New wave
Fui viajar, deu nisso… Enquanto eu permitia que minha memória e minha imaginação passeassem por destinos inesperados e outros nem tanto, os assuntos foram se acumulando – e como! A ponto de eu ficar um pouco desorientado sem saber por onde a gente retoma nossa conversa sobre os assuntos do dia-a-dia…
Pelas indicações ao Oscar 2010? Hummm, bastante tentador. Afinal, foi divertido ver “Avatar” ao lado de “Distrito 9″ concorrendo na categoria principal (como acho que já disse aqui, ninguém me tira da cabeça que a luta final dos dois filmes é virtualmente idêntica – digamos que apenas um pouco mais bem acabada da versão de James Cameron…). Sem falar no susto que os distribuidores brasileiros devem ter levado ao perceber que “Guerra ao terror” – um filme que foi lançado nos Estados Unidos em meados do ano passado e deveria estar pegando poeira nas prateleiras – teve o mesmo número de indicações que o próprio “Avatar” (corrigindo às pressas esse atraso, o filme vai estrear amanhã em circuito nacional). Poderia também comentar o fraquíssimo ano para atuações femininas, que as atuações masculinas não ficam muito atrás (ou à frente?), que Tarantino deve estar rindo à toa em casa, e que “Preciosa” deverá ser o “Juno” deste ano. Mas estaríamos discutindo aqui especulações, claro, e prefiro esperar a própria cerimônia para fazer meu comentário.
Poderia falar sobre a expectativa da última temporada de “Lost” – que estreou esta semana nos Estados Unidos -, já que minha curiosidade é tanta que estou lendo tudo sobre o assunto, com ou sem “spoilers”. Ou sobre uma nova cantora pernambucana que descobri (acho que até tarde demais): Karina Buhr – se você (tolamente) desistiu de Maria Gadu só porque agora ela está “conhecida demais”, Karina é sua próxima parada! Poderia ainda fazer um apelo (vão, eu sei) para quem for ao Rio neste Carnaval reservar um tempo para ir ao Museu de Arte Moderna e conferir os últimos dias da sensacional exposição da francesa Sophie Calle uma das mais interessantes artistas contemporâneas da cena mundial (a mostra termina dia 21 deste mês).
Mas acho que ainda estou contaminado pelo clima que eu mesmo criei no post anterior ao falar da minha primeira visita a Londres e a Paris. Sobretudo porque esse reencontro com a Europa, 30 anos depois, não foi só uma questão geográfica – mas também musical, como quase tudo da minha vida (se você também é daqueles que tem trilha sonora para todos os momentos… bem-vindo ao clube!). Vou ser mais específico: a certa altura do meu texto anterior, eu fiz uma referência à loja da Fnac no Forum Les Halles, Paris – um dos primeiros “paraísos” fonográficos que eu conheci.
Aquela história de aprender a língua de um país se apaixonando por lá começou nessa Fnac. Mas esse não é bem o assunto de hoje… Quero dizer que foi lá também que fiz um dos meus primeiros garimpos musicais! Na primeira vez em que visitei a loja, lembro-me de ter ficado impressionado com seu tamanho – literalmente, você não vê o fim dos seus corredores assim que entra nela (algo que produz um efeito vertiginoso em mim até hoje). E lembro-me ainda das horas que passei por lá, esquecendo-me totalmente do tempo lá fora… E o que eu tanto fuçava na Fnac? Ora, as últimas novidades da New Wave!
Nueva ola! Neue Welle! Nouvelle vague! Nova Onda! Noul val! Yeni daga! Não importava em que língua – se você gostava de pop e de novidade, tudo que você queria consumir naquele ano de 1980 era “new wave”. No Brasil, ainda mais naquela época, as coisas não chegavam tão rapidamente assim… Dos poucos disco de vinil que conseguia colecionar na época, guardava com o maior carinho dois LPs da Blondie (“Eat to the beat” e “Autoamerica” – que não eram nem os melhores); os fantásticos dois primeiros álbuns do B-52′s – o “amarelo” e o “vermelho”; uma surrada cópia de “The scream”, de Siouxsie & The Banshees; e ainda, bizarramente, “Trans-europe express” e “The man machine”, do Kraftwerk, que por total falta de noção eu colocava na mesma categoria dos artistas anteriores… Era tudo “new wave” – e eu me achava o mais moderno dos caras com essa pequena discoteca.
Imagine o meu deslumbramento então, ao chegar à Fnac e descobrir uma quantidade sem fim de bandas e músicas que eram mais “modernas” ainda – e das quais eu nunca tinha ouvido falar! Fiquei enlouquecido, e dentro do meu modesto orçamento da época, saí comprando o que pude. Boa parte das aquisições de então eu já nem me lembro mais, mas conto essa passagem para chegar ao meu reencontro com a New Wave nessa minha última visita à Paris. Ali mesmo, na mesma Fnac – ligeiramente transformada ao longo dessas três décadas, claro, para dar espaço a CDs e DVDs que nem existiam ainda em 1980 – encontrei um pequeno tesouro: uma edição especial da revista “Les Inrockuptibles” dedicada a contar a história desse movimento pop.
Comprei na mesma hora – e foi a primeira coisa que abri (e ouvi) quando cheguei em casa. Como todas as edições que a revista faz (um dia faço um post, prometo, dedicado só à “Inrock”, mas se você quiser se adiantar e visitar seu site e fique à vontade), essa veio também caprichadíssima. Além de dois CDs com o melhor dessa “onda”, a caixa especial ainda vem com um livro caprichado (a capa traz uma foto linda do Joy Division numa passagem coberta de neve em Manchester); com textos bem didáticos sobre a manifestação da New Wave pelo mundo – fiquei surpreso em saber que ela reverberou em Rennes, na França, e até na Bélgica (por exemplo, já conhecia Minimal Compact, mas não sabia que esses israelenses tinham se lançado por lá!) -; e mais algumas reproduções fotográficas memoráveis, de Chrissie Hynde (Pretenders), Robert Smith (The Cure) e Jerry Dammers (The Specials), entre outros.
Fiquei tentado a comprar também as outras caixas temáticas da “Inrock” – uma de “electro” (categoria onde meus LPs do Kraftwerk se sentiriam mais confortáveis do que na de “new wave”); outra de soul e funk; e mais uma de música folk. Mas duvido que essas outras coleções – que, só como registro, já encomendei pela internet! – teriam me dado tanto prazer quando a de New Wave!
Foi mais que um “passeio nostálgico”. Ao ouvir as faixas dos CDs – que, quase que invariavelmente me remetiam aos discos originais dessas bandas, que ainda orgulhosamente guardo – eu senti quase a mesma vibração de quando as escutei pela primeira vez. E me lembrei de algo que, talvez por hoje a gente ter acesso tão fácil a tantas músicas, eu já estava quase esquecendo: o prazer de ouvir algo totalmente diferente.
No início do ano passado, comentei aqui sobre essa tendência que todos nós temos de só querer valorizar o novo – resumindo: qualquer promessa de uma “nova banda” parece valer mais a pena conferir do que um segundo ou terceiro disco de um artista que você já adorou no passado (e vamos combinar que, por passado, eu quero dizer alguns meses atrás…). Faça um teste rápido: você está mais curioso para ouvir o novo álbum do Vampire Weekend, “Contra”, ou o primeiro trabalho dos australianos que atendem pelo nome de The Middle East? Está na expectativa pelo quarto álbum dos Strokes ou prefere esperar pela nova sensação, Fool’s Gold (bem competentes, aliás, ainda que bebendo descaradamente na fonte dos Talking Heads)? Percebe o que eu falo?
Mas, retomando a New Wave, ouvir as músicas dos CDs editados pela “Inrock” foi retomar esse prazer – de redescobrir algo conhecido como novo. Comecemos pelo primeiro disco. Todos os “suspeitos” de sempre estão lá: Televison, Blondie, Pere Ubu, Buzzcocks, Public Image LTD., Magazine (uma das minhas bandas favoritas na época) – e mais um punhado de esquisitices, como Josef K, Japan (que é maravilhoso, mas não sei bem se poderia ser descrito como “new wave”), Tuxedo Moon, e mais a banda que inspirou ninguém menos que Kurt Cobain, Young Marble Giants (que também já foi assunto neste espaço).
Desfio a qualquer novato de 2010 a juntar simplicidade e entranhas – sim, entranhas! – tão bem quanto Pere Ubu, em “Final solution”. Será que houve alguma vez na história alguma banda mais pop que Blondie? Na dúvida, a faixa aqui é “One way or another” – e a resposta é não! Nada – nada mesmo – é mais moderno – moderno mesmo – do que as complicadas estruturas musicais do Liquid Liquid, que vem com a faixa “Optimo”. Não conhecia e fiquei maravilhado com The Names (que aparece com “Calcutta”), de.. Bruxelas! Senti saudades de ouvir algo que captura-se minha atenção em menos de um minuto, como aconteceu com “Sorry for laughing”, de Josef K. E fui lembrando da conexão New Order – The Stockolm Monsters com “Happy ever after”. “The art of parties”, do Japan, vem certamente de outra galáxia. E quanto à “Include me out”, do Young Marble Giants… descanse em paz, Kurt…
CD 2: outros prazeres! Uma faixa que eu nunca tinha escutado de Adam and the Ants (“Zerox”)! Uma música ainda mais moderna do que a do Liquid Liquid – que eu acabei de citar: “Urban gamelan, pt. 1″, do 23 Skidoo (que nome é esse?)! A quarta melhor música dos Undertones (depois de “It’s going to happen”, “Chain of love” e “Here comes the summer”, nessa ordem)! A intocável “Ghost town”, do Specials! Uma obscura canção do Orange Juice, “Poor old soul (part one)”! Outra esquecida do venerado álbum do Gang of Four (“That’s entertainment!”), chamada “I found that essence rare”! Mimimal Compact (“Statik dancin’ “)! E aquela que dispensa apresentações, “Love will tear us apart”, do Joy Division! Eu não consigo parar de usar exclamações!!!!!
Poderia aqui gastar mais alguns parágrafos descrevendo com minúcia a sensação de ouvir cada uma dessas preciosidades, mas acho que já dei informações suficientes para você fazer uma boa lição de casa e procurar por tudo isso aqui mesmo na internet – tem material para até depois do Carnaval! Para terminar, só queria deixar registrado o “sacode” que essa coleção da “Inrock” deu em mim. Sim, eu que andava me achando muito velho, muito sem paciência e – mais grave – sem curiosidade, precisei voltar 30 anos nas minhas descobertas musicais para reaprender que é possível eu me animar com as coisas que estão à minha volta…
Agora, com licença que eu vou ouvir de novo o “som da caixa”…
5 junho, 2010 as 5:56 pm
zeca,curto muito o seu trabalho adoro quando voce viaja pois viajo tambem !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
beijos e viage bastante!!!!!!!!!!
23 maio, 2010 as 9:55 pm
Olá , te admiro muiiiiiiiiito como homem e como profissional, trenho muita vontade de te conhecer pessoalmente , mais é impossivel moro muito longe…beijosssssssssss
23 maio, 2010 as 9:34 pm
OI DUPLA MEU NOME É ROSILENE (LENE) TENHO 31 ANOS. NASCIR EM UMA FAZENDA NO INTERIOR DA BAHIA NOVA ITARANA. SOU CASADA BASTANDE ALEGRE, APESAR DE TER PASSADO POR MUITAS DIFICULDADES HOJE POSSO DIZER QUE SOU UMA VENCEDORA, POR QUE QUANDO SE TEM FÉ DEUS SEMPRE AJUDA,ACOMPANDO O TRABALHO DE VCS DESDE QUE VCS COMEÇARAM.EU LÁ NA ROÇA JÁ OUVIA AS SUAS MÚSICAS E ME APAIXONAVA,PELA HISTORIA DE VCS E TAMBÉM ME INDENTIFICAVA,ATÉ QUE VIM PARA CIDADE GRANDE, MAS NÃO PERDIR E JAMAIS PERDEREI MEUS BOM HABITOS DE LÁ DA TERRINHA.CON.7187780080
17 maio, 2010 as 2:41 pm
adoro os lugares novos que voce nos mostra e muito enriquercedor,pois conhemos diverças cuturas costumes linguas e crenças; parabéns continui abrindo esse leque de informaçães. beijos e abraço!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2 maio, 2010 as 10:26 pm
óla zéca eu adoro vc meu domingo só e completo condo eu ti vejo na tela bjsssssss
30 março, 2010 as 7:03 pm
Zeca, adorei saber que temos gostos muito compatíveis. Sou muito fã do B52′s e do Blondie, felizmente eles continuam na ativa até hoje, por sinal o Blondie está gravando um cd novo, deve sair em junho, mal posso esperar!
29 março, 2010 as 5:09 pm
Nascido no comecinho dos anos 70, peguei o finalzinho desta decada. Lá pelos 8 anos, “Heart of Glass” do Blondie, começou a tocar nas rádios, por causa de ser trilha de novela. Era a voz da sereia. Debbie Harry, inigualável. Madonna veio depois e só fez o que a Debbie já havia feito. Debbie abriu o caminho para todas as outras que vieram depois. Debbie é icone. Por que não um texto sobre a Debbie Harry ? Por que não uma entrevista com a Debbie Harry ? Por que não o Blondie no Brasil já que vieram a America do Sul duas vezes e ficamos babando por inveja dos argentinos, peruanos e chilelos (duas vezes) por terem a musa da New wave em suas terras. Ok, ela hoje é versão 6.2, mas ainda é …DEBBIE HARRY !!!
https://www.blondie-brasil.cjb.net
28 março, 2010 as 6:22 pm
Cara, que texto sensacional!
Apesar de eu ter apenas 14 anos, eu gosto muito dessa época New Wave q voce citou, não apenas em relação a musica:)
realmente um texto impressionante e, que me fez querer conhecer ainda mais essa época fabulosa, onde bandas e musicos incriveis foram revelados!
Como invejo sua ida a esse paraiso fonografico, sonho um dia poder realizar ao menos metade de seus feitos.
Parabens por tudo:)
Abraços
15 março, 2010 as 11:04 am
Pode crer, Zeca, Karina Buhr você pode até ter conhecido tarde, mas ela está cada dia melhor. Este álbum “Eu Menti pra Você” dela é um achado e já anima a expectativa pra o que virá de outros artistas do naipe dela em 2010.
Abraço paraibano pra você..
27 fevereiro, 2010 as 11:10 am
Parabens sucesso…. Felicidades
13 fevereiro, 2010 as 8:48 pm
Oi Zeca … sou seu fã desde os tempos q vc era da MTV. Esse texto é muito massa. Falar de como eram legais as bandas da New Wave … Blondie, Joy Division, B52´s, Siouxie. Zeca, acredite : Tenho todos esses LPs (e continuo comprando !!) e os ouço com o mesmo entusiasmo que os ouvia em 1985 … ah, sei q vc tem umas raridades em vinil, como por exemplo, o primeiro 7´ dos Smiths. se algum dia vc quiser se desfazer dessa velharia (hehehehe) eu te faço esse favor … grande abraço Zeca.
9 fevereiro, 2010 as 11:22 am
Puxa, ninguém ainda comentou sobre aquela bendita e viciante palavrinha que me vem tirando o sono e que você escreveu no 3º parágrafo deste post… Adivinhou? Estou falando de LOST! Caramba, são tantas dúvidas que às vezes chego a pensar que o que eu tenho certeza sobre a série, pode não ser mais tão certo assim…rs…
Zeca, não pude deixar de ser “levada” (para não dizer: carregada!), com o comentário da Andréia, e com a música que ela lembrou: “Uma canção é pra isso” – SKANK! A não ser quando você comentou aqui (em um texto lá dos primórdios!!rs), sobre a música “É uma partida de futebol”, nunca mais (e leve o “nunca mais” no sentido de muito tempo mesmo!!) falou deles! Amolece esse coraçãozinho aí, vai, e comenta dos seus companheiros de MG! Quero te deixar a sensação de culpa: se você não comentar, tudo bem, mas pode ocorrer com eles, o mesmo que você descreveu que ocorreu com Sandy e Júnior… O tempo passa… (como sou terrível!)
Ótimo post seu! Digo isso de coração mesmo, pois olha só o que foi desencadear em mim, neste comentário um pouquinho atrasado, já que ontem foi dia de outro post se postado!
Beijos pra você!!
8 fevereiro, 2010 as 11:12 am
Ya Basha Zeca!Curti muito a matéria sobre New Wave mandou bem. Gostaria de agradecer por ter postado meu comentário sobre o Cairo.Sempre e um prazer ler as boas matéria que tu post aqui.Zeca eu lembro quando esta no Brasil e vi um matéria tua no Vídeo Show e foi no teu apartamento penso eu!Hoje quando leio tuas materias,fico imaginando aonde tu coloca tantas coisas na tua casa.Porem depois que vi os posters de filmes antigos os quais estavam numa moldura!Comecei a pensar que gostaria de fazer o mesmo.Porém aqui na cidade do Cairo consegui comprar um posters de filmes antigos e por onde passo tento comprar alguma coisa legal.Porém tu foi o motivador dessa loucura de buscar coisas interessantes de lugares diferentes.Hugs have nice week.
8 fevereiro, 2010 as 10:29 am
ZECA MEU QUERIINHO…
AMEI O POST…
NÃO TIVE A MESMA SORTE QUE VOCÊ EM RELAÇÃOÀDISCOS POIS NASCI E CRESCI OUVINDO FRANK SINATRA E MUITA MUSICA CLASSICA, ALIÁS O MEU NOME É DE UMA: “THAÏS (JULES MASSENET).
ZECA: VOCÊ É UM SONHO REAL, OU SEJA : É O HOMEM DO SONHO DE MUITA GENTE, TEM O EMPREGO, O SALARIO, A CULTURA E FAZ AS VIAGENS DOS SONHOS DE MUITO MAIS GENTE, PORÉM FAZ TEMPO QUE PERCEBO QUE TEM UMA LACUNA A SER PREENCHIDA DENTRO DO TEU PEITO.
VOCÊ ANDA MUITO CARENTE.
BJÃOOOOOOO
8 fevereiro, 2010 as 1:38 am
Olá Zeca !
A Karina tem uma voz belíssima, é proveniente de um grupo pernambucano o “Comadre Fulozinha” que revelou também uma cantora de muita personalidade chamada Isaar, você a conheçe ?
https://www.youtube.com/watch?v=BjaK13GCsg4&feature=related
A Isaar é uma querida, colega dos tempos de adolescência no colégio da Polícia Militar em Recife. Espero que você consiga ver o vídeo.
Bjs
Ana Paula Gomes
7 fevereiro, 2010 as 11:21 pm
Oii Zeca, pelo o que estou vendo aqui, para aparecer o comentario você tem que aceitar, então, sendo assim, queria pedir para não aceitar esse que estou enviando nesse momento, pois o motivo dele, é te pedir um email para contato, queria muito poder converça um pouco contigo
7 fevereiro, 2010 as 11:08 pm
Olá Zeca…
Adoro seu trabalho, adoro você na verdade, estou assistindo o fantastico, e resolvi procurar algo sobre você na onda da internet, e encontrei esse blog, Parabéns pelo seu lindo trabalho… Felicidades… Bjos..! Te Adoro
7 fevereiro, 2010 as 9:23 pm
Ola querido!
Peço licença para me alongar um pouco hoje, pois tenho dois comentários:
1º Mais um texto instigante, no meu caso, pois fiquei perdida na maioria dos nomes citados. Sempre falo que sou uma pessoa eclética, gosto de todos os ritmos, (eu disse ritmo, certo! Pois em questão de letra sou mais exigente). Porém nunca foi muito ligada a nomes (cantor/grupo/banda/musica) e como não tenho muito tempo de ouvir (Radio/CDs), acabo sempre ouvindo as que mais gosto no Mp4 (sempre tem um Flash Black). Mas, como me tornei discípula fiel, todas as suas sugestões (Livros, CDs e Etc.) estão sendo acatadas, aos poucos estou lendo o seus post anteriores, estou fazendo uma lista das suas indicações (algumas já conhecidas) e “dale” pesquisa…
2º Não sei se é tarde para este comentário! Mas, nunca é tarde de mais para se fazer alguma coisa, certo? Como comentei em seu último post, comprei o seu livro “A Fantástica Volta ao Mundo” e degustei com todo o prazer que me permitia. Parabéns! Amei o livro, ótimo texto. E as fotos? Maravilhosas! Deixo também os parabéns ao Guilherme.
Cada historia impressionante que me fez dar gargalhadas (dentro do ônibus, diga- se de passagem, onde li o seu livro está semana, no percurso de casa ao trabalho e vice versa), deu também muito nojo (caso das aventuras gastronômicas) diga-se “balots”, você é muito corajoso.
Uma imagem maravilhosa do livro (são varias ) que escolhi é a da pagina inicial da 10º escala “Grécia”, você +- deitado nas pedras, em cima olhando o por do sol de “Meteora”, na sua frente +- têm algumas rochas, uma delas parece estar estampado um rosto (não sei está chorando ou rindo, meio estranho, mas com certeza, se for o caso é pelo esplendor da paisagem), pode ser apenas um borrado na impressão da foto, estou vendo demais.
Poderia ficar aqui e comentar cada parte de sua viajem, mas sei que não é possível.
Sempre te acompanhei na televisão (na medida do possível) – ( Fantástico e No limite), na época da “Volta ao Mundo” trabalhava praticamente todos os domingos a noite (Call Center) e não pode acompanhar tudo.
Mais uma vez parabéns, pois a edição que li é a 17º reimpressão de 2008.
Uma pergunta que não quer calar! Você! Professor de dança? Mineirim “Uai”? Gosta de dança de salão?
Dois pedidos tenho a fazer se vier a Belo Horizonte, posso? (nunca fez tal pedido, pois sou daquelas fãs, que vive em segredo)
1º pedido – Se vier em Belo Horizonte, poderia autografar o meu livro (no caso, seu)?
2º pedido e último – Que tal uma dança?
Vou me despedido e espero que você tenha chegado ate aqui.
Abraços e um cheiro…
Cleo
Ps: Só para deixar registrado, enquanto escrevo, te vejo no fantástico, lindo!
7 fevereiro, 2010 as 12:59 am
OLA ZECA,!!! ADORO SEUS COMENTARIOS, E FALANDO
EM NEW WAVE, QUANTAS BANDAS B52, DEVO, SIGUE SIGUE SPUTINIK, DEPECHE MODE ENTRE OUTRAS……..
OS LP’S ESTAO VOLTANDO, ISSO E BOM DE MAIS.
PARABENS PELAS MATERIAS.
ABRAÇO.
6 fevereiro, 2010 as 7:51 pm
Ô Zeca, escrevi procê mas deve ter ido pro limbo do seu blog. sumiu.
bjos
eidia
https://www.oquevivipelomundo.blogspot.com