Jar Jar Binks – ou “O rabo abanando o cachorro”
Poucos personagens foram tão odiados no universo pop quanto Jar Jar Binks. Fãs ou não fãs de “Guerra nas estrelas” são unânimes: a criatura é insuportável. Imbecil. Sem sentido. E – pecado maior – sem graça. No entanto, Jar Jar Binks foi apresentado, em 1999, como a grande atração do retorno da saga naquela galáxia muito muito distante. Imagine só: você esperando mais de vinte anos para repetir algo tão memorável quanto a experiência do primeiro filme e tudo que você encontra é… Jar Jar Binks!
Já retomo o assunto “Guerra nas estrelas”, encerrando minha trilogia de post sobre a saga. Mas, por enquanto, só quero usar essa criatura como um clássico exemplo de “o rabo abanando o cachorro”. Você certamente já ouviu essa expressão – uma de minhas favoritas, não apenas pelo absurdo que ela contém, mas pela curiosa freqüência com que ela pode ser aplicada a várias situações no dia-a-dia. E em produtos culturais…
Você não imagina com que alegria celebrei ter encontrado, recentemente, as imagens reproduzidas acima em uma das capas de um livro chamado “Fabrica 10: from order to chaos and back” (“Fabrica 10: da ordem ao caos e de volta”, numa tradução apressada). Explico: o volume tem dez capas diferentes, uma sobre a outra – e, ao folheá-las, quase chorei ao ver finalmente ilustrada essa situação do nosso cotidiano que é tão absurda quanto comum – comum o suficiente para você mal se dar conta de que passa por ela. Mas tente prestar atenção: quantas vezes alguém à sua volta (ou mesmo você…) não tenta justificar uma atitude, uma idéia, uma coisa que você tenha feito, usando o simples argumento de que ela (a atitude, a idéia, a coisa) deveria existir?
Essa inversão da ordem natural das coisas é tão irracional quanto um rabo abanando o cachorro – já que o que se espera é que o cachorro abane o rabo. Não obstante, nós, humanos, somos capazes de inverter (subverter?) a lógica para emplacar um ponto de vista, um argumento, um produto cultural, a qualquer preço – com inevitáveis prejuízos ao bom senso comum…
Há mais ou menos dez anos, se você se interessou por um filme chamado “Mera coincidência”, viu um excelente exemplo de como uma sucessão de fatos improváveis, seguidos de justificativas absurdas, pode levar a um desastre de enormes proporções. O filme (cujo título original em inglês é justamente a expressão que significa “abane o cachorro”, “wag the dog”) foi dirigido por Barry Levinson (“Rain man”) e traz no elenco Robert de Niro e Dustin Hoffman – entre outros. É uma ótima comédia política na qual, para despistar um escândalo sexual do presidente americano, seus assessores começam a inventar um factóide atrás do outro até que… bem, como eu gostaria muito que você visse o filme, vou parar por aqui. Mas a moral é que, quando você tem um problema – uma má notícia, uma criação infame, uma situação constrangedora – nas mãos, não tente justificá-la infinitamente…
Jar Jar Binks… Mas ainda não!
Antes, algumas palavras sobre o livro “Fabrica 10″. Eu sabia da sua existência há alguns anos (foi lançado em 2004), mas nunca tinha topado com ele. Trata-se de uma coletânea visual de artistas e criadores que passaram pela Fabrica – uma espécie de usina de idéias em Catena de Villorna, na Itália, patrocinada pela família Benetton (essa mesmo, a da marca de roupas). Tem boas idéias? Então passe por lá (no site você descobre como é possível se inscrever para passar um tempo nessa “instituição”). O que move essa Fabrica é a criatividade de seus residentes. E a palavra de ordem, a julgar pelos trabalhos que já vi sair de lá (várias campanhas da própria Benetton, as revistas “Colors”, as edições de CDs e DVDs com imagens e sons do mundo) e pelo livro que acabo de comprar, é “quando você tem uma boa idéia, expresse-a – e depois vá em frente!
“Vá em frente!”, claro, não significa “continue repetindo a mesma fórmula… Mas reinvente, faça diferente, surpreenda…
Jar Jar Binks… daqui a pouco!
Quero só citar ainda um artigo de Jeff Gordinier na última revista “Spin” (juro que tentei achar on-line, mas não consegui… você vai ter que ir até a banca, se quiser passar os olhos; está na última página do número de março). Sob o título “Once only, with feeling” (“Uma vez só, com emoção”), ele defende a idéia de que certos artistas – a maioria deles (eu diria “quase todos”) – nunca deveriam ter ido além do seu disco de estréia… Ah, a tentação de discutir isso agora… Mas vamos deixar para um futuro próximo, assim que eu ler o livro de Gordinier, que acabou de sair: “X saves the world: how generation X got the shaft but can still keep everything from sucking”.
Resumindo bem sua “tese”, ele só tem aplausos para artistas que sabem a hora de parar. Como Lauryn Hill, The La’s, Young Marble Giants, e como (para minha surpresa!) Vashti Bunyan – citada aqui mesmo neste blog como autora de um dos melhores discos que você não ouviu no ano passado. E Gordinier só lamenta artistas que, depois de um grande sucesso inicial, arrastam suas carreiras com ecos de um talento que eles jamais vão conseguir resgatar. Nessa crítica, sobra para todo mundo, de Elvis Costello a The Strokes – inclusive (sacrilégio!) Radiohead -, e eu tenho certeza de que você tem nomes a acrescentar à lista (alguém falou “The White Stripes”?).
Mas enfim, só posso concordar com Jeff Gordinier – ou melhor, quero até ampliar seu argumento para outras áreas da cultura. “Esticar” um ciclo criativo é fazer… “o rabo abanar o cachorro”! Num mundo ideal, eu agora daria exemplos de gente que soube – e que não soube – parar nas artes plásticas, na literatura, no cinema, na televisão, na música. O problema é que já estou escrevendo muito e ainda nem explorei a idéia central dessa parte final da trilogia de posts sobre “Guerra nas estrelas”… Por isso, vamos a ele: Jar Jar Binks!
Ele é o rabo que abana o cachorro – no caso, a própria saga. Ele é o detalhe engraçadinho, que serviu como distração para costurar uma história inteira que, convenhamos, não se sustenta. Não disfarce: se você também atravessou as quase sete horas que leva para assistir toda a primeira trilogia – que, lembrando, veio depois da segunda -, há de confessar que ela é insuportável. E olha que nesse julgamento estou tentando deixar de fora a nostalgia do verão de 78, a que me referi na semana passada…
Ok, tem a luta final do terceiro episódio – que “desvenda” todo o mistério proposto no filme original. Não tem como negar que ela é empolgante e importante. Mas ela não poderia ter sido contada como um “flashback” em algum momento da primeira (segunda) trilogia? Fora essa seqüência, o que mais você citaria de memória como algo imprescindível, inesquecível, da segunda (primeira) trilogia? Hummm, aquelas imagens do planeta que vive em tempestade em “Ataque dos clones”? De fato, são belíssimas – mas também chatíssimas… Então, o que mais? Jar Jar Binks?
Não quero provocar nenhum Jedi, mas depois de passar os últimos dez dias revisitando tudo dessa história tão icônica que é “Guerra nas estrelas”, a conclusão mais lúcida a que eu cheguei foi a de que tudo que você precisava para se divertir com a história já existia no filme original. Porém, mesmo sabendo que o que viria depois seria inferior, eu e mais milhões de fãs no mundo todo, ansiavam por mais. George Lucas atendeu – e o resto da história você conhece. Para ele, claro, foi fácil: ninguém duvidava de que a partir dali, daquele primeiro trabalho tão transformador, era possível contar qualquer história… até mesmo essa, logo abaixo, que eu deixo para você se divertir no fim de semana…
30 novembro, 2009 as 12:26 pm
Realmente, a primeira (segunda) trilogia não precisaria de algo para contar antes, estava tudo perfeito, mas, mesmo assim, George Lucas poderia ter feito roteiros melhores, que contassem a famosa “Guerra do Clones” de melhor forma (não tão superficial, já que nos filmes ela é apenas um plano de fundo) e a melhor coisa que se poderia ter nela era a “transformação em Darth Vader”. Não sou fã da série, mas acho que essa nova trilogia decepcionou todo mundo, fico com a original mesmo, principalmente com os episódios IV e V.
26 abril, 2008 as 2:59 pm
Zeca,
Tudo certo contigo? Sempre aconpanho seu trabalho. E se permite fazer um comentário, seus dois últimos livros forma furtados de minha casa e até hj não sei quem foi este (a).
No fundo espero que Hercule Poirot esteja onde estiver que me envie uma luz de como encontrar uma primeira pista q me lece aos mesmos.
Em relação a seu post sobre Jar Jar Binks eu adorei, também sou muitíssimo fã da “Colors” mas pena, pois encontrar esta revista em BH é raridade.
Vou continuar te seguindo, enquanto tiver forças.
Muita sorte, luz no caminho e muita visão para o horizonte sempre!!!!
Junior
Belo Horizonte
19 abril, 2008 as 3:35 pm
Eita,menino!
Esse email,infelizmente não tem nada a ver com seus comentários. Desculpe-me. Não tenho PC,por isso,não tive
tempo de ler seus comentários. Adoro ler e escrever.
Sei que vc é um cara muito inteligente e culto. Prometo qdo tiver mais tempo numa lan house ler seus comentários.
Te admiro muito.
Beijos de sua admiradora pernambucana.Ah! Qdo vier a PE, dá uma passadinha em Petrolina. Rs…
Deus te abençoe.
BJOKAS.
22 março, 2008 as 10:41 am
Eu nunca entendi bem a facinação por Star Wars, talvez por ser muito pequena na época do lançamento e depois isso me pareceu estranho, porque não via nada demais, afinal não gosto muito de ficção científica ou algo assim. Sempre que penso em Star Wars me vem a imagem de um conhecido que têm verdadeira adoração pela saga, e gostaria de ser um jedi, e que sempre me parece ridículo um homem de 40 anos ainda ter essa mesma idéia … rsrsrs mas isso para mim. Nem preciso dizer que ele foi um dos primeiros a ver a exposição … E isso também foi incompreensível … para mim. rsrs Mas cinema é isso.
18 março, 2008 as 12:18 am
salve, zeca
que implicancia mais besta com um personagem que exprime tanto como nos sentimos tantas vezes e não temos coragem de dizer… deixa o jar jar em paz que ele traz a normalidade de nossa bossalidade pra dentro de uma história de heroísmo que também pode ser a nossa…
e eu adoro quando meu rabo é capaz de me balançar toda, para além de qualquer controle. voce não?
monica
17 março, 2008 as 6:30 pm
Olá Zeca, comecei a acompanhar seu blog recentemente e acontece uma coisa estranha…até quando eu não gosto dele, eu gosto!
Bom, é melhor eu explicar…você informa o leitor, apresenta autores, músicos, etc, que às vezes a gente nunca ia ouvir falar (principalmente quem vive em cidade pequena).
Eu adorei a primeira trilogia de Stars Wars, a original, quanto à segunda, não gostei tanto assim, mas tive que assistir!!
Mera Coincidência, considero um grande filme sobretudo pela ironia.
Um grande abraço e tenha um ótimo feriado!
17 março, 2008 as 3:32 am
Olá Zeca!
Tenho um carinho muito especial pelo Jar Jar, porque o jeitão dele é muito, muito parecido com um querido amigo meu, já falecido.
Lembro que fui ao cinema ciom um grupo de amigos, e saimos do cinema chamando o cara de Jar Jar.
Estou lendo teu livro “A Fantástica Volta ao Mundo”. Me imagino em todos os países que você passou! Muito bom o livro, parabéns!
Tenho um blog também, se puderes dar uma olhadinha é:
ocioiluminado.blogspot.com
Abraço
17 março, 2008 as 1:26 am
Zeca
Sou completamente apaixonado pelos textos que você publica. Ler os seus posts é como ver as minhas opiniões públicadas…sobre cinema, televisão, música. Sou ator formado pela Universidade de Brasília – UnB e acabei de me mudar para o Rio. Estou escrevendo uma coluna cultural para o jornal da cidade onde cresci em Minas Gerais, Montes Claros. A coluna tem feito bastante sucesso, mas ainda estou um tanto inseguro. Gostaria de mandá-las pra você, claro se possível. Espero que este post chegue até você e que possamos trocar contato. Espero realmente!!!! Parabéns pelo seu trabalho…sempre.
16 março, 2008 as 8:25 pm
Oi Zeca!!!!!!!!!!
Saí dessa maratona “Star Wars” – uma imposição
pessoal – meio cansada, sabe?
Bem, a minha conclusão: foi legal, mas eu não precisava
ter assistido tudo, pois só os “detalhes”, que são muitos claro!, tinham se perdido. Mas valeu, de verdade!
Minha lembrança mais recente ainda era do desfile
na MGM em Orlando: “501st Disney Star Wars Parade”.
Todos, bem… quase todos os personagens estavam lá: heróis, vilões, o dróide R2-D2, o Sr. C-3PO – ele mesmo – sim, o ator Anthony Daniels que participava do desfile num carro…
Foi demais estar assim “cara a cara” com eles. E, o que já
era inesquecível ficou, eu diria, meio que eternizado!!!!!!!!
Essa trilogia de posts também foi, digamos, bem
marcante!!! E, eu, olha só, finalmente assisti os DVDs!!!!
Again n again, ponto pro blogueiro!
Até amanhã e, …
Um beijo.
15 março, 2008 as 5:16 pm
bom, eu tbm nunca vi nada de star wars. soh uma cena de uma reprise no sbt (tava tomando um lanche e sentei na frente da tv).
fiquei pensando na hora de parar das bandas. sei lah, a obra artistica de alguém é feita de altos e baixos msm. as pessoas não tem “A” inspiração o tempo todo. mtas vezes vem uma grande obra bem no começo (ateh pq mtoas vezes é fruto de varias idéias guardadas e acumuladas q estão sendo postas em prática da 1a vez), as vezes demoram-se anos p vir algo q realmente valha a pena, mas não se pode deixar de criar, senão enferruja. se esses trabalhos “intermediários” forem mto ruins, dps fica ignorado para a história, mas deixa as bandas existirem, sei lah.
meu gosto musical heterogêneo diz que Sandy & Junior pararam na hora certa, Los Hermanos na hora errada, e gosto de White Stripes e Strokes, apesar de ter logo pensado nesses ultimos qdo vc falou isso de saber qdo parar. ah, mas ele estão em recesso, tipo o LH tbm hehe
15 março, 2008 as 11:15 am
Acredita que eu não conheço nada de Star Wars? Bem, seus posts foram até que bem esclarecedores. Mas já tá na hora de conhecer!
PS: sinto falta da curva.
14 março, 2008 as 4:15 pm
curtas:
1. louca pra ver LOGO as duas trilogias! tentarei isso esse fds. aí releio a trilogia de posts p compartilhar melhor o sentido…
1.1. zeca, sou fã do que vc escreve, da maneira como escreve, o que faz até com que 3 posts seguidos sobre algo que eu não vi seja uma DELÍCIA de ler!
2. o rabo abanando o cachorro? tb nunca ouvi essa expressão, rs…
3. o Guns n Roses souberam exatamente a hora de parar! Eles só desconhecem o fato! hahaha…
Bjos ao Zeca e a todos que passam por aqui!
14 março, 2008 as 3:24 pm
Olá Zeca!
A muito tempo acompanho o seu blog, mas nunca havia lhe deixado uma mensagem.
Acho que chegou a hora!!
Você escreve de uma maneira criativa e interessante sobre os mais diversos assuntos do mundo do entreterimento, e até mesmo quando não me interesso pelo tema, leio, pois adoro como você escreve.
Gostaria de saber onde você achou o livro Fabrica 10: from order to chaos and back, tentei procurá-lo na internet pra comprar, mas não obtive exito.
Abçs!!
14 março, 2008 as 1:22 pm
Saber a hora de parar é uma arte, requer bom senso, consciência dos limites, e em alguns casos, um amigo sincero que te dê um toque…
Sabe o que lembrei com o vídeo Zeca?
Dos atores que viveram os robos se queixando da roupa, machucava, segundo eles. Era mesmo uma outra época.
Beijo grande!
ps: muito boa a foto do cachorro sendo abanado pelo rabo!Bjs.
14 março, 2008 as 1:05 pm
Zeca,
Não sou exatamente fã de Star Wars, mas como um dos melhores exercícios que experimento aqui é estar pronto pra novas descobertas, e deixar de lado aquela posição infantil de dizer que não gosta de algo sem conhecer, vou já começar a assistir os episódios, logo me sentirei capaz de comentá-los rsrs… Quanto a artistas que insistem em manter carreiras que parecem já ter se esgotado, lembro de muitos artistas da década de 80, que tentam prolongar suas carreiras e se alimentam de sucessos datados, como quem tem medo de enfrentar mudanças, a passagem do tempo e a verdade cruel, de que o sucesso para alguns pode ter prazo de validade, mas esquecem que a criatividade pode ser renovada se olharmos em outra direção.
bjs
14 março, 2008 as 10:54 am
Olá!!!
Não assisti aos filmes nem li os livros mas me vejo na frase que vc sita:- “…absurda quanto comum – comum o suficiente para você mal se dar conta de que passa por ela. Mas tente prestar atenção: quantas vezes alguém à sua volta (ou mesmo você…) não tenta justificar uma atitude, uma idéia, uma coisa que você tenha feito, usando o simples argumento de que ela (a atitude, a idéia, a coisa) deveria existir?…..” TB ACHO um ABsurdo, tb gostaria que as coisas existissem……. fossem verdadeiras…….
bjs TRI
14 março, 2008 as 10:36 am
Ei Zeca,
se a única coisa que justificasse a arte fosse somente a arte por si só, nada de mal haveria no “rabo abanando o cachorro”, não deixaria de ser uma sensação de estranheza a nos provocar.
Mas, partindo do exemplo de SW, arte também é um bom negócio, por isso, penso eu, não se deixa pra lá algo que deu certo. Por isso também, Bob Dylan vai ter que cantar “Blowing the wind” de trocentas maneiras diferentes,pois está dando certo desde 1963, e agora ele não pode ( ou não consegue) parar. Mas imagine cantar durante 45 anos a mesma música , da mesma forma?
O sucesso pode ser uma benção, mas tb uma maldição…
13 março, 2008 as 8:42 pm
faz tempo que não vinha aqui, e pelo visto não perdi muita coisa.
ATÉ
13 março, 2008 as 7:43 pm
Ah…Zeca!Tadinho do Jar Jar…rsrsr….ele só é muiito chatinho!Acontece em todas as histórias…rsrsr…até no Shrek,o burro é muito amigo e coisa e tal,mas ele fala pra caramba…às vezes é chatinho…rsrsrNo desenho do He-man,o Gorpo também é muiiito chato!E eu pasme,nunca tive raiva do Esqueleto,achava lindo ele ser azul…rsrsrs…Adorei o cão logo no comecinho(adoro fotos)mas nunca ouvi essa expressão “o rabo abanando o cachorro”…muito menos sabia do seu significado!Essa é uma das razões que não deixo de passar por aqui,aprendo muito!Vou prestar atenção no “toque”,porque eu teimo mesmo quando tenho um ponto de vista,demoro pra me render!Vou procurar assistir o filme,a trama parece legal e eu gosto de Dustin Hofman!Muito interessante a dica do Fabrica…tomara que eu tenha uma boa idéia pra me inscrever!Muito fofo o vídeo…não poderia ter encerrado o post de forma mais “a força está com você”.Que ela sempre te proteja de todos os males…cuide-se e tenha um ótimo fds!
Beijos
13 março, 2008 as 6:16 pm
Na minha opinião o artista tem o direito de parar quando acharem melhor e concordo com você que alguns se sentem cobrados a fazer o que o público quer, mas cabe ao artista decidir. Se todos desistissem quando o público não agarrou a idéia muitos por aí depois do primeiro sucesso simplesmente desapareceriam o que acontecesse com alguns, se aposentam quando na verdade querem continuar a criar.