Jovens

seg, 21/09/09
por Zeca Camargo |
categoria Todas

 

Uma das boas coisas de não ser mais jovem – e acredite, elas existem – é poder olhar justamente para essa, digamos, faixa etária (ou seria um estado de espírito?) e ver onde foi que você errou. Ou acertou… Empurrados na “marcha inexorável do tempo” (drama!), a tendência do ser humano que já não faz parte desse, hum, grupo, é geralmente ou desistir de entender o que passa pela cabeça dos ditos cujos ou ignorar qualquer que seja uma manifestação vinda deles, com uma desculpa hipócrita na linha “no meu tempo (o de quem já não é tão mais jovem assim) eu me divertia mais”…

Felizmente, há um terceiro grupo (bem menor) que se preocupa em decifrar os sempre mutantes códigos desses que estão entre 13 (às vezes 12!) e 19/20 anos de idade – e não só com objetivos acadêmicos (já parou para dar um Google na quantidade de teses e trabalhos sobre o assunto “adolescência”?), ou terapêuticos (um belo filão desde o tempo em que eu mesmo tive de passar por isso – e até antes… bem antes!). Tem quem olhe para esse pessoal como gente que gosta de se divertir – e eventualmente até se ver representada (de preferência sem estereótipos) num bom filme de entretenimento. Foi por isso, imagino, que o diretor Peter Sollet (que é de 1976 – ou um “trintão”) fez “Nick & Norah’s infinite playlist” com tanto gosto.

Lançado nos Estados Unidos no final do ano passado, esse filme fez um certo barulho – especialmente com a crítica. Liza Schwarzbaum, por exemplo (uma das minhas favoritas, que escreve na Entertainment Weekly, deu nota A- para o filme. Diablo Cody – colunista da própria “EW” e “revelação” de Hollywood com seu roteiro de “Juno” (outro bom filme sobre jovens) – colocou “Nick & Norah” como um dos cinco eventos culturais mais interessantes de 2008. Aqui e ali recolhi boas referências – e esperei pela estreia no Brasil…

Esperei tanto que até me esqueci de conferir se tinha estreado mesmo. Até agora não tenho registro de um lançamento oficial do filme em telas brasileiras. Mas quis o destino que outro dia, numa livraria daquelas “megastores” em Fortaleza – num raro passeio para aproveitar um ainda mais raro tempo livre entre as gravções aqui de “No Limite” (sim, na “reta final”, a ser comentada aqui em breve) –, eu encontrei na sessão de DVDs o título “Nick & Norah: uma noite de amor e música” (uma quase boa adaptação do nome original do filme que eu tanto esperei). Comprei na mesma hora – e conferi há alguns dias. Fiquei encantado.

O filme, claro, não fala diretamente comigo – do alto dos meus 46 anos, posso afirmar que foi-se o tempo em que saía madrugada adentro à procura de uma boa festa (no caso do filme, um bom show, mas já falamos sobre isso). Porém, eu já tive 18 anos e já saí noite adentro procurando alguma coisa legal para fazer (e se no meio dessa noitada rolasse algum “clima”, melhor ainda!). Em algum lugar do meu passado, o filme – sim! – falou comigo. Ainda mais porque a noite em questão se passa em Nova York, e embora eu tivesse já 26 anos quando lá morei, vivi noites em que eu achava que era pelo menos uns oito anos mais jovem, e saía a explorar aquela cidade por altas horas, sem nenhum roteiro planejado, simplesmente deixando a noite (e os amigos) me levar…

Sim, senti um pouco de saudades desse tempo – não porque eu não faço mais parte dessa faixa etária (sem falar que a Nova York de hoje é bem diferente da daquele tempo), mas porque o filme conseguiu um retrato super sincero do que é poder usufruir desse espírito de “vale tudo” que a gente tem tanto quando está perto dos 20 anos e vai perdendo, sem perceber, quando vai ficando longe deles. Ter Michael Cera no papel principal (Nick) ajuda muito – o cara é simplesmente o ator jovem mais carismático (e esquisito) atualmente em Hollywood. Mas o elenco todo é bom, inclusive os dois amigos gays de Nick (interpretados por Aaron Yoo e Rafi Gavron), a própria Norah (Kat Dennings), e sua melhor amiga Caroline (vivida por Ari Graynor, que faz a bêbada mais convincente e divertida que já vi nas telas!).

Muito pouca coisa acontece, a não ser esse bando de jovens esbarrando-se uns nos outros – todos à procura do show de uma banda “ultra super mega underground” chamada Fluffy (tão “alternativa” que eles nunca falam onde vão ser seus shows – os fãs que tem que adivinhar…). Mas no meio disso tem encontros e desencontros emocionais típicos (mas não clichês demais) de todo adolescente, e tudo regado com o melhor da música pop – o “infinite playlist”, ou “lista de músicas infinita”, do casal, numa referência aos CDs incríveis que Nick grava para “o amor da sua vida” (se você é da minha geração, é só substituir CD por “fita cassete” para se localizar…). Ou seja, adorei – pode procurar esse DVD sem susto!

E se você, como eu, estiver no embalo do assunto “jovens”, pode se aprofundar no tema com a ajuda de um livro sensacional que acaba de receber uma tradução para o português: “A criação da juventude: como o conceito de teenage revolucionou o século 20”, de Jon Savage (Rocco). Seu autor é um dos meus ídolos de longa data. Jornalista musical “das antigas” – isto é, do meu tempo… –, é dele uma dos melhores livros sobre o pop inglês de todos os tempos: “England’s dreaming: Sex Pistols and Punk Rock”, de 1991 (ao que me consta, ainda injustamente inédito no Brasil).  Mas não só isso: seus textos sobre música (que acompanho desde que comecei a ler o “NME” nos anos 80) sempre foram sensacionais. E é ele também que assina, junto com outro de meus escritores favoritos (Hanif Kureishi) um dos meu livros de cabeceira “The Faber book of pop” (lamentavelmente também sem tradução por aqui). Por tudo isso, sempre digo que se tem alguém que entende de cultura pop, esse cara é Jon Savage.

Assim, quando vi, ainda em 2007, que ele tinha saído com esse livro na Inglaterra, comprei na primeira oportunidade – e desde então o leio aos poucos, até com certo interesse, digamos, profissional, na qualidade de “conhecedor do público jovem” (o fato de eu ter trabalhado no MTV – eu sei, se você tem menos de 20 anos talvez nem se lembre disso, mas eu e o youtube estamos aqui para provar! – sempre me associou a “assuntos jovens”, mesmo com o passar dos anos… o que aliás, me deixa muito orgulhoso, pois é muito bom saber que você ainda consegue se conectar de maneira natural e “harmônica” com um público do qual deixou de pertencer há algum tempo… mas eu divago…).

Quando vi que foi lançado por aqui (encontrei-o também naquela “megastore” de Fortaleza), comprei-o na mesma hora para intercalá-los com minhas outras leituras aqui “No Limite”. A tradução, assinada por Talita M. Rodrigues, é excepcional (e de um respeito enorme com quem conhece cultura pop) – e eu recomendo sua leitura tanto para os que se interessam por assuntos sobre os jovens, como para os próprios! O que Savage oferece é um estudo minucioso de como a sociedade passou a perceber que existia um outro tipo de indivíduo entre a infância e a vida adulta. O que parece tão natural hoje – quem tem 16/17 anos hoje mal consegue imaginar que houve um tempo em que essa sua condição de adolescente sequer era reconhecida (eu mesmo já não podia conceber isso há 30 anos!) –, foi, na verdade, uma grande revolução na sociedade. E Savage, com seu exímio dom da narrativa, nos faz ficar interessado em cada etapa desse processo.

Seu foco, claro, é como isso se desenrolou principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra (França e Alemanha são referências parciais). Mas, como todos nós sabemos – mesmo você aí de 15 anos que está me lendo (espero!) –, por mais que a gente ache, durante essa fase, que nossos “problemas & questionamentos” são únicos… bem, desculpe se eu quebrar seu coração, mas todo mundo passa pela mesma coisa! Cada um do seu jeito, claro. Mas é a mesma coisa… Assim como a reação dos, hum, adultos a tudo que fazem esses “transviados” (numa referência ao título no Brasil do icônico filme de James Dean – você sabe qual é…). Veja, por exemplo, a chamada de um texto, citado por Savage logo no início de “A criação da juventude”, publicado originalmente na revista “Current opinion”:

“Soou a hora do sexo na América: uma onda de histeria sexual e discussões sobre o sexo parece ter invadido este país.”

Sabe de quando ele é? 1913! O “perigo” ali debatido era o dos salões de dança nas grandes cidades – e das manias das “danças de bichos” (que quem é fã de Woody Allen e de seu filme “Zelig” vai logo se lembrar do “Camaleão”) que os tais salões espalhavam. Homens e mulheres que não eram casais dançando “enlouquecidamente”? Uma verdadeira ameaça aos bons costumes! Savage conta o episódio sem ironia alguma – uma vez que quase todas as reações “dos mais velhos” às ditas loucuras “dos mais jovens”, em qualquer época, parece sempre cômica (pelo menos do ponto de vista dos mais jovens…).

Sua análise, porém, começa ainda mais cedo, com dois fascinantes personagens do final do século 19: Marie Bashkirteff (autora, aos 17 anos, de um diário de suas desventuras – porres e orgias incluídos –, que se tornou uma sensação na França daquela época); e Jesse Pomeroy (preso aos 15 anos depois de ter mutilado aquela que era sua décima vítima, uma criança de quatro anos de idade). Quer falar então de “juventude transviada”? Então é melhor se preparar para viajar mais no tempo do que você pensava…

Até porque, como o autor diz logo na introdução, o livro “termina com um começo”, por volta de 1945, quando a adolescência (ou os anos “teen” – da palavra em inglês para números que vão dos 13, “thriteen”, aos 19, “nineteen”) já é oficialmente reconhecida, ainda que com temeridade, pela sociedade americana. Para você ter uma idéia, como conta Savage, foi em 1945 que a revista do jornal “The New York Times” publicou uma lista (parte ingênua, parte sincera, e parte hilária) dos “direitos” desses adolescentes. Entre eles, o de “deixar a infância ser esquecida”; “ter regras explicadas e não impostas”; “o direito de estar na idade romântica”; e de “lutar pela sua própria filosofia de vida”!

O “negócio” então tinha virado sério. Hollywood, claro, teve parte nisso – e o relato de Savage do impacto de “Inimigo público número 1”, com James Cagney, e seus desdobramentos foi para mim revelador, assim como “pequenos movimentos”, como o “Bright Young People” (“jovens pessoas brilhantes”), da Inglaterra dos anos 20. Para explicar melhor o que aconteceu, Savage abre um leque que vai de Oscar Wilde à Juventude Hitlerista. Pode ser que, mesmo depois de ter lido “A criação da juventude”, nem metade das perguntas que você tem sobre esse períodos das nossas vidas tenham sido respondidas. Mas eu duvido que você não vai ficar fascinado com essa história – que a gente nem sabia que era uma história…

Só um conselho: se a certa altura do livro de Savage (que é um considerável “tijolo” de mais de 500 páginas) você quiser relaxar sem ficar muito distante do espírito adolescente, pare para ouvir (quem sabe mais uma vez) a música da temporada (pelo menos aqui no meu retiro cearense!), que é de um certo gênio musical que eu admiro muito, Mika, e que se chama “We are golden”. Para cantar junto esse lindo resumo poético do que Savage levou um livro inteiro para contar, aqui vão os primeiros versos – com a tradução (sempre apressada) logo a seguir:

“Teenage dreams in a teenage circus
Running around like a clown on purpose
Who gives a damn about the family you come from?
No giving up when you’re young and you want some”

(“Sonhos adolescentes num circo adolescente / Correndo por aí como um palhaço com uma missão / Quem se importa de que família você vem? / Nada de desistir quando você é jovem e “tá a fim”)

E quem disse que as coisas não estão todas conectadas?

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57 Comentários para “Jovens”

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  1. 57
    EDI MARY DA LUZ:

    E SE… VOCÊ FOSSE PROFESSOR DE INGLÊS E PORTUGUÊS PARA JOVENS E ADOLESCENTES, PÓS GRADUADO EM HISTÓRIA E CULTURA CONTEMPORÂNEA NO RIO DE JANEIRO , SENDO EU UMA CATARINENSE, AGORA READAPTADA EM UMA BIBLIOTECA VOCÊ LERIA ESTA OBRA? SEU CONCEITO MUDARIA SOBRE OS JOVENS? QUE TAL UMA RETROSPECTIVA DO SEU TEMPO DE ALUNO JOVEM? UM DIA FOMOS ALUNOS JOVENS, MAS SEMPRE SEREMOS JOVENS ALUNOS. UM ABRAÇO EDI MARY DA LUZ – JOINVILLE / SANTA CATARINA

  2. 56
    Katia:

    Oi Zeca! Sou uma grande admiradora do seu trabalho e aproveitando este espaço quero elogiar suas matérias no blog e na TV.
    Fiquei contente em saber da sua entrevista com a Lady Gaga, que é a Musa Pop do cenário musical atual, moderna e ousada, ela tem músicas contagiantes e um grande carisma, assim como o talentoso cantor e compositor MIKA. Esse sim, na minha opinião, o herdeiro único da música pop, após a morte de MJ.
    Mika é fabuloso e sei que você admira esse artista que é único, com voz perfeita, que “toca” a alma e composições pra lá de originais, tenho que dizer que gosto de todo o trabalho dele, ele é perfeito, um talento raro e carisma impressionante.
    Na minha viagem a Londres em 21-9 consegui assistir o show secreto realizado para comemorar, junto aos seus fans, o lançamento do novo álbum The Boy Who Knew Too Much que está simplesmente fabuloso e conseguiu superar o ótimo álbum de sua estréia Life in Cartoon Motion. Sua presença de palco é sensacional e sua enorme energia é contagiante.
    Não encontro palavras para dizer que criatura atenciosa, meiga, carinhosa que ele é, um ser humano iluminado, ele tem verdadeira paixão por sua arte e também por seus fans, um amor recíproco.
    Bem, ele veio para ficar e realmente provocar uma transformação musical e também pessoal, digo isso porque conversando com seus fans, sou um deles também, por causa de sua paixão pela vida e energia consegue provocar grandes transformações na vida das pessoas, conheci alguns que antes do Mika eram depressivos e após se tornaram pessoas bem alegres e cheias de vida, este comentário é rotineiro entre a nossa turma.
    Passamos a “olhar” a vida de forma mais positiva, não sinto que estou exagerando, minha vida foi transformada também, hoje sou uma “pessoa” melhor que ontem e devo isso a ele.
    Não me preocupo, como alguns, se ele será famoso mundialmente, embora ele já tenha atingido milhões de pessoas pelo mundo inteiro, inclusive aqui no Brasil, mas ele não tem o merecido reconhecimento em nosso país. O que eu quero é que mais e mais pessoas conheçam o seu talento, para assim como eu, poder sentir aquela alegria perdida pela vida agitada e efêmera que vivemos e mergulhar em seu mundo único e lúdico, onde podemos sonhar que o mundo é feito somente de alegria e extremo amor.
    Após todo meu discurso acima, desculpe me prolongar, meu pedido é simples: por favor, entrevista o MIKA!
    Obrigado pela sua atenção e avalie com carinho o meu pedido, não é só meu, é de milhares de fans espalhados por este imenso país.
    Contato:
    E-mail: [email protected]
    Site Oficial no Brasil: https://www.mikabr.com
    Comunidade Mika Orkut: https://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=780531
    Myspace: https://www.myspace.com/krjsantos
    Facebook: https://www.facebook.com ([email protected] ou krjsantos)
    Twitter: @krjsantos
    Website: https://www.mikabr.com
    Katita

  3. 55
    Rafael Teles:

    Zeca, tudo bom? gostaria muito de ver no fantástico, uma matéria, e entrevista com o cantor Mika! O cara tá fazendo muito sucesso atualmente e seria muito interessante uma entrevistá-lo!

  4. 54
    jessica:

    o mika é mágico adoro o trabalho dele
    você poderia entrevista-lo no fantastico
    *.*

  5. 53
    Bruno:

    Oi Zeca, gostei do comentário q fez sobre o Mika, e tbm vi vc curte Love Today…. Bem que vc poderia entrevista-lo né, rsrs.

  6. 52
    Lucileia de Oliveira:

    Oi Zeca!!!

    Adoraria q vc fizesse uma intrevista com o ator/comediante Sasha Baron Cohen, do filme BAROT.
    Ele é muito fera… adorei esse filme que passou nessa segunda (26/10/09) na Rede Globo.

    Bjusss

  7. 51
    leia:

    Zeca, namora com minha irmã… ela é apaixonada por você!!
    Bjão da cunhada…fuiiiii

  8. 50
    Priscila:

    Zeca!!!!!!!!!!! Deixa meu noivo participar do proxino NO LIMITE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Bjs… aguardo resposta!!!!

  9. 49
    Simone:

    Jovem, super, mais muito … relativo!!! Muitos tão maduros em idade e pouco maduros psicologicamente e vice versa!!!
    Como sempre os assuntos abordados por você revelam uma personalidade, dinâmica, inteligente, culta, espiritualmente riquíssima e por que não dizer muito jovem!!!
    Você é o máximo, tento acompanhar seu trabalho, livros,porém tendo em vista minha profissão, médica, nem sempre consigo, mais posso dizer que um homem como você… hummm…difícil qualificar sem ser abusiva nos valores atribuídos e elogios rasgados!!! E se olhar pra você realmente é de perder o folego!
    Um abraço carinhoso, de uma admiradora,fã de carteirinha!!

    Simone Saczkowski

  10. 48
    JÚLIO CÉSAR CANDELA (ATLETA):

    JUVENTUDE NÃO TEM IDADE ESTÁ NO ESTADO DE ESPIRITO DE CADA SER HUMANO, EXEMPLO ATLETAS COM IDADE DE TERCEIRA IDADE COMPETINDO EM MODALIDADES ESPORTIVAS COMO JOVEM COM A MESMA DISPOSIÇÃO, E GARRA, ATLETA TORNANDO-SE RECORDISTA NUMERO UM DO BRASIL ICONE NACIONAL,
    EM MEDALHAS (105) CONQUISTADAS PARA UMA CIDADE ESTA
    NO LIVRO DOS RECORDES BRASILEIROS (RANK BRASIL), CORRENDO MARATONA E PROVAS DE FUNDISTAS, NÃO TEM IDADE É O ESTADO DE ESPIRITO QUE MANDA NA SUA VIDA, TRABALHAR É O LEMA PELOS IDEAIS, ESTAMOS NO MUNDO PARA TRABALHAR PARA O BEM ASSIM ENCINOU-NOS O HOMEM MAIS FORTE DO MUNDO (JESUS CRISTO) OLHA PARA A CRUZ E VEJA ELE CRUCIFICADO E PERGUNTE A SI MESMO ESTOU SOFRENDO A REALIDADE É PARA TODOS NÓS.

  11. 47
    Lara Lima:

    Adolescencia é um estado de espirito para alguns haja vista a quantidade de gente que chega aos 40, 50 e 60 anos e sai pra balada como adolescente. Mas definitivamente deveria ser uma fase da vida, porque a beleza está em você viver aquilo que cada fase lhe permite.
    E realmente, as experiencias são as mesmas e só muda a forma como você vive mas vou discordar de você Zeca quando diz que “Uma das boas coisas de não ser mais jovem é poder olhar justamente para essa, digamos, faixa etária ver onde foi que você errou”. Qual o objetivo de olhar para suas experiencias na adolescencia e ver onde errou? Pra não errar novamente não é porque as experiencia que você viverá são outras e por mais que você conheça e saiba, está sempre suscetível a errar novamente. Eu nem cheguei aos trinta ainda mas já consigo entender que o que vivi na adolescencia foi bom e teve também coisas ruins mas passou, agora é uma outra fase, outras experiencias e outras possibilidades e vamos vivendo cada dia.

    Excelente texto. Parabéns.

  12. 46
    júlio césar candela:

    ILHA COMPRIDA SP BRASIL (VALE DO RIBEIRA) ATLETA DE ILHA COMPRIDA,RECORDISTA DO BRASIL (JÚLIO CÉSAR CANDELA) MARATONISTA E FUNDISTA, PARABENIZA (ZECA CAMARGO) PELAS BELAS REPORTAGENS APRESENTADAS.

  13. 45
    rafael knippelberg:

    Para ser sincero essa e a primeira vez que entro no seu blog.
    Mas ja estou viciado..
    Muito bom..
    voltarei sempre…

    ate

  14. 44
    Rachel:

    E em Changes, Bowie já dizia:

    “And these children, that you spit on
    as they try to change their world,
    are imune to your consultations,
    quite aware of what they’re going through…”

  15. 43
    Crisss:

    Ois…
    1° Como consegue ler tanta coisa???
    2° Vc costuma emprestar seus livros??? heheheheeeeeee
    Abraço…

  16. 42
    cristiane teixeira:

    Gostaria de expôr minha insatisfação com o programa no limite, acho horrível o que está acontecendo, o programa só deixou AMEBAS, no jogo, gente que desistia das provas e tudo mais, por favor sai fora GABRIELA, falou tanto da Sandy e hoje faz pior!!! Eu era fã de carteirinha do Osmar e aconteceu a eliminação dele ontem estou muito chateada, com tudo isso…

  17. 41
    Fábio:

    Assisti Nick and Norah, mas acho que prefiro algo como “Vamos nessa” (Go) ou mesmo Londres e sua vida noturna.

  18. 40
    Marcelo Oliveira:

    Muito legal esse post sobre a juventude, o que não que dizer que sejam necessariamente os jovens de idade e sim os jovens de espirito e coração, ser jovem não é ter 18 anos, é ter uma mente aberta e exclarecida, pelo seria bom se fosse assim, agora falando um pouco de No Limite, cara que injustiça fizeram com o JOVEM Guimarães, fiquei com muita pena dele, não está sendo justo com o telespectador que fica de mãos atadas sem poder se manifestar como nos demais programas, mais isso varia de programa, o No Limite não deixa de ser muito bom por isso, apesar de achar que essa edição terminou uma semana mais cedo com a saída do joven Guimarães…..
    Por favor nos surpreenda nessa reta final….
    Valeu!!

  19. 39
    THAÏS HELENA:

    ZECA…
    COMO SEMPRE, ÓTIMO TEXTO…
    BJO

  20. 38
    Hugo:

    Zeca, falando sobre jovens, acabei de ouvir o novo disco do Arctic Monkeys! E, na minha opinião é algo imperdível!
    Não deixe de ouvir “Cornerstone”, me lembrou, de alguma maneira a graciosa melancolia dos Smiths!
    Muito bom!
    um abraço!

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