!Beijão querido e continue fazendo este trabalho tão bacana que vc faz!!!

  4. 119
    Lucas Rodrigues:

    Zeca Camargo, acredito eu, que uma saga que contém 7 filmes não precise mais explicações no último filme, não é nem seriado que passa um resumo do que aconteceu nos episódios anteriores caso você tenha perdido algum capítulo, e está certíssimo, o roteiro está extremamente redondo, para quem leu o livro e acompanhou a todos os filmes, cabe ao bom senso assistir o sétimo episódio de uma saga tendo conhecimento adquiridos pelos filmes anteriores, e quanto a visita a Batilda é explicada no filme sim, Harry quer ir a cidade para ver o túmulo dos seus pais, para mim parece um grande motivo, e Hermmione suspeitava que Dumbledore teria deixado a espada com ela, todas essas passagens são narradas cautelosamente no filme. Pelo menos você entendeu uma coisa no filme, Harry Potter não tenta mais conquistar nenhum novo fã, pois sua legião já está formada, e pode ter certeza que essas pessoas entenderam o filme, pois foram para ela que o longa é destinado, para compensar tantas frustrações dos fãs que não viram várias ótimas passagens do livro nas telonas.

  5. 118
    Helena:

    Finalmente alguem q teve o mesmo sentimento q eu ! Tb me senti enganada!
    Péssima direção! Com uma hora a menos seria um bom filme …Meu namorado DORMIU no cinema !
    Pena uma das sagas mais legais do cinema terminar de maneira tão triste, os dois ultimos filmes foram muito fracos . Espero q o ultimo recupere…

  6. 117
    Deise Abreu:

    Olá Zeca,

    Ainda bem que vc postou, antes de falar sobre o filme HP7, que não pretende ser um crítico de cinema.
    Como no comentário da Haidee, abaixo, concordo quando ela diz que: ” os verdadeiros fãs sempre se decepcionaram com os filmes”.
    Claro! Parece que eles ( os produtores) queriam fazer os filmes para quem não leu os livros, e não para quem os leu.

    Assisti ao filme e adorei, achando que ele foi o mais fiel ao livros, de todos.

    Sim, para assistir aos filmes do HP você, preferencialmente, deve ler os livros.
    Quer coisa mais interessante que juntar o que você leu ( sua imaginação) com as imagens do cinema?
    Assim que deveriam ter sido feito com os filmes do HP.

    E se você achou que o filme teve muitos hiatos ( tem certeza que vc leu o livro HP7?),
    lembre-se de que eles estão em fuga, e que existe a passagem de tempo.
    Como diz o próprio Harry em uma discussão com Ron: ” Você achou que iríamos encontrar uma Horcrux por dia?”

    E sim, para entender o filme HP7, faça o favor de ler o livro previamente.

    Abraço

    Deise Abreu

  7. 116
    Emiliano:

    A Letra da Musica “como nossos pais”, que a Elis canta tão bem, é do compositor e cantor Belchior.

    Resposta do Zeca – fala Emiliano! Você está correto! E vejo também que você pulou o décimo-segundo parágrafo na sua leitura. Um abraço!

  8. 115
    EDUARDA:

    Ah!
    O meu comentário apareceu!
    Q bom,é q eu já vi blogs q quando digo uma opinião contrária ao q está escrito ñ aparece nos comentários,infelismente existem gente q ñ aceitam q as outras pessoas tem um jeito diferente de pensar.

  9. 114
    Andréia:

    Oi Zeca!!!!!!!!

    Viu esta matéria?
    “Documentário ‘Senna’ participa da competição no Festival de Sundance”

    https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/12/documentario-senna-participa-da-competicao-no-festival-de-sundance.html

    Ponto para o talento do ídolo brasileiro!
    Beijão!!

  10. 113
    Marcele Fernanda:

    Zeca
    HARRY POTTER é pra que tem mente aberta e pra quem é fã!
    Bom na minha opinião eu não gostei o que você descreveu sobre RDM (reliquias da morte) e se você acha que HARRY POTTER é meio que uma copia de senhor dos aneis,guerra nas estrela você esta muito enganado queridinho e HARRY POTTER nao precisa de novos FÃS!
    Ah…Zeca se você nao gosta de bruxos entao veja VAMPIROS QUE BRILHAM NO SOL!
    è eu acho melhor ai você não se perde na história!
    Agora não fique gritando o nome dos atores nao isso pega mau!
    A E SE HP FOSSE RUIN NAO ESTARIA EM PRIMEIRO LUGAR DOS FILMES MAIS ASSISTIDOS DO BRASIL QUEM SABE DO MUNDO COMO VOCÊ VAI SABER VOCÊ NAO É FÃ.
    beijinhos.

  11. 112
    Cecília Parente:

    Zeca:
    Parece que esse post realmente causou…

    Alguns comentários fugiram à boa educação, perderam-se em lógica e sentido. Difícil ser uma pessoa pública vez em quando, não é?

    Quando do lançamento do primeiro livro do HP e, em seguida, do filme, fui obrigada a assistir. Era professora de literatura inglesa à época e tinha que acompanhar as conversas de meus alunos. Pessoalmente, a saga nunca me convenceu. Não vou correr para assistir ao filme.

    Quanto ao Senna, esse sim, ansiosa pela chance de assistir.

    Aguardo seu post sobre “social Networking”. Tema muito atual e delicado.

    Estou ficando viciada em escrever-te.

    Abraços,

    Alafiá!

  12. 111
    Haidee:

    Me desculpe Zeca Camargo, mas realmente não concordo com você, acredito que todos tenham a possibilidade de manifestar sua aprovação ou sua indignação a respeito de algo, e por isso me propus a comentar sua crítica ao filme de Harry Potter. Como fã fervorosa que sou ( já li incontáveis vezes os livros, e assisti aos filmes) não posso ficar calada. Não assisti à Relíquias da Morte ainda, mas se esse filme é realmente o que descreveste tão cruelmente em seu texto, sinto – me realmente feliz, pois foram anos e anos de decepções com filmes que não respeitavam ao livro e entregavam ao público a história pronta, sem qualquer consideração aos fãs fiéis de Harry, que como eu, não gostaram das “adaptações ” feitas, Harry Potter é uma SÉRIE, portanto só vai entender a raiz de tudo quem ler os livros.

  13. 110
    EDUARDA:

    Ñ entendi,kde o comentário q eu fiz agora a pouco????????
    Ñ apareceu porque a minha opinião é contrária a sua,é isso Zeca????????
    Quer dizer q todo mundo q comenta aqui é obrigado a concordar com vc?

  14. 109
    EDUARDA:

    Zeca,então quer dizer q vc queria q explicasse tudo direitinho pra quem ñ leu ps livros de HP poder entender?
    Mesmo se tentassem fazer isso,quem ñ é fã e viu o filme só por ver vai continuar sem entender algumas coisas,porque pra entender tem q ler todos ps livros e ter visto todos os filmes,a história é um pouco complexa em alguns momentos nos livros então só quem leu TODOS os livros e viu TODOS os filmes entende.
    E quem te disse q Harry Potter está a procura de novos fãs?
    Esse filme foi justamente um presente pra quem JÁ é fã,a produção do filme conseguiu lembrar de detalhes q tinha quase certeza q ñ botariam!
    Com toda certeza esse é de longe o filme mais fiel ao livro,e era isso q todos os fas queriam,ñ verem cenas inventadas(ainda teve algumas,mas ñ decepcionou) e cenas preferidas dos livros q ñ estavam nos filmes como sempre aconteceu.

  15. 108
    Lucas:

    A infância, creio eu, é um período único, onde não temos senso crítico, nem um histórico para comparar. Apenas na infância histórias como Harry Porter podem ser emocionantes e inovadoras.
    A fase adulta traz o mundo “real” e sua máquina de lucrar em cima dos “trouxas” (haveria um sentido subliminar no termo “trouxa” usado na trama?).
    Também curti Harry Porter nos primeiros filmes, mas apenas na medida em que me tornava criança.
    Fica a reflexão.

  16. 107
    cleiton lima:

    Olá Zeca, eu nunca tinha lido suas “criticas” sobre filmes, eu sou fã do G1, e sempre clico no pop e art., (sou apaixonado por filmes e músicas), é sempre difícil quando as expectativas sobre um filme é contrariada na hora que assistimos, mais algumas vezes há boas surpresas também.
    Eu assisto muitos filmes, no começo eu não agüentava muito tempo (às vezes mais de duas horas) na frente da TV assistindo um filme só para dizer “eu vi, sim aquele clássico” (grande coisa), mais eu queria encontrar alguma lógica universal no cinema (se é que existiria). Foi ai que eu ma lembrei do que uma fez minha professora de português me disse:
    - se é para você assistir um filme, então você tem que estar preparado para o que vem…
    Ora, claro! A realidade agora é outra, temos que aceitar as loucuras e obsurdos do que estamos vendo (nesse momento tudo é possível).
    Eu não gosto muito desse modelo de filme que “enrola” o expectador com vários capítulos de uma mesma história, dando muito valos a assuntos fora do contexto, (enche lingüiça) tem que ter muita criatividade com em DE VOLTA PARA O FUTURO E O PODEROSO CHEFAO, (eu to ciente da diferença de gênero) em que há um apelo forte que nos prende, mesmo, por exemplo, não acontecem com crepúsculo (tomara que você concorde) em que um mesmo assunto é abordado não três primeiros filmes (cansativo).
    Em Harry potter é quase igual mais, porem o argumento é mais forte, existe todo um mundo a ser explorados os personagens (os principais) tem personalidade, é fácil se envolver na trama, porem, todavia, se você fingir que todo aquilo é verdade, fica mais fácil as mais de duas horas de filme.

  17. 106
    Virgínia Mara Leão Vailante Martins.:

    (…)Eu sei o AMOR é uma coisa boa!(…) Gostei da frase antes desta parte…hehe…já está de volta? Descansou muito?

    Beleza! A novidade é Habacuque…já que está falando de passado.

    Mas tenho a te dizer: É demais, é demais o que DEUS tem para você!

    Um beijo!

    Fica na Paz!

  18. 105
    Have Faith:

    Na verdade, tudo o que vc comentou que não fica claro no filme (o pq da vista a Batilda, o que são as horcrux, como saber quando eles estão protegidos ou não..) é explicado sim! E mais, é explicado no próprio filme! Basta prestar um pouquinho mais de atenção em todos os detalhes para entender tudo o que foi passado! E claro que o 7º filme de uma saga não tem a obrigação de ficar detalhando assuntos do 1º, por exemplo. Quem se propõe a assistir uma saga assim tem que estar disposto a pelo menos ver todos os filmes.

    Resposta do Zeca – fala, hum, Have Faith! É impressão minha ou a segunda metade do seu comentário contradiz a primeira? Um abraço!

  19. 104
    wagner - RIO:

    zeca, como fã da série concordo com vc em parte.
    colocar na telona um livro nao é fácil; e sempre teremos por força de vontade de gostos pessoais; a sensação de que faltou algo.
    vamos a uma observação, quando da sulbistituição do primeiro ator que fez o professor alvo Dumbledore, ficou estranho ver no filme seguinte seu substituto, inclusive a sua barba que saiu de um branco alvo para um prateado estranho porem,digamos que mais realista. Agora temos a dublagem pelo amor de Deus este foi o maior erro deste filme o que é a voz dos personagens inclusive a de valdemort que esta com ares afeminados sem contar outros problemas.
    mas como falei anteriormente é impossível colocar na telona tudo perfeito como em um livro; até porque uma leitura nos remete a imagens criadas por nossas mentes. Espero que o próximo seja muito melhor inclusive na dublagem .

  20. 103
    Luiz:

    Ja li mas que um livro do HP e ja vi mais que um filme e desculpe aos fas… nao acho a mais minima graca. Pra mim mais parece uma repaginada, misturando o Senhor dos Aneis (livros fantasticos, filmes sofriveis), Guerra nas Estrelas (que so prestou os primeiros filmes da saga) e “retoques” de historias de magos como Merlin e similares…
    Desculpe a critica severa, mas fiquei muito feliz de nao ter pago um ingreso para ver HP nem o Senhor dos Aneis, aliás, A Saga Crepusculo e a trilogia Matrix pode se juntar ao time… Matrix tinha tudo pra dar certo, mas com a vontade feroz de fazer dinheiro rapido e facil as custas dos fas, fizeram aquela porcaria…uma grande decepcao mesmo. HP pra mim é apenas “bom” nos livros e sofrivel nos filmes… porque na ideia de abarcar um publico maior, perdeu a identidade, nao ficou nem infantil, nem adolescente e muito menos para adultos. O Senhor dos Anéis, bom, simplesmente nao suporto o filme, marketing, muitos efeitos especiais, bla bla bla…. mas, tem gosto pra tudo. Crepusculo… essa eu tenho que tirar o chapeu pra equipe de marketing… porque nao passa de outra historia de vampiros, a historia e o heroi sao fracos, filmes como Entrevista com o Vampiro dao de mil a zero e foram bem menos lucrativos ou badalados… por isso tiro o chapeu pro pessoal de marketing do Crepuscolo. Porque conseguiram promover bem um filme que pra ser ruim tem que melhorar bastante.
    Geralmente, filmes tem que ter inicio meio e fim… se foi bom todos vao ficar contentes e sentir saldades do filme “A” ou “B”, e se for ruim, pelo menos teremos aquele alivio “bom, pelo menos este filme ja nao volta mais”… kakakaka
    Acho que a ultima “saga” que eu tenha “aprovado”, foi Mad Max, e isso faz tanto tempo meus caros, que Tina Tuner era a Beyonce de hoje kakakaka

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