Quando as vuvuzelas se calam
Escrevo este post, claro, antes de assistir ao jogo Brasil x Chile. O motivo disso é que estou saindo de férias – na verdade, uma folga de cinco dias. O que significa que não postarei nada na quinta-feira. Mas que postarei – aliás, que estou postando – alguma coisa hoje. Ainda que brevemente. Sobre futebol. E sobre longos textos (mas estou me adiantando…).
Minha relação com o “jogo bonito” – uma tradução apressada da expressão em inglês que eu mais gosto para descrever essa “paixão nacional” (abrindo a contagem de clichês oficiais sobre futebol), “the beautiful game” – é a mesma que eu tenho com vinhos. Eu não entendo nada de vinhos – passo bem longe de poder ser considerado sequer um “sommelier” amador. Mas eu sei o que é um vinho ruim, assim que eu o experimento.
Para deixar clara a analogia, não sou capaz de julgar o que é um grande jogo – se bem que os dois que acabei de ver neste domingo (Inglaterra x Alemanha; México x Argentina) acho que se qualificam como “jogões” mesmo para o mais tosco dos torcedores (como eu!). Mas eu sei o que não é um jogo bom. E Brasil x Portugal, na última sexta-feira, não foi um jogo bom.
O que me fez ter certeza disso foi menos a avaliação dos jogadores em campo nesta última partida (coisa que não tenho gabarito técnico para avaliar), do que um pequeno detalhe que quase me passou despercebido na transmissão daquele último jogo – insisto, escrevo isso antes de assistir a Brasil x Chile nesta segunda. Na verdade, foi um comentário que minha mãe fez, logo no início do segundo tempo daquele “clássico”, que me fez acreditar que eu não estava vendo um grande jogo. Disse ela: “É impressão minha ou ninguém estava tocando vuvuzela?”.
De fato, naquele início do segundo tempo, enquanto o Brasil fazia jus à narração de um grande estudioso do futebol – o sobrinho de uma amiga minha, o Diogo, que tem apenas 8 anos de idade, e que gosta de assistir ao jogo sabiamente dizendo “para trás… para o lado… para trás… para o lado…” –, minha mãe (que viu o jogo lá em casa, junto com um grupo de amigos) observou com muita propriedade que, por alguns instantes, as vuvuzelas se calaram…
Você também reparou nisso? Foi incrível – talvez a primeira vez que eu tenha percebido esse “silêncio” (se bem que eu não consegui acompanhar todos os jogos desta Copa!). Agora, será que isso poderia ser encarado como um “termômetro” do entusiasmo do que o mundo inteiro estava assistindo? Acho discutível… Mas uma coisa é possível afirmar: se não teve vuvuzela, não teve jogo…
Eu, como bom torcedor – como bom brasileiro! –, espero que as vuzuzelas ressoem alto hoje à tarde. No momento do jogo, porém, estarei embarcando para as já mencionadas férias – que, embora curtas, são muito bem-vindas! Desejo não só sorte ao Brasil, como um grande jogo – capaz de levar o meu entusiasmo (e o de outros “meros” 189.999.999 brasileiros) para as próximas etapas deste que é, sim, um dos maiores eventos “pop” do mundo!
Não vou assistir, porém – e tampouco vou assistir ao próximo jogo, caso passemos das oitavas de final. Vou para um merecido (ainda que breve) retiro físico e espiritual, num lugar onde, se eu voltar inspirado, vou propor uma foto aqui sob o já conhecido título “onde estou?”… Mas eu divago…
O que queria mesmo, neste breve post, é dedicar o texto de hoje, em especial a você. Sim, você gostou da palavra “breve” na última frase. Você merece. Afinal, foram 360 textos – até agora – pensando tão somente nos dedicados leitores que apreciam posts longos e – quiçá – desafiadores. Creio que eles não vão magoar de eu tê-los abandonados apenas por uma vez… (No meu retorno, segunda-feira que vem, prometo voltar com “carga pesada”, já que estou levando na minha mala de mão, um “assustador” volume de 856 páginas: o livro “2666”, de Roberto Bolaño, editado pela Companhia das Letras).
Por isso mesmo, peço licença para, só hoje, dedicar este post aos que tanto lamentam com relação ao fardo (voluntário, diga-se) de ter de ler um blog que tem a “empáfia” de propor roubar sua atenção por mais de um parágrafo (o que não significa que você, que me acompanha há quase quatro anos, fielmente com sua generosa atenção e vontade de explorar cantos inesperados na nossa cultura pop em textos de mais de 500 caracteres, não está sendo contemplado…).
Para você, leitor passageiro que acaba chegando aqui por um link inesperado (“bocejo”, “palavrão”, “Toy story 3”), e que se assusta com essa quantidade de letras juntas – muitas vezes arranjadas em estranhos conjuntos que soletram esquisitices como “shakespereano”, “perpetua”, “trigonometria”, “abrangente” –, separei um “cartoon” que encontrei recentemente num número especial da revista “The New Yorker” sobre jovens autores de ficção – “20 under 40”, ou “20 com menos de 40”, como a própria publicação colocou. Numa edição especial de verão, eles reuniram oito autores “jovens”, e vão publicar os outros 12 nas próximas edições.
Já li alguns deles – e, como em toda lista, achei que boa parte dos escolhidos tem realmente uma voz original, e o resto… bem, o resto deu sorte! Mas quero deixar essa avaliação para outra hora. O que quero ressaltar desse número é, então, um singelo “cartoon” – que não posso publicar aqui, por questões de direitos autorais, mas posso fornecer o seu link.
A tradução para a legenda, se for realmente necessária, eu forneço na segunda que vem. Por hora, deixo aqui meu abraço e meu agradecimento a você que passa por aqui com a indefectível vontade de não só saber qual o assunto que vou desenvolver a cada post, mas também com a boa vontade de desvendá-lo e, se possível, contribuir com alguma coisa além na discussão proposta. Você certamente vai entender o humor do “cartoon” que eu acabo de indicar. E vai graciosamente conceder essa folga de uma semana a este blogueiro.
Deixo você com o sorriso que o humor da “New Yorker” certamente é capaz de provocar. E com o desejo sincero de que as vuzuzelas não parem de nos atormentar no jogo de hoje. Nem no de sexta (oxalá!). Nem nos da semana que vem (oxalá, oxalá, oxalá!). Até segunda!
6 julho, 2010 as 1:29 am
Zeca,
Também não entendo de futebol (deve entender ainda mais do que eu, por certo), mas, como você, cultivo o hábito de enxergar o mundo sob a ótica do sentimento que ele me desperta. A respeito, acho que a percepção pode ser o melhor termômetro analítico das coisas à nossa volta. E, sem dúvida, observações sutis, como a de sua mãe – e a sua imediata detecção sobre a natureza do fenômeno (o silêncio das vuvuzelas) – podem, por vezes, nos dar uma dimensão maior de entendimento do tema do que pressuporiam os ditos especialistas do assunto.
Como a sua mãe, também observei as vuvuzelas silentes, só que no primeiro jogo, contra a Coreia do Norte. Creio que, naquele dia, a tal quietude momentânea tenha se dado por causa do desapontamento inicial do torcedor brasileiro, o qual – depois de tanta pré-festa (os planos para a Copa, os palpites eternos, os destaques da mídia, a efervescência delas, as rainhas da festa: as vuvuzelas!…) -, viu em campo uma seleção morna, quase estática… Daí o tom de aquietamento forçado pairando no ar, espraiando a recente notícia indesejada do marasmo das decepções…
Mas até que o ocaso aparente do começo nada foi diante do que sobreviria: o anunciado ostracismo de quatro anos de uma seleção descolorida!…
Oportunamente, ao comentar aqui, agradeço pelos posts maravilhosos com que nos presenteia (e pelos “brindes” com que saúda a nossa leitura, como o link do cartoon neste texto). Acho necessário dizer e enfatizar que, na absorção de textos como o seu, é um prazer reiterado percorrer, linha após linha, as mensagens contidas nos parágrafos e nas expressões de sua constante inspiração. Tenho uma opinião muito particular a respeito de textos longos, de prosas de real fôlego: refletem a imaginação, a criatividade e o domínio do vernáculo de quem os escreve, afinal uma coerente e bem entoada sucessão de períodos é coisa, tão-somente, para os grandes artífices da língua! E se ofertar ao mundo a opulência das palavras que nos enchem a alma for pecado, creio mesmo já haver adentrado o inferno de Dante! (intentos de preciosismo à parte… risos)…
Por fim, desejo expressar o quão fascinante
deverá ser o universo a ser desbravado por você nessas férias de dias, pois aos cronistas de mundo se guardam os mistérios e as revelações de toda parte! Que bom saber que irá dividir tudo isso conosco aqui, depois!
Provando a você a minha propalada estima por expressionismos os mais diversos (e muito gosto dos que grafa aqui), bem como por discursos de qualidade os mais longos, manifesto a minha intenção de concluir, nos próximos dias, a leitura das mais de 800 páginas (juro que não é abusiva empáfia minha querer empatar com você neste volume… risos) do livro Shakespeare: a invenção do humano, de Harold Bloom, edição da Objetiva. Nada mais atrativamente shakespeariano, não?
E finalizo afirmando que quanto mais longos – e, por conseguinte, ricos – os seus posts, maior prazer e aprendizagem poderão ser alcançados com a sua leitura! E ouso manifestar o meu também apego a textos extensos, o que se constata em meu blog: https://www.sayonarasalvioli.blogspot.com
Não posso, afinal, resistir à tentação de fazer a você o convite para uma visita, o que, por certo, para mim constituiria exacerbada honra!…
Voltarei sempre!
Saudações blogueiras, literárias e shakespearianas
Sayonara
5 julho, 2010 as 11:45 am
Salve Zeca !
Somente hoje é que tive a oportunidade de ler o que postou antes de seu repouso e bem antes de acontecer a ártida Brasil x Holanda. É impressionante como a vida, assim como o futebol, é simples mas também é impressionante a capacidade dos homens de complica-la não é mesmo. Mesmo confessando não ser vc um expert no assunto ( futebol ) deixou a sua simples porém inquestionável visão do que estava acontecendo e do que estava por vir. E, justamente por colocar um olhar simples, uma \"visão\" apenas do sentimento sobre o que assistia, sem esquemas táticos, teorias, etc… vc muito feliz em seu comentário. Vc simplesmente colocou o que viu e sentiu, sem muito blá, blá, blá, Ao escrever por três vezes o termo oxalá ao se referir a partida que poderia acontecer adiante ( e que estava bem claro que seria a seleção holandesa ) com sua simplicidade confessa de não ser um \" expert \" em futebol (e mesmo sem poder advinhar nada ) apenas por ter uma visão simples acertou em cheio no que diria o saudoso Nelson Rodrigues : O ÓBVIO ULULANTE … Continue com o \" olhar \" simples sobre o tema : FUTEBOL. Continue apenas com o \" olhar\" do sentimento sobre o que está assistindo…VAI ACERTAR TODAS SEMPRE AMIGO !!! rsrsrs Pois, como já disse antes, O TEMA FUTEBOL É SIMPLES COMO A VIDA ! os homens são os complicadores. Parabéns, sucesso sempre
Abraços, Jayme Leão
4 julho, 2010 as 9:33 pm
Oiii!!! foi bom ti ve agora……
só passei p dizer, que a vuvuzela aqui na minha casa calou-se
no sabado depois da derrota sobre ARGENTINAAAAA….
bjs….bom retorno.
4 julho, 2010 as 12:53 pm
Zeca!!!!!!!!!
Pois é, há tempos eu tento “entender” o que se passa com os “leitores” que reclamam, insistentemente, do tamanho dos seus posts. E, claro, não é difícil chegar a uma conclusão… Eu penso que não falta só disposição para ler “de verdade” ou tempo para se dedicar aos temas propostos… É muito mais “sério” do que parece!
Mas o “cartoon” que você nos deixou fala por si só e foi, de fato, impossível não estampar um sorriso no rosto e… se divertir!!
Aí pensei: talvez você aprecie o tipo de humor presente em muitas das tirinhas da “Mafalda”. E me lembrei de uma (certamente uma das minhas favoritas …) que, talvez, “sugira” o que falta aos que passam aqui, eventualmente, atraídos tão somente por determinados temas. Em “Toda Mafalda”, que reúne todas as tirinhas – “da primeira à última” – tem muitas que poderiam ilustrar o que penso, mas creio que a de nº 169 passa o que eu gostaria de dizer de uma maneira mais, digamos, sutil…
https://clubedamafalda.blogspot.com/2006_06_01_archive.html
Enfim, muitíssimo obrigada por este espaço!!
Um forte abraço!
Resposta do Zeca – Fala Andréia! Há anos (literalmente) estou ensaiando escrever algo sobre a sensacional Mafalda… Vamos ver… Um abraço!
3 julho, 2010 as 9:50 pm
‘Pra nunca mais esperamos passar por tanta dor, dvemos deixar que o sol volte anos iluminar, apenas com o nosso silêncio poderíamos incendiar uma cidade inteira, mas é o nosso grito de dor que acorda todo o país…
Não deve ser assim tão difícil de passar e não é; e não será se voltarmos a acreditar; que vamos nos tirar do abismo em que caímos com luta e vontade’.
3 julho, 2010 as 9:49 pm
Pra nunca mais esperamos passar por tanta dor, dvemos deixar que o sol volte anos iluminar, apenas com o nosso silêncio poderíamos incendiar uma cidade inteira, mas é o nosso grito de dor que acorda todo o país.
Não deve ser assim tão difícil de passar e não é; e não será se voltarmos a acreditar; que vamos nos tirar do abismo em que caímos com luta e vontade.
3 julho, 2010 as 1:51 pm
Carta de uma torcedora em final de festa
Hoje acordei com aquela sensação de final de festa: um friozinho na barriga, um nó na garganta, uma sensação de que está faltando algo…
É. E falta: o Brasil na Copa.
Normalmente, não assisto aos campeonatos regionais de futebol e entendo pouco das regras. Mas adoro assistir os jogos da seleção brasileira. Afinal, mesmo quando os jogadores não estão nos seus melhores dias; ainda assim, jogam com categoria e propriedade de quem conhece o assunto.
Também adoro esse clima de Copa do Mundo, essa energia positiva, essa euforia estampada nos rostos dos torcedores. Nessa época, todos falam a mesma língua. Parece que as pessoas se entendem, que os problemas ficam suspensos, que estamos em férias coletivas…Tudo fica mais colorido, até porque – convenhamos – as cores da nossa bandeira são espalhafatosas, até mesmo divertidas quando misturadas.
A cada jogo ganho, renovamos nossa fé na vida, no mundo. Acreditamos que as pessoas podem ser melhores, que a vida pode ser mais fácil, que podemos ser felizes dia após dia…
Fico triste pelos nossos pobres jogadores. Sim, porque nem tudo se resume à fortuna que eles ganham nos clubes europeus. Ao jogar pela seleção brasileira, eles arriscam, ousam, ficam mais expostos. E essa equipe vestiu a camisa brasileira. As entrevistas após a derrota contra a Holanda, deixaram isso bem claro. Olhos lacrimejando, vozes embargadas, silêncio…O mesmo silêncio que tomou conta dos brasileiros após o primeiro gol da Holanda.
Posso estar sendo romântica demais…talvez, afinal, é um olhar feminino…
É, mas a vida continua… Então, vejo um dia ensolarado lá fora, no Rio de Janeiro. Mas no meu coração, aqui dentro, está tudo nublado. A copa do Mundo ficou mais sem graça, sem cor, sem Brasil.
Tati Ns Pinheiro
2 julho, 2010 as 11:25 pm
Oi Zeca!!!!
Então, decidida a dividir este seu post em três momentos para comentar…
Sobre livros de Roberto Bolaño eu só tenho, por hora, uma referência. É que só li “A pista de gelo”.
OK! Foi seguindo uma sugestão dos “primórdios” deste blog sim. Aí, bem… copiei você e “A pista” me acompanhou numa viagem de férias.
Valeu demais, pois gostei bastante da leitura e… da viagem!!!
Quanto ao livro “2666”, que ainda não li, só tenho dados gerais a respeito. Um deles, bem inusitado, deixo para você como uma “curiosidade”:
O livro “2666″ do escritor chileno Roberto Bolaño foi o mais roubado nas livrarias portuguesas em 2009. A informação foi divulgada por um jornalista durante o lançamento do romance do autor, “O Terceiro Reich”. O dado é ainda mais curioso porque “2666″ é um livro de peso, com mais de 800 páginas, e por isso mesmo, difícil de esconder no bolso de um casaco, por exemplo.
Eu não consegui apurar a veracidade disto, mas… Será?
Que o seu fim de semana – e o nosso idem – seja muito bom!
Beijão!!
2 julho, 2010 as 11:18 pm
Zeca, sei lá, não gaste suas linhas com os marinheiros de primeira viagem que só vem aqui pra criticar.Somente por criticar pq não gosta de vc ou pq é revoltado com o mundo ou pq não tem o que fazer.
É engraçado que esses marinheiros acham errado escrever um texto com 12 parágrafos na época dos 140 caracteres… Num espaço tão democrático e individual como a internet, no qual se lê e abre o que quer. Mas eu divago – se me permite, claro! rsrs
Quando vc indicou o Leviatã, alguns posts atrás, eu estava coincidentemente lendo outro livro do Paul Auster, Noite do Oráculo. Já leu? Bom, eu recomendo.
Hoje vou começar a ler o Leviatã – sim, depois de uma procura boa em alguns sebos, eu achei!! =D – e passo depois pra dizer o que achei.
Beijos, fofinho.
See you tomorrow at Fantástico, I hope!
P.s. Outro dia perguntei a minha irmã o pq de vc não ter twitter. Ela respondeu assim ó: É por causa dos caracteres…. hehehe Brincadeira!
2 julho, 2010 as 8:42 pm
Ai ai…
Certo foi o Zeca, que não adiou as férias por conta da Copa!
Tomara que volte inspirado para dublar o Dunga, no jogo de hoje!
Bjao!
Ana Durazzini – Pouso Alegre-MG
2 julho, 2010 as 6:07 pm
Tudo bem Zequinha?
Olha, infelizmente o Brasil perdeu. Eu sabia. Foi a maldição do despacho do Dicró. Oxalá me disse.
Olha o nome do desenho animado que te falei que vc é o protagonista se chama “Ilha dos desafios.” Passa na Rede TV. Todos os dias às 19:30 mais ou menos no TV KIDS.
Até no desenho animado vc ficou bonito. Vale a pena assistir o “reality show em desenho animado”.
Bom final de semana…Beijinho….
2 julho, 2010 as 1:57 pm
DIREITO À REPLICA!
Apesar do “ousado” título, a minha réplica ou “direito de resposta” a esse post, é sobre o fato, inicialmente do tamanho dos textos… Em homenagem à “igualdade”, assegura-se a não limitação de caracteres aos comentários! rsss…
O fato é que (e apesar de não ser nada novel o que pretendo frisar, mas incontrolável fazê-lo) o melhor dos seus posts são as digressões, e as espontaneidades dos sempre presente parenteses…
Suas digressões são tão ou mais valiosas que o próprio tema principal do post (e isso longe de desmerecê-los, aos quais até elogio!)…
De uma forma singela para me expressar, digo: fico muito feliz pela diversidade de estilos que podemos desfrutar, e confesso- tenho uma bela “quedinha” pelas digressões…
Isso de fato pode ser um demérito ao acelerado ritmo do dia a dia moderno, como ressaltado por você alhures, num outro post. Mas ai está, também, justamente seu mérito!!
O texto, post, artigo, livro ou seja lá o que for, nunca será longo quando bem escrito!!
E longe de fazer do comentário uma “rasgação de seda”… As digressões me remetem as belas feitas por Machado de Assis, que vez ou outra também insistia em querer se desculpar pela delonga, que bem ao fundo, vinha a nos beneficiar!!
2 julho, 2010 as 8:36 am
a arte de raparar:
os princípios da ciência modérna , pode ser a arte da fala e da dialética , ou a semiotica. o ser humano nasce e cresce de acordo com o que ele experimenta e vivencia , que topico interessante de these. a existencia , um ser desprovido de cidadania viver o momento de gloria de um espetaculo mundial representando um povo , ideal de nação , sindrome do machel jackson, negação do verdadeiro, o q for, nas arquibancadas a classe e a luta de classe , o cna e a kkk, a classe mèdia carioca, paulista, mineira e etc, enquanto que no palco o interesse se volta para a sabedoria ,a rapidez ,a habilidade do jovem de classe c,d e e ou seja que forma mais complexa de repartição, depois da ação reciproca, e negação do real , a interpenetração de contrarios formam uma sinthese do que chamamos de brasil…
pra frente brasil 10 a zero na holanda,mas enfim somos todos irmãos viemos todos no mesmo navio(e pirogas ) dos descobridores , judeus e mulatas,indios (habitantes das américas chamados assim pelos europeus descobridores que pensavam se tratar da india).
2 julho, 2010 as 1:31 am
VUVUZELAS FOOOORA!!…
2 julho, 2010 as 1:24 am
https://www.youtube.com/watch?v=jrYRk_VQofg
2 julho, 2010 as 1:20 am
zeca meu amor!
tudo bem?!
se cansadinho você já é lindo ,avalie descansado!…
não quero nem ver!!só quero que volte loooogo!…meu coração fica apertadinho quando você está longe…
sonhei que estava com você indo para Paris!
meu amor eu detesto essas cornetas queria saber quem inventou isso pra eu mandar flores … ,quando começa o jogo ,eu tampo os ouvidos,e só destampo quando acaba …mas fazer o que?!
Um cheiro bem gostoso no seu cangote!…
Fortaleza ti AMA…
BEIJOS
2 julho, 2010 as 12:19 am
https://www.youtube.com/watch?v=VXqSPJpuDBM
1 julho, 2010 as 11:27 pm
“Dancer In The Dark” (2000 – 135m)
SINOPSE
Selma uma emigrante Checa (Björk), mãe solteira, trabalha numa fábrica de moldes de metal na América rural, nos anos
sessenta.
A única alegria da sua vida é a paixão pela música, por tudo-o-que-se-canta, tudo-o-que-se-dança, dos musicais de Hollywood.
Mas Selma tem um triste segredo: está a perder a visão (ficará totalmente cega)e o seu filho terá a mesma sina se ela não conseguir poupar dinheiro suficiente para o fazer operar. Quando um vizinho desesperado acusa falsamente Selma de lhe ter roubado as suas poupanças, o drama da sua vida resvala para um trágico final.
https://www.dvdpt.com/d/dancer_in_the_dark.php
1 julho, 2010 as 10:57 pm
Zeca,
Meu assunto não tem nada a ver com vuvuzelas. É o seguinte: há um tempo atrás vi um comentário seu de que queria ter um disco do Hair brasileiro. Não sei se voce já conseguiu ou não. Eu tenho um ( que eu não vou lhe dar…rsrs, é filho único ), e mandei fazer a transposição para cd – esse, sim, posso lhe dar. Como é que eu mando para você? Ele tem 414 Mb. Posso tentar transpor para mp3 e mandar pelo Pando, que envia arquivos maiores, acho que que dá conta. Mas se mantiver o formato original, em wave, não sei, aí talvez tenha que enviar pelo correio. Se ainda estiver querendo o áudio, me passe um email de contato, para eu tentar mandar. Abraço Sonia
1 julho, 2010 as 7:34 pm
Olá Zeca,
Que vc tenha bons dias de descanso e gostaria de indicar um filme que eu gosto muito…
https://www.youtube.com/watch?v=62pLY5zFTtc
O filme é Dancer in the dark, quem quiser e puder ver é bacana uma história comovente.
Desejo tudo de bom para vc e muitas felicidades!!!!!!!