A outra metade das coisas que me divertiram nesta década
Esta é a segunda parte de uma lista que comecei no post anterior. Para entender melhor “a proposta”, é só clicar aqui. Ou então é só ir em frente e aproveitar…
51) O fenômeno Susan Boyle (2009) – tudo aconteceu tão rápido, não foi mesmo? Mas será que valeu a pena? Claro que sim! Além de ter sido a recordista de vendas de CDs este ano, Susan foi a Cinderela da vez por conta do show de TV “Britain’s got talent”. Já imaginou ter o mundo todo torcendo por você?
52) “O que é o quê?”, Dave Eggers (2006) – uma das histórias mais tristes e mais bem contadas dos últimos tempos. Um refugiado sudanês passa por maus momentos na sua vida pacata nos Estados Unidos – e passado e presente, realidade e ficção, se misturam na narrativa brilhante de Dave Eggers (lançada no Brasil pela Companhia das Letras).
53) Rodrigo Santoro em “Bicho de sete cabeças”, de Laís Bodanzky (2001) – um grande momento de um ator que já acostumou seus admiradores a esperar dele bons momentos. Antes de partir para uma carreira internacional, Santoro deixou uma prova de que pode enfrentar qualquer papel – desde que seja forte como esse.
54) “Single ladies”, Beyoncé (2009) – o melhor vídeo da década. Outro exemplo de que simplicidade pode ser o segredo de um grande trabalho. Criar um momento visual memorável e ainda inspirar dezenas de paródias engraçadas? Beyoncé pode tudo. E pode mais!
55) Ivete Sangalo no Maracanã (2006/2007) – gravado no final de 2006 e lançado em CD e DVD no ano seguinte, esse é o registro mais poderoso de uma diva brasileira no auge do seu potencial de sedução. Note que as palavras “diva” e “sedução” não foram usadas gratuitamente – e nem a lembrança de Ivete logo depois de Beyoncé nesta lista foi à toa…
56) Primeiro episódio da segunda temporada de “Lost” (2005) – você já tinha sido tirado do sério com o conceito da primeira temporada. Daí, você espera ansioso pelo início da segunda, para descobrir o que tem dentro daquela cápsula – e então… parece que alguém trocou a fita e é outro seriado! Ousado e arriscado. E, por isso mesmo, genial.
57) “Shrek” (2001) – mais um filminho de animação – aposto que você pensou. Mas aí as piadas de “Shrek” não eram só para as crianças – e quando você viu já estava às gargalhadas na cena que o passarinho explode de cantar. Ponto para o monstrengo que ensinou a gente a rir de outra maneira.
58) “Baba”, Kelly Key (2001) – minha “diferença” favorita com alguns leitores que passam por aqui. E sob a ameaça de novas represálias insisto: aquela que levar diversão e alegria – com um mínimo de qualidade musical – a todas as pistas de dança terá minha admiração eterna! Salve Kelly!
59) “Cobras e lagartos”, de João Emanuel Carneiro (2006) – fazia anos que eu não acompanhava uma novela das 19h. Aí, acho que por acaso, vi aquela abertura do primeiro capítulo – um comercial da loja “Luxus” – e me apaixonei. Tudo podia acontecer nessa comédia absurda e original. Os atores “compraram” o “non-sense” da trama e foram em frente! Sorte nossa!
60) Patrícia Pillar (“Flora”) em “A favorita”, de João Emanuel Carneiro (2008/2009) – mais uma vez, João Emanuel subverteu as regras da novela tradicional, criou uma narrativa com três clímax diferentes e deu de presente à Patrícia Pillar uma vilã memorável… Frase favorita do último capítulo (cito de cabeça)? Donatela suplica para não ser assassinada pois ela ainda tem muita coisa para conversar com Flora, e esta responde: “Agora é tarde, depois você psicografa!”.
61) “Fahrenheit 9/11”, de Michael Moore (2004) – foi uma década muito feliz para os documentários – talvez a mais feliz de todos os tempos. E Michael Moore, claro, saiu com algumas das melhores provocações. Mexendo com fogo – temas “leves” como o atentado de 11 de setembro, a guerra do Iraque e a reeleição de George Bush –, ele fez diferença (mesmo descontando os exageros).
62) “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”, de Michel Gondry (2004) – no delírio geral que é esse roteiro filmado pelo mais criativo dos diretores visuais, alguns fragmentos dessas imagens estão comigo até hoje: os cenários derretendo em torno dos personagens, por exemplo. É assim quando você está apaixonado, sabia?
63) “Hedwig and the angry inch”, de John Cameron Mitchell (2001) – apaixonei-me por essa história ainda nos final dos anos 90, quando vi o musical original “off-Broadway”. E quando veio a versão para o cinema então, enlouqueci. O filme justifica a frase que abre a música-tema: “Para ser livre a gente tem que abandonar uma parte de nós mesmos”…
64) “Xanadu” na Broadway (2008) – e já que estamos falando de teatro americano… Essa foi a coisa mais divertida que vi nos palcos de Nova York estes anos (empata com “Hair”, é verdade – mas essa é uma remontagem). Para quem nunca entendeu o significado do adjetivo “camp”, essa é a melhor introdução possível. Mais informações, no meu post de 21 de janeiro de 2009.
65) “Tropa de elite”, de José Padilha (2007) – pelo barulho, pela força, pela polêmica, e por fazer entrar na conversa do dia-a-dia frases impagáveis como “Pede pra sair!”. A promessa de “Ônibus 174” foi mais que cumprida – até porque, se não fosse, José Padilha ia ter de se acertar com o Capitão Nascimento…
66) Rolling Stones em Copacabana & U2 no Morumbi (2006) – achei que meu coraçãozinho não ia agüentar… Duas das maiores bandas de todos os tempos tocando no Brasil com apenas dias de diferença! E eu ainda tive a honra de apresentar ambos os shows. Poucas vezes nessa vida experimentei tanta excitação!
67) “Tapa na pantera”, Ioiô Filmes (2006) – como qualquer vídeo viral, a força e a graça desse aqui, estrelado pela atriz Maria Alice Vergueiro, vai se desgastando conforme você o vê repetidas vezes. Mesmo assim, o impacto de conferi-lo pela primeira vez é inesquecível. Ninguém sabia o que era aquilo – e ali estava a graça.
68) Museu do Quai Branly, Paris (2006) – demorei para ter a chance de visitar esse museu – fui só em 2008! Mas quando entrei foi um choque: nunca tinha visto nada assim antes. Seu acervo é de arte étnica, mas eu me senti como uma criança pela primeira vez num museu de história natural – especialmente na parte de Papua Nova Guiné!
69) “Tarnation”, Jonathan Caouette (2003) – o mais alternativo de todos os filmes alternativos da década. Custou apenas centenas de dólares – uma fração do orçamento de “Atividades paranormais”! – e é só uma colagem de material sobre a infância e adolescência do autor/diretor. Só isso? Só! E é emocionante – além de original.
70) “Method acting”, Bright Eyes (2002) – já que falei do melhor filme alternativo, este é a melhor canção alternativa da década. O cara por trás do Bright Eyes (Conor Oberst) foi uma “grande promessa” esse tempo todo, mas nunca fez nada tão genial quanto essa música. Começa contando uma história que não tem começo – e termina com uma série de gritos desesperados. Nirvana (sem trocadilhos!).
71) “The world won’t listen”, Phil Collins (2005) – e continuando nos alternativos… esse é meu artista favorito. Seu trabalho que selecionei aqui envolve fãs dos Smiths na Colômbia, Indonésia e em Istambul – e é tão genial, que eu não consigo resumir em um parágrafo. Mas se interessar, já escrevi sobre ele aqui mesmo neste blog.
72) Sabrina Sato, no “Pânico” (2004 em diante) – na contramão do humor que foi “descoberto” nesta década, Sabrina faz graça de si mesma – e não dos outros. Seu “mérito” é ser “burra” no vídeo e “pagar micos” por isso. Mas para ser diferente no meio de um monte de gente fazendo tudo igual, vamos combinar que é preciso um pouco de inteligência… Bravo Sabrina!
73) “Bambam” e Maria Eugênia, Big Brother Brasil (2002) – não é possível que você não tenha visto esta cena! Já nos momentos finais, visivelmente “perturbado”, Kléber “Bambam” chora de desespero – primeiro por terem tirado dele sua Maria Eugênia, a boneca de vassoura que ele tinha feito. E depois por ter reencontrado a própria. Seria trágico, se não fosse cômico – muito cômico! E mais um clássico na TV brasileira acabava de nascer…
74) Daiane dos Santos fazendo “Brasileirinho” (2004) – poderia ser só uma apresentação faceira e engraçadinha, mas Daiane estava com o bicho naquela apresentação – e encantou o mundo! Mas ninguém mais que seus conterrâneos, que vibraram com sua alegria – e não se cansavam de ver a sequência na TV.
75) “A viagem de Chihiro”, Hayao Miyazaki (2001) – a década estava apenas começando e ninguém parecia ligar mais para filmes de animação que não fossem de computação gráfica. Aí veio Miyazaki e provou que era possível fazer poesia com a “antiquada” técnica de desenho animado. Uma viagem – em bem mais de um sentido…
76) Os ratos preparando o jantar em “Ratatouille” (2007) – “Chihiros” à parte, a computação gráfica (leia-se Pixar) foi em frente e nos ofereceu momentos tão brilhantes como este. O filme todo é cheio de significados (como já escrevi aqui), mas o que fica na memória é essa cena enlouquecida e adorável.
77) “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves (2006) – não posso dizer que é o melhor livro brasileiro desde 2000, porque não li todos que foram lançados – se bem que eu gostaria… Mas este é certamente um dos mais interessantes que li nesses anos – e não só no campo da literatura brasileira. Editado pela Record, ainda o recomendo aos amigos – e vou continuar a fazer isso por décadas.
78) “Relax”, Mika (2007) – quem dera Mika tivesse lançado seu álbum de estréia em 2000 para que eu pudesse ter adotado essa música como a trilha sonora oficial de toda a década! A ironia é que eu passei esses anos todos fazendo exatamente o contrário do que a letra manda… Vai ver por isso eu gosto tanto dela – e de Mika!
79) “Carolina”, Seu Jorge (2003) – e se tiver de escolher uma só música brasileira para representar a década, aqui está ela. “Carolina” é da autoria de um dos artistas mais modernos que apareceram no Brasil. E a faixa tem o melhor da boa safadeza da nossa música. Quer me ver dançar? É só pedir “Carolina” para o DJ…
80) “De veludo cotele e jeans”, David Sedaris (2004) – tudo que Sedaris escreveu nesta década (e mesmo antes) me fez rir – algumas vezes até em público. E entre tantos livros (todos lançados aqui pela Companhia das Letras), esse talvez seja o mais histérico. Mais sobre o autor neste post.
81) A primeira partida de quadribol em “Harry Potter e a pedra filosofal” (2001) – não sendo um grande estudioso profundo de Harry Potter (como já expliquei aqui), fui sem esperar nada nesse primeiro filme da série. Claro que me envolvi com a história, mas quando eles entraram para jogar quadribol pela primeira vez, quase pulei da cadeira!
82) “Avatar”, de James Cameron (2009) – esta é, claro, uma indicação por antecipação. Ainda não vi o filme, mas isso é algo que eu me obriguei a fazer até o fim deste ano (ainda faltam alguns dias…). E eu não tenho dúvida de que, por menos que eu goste (se bem que acho que vou adorar), esse vai ser um marco na evolução da maneira como a gente assiste cinema. Tudo bem?
83) O Coringa de Heath Ledger em “O cavaleiro das trevas” (2008) – tenho cá minhas diferenças com o “grande” filme do Cruzado Encapuçado… Mas não reconhecer que Ledger nos ofereceu uma das perfomances mais incríveis antes de nos deixar seria uma grande injustiça. Mais de um ano depois de ter sobrevivido a “Cavaleiro”, a lembrança maior que fica é a do Coringa passando a língua naqueles lábios borrados. De tirar o sono – até hoje!
84) “Umbrella”, Rihanna (2007) – um refrão que é quase uma onomatopéia – e talvez por isso mesmo tão facilmente assimilado por todos! Muita gente nunca entendeu a letra – a não ser pelo título (“Guarda-chuvas”). Mas todo mundo sabia cantar “Ella-ella-eh-eh-eh”… É das mais improváveis músicas pop – e por isso mesmo, talvez, das mais eficientes!
85) Madonna e Jesus Luz (2009) – seguir casais de celebridades provou ser um passatempo quase tão popular quanto seguir as aventuras dessas celebridades tentando adotar crianças… Mas a única “saga” que eu achei interessante acompanhar mesmo foi essa. Será que é por que é a única em que as duas partes parecem que transam enlouquecidamente?
86) “A agenda”, de Laurent Cantet (2001) – um dos filmes mais angustiantes que já vi na minha vida – como já comentei aqui mesmo. Um homem perde o emprego e esconde o fato indefinidamente de sua família. Pouca coisa acontece, mas a aflição só aumenta! Uma aula de como criar suspense sem falar de monstros, assombrações e assassinos seriais…
87) “Irreversível”, de Gaspar Noé (2002) - e já que estamos falando de filmes franceses (e esta é a última vez que eu uso “já que estamos falando…” nesta lista!), esse é um dos filmes mais apavorantes que vi em toda minha vida – e não é nem por causa da cena de estupro em tempo real (agonizantes 19 minutos). “Irreversível” é perverso, brutal e brilhante – um DVD que eu vou guardar século adentro!
88) “Para sempre Lilya”, de Lukas Moodysson (2002) - só para completar uma trilogia… Já falei do filme mais angustiante, do mais apavorante, agora está faltando o mais triste: essa história de prostituição adolescente que é simplesmente devastadora. Não podia esperar isso do diretor de “Bem-vindos” (outro ponto alto da década), mas, como ele nos ensina cruamente, a vida tem sempre surpresas…
89) “Se ela dança eu danço”, MC Leozinho (2006) - poucas músicas dominaram as rádios e as pistas de dança no Brasil como essa deliciosa bobagem de MC Leozinho! Incrível como ela soa nova mesmo hoje, cada vez que a ouço. “Falei com o DJ / pra fazer diferente”… E fez direitinho! Dançar com essa música é um pequeno pecado do gosto – mas que venha a punição!
90) Bailinho (2007 em diante) - a melhor festa que embalou esta década. Nasceu no Rio e demorou para chegar em São Paulo – mas deve logo conquistar todo o território nacional. Já pensou? Uma caravana musical levando alegria para todo mundo? E o segredo da festa ser tão boa? Música, claro! A mais eclética possível. Rodrigo Pena – DJ e “mentor”- sabe das coisas… Quer saber quando é a próxima, clique aqui.
91) Ricky Gervais (ao longo da década) - à primeira vista, Gervais é o comediante mais sem-graça do mundo. Mas só à primeira vista, porque parce que o que ele está fazendo não é nada engraçado – é muito normal. Mas esta é justamente a questão… O mundo conheceu este inglês com “The office” (que surgiu em 2001) – onde ele merecidamente estourou. Mas eu recomendaria também uma temporada de “Extras”, para você mergulhar ainda mais no seu humor.
92) Antony Hegarty (de 2000 em diante) – se Björk foi a voz dos anos 90, Antony certamente é a dos anos 00 – aliás, não é por acaso que os dois já trabalharam juntos! O homem (“sem agá”, como já escrevi aqui) soltou alguns discos durante a década e encantou todos que o ouviram. De onde vem essa voz? Não tenho a menor idéia, mas vou onde ela quiser me levar.
93) Daniel Craig em “Cassino Royale” (2006) – quando você achava que seria impossível ressuscitar o surrado (ainda que popular) agente secreto do cinema, lá vem Daniel Craig para injetar um pouco de ousadia – e até sensualidade – num ícone que andava esquecido. A “estreia” em “Cassino” não foi superada ainda – mas parece que ele vem aí de novo em 2011…
94) O imprevisível Gnarls Barkley (2006 em diante) – “Crazy” é impecável – e acho que não precisamos ficar discutindo isso por aqui. Mas o que poderia ser a sensação de uma só música tornou-se uma carreira cheia de expectativas. Eu mesmo achei o segundo álbum da dupla Cee-lo e Danger Mouse melhor que o primeiro. O que será que vem por aí?
95) Daft Punk (2001 em diante) - assim como o Gnarls Barkley, essa dupla francesa não deu um passo em falso desde o início. A diferença é que eles ajudaram a gente a não dar também nenhum passo em falso – sobretudo na pista de dança. Lembra da primeira vez que você dançou “One more time”? E da milésima? E viva o mantra (e o clipe) de “Around the world”!
96) As cachoeiras de Olafur Eliasson (2008) – absurdamente poéticas e absurdamente físicas, as cachoeiras que o artista dinamarquês-islandês instalou no verão nova-iorquino do ano passado me fizeram cruzar a ponte do Brooklyn de metrô algumas vezes… só para admirá-las. Inspirou até um post – se você quiser saber mais desse projeto, fique à vontade.
97) “The Believer” (ao longo da década) – a revista mais interessante que apareceu na temporada. Como muita coisa que mereceu esse adjetivo nos últimos anos, ela também tem o nome de Dave Egger no seu expediente. Textos inesperados, diagramação rígida, mas criativa, e um espírito de provocação constante. Mais sobre ela no post que publiquei em 28 de julho de 2008.
98) Roberto Bolaño (ao longo da década) – este escritor chileno foi “descoberto” internacionalmente depois de sua morte, em 2003. Mas você sabe… antes tarde… Lançado aos poucos nos anos 00 (sempre pela Companhia das Letras aqui no Brasil), seus livros podem ser pequenas obras-primas delicadas e pós-modernas (“A pista de gelo”) ou ambiciosas narrativas gigantescas “pós-pós-modernas” (“Os detetives selvagens”). Bom em ambos os casos.
99) Muppets cantam “Bohemian Rhapsody” (2009) – a música existe desde 1975. Os Muppets desde 1976. Por que será que eles demoraram tanto tempo para se encontrar – e virar uma febre internacional? Bem, digamos que essa pergunta é irrelevante diante do sucesso desse encontro! Está esperando o que para ir no YouTube conferir?
100) Lady Gaga (2008 e para sempre) – escolhi terminar com Lady de propósito. Já que estamos começando uma nova década, nada melhor que entrar com esse espírito, digamos, inspirador de Gaga. Não só ela nos deu duas das músicas pop mais interessantes dos anos 00 – “Paparazzi” e “Bad romance” – como ainda refresca a cada dia o visual desse universo pop com suas performances, hum, ensandecidas!
Assim, vamos juntos para 2010 – e em frente. Bom fim de ano – que seja animado e diferente. Ou então que seja igual a um que você já passou e adorou. Enfim, que seja a porta de entrada ideal para um ano feliz. Aproveite a festa – eu certamente vou aproveitar a minha (apesar de saber que vou trabalhar…) – e segunda-feira a gente retoma nossa conversa!