Deslocamentos
Sempre achei que história boa tem que ter alguém que vai embora. Não simplesmente uma escapada, mas uma saída que signifique uma mudança. Escolhi falar sobre isso hoje, primeiro porque estou, claro, longe de casa – aliás, longe de tudo: nesses dois meses de gravações de “No limite”, vou ficar direto aqui de onde escrevo, num ponto isolado do litoral cearense. Depois, provavelmente inspirado justamente por essa distância, minhas leituras recentes parecem girar sobre esse tema. Entre um portal e outro – pasme! – eu até que tenho tido tempo para ler alguma coisa. E como estou dando sorte nessas leituras, esforço-me para aproveitar qualquer brecha ociosa – sobretudo os longos trajetos entre nossas acomodações e os locais de gravação (um percurso que leva, no mínimo 45 minutos).
Ainda estou na primeira metade de um livro genial chamado “Jeff in Venice, death in Varanasi”, de escritor inglês Geoff Dyer – já citado aqui há quase um ano por conta de seu trabalho sobre fotografia (“O instante contínuo”, Companhia das Letras). Seu mais recente trabalho de ficção ainda não foi lançado no Brasil – se bem que, se você estiver interessado, eu recomendo seu outro livro, “Ioga para quem não está nem aí” (também da Companhia das Letras). Mas comprei-o numa viagem recente a Nova York – e é tão bom, que fico economizando sua leitura…
Dyer escreve com um cinismo precioso. Tem um olhar afiado e extremamente irônico – e isso, numa época como a nossa onde a ironia está um pouco fora de moda, é algo a se considerar (o título original brinca com o clássico de Thomas Mann, “Morte em Veneza”, que em inglês é “Death in Venice”, e “rima” de longe com as duas frases do título de Dyer – o que trará certamente um desafio ao tradutor para o português). Para prolongar esse prazer, decidi então lê-lo aos poucos.
Já passei pela parte de Veneza – na qual Jeff, um jornalista free-lance que nunca conseguiu ser muito respeitado na profissão (e que, como um bom personagem de Dyer, se auto-ironiza o tempo todo com relação ao próprio fracasso), vai fazer uma reportagem especial durante uma edição da famosa bienal de arte da cidade. E agora quero entrar na parte da Índia, quando a história (que pode ou não ser uma continuação da anterior) transcorre na cidade sagrada de Varanasi, às margens do rio Ganges. Como sugeri no início do post de hoje, as boas histórias sempre têm a ver com deslocamento, e Dyer oferece não apenas um, mais dois nesse seu novo livro que – espero – não deve demorar para ser lançado no Brasil.
Intercalo essa leitura com mais dois volumes – um que acabei de concluir (“The mayor’s tongue”, do americano Nathaniel Rich) e um que ainda estou quase na metade, mas que já absorveu me conquistou (“Solo”, do indiano Rana Dasgupta). Nenhum dos dois foi ainda traduzido para o português, mas são leituras tão inspiradoras que eu já queria indicar para você colocar na sua lista de prioridades, caso um dia eles sejam lançados (ou mesmo incitar você a tentar lê-los em inglês – por que não!). Vou começar falando de “Solo” – já que estou tão entusiasmado com ele.
(Antes porém, um parênteses – literalmente! Vários livros que indiquei aqui em posts anteriores – e que eram inéditos por aqui na época em que os escrevi – já podem ser encontrados nas nossas livrarias – reais e virtuais! Assim se você fez como eu sugeri a pouco e colocou numa lista de leituras desejáveis, já pode mergulhar neles em português. Uma lista rápida – que faço de cabeça, só para aproveitar o gancho: “Pequim em coma“, de Ma Jian (Record); “Tenho algo a te dizer“, de Hanif Kureishi (Companhia das Letras); e parece que “Nothing to be scared of“, de Julian Barnes, já está no prelo… aproveite!)
Ulrich, o personagem principal do livro de Dasgupta é um búlgaro de 100 anos. Cego, ele mora sozinho em Sófia, e embora ele tenha viajado muito pouco ao longo de sua extensa vida, a história tem também a ver com deslocamento – especialmente porque seu autor é indiano. É admirável imaginar que um autor transporte-se de maneira tão inteira para uma cultura que é tão diferente da sua, como Dasgupta faz em “Coma” (seu livro de estréia – que não conhecia, mas já encomendei -, chama-se “Tokyo cancelled”, e só posso imaginar, por antecipação, as maravilhas que ele contém). No caso, a imersão na história da Bulgária no último século é tão autêntica, que é quase possível duvidar da própria nacionalidade do autor… Seria ele mesmo indiano?
Brincadeiras à parte, o que é fácil se encantar com a história de Ulrich – que tem esse nome, aliás, tão alemão por conta do fascínio de seu pai, no início do século 20, com as promessas da ciência na Alemanha. Nativo de um país pequeno, que sempre lutou para ser uma cultura independente, mas invariavelmente ficava na sombra dessa ou aquela força dominadora (fosse o império otomano ou “bloco soviético”), Ulrich mistura sua própria narrativa com a história da Bulgária – e o resultado, ao contrário de ser um aborrecido registro, é uma fascinante biografia conjunta de um homem e sua nação (e que, curiosamente, me fez lembrar de “Rio das Flores”, de Miguel de Souza Tavares, já comentado aqui.
Se pudesse apontar um defeito em “Solo”, é o de que a estrutura do livro é um pouco linear demais – um ponto fraco de boa parte da moderna literatura indiana. Ou talvez eu tenha tido essa impressão porque esteja ainda sob o efeito das peripécias mirabolantes da escrita de Nathaniel Rich, que eu também acabei de experimentar. “The mayor’s tongue” (título que pode ser traduzido apressadamente como “A língua do prefeito”) é das histórias mais delirantes que li recentemente – para ser mais preciso, a última vez que me deparei com um livro tão alucinado, foi quando, em 2002, enlouqueci com “Tudo se ilumina”, de Jonathan Safran Foer (Rocco).
A história contada por Rich tem a ver também com deslocamentos – para você ter uma idéia, o livro é dividido em três partes, Nova York, Trieste-Milão, e o Carso (uma região da Itália, que se espalha também pela Eslovênia). Mas as viagens de Eugene – e do Sr. Schimtz, que aparece em uma narrativa paralela – vão muito além do que podem nos indicar os mapas (mesmo no Google Earth!). “The mayor’s tongue” é sobretudo um daqueles livros para quem adora livros (a busca de Eugene tem a ver com um escritor fictício chamado Constance Eakins – uma bizarra criação de Rich), e para quem tem paixão por línguas: italiano (e vários dialetos de italiano), esperanto, inglês (claro), espanhol e até mesmo um idioma chamado “cibaeño” – que eu achei que era também inventado, como tanta coisa no livro, mas que uma rápida pesquisa na internet me provou que existe, e é falado até hoje na República Dominicana! (Por falar em línguas, tenho que registrar rapidamente que uma das coisas que movem a história de “Solo”, de Rana Dasgupta, é uma história que seu personagem principal ouve sobre um bando que papagaios que foi descoberto depois que uma civilização desapareceu – papagaios esses que guardavam o último registro de uma língua que já não existia mais… mas que morreram quando foram transportados para serem estudados! Que tal?).
Viajando assim por lugares e idiomas, Nathaniel Rich oferece um convite para uma aventura irresistível. Muita coisa não faz sentido nesse itinerário – e olha que não estou nem falando dos aspectos cartográficos dela. Mas o autor tem o dom – assim como Safran Foer (por isso me lembrei dele) – de te convencer a deixar a credibilidade de lado e seguir com ele por uma história absurda. São tantas coisa que acontecem, que “The mayor’s tongue” quase que desafia uma sinopse. Mas vale tentar: para experimentar uma vida diferente, Eugene sai de casa, mente para o pai que está indo morar na Flórida, mas muda-se para o Brooklyn nova-iorquino, onde divide um apartamento (e o emprego de carregador de móveis) com um dominicano chamado Álvaro. Ele só fala “cibaeño” – que Eugene não entende, mas os dois se comunicam de alguma maneira em ensandecidos diálogos imaginários. Mesmo assim, Eugene promete traduzir (por intuição) um manuscrito de Álvaro – mesmo depois de mudar de emprego, para ajudar um velho admirador do tal autor fictício (Constance Eakins) a completar sua pesquisa para uma biografia do “renomado” escritor (de quem Eugene também é fã). Nosso herói então se apaixona pela filha do patrão e vai atrás dela até a Itália, onde ela mesma foi ter com Eakins – que ninguém sabe se está vivo… Isso tudo acontece antes mesmo da primeira metade do livro – e ainda tem a história paralela (a do Sr. Schmitz), que eu nem comecei a esboçar!
Para acompanhar tudo isso é preciso fôlego. Por mais que a escrita de Rich seja sedutora, há momentos em que minha concentração beirava a vertigem. Em mais de uma passagem, o pedido velado do autor para você dar um crédito à fantasia quase ultrapassa a fronteira do pacto entre escritor e leitor. No final porém, o elegante (ainda que improvável) desfecho faz com que você se sinta recompensado por ter cruzado uma estrada tão acidentada.
“The mayor’s tongue”, foi o primeiro livro que concluí aqui no meu “exílio” no Ceará. Como mencionei no post anterior, trouxe aqui para as gravações de “No Limite” uma pequena biblioteca que espero “traçar” nos próximos dois meses. Nem todos os títulos, claro, são sobre deslocamentos – se bem que um dos livros que estou mais curioso para começar é sobre o período que o escritor americano James Baldwin passou na Turquia (“James Baldwin’s turkish decade: erotics of exile”, de Magdalena J. Zaborowska) é talvez o melhor exemplo disso. Todos porém – supondo que eu consiga dar conta de tudo -, já sei que estarão eternamente relacionados a este meu deslocamento.
Longe das coisas das coisas que gosto, longe das pessoas que amo, tentando acreditar que, pelo menos por um tempo, o tempo está suspenso – e tudo está resolvido…
24 setembro, 2009 as 9:17 pm
fimar em ubajara foi a melhor escolha que vcs poderiam ter tido,, aqui em ubjar as aventuras movimentam a vida de todos,, no limite da emoao.. o araiso eh aqui!! obrigado por sua vizita! volte sempre.
7 setembro, 2009 as 1:32 pm
adoro vc ,que alem de ser uma pessoa maravilhosa
é muito inteligente e passa as informação de maneira
que todos possa viajar com v c na suas materias bjs.
10 agosto, 2009 as 12:24 am
Gadelha/Simone: Seu comentário está aguardando moderação.
10 agosto, 2009 as 12:12 am
Zeca
A PERGUNTA É SIMPLES
ACOMPANHO AS PROVAS, E NAQUELA EM QUE OS MEMBROS DAS EQUIPES USAVAM VENDAS, UMA DAS MOÇAS DA EQUIPE VERMELHA, APOS TER ENCONTRADO UMA DAS PEÇAS QUE FORMARIAM O QUEBRA-CABEÇA, ENCOSTOU NA CORDA, E VOCÊ, COM ELA NÃO TEVE O MESMO PROCEDIMENTO ,OCORRIDO COM O RAPAZ DA EQUIPE AZUL, QUE AO TOCAR NA CORDA, TEVE QUE RECOMEÇAR A PROVA.
PERGUNTA.
QUEM FISCALIZA A REALIZAÇÃO DAS PROVAS?. É SÓ VOCÊ?, SE FOR DEVE TER MAIS ATENÇÃO, SE NÃO FOR DEVE COBRAR MAIOR ATENÇÃO.?!
JUSTIFICA
CONSIDERANDO, SER A COMPETIÇÃO DE ENORME EXIGENCIA FISICA E PSIQUICA, QUALQUER ERRO, POR QUEM CONTROLA AS PROVAS, PODE TRAZER PREJUIZO, IRREVERSÍVEL, A UMA E OUTRA EQUIPE.
OBS:
QUEM CORREGIRAR ESSE ERRO???…
8 agosto, 2009 as 2:35 pm
zeca queria saber se tera alguma prova do no limite em ubajara! tumara que tenha e um lugar muito bonito pela suas cachoeiras e seu bonde que leva ate a gruta
7 agosto, 2009 as 9:24 pm
Zeca!!!
Talvez vc nem leia este meu comentário!!!
Vi vc primeirla vez foi em uma
sessão de autógrafo em Poa…vi vc pela vitrine!!Mas foi inesquecível!!!
Sou tua fã desde então!!Admiro vc e a sua vida maravilhosa e fico imaginando tudo sobre suas viagens!!!
Um gde bjo….
Edna
6 agosto, 2009 as 3:23 pm
Oi Zeca fiquei com uma peninha de vc estar ai tão carente, se
pudesse iria ai te consolar gatão. Adorei as dicas dos livros,
atualmente comecei a ler O Vendedor de Sonhos de Augusto Cury.Vc já leu? Bom aproveite bem o seu tempo aí e boas
reflexões.
bjs
Kiki
6 agosto, 2009 as 1:36 pm
RESPOSTA AO:
\"Kenn:
5 agosto, 2009 as 4:27 pm
Uau!!! Amo demaaaaaaaais este blog… e hoje me dei conta que o leio sempre por dois motivos:
1 – Saber o que está rolando na cabeça do Zeca (a quem admiro pelos milhares adjetivos que já conhecemos – bons ou maus!!!)
2 – Saber o que o Marcelo Menoli (este mesmo, o dono do comentário 38) pensa sobre o que pensa o Zeca…
Ótimo post, Zeca…
Ótimo comentário Marcelo Menoli…
Abraço (e beijo, por que não?) nos dois!!!\"
Antes de tudo peço licença ao Zeca pra replicar o comentário do Kenn, acima.
Kenn,
Legal saber que você também me considera um bom motivo pra acompanhar o Blog …
Mas o Blog é do moço ai de cima ( O da foto no alto da página…kkk).
Dele são todos os loros dos posts que faz aqui no blog, e que de alguma forma faz com que salpiquem comentários realmente muito interessantes e pertinentes. (SIC) Mesmo que nem todos os posts agradem a maioria.
Mas tudo que disperta uma boa conversa, com opiniões diversas e dentro de um mínimo de etiqueta e educação. Vale participar. Mesmo que você seja de opinião diferente.
O meu comentário 39 (não 38) só fautêntico dentro do que senti, justo naquele dia, quando li o post e seus comentários.
Eram elogios demais, rasgaçãode seda demais e blá blá blá…
Acho que isso, faz parte da vida do Zeca, diariamente…
E se eu que acompanho o Blog a algum tempo já saturei…
Imagina o cara…
E a neura que não deve ser, pensar e repensar 10 vezes, o que pode ou não e o que vai ou não dizer….
Porque se a palavra tem poder…..
Na boca do Zeca ela pode virar um missel!!!
\"Yes, He can!!!\"
Foi só isso cara, que eu quis dizer….
Uma humilde opinião, de um entrão que acha que no post o que mais valia a pena era: O DESLOCAMENTO.
Beijo pra vc também Kenn.
Desculpa aí Zeca.
Beijo pra você também.
6 agosto, 2009 as 9:43 am
OI Zeca, me desculpe por desviar um pouco do assunto. A razao é que nao vejo a grande imprensa da muito pouca importancia num assunto muito serio, os EUA estao querendo construir uma base militar na Colombia, isso é serio. Qual é o interesse deles, a que pretexto eles se apegam? E os nossos orgaos de seguranca o que pensam. E a sociedade? Sao perguntas que precisam ser refletidas. Para finalizar, sera que eles aceitariam que um pais do hemisferio sul instalasse uma base militar em Cuba por exemplo? Por isso Zeca como voce tem um programa que todos nos gostamos deveria dar o ¨chute¨ inicial num assunto que tem a ver com a segurança nacional. Boa sorte
6 agosto, 2009 as 2:05 am
Amei as sugestões ou dicas,minha listinha está caprichada e recheada!
Só não gostei de uma coisa! Sempre que dou uma olhadinha nela, chego a conclusão que leio bem menos do que gostaria, aff!!! que triste…
Beijo e até…
6 agosto, 2009 as 12:26 am
Oi Zeca!!!!!!!!!
Bem, valeu pelas sugestões – valiosíssimas pra mim!!
Mas, sobre suas dicas literárias…
Sabe, eu as tenho aproveitado muitíssimo e desde
“A Fantástica Volta ao Mundo”! Acredita?
O primeiro livro que li de Geoff Dyer, foi graças ao que você deixou no blog da viagem.
Tá lembrado? Era um parênteses apenas, mas foi suficiente para eu encomendar em inglês mesmo:
“(acabo de terminar um livro quase genial, de um cara chamado Geoff Dyer, “Yoga for People who Can’t Be Bothered to Do It”; o “quase” fica por conta das piadinhas fáceis que ele faz – é um livro de viagens; mas vale a pena destacar passagens como a que ele diz que geralmente os clubes mais disputados são os mais exclusivos, difíceis de entrar, mas que os mais legais de frequentar são justamente o oposto, clubes – e bares – onde todo mundo é bem-vindo… me lembra o Ritz, em São Paulo…; ou, justamente o que eu queria assinalar aqui, aquele trecho onde ele fala que não existe espetáculo mais inútil que um pôr do sol… como as pessoas se sentem obrigadas a se deslumbrar com uma performance da natureza que simplesmente “está lá”… Tomara que alguém traduza rapidinho isso pro Brasil).”
Sobre o novo dele, gostei deste artigo da “The New Yorker”:
https://www.newyorker.com/arts/critics/books/2009/04/20/090420crbo_books_wood
Enfim, lembrando como fui “apresentada” a Geoff Dyer, reli o seu post “Dor”, de 01/08/2004, onde você terminava assim:
“Já viu algum brasileiro se orgulhar que a palavra “saudade” só existe em português? Ou melhor, que uma palavra (não vale expressão) para exprimir “saudade” é exclusividade da nossa língua? Pois bem, fique sabendo que o romeno é a única outra língua no mundo que tem uma palavra que traduz exatamente esse sentimento. E essa palavra, em romeno, é… Dor (que, diga-se, não significa “dor”; aliás, pronuncia-se “dór”). Fascinante? Eu que o diga…”
Fique bem, OK!
Grande beijo!!
5 agosto, 2009 as 11:10 pm
Adorei as dicas, e você viajou mesmo nas histórias; isso é bom.
Estou gostando de No Limite, quando dá tempo assisto.
Confesso que só estou lendo jornal e revistas, a única livraria que tinha aqui na Ilha-RJ fechou, é mole?
Espero que você esteja bem longe de tudo mas com a certeza de que as coisas podem seguir o rumo certo.
Abraços e boa noite.
5 agosto, 2009 as 10:36 pm
Adorei ahitoris dos vos,penainhacidade nao telos pra compra
o bom e que alem de vc trabalhar aindase diverte e viaja entre os livros,uni o util com o agradavel!
bjos
5 agosto, 2009 as 8:59 pm
Zeca, vindas de você, essas recomendações realmente devem ser consideradas.
Uma pena que esses livros sejam, em muitos dos casos, inacessiveis para os brasileiros, devido a necessidade da importação. Não falo nem pelo fato de estarem na lingua inglesa que, apesar de eu ter 17 anos, creio conseguir entender. Na verdade, acho que entendo o que diz com “provavelmente inspirado justamente por essa distância..”
Saí de casa esse ano para estudar e também procurei por livros assim, pena que não obtive o sucesso que você tem nas suas leituras. Gostaria de poder lê-los.
É minha primeira vez em seu blog, e agora voltarei sempre!
5 agosto, 2009 as 8:58 pm
Olá Zeca..
Parabens pelo programa,está muito legal.Gosto muito do seu estilo.O que eu quero saber na verdade é o nome da musica que sempre toca como fundo musical no Limite.
Beijos
5 agosto, 2009 as 8:46 pm
Zeda obrigado pela dica literária, pois sempre é bem vinda,e apreciada!
Distância amigo, pode ser de tempo, afetiva, geográfica,etc…
A saudade pode ser complemento para aprimorar, romper algo ao qual não temos noção, enquantos não vivenciamos.E nossas conclusões e emoções relativas a tal experiência jamais serão como a de outrem…
E nesse contexto de aprendizagem tudo é válido…
P.S:
Fugindo ao assunto:
Realmente a televisão já explorou o que deu de gente sarada!
Coloquem mais gente comum para que possamos ter identificação
popular…
Bom trabalho!
E não exceda o limite, “No Limite”.
5 agosto, 2009 as 6:42 pm
Zeca, parabéns pelo profissional que você é …
Foi deixar minha opinião a respeito do No Limite, acho que o programa perdeu a sua essência, ou seja, virou um Big Brother cheio de pessoas com corpos esculturais, tatuagens, piercings … Cadê as pessoas comuns …. dona de casa, os gordinhos ????
Sei que a escolha não é feita somente por você, mas deixa aqui minha opinião para que nos proximos programas atentem quanto a escolha dos participantes, para que seja uma coisa mais real e não tão artificial.
Obrigado.
Atenciosamente,
Rafael Nascimento
5 agosto, 2009 as 6:36 pm
Oi Zeca
Quero fazer um comentário “nada a ver”,(a Fernanda Young faz pergunta nada a ver e eu faço um comentario,hehehe)
mas já faz alguns dias que penço em “te falar” isto..Tu viste que acabou,derrepente,”in treatemet”?,pois é..ainda na ultima semana em que assisti,uma paciente pediu alta,e uma familia mudou de cidade,fiquei pensando que entrariam novos passientes no lugar deles mas,já na semana seguinte,pararam de apresentar!,que estranho,não?,enfim,éra sobre isto que queria comentar,já que li sobre teu interesse qdo começou a série..Beijo
5 agosto, 2009 as 5:56 pm
Zeca,
Parabéns pelo texto, você escreve muito bem.
É muito importante as pessoas saberem que atrás de um apresentador de TV (algo que muitos pensam que é apenas chegar lá e ler um teleprompt) existe um ser humano dedicado e sempre em busca do crescimento intelectual e humano.
Boa sorte em seu novo projeto, e espero que você consiga ler toda a sua “pequena biblioteca”.
5 agosto, 2009 as 5:30 pm
depois eu lhe indico um livro que têm mais realidade zeca
5 agosto, 2009 as 5:28 pm
Esses livros não acrescenta nada a ninguem…o mundo ta fora da realidade mesmo…ainda encontra puxa saco..pronto