‘Colors’, finalmente
Mais de uma vez ensaiei escrever aqui sobre essa que é uma das melhores revistas que eu conheço. Praticamente desde o início deste blog, a cada nova “Colors” que saía (a revista já foi trimestral e agora é quadrimestral), eu me animava e me comprometia a escrever – prova disso: em maio passado mesmo, numa lista rápida de coisas que eu queria mostrar aqui, lá estava ela, novamente como uma promessa de algo que seria interessante falar aqui, na sua edição especial sobre dinheiro (na verdade, qualquer exemplar da revista pode abrir uma discussão interessante!). Mas outros assuntos apareceram e eu adiei mais uma vez a oportunidade de escrever sobre ela.
Agora, porém, com o número 74 chegando às bancas brasileiras – ou melhor, em algumas bancas brasileiras (dá um certo trabalho achar, mas eu garanto que todo esforço será recompensado!) – não tinha como não falar. Mesmo considerando que eu não consigo achar defeito em nenhuma edição na história da “Colors”, desta vez eles foram longe demais – nos melhores sentidos. No tema, no projeto gráfico, na edição, nas imagens, na proposta, na idéia, na emoção. É um número sobre vítimas. E é genial.
Para quem não conhece a revista– que é editada pelo grupo Benetton –, a melhor apresentação é a sua missão, que até pouco tempo vinha estampada na capa: “uma revista sobre o resto do mundo”. Parece um pouco esotérico, quase cifrado, mas é exatamente o contrário: totalmente pé no chão! Além de ser uma ótima indireta para o resto das publicações que só falam a mesma coisa sempre: celebridades (aquele rodízio de nomes manjados), o “agito” de cidades que todo mundo já sabe que são agitadas mesmo, as críticas dos mesmos discos, dos mesmos filmes, “dicas exclusivas” das mesmas modas e outras repetições afins. A “Colors” resolveu ser diferente – falar de lugares inesperados (muitas vezes nada glamourosos) e pessoas desconhecidas, assuntos temáticos originais (o toque, fronteiras – para dar apenas dois exemplos), ou pelo menos vistos de um ângulo original (o número sobre telenovelas é sensacional; ou o sobre o tempo; e o de favelas; e o sobre a noite – enfim… todos!).
Criada pelo fotógrafo Oliviero Toscani (responsável pela saudosa fase ousada da publicidade da Benetton – só para refrescar sua memória, aqui estão duas de suas fotos sobre o tema da Aids) e pelo artista gráfico Tibor Kalman (um dos nomes mais importantes do design gráfico do final do século 20), a “Colors” apareceu pela primeira vez em 1991. Não a conheci desde o número 01 (suei depois para encontrá-lo e completar minha coleção), mas num de seus primeiros exemplares, que era sobre o corpo humano, mas que obviamente não tinha nada a ver com os modelos que vemos em revistas de moda (nem nas de beleza e estética): nas suas páginas, um exuberante desfile de rostos sardentos, narizes largos, mãos irregulares, peitos fartos, pernas curtas – para não falar dos órgãos sexuais femininos e masculinos mais… exóticos! Nunca mais deixei de lê-la.
Para fazer justiça, deveria dedicar um post inteiro para cada um dos meus números favoritos. Como aquele sobre gordura (uma das capas mais repugnantes – e, por isso mesmo, ousada – que já vi nas bancas). Ou aquele sobre loucura. Tem um sensacional apenas sobre um prédio gigantesco na China, moradia de 43 mil pessoas, condenada à demolição. Também gosto em especial daqueles que são uma radiografia de uma cidade (Veneza, ou Birmingham, por exemplo) – ah! e aquele sobre a Amazônia. Até quando o assunto é apenas uma pessoa, como o que eles fizeram com um homem totalmente desconhecido, como Rolando Trujillo, o resultado é genial.
Cada um desses, insisto, merece um post, mas mesmo contando com o seu habitual entusiasmo e fôlego para me acompanhar aqui, acho que não é o caso de me estender demais hoje aqui – a não ser para falar um pouco mais sobre este último número, “Vítimas”. Aliás, nem é mesmo sobre ele que quero falar muito, porque eu prefiro que você vá até o site da revista e aceite o convite para participar da campanha que eles estão lançando. Não – não tem dinheiro nenhum envolvido nisso. A campanha gira em torno de orações. Orações para as dezenas de milhares de vítimas do terremoto de Sichuan, na China.
Não se lembra mais dessa que foi provavelmente a maior tragédia do ano? Não se culpe por isso… Eu sei como a gente consome notícia hoje em dia, e é normal a sua atenção acompanhar a da mídia e avançar para outros assuntos. Por isso mesmo esse número da “Colors” é tão brilhante. Imagino que na época, maio de 2008, a equipe da revista se reuniu e pensou: o que a gente pode fazer diante de uma desgraça dela? Ou melhor, o que a gente poderia fazer de diferente, para sair da cacofonia monótona da tabulação dos mortos e dos prejuízos que os veículos de comunicação convencionais pareciam não cansar de repetir? Que tal pedir orações para as vítimas? – imagino que alguém tenha sugerido? E se as orações fossem de monges tibetanos (que, numa triste ironia, são reprimidos e privados de sua independência pelo próprio governo chinês)? – creio que alguém tenha acrescentado. E outra pessoa ainda arrematou: “E se nós pedíssemos para todo mundo uma oração”?
Dessa reunião de pauta dos sonhos – dos meus sonhos! – saiu este número da “Colors”: a revista traz 30 fotos feitas durante o resgate de vítimas no terremoto, e 30 orações de monges tibetanos. Ah, e mais algumas páginas sem nada escrito para você mandar a sua oração. Todas as páginas podem ser destacadas e são perfuradas, para que as orações sejam penduradas ao vento, que vai levá-las pelo mundo (já viu aquelas bandeirinhas coloridas tibetanas? – essa é a idéia). Só isso.
Uma idéia tão simples e ao mesmo tempo tão sofisticada que me deixou simplesmente desarmado. Quem sabe você também não se emociona?
Aliás, nem precisa comprar a revista – que, como já contei, é geralmente difícil de ser encontrada. Vá ao site da “Colors” e descubra como participar. Ou se preferir, vá direto à página com reproduções das orações que aparecem na revista e imprima algumas delas para você mesmo pendurá-las ao vento. Melhor ainda: baixe as páginas sem nada escrito – e faça você mesmo a sua oração. (E, já que você está por lá, aproveite para dar uma fuçada nos links para os números anteriores da revista).
Acho que eu não preciso falar mais nada por hoje. Talvez uma oração…
14 novembro, 2008 as 1:56 am
Olá Zeca, que ótimo esse post sobre essa revista sensacional.
Gostaria de apresentar o meu blog e o que eu ja postei nele sobre a Colors e sobre uma de suas melhores edições “Colors 271: Benvenuti a Vörland”:
https://itsgreendesign.blogspot.com/search/label/Magazine
Inclusive ja colaborei com conteúdo para o blog da Fabrica….
abraço
Max
13 novembro, 2008 as 1:37 pm
Olá, o post como sempre muito bom, mas pra mim um dos melhores pelo fim a que se destina. Como sempre algo bom, como essa revista, restrito a poucos, talvez não por vontade de seus editores. Mas será que se ela fosse tão popular ela seria tão boa?Não que o que é popular não seja bom, mas o popular se preocupa mais em ser aceito, fugindo as vezes da sua essência.
Queria complementar, dizenda que uma oração pode muito, mas se alguém puder fazer mais alguma coisa por estes e por outros, o faça, pq tem muita gente precisando!
Abração!!!
13 novembro, 2008 as 1:06 pm
Oi Zeca,
A Colors é uma revista-foto. Cumpre bem uma missão que a maioria das revistas não nos proporciona, que é a de fazer pensar, de alargar o olhar para fora do nosso alcance individual e abrir nossa percepção para outras realidades. Uma vez comecei a ler por indicação sua, não sei se aqui do blog ou se do livro, mas adorei. Outra indicação sua que adorei foi o ‘Ministry of Special Cases’. Achei o livro incrível pra exprimir a angústia dos sentimentos mal resolvidos. Do amor que é expressado como irritabilidade e intolerância e, por mais que se queira corrigir a situação, ela acaba escapando do controle. Enfim, seu blog é alimento pra minha alma.
Beijos.
13 novembro, 2008 as 11:22 am
A vida
Tudo o que na vida passa,
passa, por medo da verdade,
por não se sustentar.
É ego, paixão, é mentira.
A vida, é de verdade,
não passa,
metamorfoseia.
Ela já existia,
antes de entrarmos nela,
nós é que passamos por ela,
cada um com a sua.
Como sementes,
somos plantados,
colhidos ou arrancados,
se pelo menos,
germinarmos.
Jesse Marlon
12 novembro, 2008 as 11:56 pm
Oi Zeca!!!
Tá aí um post esperado. Ao menos por mim!
Eu já conheço a “Colors” e cheguei nela graças a seu
texto de apresentação da “Volta ao mundo”.
Então… os arquivos online vieram e continuam vindo primeiro;
até hoje só tenho 8 edições da revista mesmo e nem são seguidas, mas acredito que as que conseguiram subir a serra, estão comigo!!
Felizmente, tem aqui uma loja que traz revistas importadas!!!
Esta edição ainda não chegou, mas já chequei tudinho.
Perfeita a idéia! Deixei lá não propriamente uma oração, mas
uma reflexão. As palavras não são minhas (gosto especialmente delas, no entanto), mas eu gostaria que pudessem ser levadas (pelo vento…) e, quem sabe, tocassem outros mundo afora?
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Beijo.
12 novembro, 2008 as 11:15 pm
Muito bom tudo o que voce escreve e traz de informações, mas gostaria de ver voce colocar no fantastico uma reportagem bem ampla sobre os ANUNAKI, povo que viveu a milhares de anos aqui e que seriam nossos verdadeiros antepassados e responsaveis pela nossa presença aqui na terra. No youtube tem muita coisa, que tambem esta relacionada com Nibiru, um planeta errante que passara tao proximo da terra em 2012 que provocara mudancas enormes incluindo a mudança de nosso equador. Ou seja, pela Antartica podera passar a linha equador.
12 novembro, 2008 as 12:06 pm
Zeca,
Como vai? O comentário não está diretamente ligado ao post, mas como a notícia é muito fresca, me senti à vontade para reproduzi-la aqui. Além de bem para a alma, música faz bem ao coração.
Música para o coração
12/11/2008
Agência FAPESP – Ouvir música pode ter efeitos benéficos para o sistema cardiovascular – mas só se for música agradável e da preferência do ouvinte. A afirmação é de um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland e apresentada nesta terça-feira (11/11) em reunião da Associação Norte-Americana do Coração, em Nova Orleans.
A pesquisa destaca os efeitos da música no funcionamento da circulação sangüínea. Segundo os autores, músicas selecionadas por voluntários entre as que produziam a sensação de bem-estar, ao serem ouvidas, ajudaram a promover a dilatação dos vasos e a aumentar o fluxo sangüíneo.
Por outro lado, músicas consideradas “estressantes” levaram à contração dos vasos e à redução no fluxo sangüíneo. “Havíamos demonstrado anteriormente que emoções positivas, como o riso, são boas para a saúde vascular. Desta vez, decidimos verificar se outras emoções, como as evocadas pela música, teriam efeito semelhante”, disse Michael Miller, professor da Escola de Medicina da Universidade de Maryland e um dos autores do estudo.
“Como sabíamos que os indivíduos reagem diferentemente a tipos diversos de música, permitimos que os participantes escolhessem o que queriam ouvir, com base em seus gostos pessoais”, disse.
Dez pessoas saudáveis, não-fumantes, com idade média de 36 anos, participaram em todas as quatro fases do estudo. Na primeira, os voluntários ouviram músicas que trouxeram ou indicaram como favoritas. Na segunda fase, ouviram música que os faziam se sentir ansiosos. Na terceira, foram submetidos a sons destinados a promover relaxamento e, na quarta, a vídeos humorísticos.
Quando não estavam no laboratório, os participantes evitaram ouvir músicas de que gostavam por pelo menos duas semanas. “A idéia era que, ao ouvir as músicas de que mais gostavam, eles tivessem uma dose extra de emoção”, explicou Miller.
Os participantes foram submetidos a testes para determinar como o endotélio – a camada celular que reveste interiormente os vasos sangüíneos e linfáticos – responde a estímulos variados. O endotélio atua na regulagem do fluxo sangüíneo e na coagulação, além de secretar substâncias químicas em resposta a ferimentos ou infecções. Também tem importante papel no desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Segundo o estudo, o diâmetro dos vasos sangüíneos analisados (no braço) aumentou 26% após a fase de audição de músicas alegres e contraiu 6% após os voluntários ouvirem música que os deixavam ansiosos. O aumento foi maior do que nas fases de relaxamento (11%) e de assistir a vídeos que estimulavam risadas (19%).
Os pesquisadores destacam que a audição de músicas consideradas alegres pode afetar a atividade das endorfinas. “O componente emocional pode ter um efeito de mediação da endorfina. Mas os resultados do estudo até o momento indicam que a música pode representar uma nova estratégia preventiva para a saúde do coração”, disse Miller.
Um abraço,
Márcio
12 novembro, 2008 as 10:31 am
A inteligência foi dada ao homem por Deus e para Deus ela deve voltar! A Color’s soube fazer isso com maestria. Levou seus leitores a um momento de prece, que, quem sabe, nunca fizeram por si mesmos.
Muito bom o post!
Até breve.
12 novembro, 2008 as 9:59 am
Ao Ariel Luccas – Belo Horizonte,
Muito legal essa homenagem ao Elomar.
Grande compositor e cantor também.
Quem não sabe quem é, procure ouvir O Grande Encontro.
Não lembro em qual deles ele participa.
Mas quem gosta de geraldo azevedo com certeza também vai gostar do Elomar.
12 novembro, 2008 as 9:42 am
Que assim seja, graças a Deus.
Ou Alá, Buda entre outras denominações.
Que possamos sempre rezar por essas pessoas e por todas que sofrem tb em nosso “pobre país rico”.
12 novembro, 2008 as 7:09 am
Bom Dia, Zeca! Ótima dica. A revista Colors realmente traz reportagens interessantes. Li, em espanhol, a reportagem de Yu Hua “Ya hace tiempo que China ha cambiado”. Impressionante, mas na China muita coisa ainda precisa cambiar para o povo viver dignamente, principalmente para o povo do campo, mineiros e outros.
Abraço. Etel
12 novembro, 2008 as 12:23 am
Olha… essas fotos me deixam tããão tristinha…
Pra compensar tomo algumas pílulas e faço fotonovelas coloridonas. Daí me sinto beeem melhor. bjks!!
11 novembro, 2008 as 11:31 pm
Obrigada pela dica.
Orar é algo tão esquecido nesses dias.
Só de publicar já cria uma corrente boa, eu já estou aqui fazendo minha oração silenciosa. E vou lá no site tbém.
Luz pra vc, gato.
11 novembro, 2008 as 9:26 pm
Oi, Zeca, muito legal o seu post. Aliás, o seu blog é ótimo e já o coloquei entre os meus favoritos. Assim, sempre que você postar, vou poder vir aqui correndo saber as novidades. Sim, a COLORS é uma revista incrível mesmo. Sempre quis fazer parte dela, porque, assim como você, sou bem antenado ao mundo das artes e atento ao comportamento das pessoas de modo geral. Não sei hoje, mas a Fenac da Paulista sempre tinha as suas edições. A primeira vez que vi uma campanha feita por Oliviero Toscani fiquei completamente fascinado, deveria ter uns quinze anos. Aquelas imagens eram tão fortes e significativas pra mim que fiz questão de destacá-las da revista cuidadosamente, colá-las nas capas dos meus cadernos e depois protegê-las com um material adesivo. Fez o maior sucesso, no colegial. De lá pra cá, passei a acompanhar a carreira do top fotógrafo. “A publicidade é um cadáver que nos sorri”, que indico efusivamente, é um livro muito bacana dele. Polêmico, contestador, irreverente. É isso. Abração!!! P.S. Não sei se vc chegou a receber, mas eu já lhe enviei uma carta, há mais de dez anos. Na época, eu queria fazer jornalismo e o tinha como um grande exemplo. Claro que continua sendo um grande exemplo de profissional, mas os meus sonhos já não são os mesmos.
11 novembro, 2008 as 7:55 pm
Oi Zeca,
encorajado pela leitura do penúltimo post, o que fala sobre a música brasileira e Betânia, Cuba e Bahia… venho humildimente lhe fazer uma sugestão. Existe no interior da Bahia, no meio da caatinga, nos confins do sertão, um arquiteto, criador de bodes, compositor e sem dúvidas, o mestre de um estilo musical encantador. Seu nome é Elomar Figueira Melo, sim ele mesmo, imagiono que você conheça seu trabalho.
No próximo dia 29 de novembro acontece em Belo Horizonte um momento único e ímpar na vida de Elomar – e de todos que estiverem presentes – será lançado no museu de Artes e Ofícios de Minas Gerais um conjunto de partituras com as principais composições de seus cancioneiros. É a primeira vez que Elomar e seu público terá em mãos sua obra impressa, revisada e atualizada pelo própio Elomar. Vai ser lindo! Mágico! Se você tiver oportunidade fica o convite. Se quiser maiores informações meu e-mail está à disposição.
Um forte abraço!
Ariel Luccas – Belo Horizonte (MG)
11 novembro, 2008 as 6:52 pm
Zeca Camargo… eu sou seu fã, cara.. Você é demais! Escreve muito bem. Tenho todos os seus livros. Por favor, procure meu blog pelo google… Blog do Ricardo Welbert e veja se algum dia eu posso, pelo menos, beirar sua capacidade… rs… Abraço colega!
11 novembro, 2008 as 4:23 pm
muito massa mesmo.! Abraço…
11 novembro, 2008 as 3:43 pm
A música acalma o espírito e faz a gente entrar em contemplação…
Não falo de mantras.
Falo do “disco”: “Maysa Sings Songs Before Dawn” de 1961, que descobri depois de ler a biografia da Cantora (Maysa só numa multidão de amores – Lira Neto – Ed Globo), descobri numa comunidade em homenagem a cantora o disco. E que alguém conseguiu disponibilizar.
Que gostoso escutar!!!!!!!!!!!!!
Que gostoso poder ver.
Que gostoso poder falar.
Que gostoso saber ler e escrever pra me expressar aqui pra vocês.
Obrigado e Amém.
11 novembro, 2008 as 2:32 pm
oi adoro todos os seus comentário sobre a cultua sou historiadora e acho o máximo este seu apresso pela cultura conteporâea obrigado por este incentivo…
sera que aqui em Goiânia tem desta revista o e somente em São Paulo e no Rio de Janeiro
11 novembro, 2008 as 1:53 pm
primeiramente eu náo conhecia muito sobre esta revista ,mas depois que voce disse tudo e mais um pouco sobre ela, vou procura-la em bancas de jornais .como eu quero fazer faculdade de turismo preciso manter-me sempre atualizada em tudo e mais um pouco . mas como voce mesmo sabe temos que ter o pensamento sempre positivo e ativo .afinal de contas estamos na terça-feira , e nada melhor do que um bom assunto para iniciarmos nossa tarde !!!!!
ja vou entra no site da revista e vou devora-lo!
beijo grande e uma boa tarde para voce e para todos que irão ler este blog!!!!!