Police para quem precisa
Sim, o trocadilho é infame. Duvido até que eu tenha sido o primeiro a usar nessa temporada de expectativa para o “show da década”! Mas que aspecto dessa vinda do Police ao Brasil não é infame?
Como eu sempre costumo suplicar, calma. Quem escreve é um antigo fã do próprio The Police, que, em fevereiro de 1982, quando ainda gozava da tenra idade de 18 anos, pegou ônibus em São Paulo e veio até o Rio para assistir ao que também era anunciado como o “show da década”, no Maracanãzinho. O mesmo cara que quase bateu o carro uma vez por ter entrado em transe ouvindo “Every breath you take”. Que, na época em que achava que ia seguir carreira de DJ, tocava “Canary in the coalmine”, para a perplexidade da pista. Que até o comecinho dos anos 90 ainda tinha “Demoliton man” na lista das 20 músicas mais supreendentes da história do pop (se bem que na versão de Grace Jones…). E que teve certeza de que era um bom entrevistador quando ouviu, nos primórdios da MTV, um elogio do próprio Sting (como eu conto em detalhes do livro “De a-ha a U2”), depois de um encontro aqui mesmo no Brasil.
Por que então eu estou chamando a apresentação do Police esta semana no Brasil de infame? Bem talvez porque com isso eles me fazem lembrar de quantos e quantos discos eu já ouvi nessa minha busca do pop perfeito – e quantos anos já se passaram nessa missão… Sério! Não estou desdenhando de forma alguma a passagem deles por aqui (claro, poderia me juntar ao coro de chatos que “chegaram à conclusão” de que essa turnê não tem valor artístico algum e é apenas um caça-níquel – já dei minha opinião sobre esse fenômeno de bandas de veteranos que resolvem voltar à estrada num post anterior. Só estou usando isso como desculpa para ponderar sobre nosso (meu e seu – não se esconda!) volátil entusiasmo com o novo no pop.
Não é incrível pensar que o som do Police – hoje, tão datado quanto aquela introdução cafona de “Bette Davis eyes”, de Kim Carnes (!) – já foi considerado o que havia de mais moderno em termos de música? Será que era isso mesmo? Resolvi pesquisar o que era sucesso em 1981 – o ano em que o Police lançou aquele que é, para mim, sua obra-prima, “Ghost in the machine” – para ver se o contraste era mesmo tão grande.
Segundo o Wikipedia, alguns dos mais notáveis “singles” de 81 foram: “Endless love” (Diana Ross & Lionel Ritchie); “Physical” (Olivia Newton-John), “Tema do filme ‘Arthur, o milionário’ ” (Chistopher Cross – vixe!); “9 to 5” (Dolly Parton); “Begin the beguine” (Julio Iglesias!); “For your eyes only” (Sheena Easton). Olhando assim, claro, qualquer faixa de “Ghost” parecia catapultar o Police para o século 21. Mas a seleção acima tem um viés: escolhi propositalmente o pior das paradas daquele ano (com ênfase, inclusive, na sempre sofrível parada americana).
Vejamos por um outro ângulo, o inglês: 1981 também foi o ano de “Tainted love” (Soft Cell); “Don’t you want me” (Human League); “Ghost town” (The Specials); “Prince charming” (Adam & the Ants); e, numa colaboração que hoje pode parecer corriqueira, mas que foi bastante inovadora, “Under pressure”, que juntou o Queen com David Bowie. E isso só na lista dos “singles” que chegaram ao topo da parada britânica – a relação de outras músicas interessantes do ano, ainda segundo o Wikipedia, inclui: “Ceremony” e “Procession/Everything’s gone green” (New Order); “Planet earth” (Duran Duran); “Papa’s got a brand new pigbag” (Pigbag); “Aie a Mwana” (Bananarama); “The lunatics have taken over the asylum” (Fun Boy Three); “Penthouse and pavement” (Heaven 17); “It’s gonna happen” (The Undertones); “Once in a lifetime” (Talking Heads); “Viena” (Ultravox); “Quiet life” (Japan); “Rapture” (Blondie); e “Controversy” (Prince). Nesse contexto, onde ficava o Police? Certamente na vanguarda – mas não exatamente no “alternativo”.
“Ghost in the machine”, quando você ouve pela primeira vez (se eu me lembro bem…), pode mesmo ser um susto. Mas é preciso contabilizar que esse já era o quarto disco da banda – e o que eles estavam realmente oferecendo de novo? “Spirits in the material world”? Seria essa uma decolada radical se comparada com “Message in a bottle”, lançada dois anos antes, em “Regatta de blanc”?
Claro que faço essa análise da confortável posição de quem está vivendo em 2007 e olhando para trás. Em 1981, a capa do meu vinil de “Ghost in the machine” estava “machucada” em todas as bordas, o fundo preto todo gasto e com marcas brancas, de tanto que eu o levava para lá e para cá, para ouvir na casa de amigos – um hábito ancestral que as últimas gerações têm certamente dificuldade em sequer imaginar… “Every little thing she does is magic” era descontruída em longas conversas regadas a vinho barato (pense em um “queijo & vinho” onde ninguém comia queijo). E uma simples discussão sobre a possibilidade de a versão do Police (na verdade, o original) para a música “Demolition man” ser melhor do que a de Grace Jones – minha favorita, como já disse – podia tomar proporções acadêmicas (o que era o verso “I’m a walking disaster”?). Mas olhado “friamente”, “Ghost in the machine” não passou no teste do tempo. E não vamos nem discutir “Synchronicity”…
Contudo, para justificar o título deste post (obviamente emprestado dos Titãs), eu preciso de Police. Por que então eu estou interessado em ver o show deles no Brasil? Certamente para fazer uma perversa comparação com a lembrança que eu tenho do Police de mais de vinte anos atrás – ainda que eu nem precise juntar muitas evidências para provar que vai ser um espetáculo ligeiramente constrangedor (talvez até mais constrangedor para mim do que para eles). Sim, eu ainda tenho vontade de escutar (algumas) canções quer foram sucesso. Mas duvido que qualquer coisa que eu possa presenciar no próximo sábado provoque em mim a mesma reação que eu tive quando ouvi, na semana passada, um dos CDs que trouxe das férias: “Untrue”, do Burial. Trouxe outras coisas interessantes – Yeasayer, Vampire Weekend, Ours, Trentemoller, entre outros (até, ironicamente, um relançamento de 1980 que está sendo aplaudidíssimo pelos mais alternativos, “Gyrate”, do Pylon. Mas nada como “Untrue”).
Mas já estou um pouco avançado no texto para começar a falar desse disco (aliás, vários deles merecem um post exclusivo). Assim, junto com uma forte recomendação para que você corra atrás de Burial o mais rápido possível, vou só esclarecer que desde que ouvi “Maxinquaye”, do Tricky, não ficava tão impressionado com alguma coisa que saísse de uma caixa de som. Aliás, impressionado não é nem a melhor descrição: quando, depois de uma seqüência de murmúrios enigmáticos, a primeira música finalmente começa, o registro é de pavor. A sensação de que você está ouvindo uma coisa realmente nova é – eu quase já tinha esquecido – devastadora. Como uma música é capaz de fazer a gente se sentir assim?
Bem, quem sabe eu, se tiver a chance, pergunto isso ao Sting…
25 julho, 2010 as 3:59 am
Zeca,
Já incluí no YouTube o meu encontro com a KIM CARNES!
https://www.youtube.com/watch?v=fGKIT8r2fgc
Morra de inveja!
19 março, 2008 as 2:11 pm
nicole ritchie dui
Man i love reading your blog, interesting posts !
2 fevereiro, 2008 as 5:18 pm
E ai , zeca!!!
Concordo plenamente com você, sobre a dupla Sandy & Junior, os dois parecem estar sufocados.
E hora de cada um mostrar seus estilos individualmente.
Valeu! sou seu fã.
14 janeiro, 2008 as 1:53 pm
Zeeeeca,
só quis comentar aqui no seu blog para dar meus parabéns à você, os seus posts são excelentes, eles nos prendem a leitura, e sempre são de assuntos super interessantes. E olha que tenho apenas 15 anos :O huahuahuahua Só digo isso porque normalmente um outro adolescente não iria se interessar por esses assuntos… e olha que me encaixo nesse grupo ai, mais quando li seus posts me surpreendi
muito sucesso!
P.S¹.: admiro muito seu trabalho, você é um profissional BomBril (mil e uma utilidades ) xD
P.S².:MInha mãe lhe acha muito bonito e está mandando beijo =D
Beijos e espero resposta.
5 janeiro, 2008 as 11:06 pm
putz… a reuniao de bandas classicas nao sera do mesmo jeito, com a mesma energia d antes, mas eu com meus 17 anos eh a minha unica chance d conhecer ao vivo um pouco do que elas foram para os meus pais!!!!!
2 janeiro, 2008 as 3:58 pm
Oie!..
Afff,,,to a horas qrendo sair daqui….e sempre lendo mais um paragrafo……..
e eu….asssisti vc no ‘sempre um papo’ srsrs!!!
18 dezembro, 2007 as 11:04 pm
Oi, Zeca!
Eu nasci depois do Police se separar e quase chorei ao tomar conhecimento do retorno deles.
Sempre fiquei absmada quando meus amigos tão adolescentes quanto eu dizam que eu nasci na época errada. Como é que eles não ficavam emocionados com sting cantando “king of pain”?
Tá que essa é sua opinião e que o show até já passou, mas eu no seu lugar me preocuparia mais em registrar cada segundo do show que fazer comparações desnecessárias.
Bjaum
17 dezembro, 2007 as 4:00 pm
Boa tarde César. Vc é fã do cantor Prince, não? Li que está tentando uma reportagem com ele a mais ou menos dez anos. Encontrei o comentário abaixo ao fazer uma pesquisa sobre o cantor no Google. Apesar das loucuras deste cidadão, sou sua fã. Li e fiquei pensando: será verdade? Posso dizer que passei o ano de 2007 pesquisando sobre Prince na internet e quanta “surpresa”. Qto egocentrismo, loucuras, etc. Atualmente, menos desnorteado após ter se convertido a seita Testemunhas de Jeová. Acho que qualquer coisa que fale de Deus para o Prince é ótimo. Gostaria que lesse e se interessar, dê sua opinião. O site é https://fameineua.blogspot.com/2007/09/prince.html.
Tudo de bom, F.Santos
Anonymous said…
DIG IF YOU WILL THE PICTURE, OF A WHOLE CAREER, STEPPING ON OTHER PEOPLE, AND USING THEIR WORK AS YOUR OWN FOR YEARS. IT’S SO OBVIOUS HIS HITSFROM THE PAST WERE WRITTEN BY SOMEONE ELSE. THE REAL PRINCE COULDN’T WRITE HIS WAY OUT OF A PAPER BAG. YEAH, WE KNOW. NOW PREACH TO US,Y OU HUGE FAKE, HYPOCRITE, USER. JUST A GOOD GATECRASHER, HES SONEEDY, PATHETIC FOR PRESS HE HAS TO CALL TMZ AND THE REST OF THE PAPSHIMSELF TOSHOW UP AT HIS STAGED, FAKE SET UP PRINCE SIGHTINGS. NOTICE HOW HE CRASHES EVERY REAL CELEBRITIES EVENTS TO USE THEIR PRESS FORHIMSELF. HE’S THE KING OFUSING THEIR FAME, BLATANTLY FOR HIMSELF!!! GOD FORBID THEY MAKE THE MISTAKE OF BEING SOMEWHERE HIS PEOPLE GET A PICTURE, OF THEM [ WHICH IS HIS GOAL ] AND HIM, WITHOUT THE REAL CELEBRITY EVEN REALIZING WHAT HES UP TO. KNOWING, HES JUST USING THEM FOR PRESS FOR HIMSELF. HE REALLY THINKS HES IMPORTANT, THAT HE CAN PREACH ABOUT GOD?? HEY PRINCE, GOD CALLED AND SAID, HE’S SICK OF YOU USING HIM, TO MAKE YOUR SELF SEEM IMPORTANT. THE REAL STORY IS, HE IS ONLY FAMOUS FOR MEDIOCRITY. SO WHAT HE PLAYS GUITAR. HIS REAL MATERIAL, THAT HE ACTUALLY WROTE, IS THE CRAP WE HEAR NOW. THE REAL PRINCE, SUCKS. NOT ENOUGH INSTRUMENTS TO COVER UP THE HORRIBLE SMELL, OF HIS REAL WORK. HOW HE GOT AWAY WITH SELLING MEDIOCRITY THE WORST SONGS EVER HEARD, FOR THIS LONG IS THE QUESTION. ALSO, HE COMPLAINS A LOT ABOUT STEALING, HE NEVER PAID THE REAL WRITERS OF HIS FAMOUS HITS, SMART GUY, USING THE LAW TO PROTECT HIS OWN CLEVER CRIMES!!! RUTHLESS, USER.IF AWARD SHOWS DON’T GIVE HIM ZIP, HE JUST HAS AN AFTER PARTY CLOSE BY TO STILL GET THAT PRESS. THE JIG IS UP. IF HE COULD WRITE JACK, BY HIMSELF, HE WOULD OF YEARS AGO!!! HE CRASHED MATT DAMON’S EVENT WITH HIS FAMECRAVER TWIN HIPPOS, AND MATT HIMSELF LAUGHED AT HIS PATHETIC ATTEMPT TO GET THE PRESS INTERESTED. THE PICTURES AROUND WERE TAKEN BY HIS PEOPLE AND GIVEN TO THE PRESS LATER!!!! BECAUSE WE JUST DON’T CARE ABOUT YOUR EGO MAN!!!!!!!! YOUR A FRAUD. AND, PRETENTIOUS TO THE POINT OF BOREDOM. CHUCK BERRY WANTS HIS IMAGE BACK MAN!!!!!!! JUSTIN TIMBERLAKE IS BETTER!!!!!!!!! ORG FANS NOOOO MORE!!!!!!!!!!!! YOU USED US TOO!!!!
SAYS, HARRY FERRY. I AM AN EXFAN.
September 1, 2007 11:31 PM
14 dezembro, 2007 as 5:51 pm
Caro Zeca.
Gosto muito de seu blog.
Mas você vir com uma opinião destas, eu não concordo nem um pouquinho. Só os grandes e os melhores conseguem lotar um Estádio do Maracanã como fez o The Police!
O que há na verdade é uma total falta de novas bandas e novos ídolos atuais.
Robbie Williams veio ao Rio recentemente, e levou pífios 20 mil fãs à Apoteose.
Que banda hoje conseguiria levar 80 mil pessoas a lotar um estádio, com o preço do ingresso lá nas alturas?
Só mesmo, estes gênios do passado,como Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zeppelin, The Police.Ninguém mais é capaz de uma proeza destas. sabe por quê?
Porque eles fazem música da mais alta qualidade, são insubstituíveis, sua volta canaliza energias, faz a terra tremer, abala geral as estruturas!!!
Então Zeca, nesta acho que você errou. Mas respeito sua opinião. Te convido a visitar meu blog no Globoonliners, onde falo muito de música, de qualidade, para poucos!!
12 dezembro, 2007 as 1:33 pm
Em resposta a Andréa-PR, se “Bette Davis Eyes” (versão da Kim Carnes) não é “datadíssimo” nem “brega” e tão pouco “cafona”.
Corforme já foi exposto, a gravação da Kim Carnes foi consagrada com os prêmios Grammy de “Disco do Ano” e “Canção do Ano” e ainda o prêmio Juno (Canadá).
“Bette Davis Eyes” arrematou Disco de Ouro do RIAA e em inúmeros países, inclusive Brasil.
A canção não é datada, já que volta e meia relançam remixes da canção nos EUA e Europa e vários artistas já regravaram a canção, inclusive a cultuada Cortney Love, viúva de Kurt Cobain.
“Bette Davis Eyes” de Kim Carnes continua tocando nas rádios brasileiras. Fantástico, não?
Os fãs da Kim Carnes (inclusive membros do Orkut) se sentem ofendidos com as declarações de Zeca Camargo e ainda aguardam uma retratação.
Antes de alguém escrever alguma besteira, faça uma pesquisa básica na Wikipédia ou no site da ALL MUSIC.
11 dezembro, 2007 as 5:14 pm
Esqueci de uma coisa:
Para comparar o que foi lançado em 1981. De pop pode ter tido muita porcaria, mas temos pelo menos dois grandes discos de rock: Moving Pictures do Rush (obra-prima!!!!) e Making Movies do Dire Straits (outra obra-prima!!!)
11 dezembro, 2007 as 5:12 pm
Zeca,
Concordo com você que Ghost in the machine é o melhor disco do Police. Acho sim que foi algo significativamente superior na época que foi lançado e no fundo, creio que é isso que importa não é? As coisas tem de ser analisadas no seu devido contexto, correto? O que seria “Love me do” lançada hoje por uma banda qualquer desconhecida? Uma cantiga de roda?
Voltando ao “Ghost in…”acho que apresentou significativa evolução com relação ao anterior (e fantástico!) Zenyatta Mondatta. É, sem sombra de dúvida, o melhor trabalho do Copeland no Police, linhas de baixo sublimemente costuradas pelo Sting e texturas de guitarra impecáveis, como na tão citada Demolition Man.
Quanto ao show e tantas outras reuniões acho que é um direito da banda e paga pra ver quem quer. E muita gente quer, não é não? Eu conheci o Police em 1986, ou seja, quando a banda já era. Ouço Police desde então. Cinco discos sendo repetidos na minha vitrola, posteriormente substituída pelo CD player, há mais de 20 anos.
Quando anunciaram a turnê, eu ainda falei pra minha mulher: “Se eu ganhar na Mega Sena, vamos conhecer o mundo”. Ela disse: “É mesmo? Que bacana! E qual vai ser o nosso roteiro?”. respondi: “A turnê Reunion do Police”
abraço
11 dezembro, 2007 as 12:36 pm
acho que voce foi exagerado naquela época, isso, é claro se for verdade, assim, como está exagerando agora. nem foi ver e já tá falando mal. quem curte, curte, independente ou não da sua opinião inteligente. sou apaixonada por Rod Stewart, e se ele der a honra de voltar ao Brasil, estarei lá, nem que seja prá vê-lo de bengalinha. viva o POP!
10 dezembro, 2007 as 3:57 pm
Olá, Zeca!
Venho me solidarizar com as palavras desse post, principalmente porque não entendi o por quê de tanta exaltação quanto ao comentário da música da Kim Carnes!
O som é datadíssimo, e é brega (o que é pouco!), e não vejo motivo para tanta indignação, pois o Zeca somente se referiu à “introdução cafona de “Bette Davis eyes”, o que traduz a mais pura verdade!
Por isso, acho que ninguém deveria tomar isso como uma ofensa…
9 dezembro, 2007 as 7:25 pm
agora eh moda todo mundo voltar das cinzas,acho q a volta deles eh mais uma estatégia de marketing,sabe com é..mundo globalizado.Mas uma coisa eu admito o police eh muito bom…nos anos 80.
9 dezembro, 2007 as 8:37 am
vamos combinar q, assistir a este show vai nos lembrar zilhões de coisas … entre elas que éramos felizes e não sabíamos. ” … those days are over … “
9 dezembro, 2007 as 12:44 am
Bom ,como as meninas falaram acima, Physical quebrou varios records e até hj, eh um sucesso que a Olivia ou qualquer outro artista dificilmente superará.Mas muito mais do que prêmios, vender discos,grammys e primeiros lugares na Billboard, a Olivia Newton john eh uma das cantoras mais versáteis e bem sucedidas da estoria da música pop( e diga-se de passagem , uma das mais gatas tb) e de quebra, eh dona de uma linda voz .Abriu caminho para muitas das cantoras pop que estão por ae hj e foi uma das precursoras dos videoclips.O Album Physical foi um dos primeiros a ter uma concepção completa em video, e foi agraciado com o Grammy de melhor video de 82, eh so conferir….
Mariah Carey, Elton John,Michael Jackson, Foo Fighters, Alanis Morissete, Kylie Minogue, Elvis Presley, Madonna e John Lennon , são apenas alguns dos nomes de fãs famosos da Olivia que me recordo agora.Meu caro Zeca Camargo, vc pode até não curtir(Olivia deve ser pop demais para seus ouvidos mudernos!!!) , mas reconhecidamente ONJ eh um icone da cultura pop, que mesmo depois de 35 anos de carreira ainda esta produzindo cds e na estrada. Acho que merece um pouco mais respeito não acha?
Procura conhecer melhor o seu trabalho , olivia não se resume as músicas de Grease, Xanadu e o mega hit Physical( que deve ser so o que vc conhece), tem muitas outras coisas…Quem sabe vc não gosta?
abrazz
8 dezembro, 2007 as 8:17 am
Realmente é decepcionante ler certas partes de sua “crítica” à apresentação do The Police, mas o “auge” são as críticas absurdas à Kim Carnes e a canção Physical (Olivia Newton-John), que como foi dito inteligentemente pela Priscila lá em cima ficou 10 SEMANAS EM PRIMEIRO LUGAR NA BILLBOARD AMERICANA!!!!!!!!!!!!!!! Mas é a velha história: gosto não se discute…lamenta-se. E pensar que um monte de fãs do The Police não terão grana pra pagar os preços abusivos e vc vai de VIP…
7 dezembro, 2007 as 2:05 pm
Eh isso ai Priscila!
A Olivia é ótima! Não foi á toa que conseguiu com que PHYSICAL chegasse ao 1º lugar na Billboard! Quem é vc para dizer que Physical foi uma das piores canções em 81 hein?
Se enxerga antes de falar mau de Physical!
6 dezembro, 2007 as 11:17 pm
Ah… esqueci um detalhe. A música PHYSICAL da Olivia Newton-John ficou por 10 semanas consecutivas em PRIMEIRÍSSIMO lugar na BILLBOARD , 10 semanas.
PS: LET’S GET PHYSICAL, PHYSICAL.