Minha “tese” de mestrado
Foram anos na sua elaboração – uma tarefa árdua, na qual me envolvi com muita dedicação e suor, mas que finalmente foi concluída. E que hoje quero apresentar aqui para você. O tema que escolhi não é fácil, mas tenho certeza de que, ao longo das 20 mil e poucas palavras que acabei usando para desenvolver essa minha tese, tenho certeza que você vai digerir tudo sem maiores complicações. Apesar de aparentemente árido, o assunto sobre o qual me debrucei nesse “trabalho de toda uma vida”, vai ser absorvido por seu pensamento com grande naturalidade, prometo. Preparado? Preparada? Então vamos lá…
Não tenho nenhuma “tese” de mestrado para apresentar – é, claro… Mas não resisti à tentação de pegar a expressão emprestada de um dos (até o momento que escrevo) 1.028 comentários enviados sobre meu último post para usar no título de hoje (você já vai entender). Sobre o que ele versava? Uma sensação da era mesozóica do twitter (uma semana atrás!): meu bocejo ao vivo em rede nacional. Um assunto que, certamente, nem vale mais a pena ser discutido – e tenho dito. O que queria colocar hoje para você – antes de falar de “Alejandro” (o mais novo vídeo de Lady Gaga), conforme o combinado na semana passada – não tem a ver com o bocejo, mas com a natureza desse universo tão imprevisível e fascinante que é a chamada “blogosfera” (e a própria internet, se você quiser).
Muitas coisas me divertiram – e muito – nos comentários que chegaram. Mas o que mais me chamou a atenção foi a quantidade de pessoas que simplesmente deram sua opinião – não sobre o fato em si, mas sobre o texto – sem ter lido todo o post. Por que ainda me surpreendo com isso? – você tem o direito de me perguntar, ainda mais depois de quase quatro anos neste ofício de blogueiro. Pois é… Acho que ainda me surpreendo com isso porque nunca deixo de ter fé na boa vontade das pessoas em estender um pouco mais o seu intervalo de atenção e deixarem se envolver por uma leitura que ofereça um desafio maior do que o de um parágrafo.
Os indícios dessa “não-leitura” que observei estavam por toda parte. Desde ferinas insinuações de que eu estava “irritado” com o episódio – quando, não apenas eu ofereci algumas fotos de outros bocejos meus (se isso não significa “rir de si mesmo”, não sei o que quer dizer então essa expressão), mas também, mais de uma vez no texto, deixei claro que havia decidido me divertir com o acontecido (“Eu mesmo, junto com as pessoas da equipe, ao mesmo tempo em que lamentávamos os problemas técnicos que nos levaram até aquilo, estávamos comentando com certo humor o acontecido”, escrevi a certa altura – só para ficar em apenas um exemplo); até o insistente clamor para que eu pedisse desculpas – coisa que fiz no próprio texto, no décimo-terceiro parágrafo (esse pedido insistente, aliás, demonstra que seus autores não apenas não leram o texto, como também sequer viram os poucos segundos do “flagrante” no youtube até o fim, já que, logo depois de perceber que estava no ar, pedi desculpas, também em rede nacional).
Isso sem contar as inúmeras referências ao meu texto como “longo”… Com pequenas variações, algumas pessoas colocaram algo como: “não precisava ter escrito um livro sobre o assunto” – numa clara sugestão de que eram marinheiros de primeira viagem neste espaço, já que eu escrevo textos “daquele tamanho” (ou até maiores) sobre os mais variados temas (e não apenas para “me explicar”). E entre as colocações desse naipe, a que mais me encantou foi essa: a de que eu havia escrito uma “tese” de mestrado para me justificar. “Tese” de mestrado??? Adorei! Quando li isso, imediatamente pensei que seria o gancho perfeito para evitar que essas mesmas pessoas com forte resistência à leitura mais consistente voltassem a se sentir aborrecidas por terem entrado sem aviso neste espaço. Uso isso no meu próximo título, pensei, e assim ninguém corre o risco de cair “sem querer” por aqui e se sentir ofendido – ou ter uma crise de “chatice induzida” – por encontrar num texto palavras como “perenemente”, “ponderados”, ou mesmo “ágora” (que, tenho certeza, alguns acharam que foi uma gafe minha de acentuação…).
Ah, onde está minha humildade? – perguntarão novamente aqueles cujo tom amargo da crítica revelava justamente a ausência da própria humildade na sua ânsia de julgar um texto meu sem tê-lo lido… (E não vamos nem falar de arrogância, uma crítica fácil que certos internautas lançam sem mesmo se dar contar que estão abusando dela no tom da própria mensagem que enviam). Ora, prefiro sempre acreditar que aqueles e aquelas que passam por aqui estão em pé de igualdade com este que escreve – e, portanto, esse jogo infame de acusações sobre eu querer colocar me colocar acima de quem me lê, simplesmente não cola… Aos que insistirem nesse ponto, recomendo uma leitura de alguns dos outros posts deste blog (são 357, contando com este aqui), antes de acenar com tão pouca – não resisto! – humildade para comigo… (sobe som de violinos…).
Quem encarar tal desafio talvez perceba, enfim, que o verdadeiro tema deste blog é maior do que um ou outro item cultural discutido aqui: o que proponho é um olhar mais abrangente sobre como percebemos (eu, você, nós) toda essa cultura pop. Nesse sentido, meu post anterior era menos sobre o bocejo em si do que sobre as implicações dele num mundo histericamente mediático como o que nos cerca hoje em dia (os violinos agora são engolidos pelo som da orquestra inteira – com destaque para a percussão!).
Mas… espere um pouco… Acabo de perceber que caí numa contradição… Se minha estratégia deu certo, tais leitores desinteressados já se sentiram repelidos pelo título do post de hoje (sem falar no primeiro parágrafo) – e, por isso mesmo, sequer chegaram ao último parágrafo! Então, que sentido faz pedir deles um esforço de interpretação de texto? Nenhum claro. Eles já foram para outra página há muito tempo… Ainda bem que percebi isso agora, pois nem preciso continuar com aquele que seria meu esforço seguinte: pedir desse leitor (ou leitora) um pouco daquilo que ele mesmo (ou ela mesma) não conseguiu reconhecer no meu trabalho – humor… Melhor eu deixar essa argumentação de lado e me dedicar a você, que, tenho certeza, só de ter me acompanhado até este ponto, trouxe consigo justamente uma boa dose desse humor – e ainda, aquela cada vez mais rara capacidade de interpretação um texto. É com você, munido (ou munida) dessas poderosas ferramentas, que eu quero discutir agora mais um aspecto fascinante do pop. No caso, Lady Gaga e seu “Alejandro”!
Ou, se você preferir, “La isla bonita redux”!
Sim, vou – inevitavelmente – falar de Madonna para discutir o novo vídeo da mais interessante artista pop deste século. Mas talvez não do jeito que você está pensando – não da maneira negativa como muitos já ensaiaram blogs afora. Vejamos: em “Alejandro”, as referências de Gaga ao trabalho de sua precursora (e musa semi-assumida) são tantas que merecem uma rápida listagem:
- os bailarinos de peito nu banhados por uma luz azulada, vêm direto do vídeo de “Express yourself”
- em vários momentos, os movimentos das mãos dos bailarinos formando ângulos em torno de suas cabeças têm a ver diretamente com “Vogue”
- o top que Gaga usa, com cones que terminam em réplicas de metralhadoras, lembra um que Madonna usa também em “Vogue”, além de ser uma clara “homenagem” ao sutiã icônico da turnê “Blonde ambition”.
- a roupa “religiosa” usada por Gaga tem uma sutil (sutil?) conexão com “Like a prayer” (reforçada por imagens de labaredas que aparecem às vezes ao fundo)
- as sugestões sado-masoquistas (com chicote e tudo), alguma dúvida? Foram tiradas de “Erotica”, claro!
- embora não seja uma referência explícita, aqueles homens de salto-agulha nos remetem a alguma cena que acabou não sendo editada para o vídeo de “Justify my love”.
Por tudo isso – e por mais alguma coisa que talvez tenha me escapado – eu diria que são no mínimo tolas as acusações na internet de que Gaga teria “chupado” ideias demais de Madonna, numa insinuação de que a primeira já estaria ficando sem ideias, e precisando beber na fonte da segunda para alguma inspiração… Quanta bobagem…
Alguém acha mesmo que essas referências todas são uma usurpação – e não uma homenagem? Pense comigo: se Lady Gaga precisasse mesmo se “escorar” em Madonna para chamar a atenção, ela não ia esperar sua carreira já estar consolidada para fazer isso. Com alguns vídeos de linguagem própria e original que já estão entre os mais vistos da história da internet, a última coisa que Gaga precisava era uma “muleta” dessas. O que esses críticos parecem não entender é que todo o vídeo de “Alejandro” é um grande tributo a Madonna em forma de pastiche – e um pastiche muito bem feito (não digo isso para diminuir em nada o clipe!).
E, por falar em pastiche, o mesmo vale para a própria música – pelo menos nessa versão apresentada no clipe. Não a rebatizei de “La isla bonita redux” à toa… O “sotaque” latino da faixa tem tudo a ver com o sucesso mais “espanholado” de Madonna. Mas há ainda outras curiosas referências sonoras em “Alejandro”, desde uma piscadela para “Fernando” (do ABBA), até o balanço irresistível da base da música, que não esconde sua admiração por um antigo “hit” internacional chamado “All that she wants” (do injustamente esquecido Ace of Base) – e eu percebo até uma velada homenagem a uma antiga diva da “eurodisco” dos anos 80, Sandra, com sua impagável “(I’ll never be) Maria Magdalena”! Alguém vai criticar Gaga por isso?
Meu caro, minha cara – o pop é feito disso! De gente genial que pega tudo, mistura e vem com uma coisa ainda mais genial. E quer discutir se “Alejandro” é mesmo um momento genial do pop? Então antes me responda: quantas vezes você já se viu repetindo mentalmente seu hipnótico refrão – “Ale-alejandro!” – depois de ter ouvido apenas uma vez a música? Aliás, será que você ouviu a música apenas uma vez? Mesmo que não tenha sido uma ação voluntária – a de dar um “replay” no seu iPod logo depois de a canção terminar –, você sabe bem que é só dar um giro pelo dial de qualquer rádio para esbarrar nela (ainda não tive o prazer de ouvi-la na noite, mas mal posso esperar o próximo convite para ser DJ por uma noite para me certificar que “Alejandro” é sim um ímã para a pista de dança!).
Por tudo isso, como diria o Sex Pistols, “Deus salve a rainha”! Aos que achavam que o facho de Lady Gaga já estava sossegando, ela acaba de mandar mais um recado, como quem diz: “Pode guardar sua torcida contra, porque eu vou em frente, sem deixar de acreditar na minha loucura, na minha inspiração, e no meu trabalho”. E faço, das suas, as minhas palavras…
(Em tempo: aqui vão as “legendas” das fotos do post anterior – de cima para baixo: Exterior do Louvre, em Paris; Covent Garden, em Londres; Copenhagen; Museu de Pérgamo, Berlim; e o jardim das esculturas do Museu de Arte Moderna, em Nova York. Obrigado pelas tentativas!)
4 setembro, 2010 as 8:05 pm
Ah sim Sandra Menges. Ela ainda é uma das maiores divas dos Anos 80 e cotinua na ativa.
Lembro dos aos 80 quando escuto “I’ll never be Maria Magdalena”. Muito linda………….
20 julho, 2010 as 3:48 pm
O clipe ficou muito bonito….mas não dá, mesmo sendo uma referência…Madonna é a verdadeira artista, superou muita rejeição da sociedade, dos temas das músicas…e as apresentações provocantes. Fazer uma referência desse nível não é o melhor momento, o mundo da música procura algo novo, e se nenhum novo artista pop consegue….fico com as transformções da maior de todos os tempos: MADONNA.
19 julho, 2010 as 10:20 pm
Zequinha, você tem se surpreendido com tão pouco…. Eu sou uma apreciadora de música, selvagemente carnívora e toda essa gente tem gosto de salada de alface com cenoura ralada e sem um pingo de sal !!! Seja Lady Gaga, que nem de longe é o que tenta aparentar (aliás, ela é uma Madonna de barro branco, numa mistura sem graça de Cindy Lauper com a rainha Bjork) ou esse garoto, que caminhará pelos mesmos passos do outro Justin americano. Pra mim, falta personalidade musical, emoção, originalidade. Falta uma pegada bem forte, força e algo que seja maior do que bater recordes nesse tal de You Tube. Afinal, vai ser assim mesmo, daqui para frente. Só quero ver mesmo é o que ou quem vai ficar no final. Sinais dos tempos….
Ah, você é maravilhoso !!!!!!!
19 julho, 2010 as 5:33 pm
Se não gosta de Justin Bieber, ou acha o refrão ruim, respeite!
17 julho, 2010 as 3:22 pm
Alejandro é cópia de “Don’t Turn Around”, do Ace of Base, não de “All That She Wants”. É considerado o pior single da Lady Gaga até agora. Sinceramente, acho uma bobagem tremenda essa cantora, não vejo a hora que a moda passe.
17 julho, 2010 as 12:07 am
Sei que pode parecer suspeito agora, uma vez que seu texto já foi publicado há um tempinho, mas fiz quase os mesmo comentário que você para meus amigos. Sou um gagamaníaco desde a primeira vez que esbarrei com Just dance nas rádios.
Acho que ela sabe o que faz, e sabe que o faz muito bem…
Parabéns pelos seus textos. Confesso que não te assisto na TV porque raramente vejo TV mesmo, na verdade nunca vejo. Entretanto sempre, leio, releio e “treleio” seus textos.
11 julho, 2010 as 2:08 am
Oi, Zeca!
Eu concordo com a sua tese de ser tudo homenagem… E vc percebeu o dentinho pintado para parecer separado que nem o da Madonna? Seria uma cópia descarada demais, gente! Achei genial… É pra tirar a dúvida que possa restar entre plágio e tributo, não acha? Bjs!
6 julho, 2010 as 10:41 am
Outro dia, minha filha escutava “Alejandro” no computador enquanto jogava eu exclamei:”Isso lembra Ace of Base”. Imediatamente após, me senti um velho porque logicamente, para quem tem 11 anos de idade, o Ace of Base é uma banda pré histórica. Legal saber que alguém também teve a mesma sensação.
25 junho, 2010 as 9:38 am
A proposito…eu gosto que seus textos sejam longos…é um filtro natural para quem visita aqui…é quase um processo de seleção natural de seus leitores… =)
bjuuu
25 junho, 2010 as 9:36 am
Oie Zequin,
Menino…adorei essa compilação de referências…concordo com vc, pra mim é muito mais uma homenagem do que uma muleta…rs adorei isso.
Ah…na primeira vez que ouvi lembrei imediatamente de Ace of Base…a mesma batidinha das musicas do grupo. Esse momento é onde confesso que, diferente dos outros Hits de Gaga, não me encantei de primeira…nem de segunda, mas acho que aos poucos ja estou familiarizada…e sim…eu fico com Ale – Alejandro na cabeça com frequencia…rs
bjs e bom finde…e bom jogooooo!
ps: Engraçado…ver suas fotos bocejando não me deu vontade de bocejar…rs. Nem sabia que esse assunto tinha rendido tanto aqui…ainda bem que só vi agora porque achei uma coisa tão corriqueira…de imediato achei engraçado…logo em seguida esqueci..rs
24 junho, 2010 as 1:44 pm
Zeca
Sensacional seu post adorei, fui obrigado a ler a parte do bocejo a qual achei bem desnecessaria pq ta,vc bocejo e eu preocupado com isso é natural do ser humano, mas a parte da LADY GAGA mee me surpreendeu isso ae nada de copia e sim inspiração as pessoas tem que aprender a viver com a evolução das coisas. Mando bem!
23 junho, 2010 as 12:39 am
Você é genial! GENIAL!
21 junho, 2010 as 6:12 pm
É Zeca… realmente é incrível como as pessoas gostam de jogar areia no fogo alheio(qndo esse não quer ser apagado). Acho ridiculo a forma como estão comparando as duas. Ok, Lady Gaga se inspira muuuito em Madonna, declaração dela mesma, assim como busca constante inspiração em Michael e no grandioso e inesquecível Queen. Comparações, nesses casos são inevitáveis, mas usar a palavra “plágio” para o que Gaga faz?! É pura falta de visão! Como você disse, e muito bem dito, ela vem com tudo, dá o seu recado e não tem medo da sua loucura(seria loucura?).
Quando o clip de “Alejandro” estava em produção, e algumas fotos vazavam, ela mesma declarou que esse trabalho seria uma reverência a rainha do pop e uma homenagem (muito bem demonstrada) para a comunidade gay, que tanto a faz feliz!
Sem falar no diretor, Klen, que já dirigiu alguns trabalhos de Madonna! Algumas semelhanças, tirando as propositais, eram inevitáveis.
Adorei tudo o que você disse sobre a Gaga e Alejandro! Como sempre, você está um passo a frente dos jornalistas e críticos que seguem o senso comum e acreditam ser mais fácil criticar negativamente, dizendo que ela blasfemou contra a igreja e tudo mais, do que expressar sua opinião verdadeira.
Zeca Camargo, DIVO!
21 junho, 2010 as 5:01 pm
Primeira vez que eu “clico” no seu blog, e, simplesmente, estou fascinada com os seus textos. Comecei por esse texto e quando eu percebi já estava lendo vários outros posts. Observei cada detalhe dos seus textos e comentários neles feitos, e pode ter certeza que foram os minutos “perdidos” mais “achados” do meu mês. Amei o jeito que você passa as mensagens. Parabéns! Um grande abraço.
21 junho, 2010 as 12:20 pm
E o plágio de Don’t Turn Around do Ace of Base é bobagem também?
19 junho, 2010 as 10:28 pm
Zeca,
Alejandro é pop de primeira…mas é preciso pensar sobre a diferença entre ter “referencias” e repetir formulas usadas anteriormente.
As vezes acho uma piada algumas pessoas dizerem que Gaga “choca”…quando não há nada nela e em sua musica que Madonna já não tenha feito a 20 anos…
“I LOVE YOU GAGA, BUT FACE IT…SHE IS MADONNA”
18 junho, 2010 as 9:22 pm
Zeca,
Ao terminar de ler seu post fiquei imaginando as caretas que vc deve fazer aos ler os comentários.Entre lágrimas e risos (de desespero ou de satisfação, vc escolhe) deve seguir movendo a barra de rolagem.Às vezes , eu mesma rolo de rir (pânico talvez) por tanta arrogância e prepotência de alguns leitores que recheiam os comentários.Sinto desejo de gritar por vc : SOCORRO!!
Mudando um pouco de perspectiva, vc pode imaginar tb o suplício que é trabalhar com Língua Portuguesa , sobretudo quando o assunto é interpretação de texto…
O jeito é , em tempos de Festas Juninas,berrar: FORÇA NA PAÇOCA!!!
18 junho, 2010 as 9:16 am
Zeca, acredito que vc leia todos os comentários do blog, por isso faço questão de demonstar toda minha admiração pelo seu trabalho. Virei leitor frequente do seu blog, e lendo o post todo hein!
Continue sempre com esse trabalho que nos faz perder alguns minutos (muito bem perdidos) durante o dia.
Abraços.
PS: Volte sempre na feira do livro de Ribeirão Preto/SP.
17 junho, 2010 as 3:52 pm
Zeca!
Convenhamos: a música nova da Gaga é muito ruim! Muito! E o clip, que geralmente a “salva”, trata-se de um emaranhado de referências à Madonna! Ou seja: Gaga está caindo na mesmice das outras cantoras que sonham em se tornar Rainha, que basicamente “copiam e colam” o que Madonna faz!
17 junho, 2010 as 3:26 pm
Caríssimo Zeca…Camargo…mt bom post…mas uma correção se me permite…em mestrado não se realizam “teses” e sim “dissertações”…e como diria o velho Tomás de Aquino….”um pequeno erro no princípio acaba se tornando uma tragédia no final”….abraços!!!