Porque me ufano do meu país

seg, 13/08/07
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Há apenas duas semanas eu falei da exposição de Hélio Oiticica na Tate Modern, em Londres – que, só lembrando, ainda está em cartaz. Pois neste fim de semana reencontrei o artista na exposição “Tropicália”, que os cariocas agora têm o privilégio de receber no MAM – Museu de Arte Moderna. Sei que estou fazendo um clima para falar sobre o último livro de Harry Potter há alguns dias, mas, como se dizia antigamente na TV (você certamente não é desse tempo…), “interrompemos nossa programação para um comunicado importante”. Os “deatlhy hallows” (alguém já sabe como o título vai ser traduzido para o português?) tiveram de esperar – e olha que eu até já cheguei no trecho em que Xenophilius Lovegood explica o que eles são. Mas é que, para não ser acusado de falar apenas de exposições legais que acontecem lá fora (vocês não tem idéia dos emails que eu recebo…), aqui vai um breve comentário sobre “Tropicália”.

Aliás, quero falar da exposição não apenas por esse motivo que acabei de citar. “Tropicália” é o que se pode chamar de um evento importante – se “importante”não fosse um adjetivo, que, conforme o contexto em que você estiver lendo isso, pudesse parecer meio pretensioso. Melhor colocar assim: “Tropicália”, a exposição, é legal – muito legal. Fui visitá-la, claro, cheio de referências. Afinal, quem é da minha geração (só confirmando, sou de 1963) e tem um mínimo interesse pelas artes no Brasil cresceu ouvindo essa palavra – fosse achando que era uma música de Caetano (e é), fosse fantasiando sobre um movimento de contracultura, ou fosse até (que não era o meu caso) sabendo que se tratava, primeiro, de uma obra de Hélio Oiticica – que acabou definindo todo um universo de idéias.

Mas essas referências todas não são pré-requisitos para o visitante aproveitar a exposição. E digo mais: se alguma mostra pode fazer mais para aproximar o grande público de uma instituição tão “temida” como o museu, essa mostra é “Tropicália”.

Estou meio que brincando com a idéia de um museu que assusta o público comum… mas nem tanto. Sem querer colocar você que me lê na parede, responda para si mesmo – ou para si mesma: tem ido a algum museu ultimamente? Sei lá… nos últimos dois anos? Se a resposta é afirmativa, viu alguma coisa que te envolvesse – ou ainda, que te entusiasmasse? Sim? Que ótimo – “Tropicália” vai ser uma dessas experiências para você. Não?… Bem, mais uma vez, “Tropicália” pode ser a sua salvação!

Se já não me senti capaz de, no post sobre Hélio Oiticica, resumir toda a importância de seu trabalho num espaço como esse, não posso nem começar a ter a pretensão de falar sobre todo o movimento da Tropicália – sobre seus significados e desdobramentos. Ainda mais quando o catálogo da mostra traz textos tão competentes como os assinados por Hermano Vianna, Celso Favaretto e Flora Süssekind – para citar apenas alguns autores (fora os textos “históricos”).

Mesmo assim, quero comentar a exposição por conta da estranha sensação que ela me despertou – sensação essa que, para defini-la, fui buscar socorro numa frase antiga (bem antiga), de um autor chamado Afonso Celso. “Porque me ufano do meu país” é o título de um de seus livros, escrito no final do século 19. Para talvez economizar sua busca no dicionário on-line: “ufanar” significa “sentir-se orgulhoso” de alguma coisa. Assim, a frase famosa – muitas vezes usada com ironia – tem a ver com o que eu senti ao visitar “Tropicália”, no MAM do Rio.

O texto de Afonso Celso (disponível aqui), escrito provavelmente com a mais séria das intenções, muitas vezes beira o ridículo. Ofereço aqui uma amostra aleatória, do capítulo 5, para você avaliar:

“Dentro do enorme perímetro brasileiro, encontra-se tudo o que de pitoresco e grandioso oferece a terra. Ainda mais: encontra-se, em matéria de panorama, tudo o que ardente imaginação possa fantasiar. E os espetáculos são tão variados quanto magníficos”.

Mas se o sentimento que movia Afonso Celso parece hoje extremamente détraqué, nada impede que eu o evoque para mostrar como fiquei orgulhoso de pertencer a uma cultura que produziu algo como a Tropicália.

O marco que define a comemoração de 40 anos é a mostra “Nova objetividade brasileira”, de 1967, que abrigava no mesmo MAM, entre outras obras, a instalação “Tropicália”, de Oiticica. Boa parte dos artistas que participaram desse evento está na exposição atual, que ainda inclui um punhado de excelentes artistas contemporâneos, como Ernesto Neto e Rivane Neuenschwander. Mas para ilustrar todo o movimento, não bastariam apenas os trabalhos de artes plásticas. Foi preciso juntar uma grande parafernália de registros culturais – e é aí que eu acho que o grande público pode se sentir atraído ao museu.

Entre vestidos de alta costura, clipes de televisão com números musicais da época dos grandes festivais (Tom Zé cantando “São São Paulo meu amor” é maravilhosa!), capas de discos e revistas, fotos, esculturas e instalações (é possível não só “revisitar” a própria “Tropicália” de Oiticica como entrar em outros “espaços sensoriais” criados por ele e por Lygia Clark), o visitante é cercado de ondas poderosas de criatividade, muitas delas de origem não tão distante quanto seu próprio cotidiano – e sai, no mínimo, inspirado do MAM.

E é essa inspiração que provocou meu ufanismo já citado. É impossível não visitar “Tropicália” e concluir que aqui, neste país – que muita gente adora achar que anda para trás (e muita gente faz de tudo para que essa intenção se perpetue) – existe uma energia criativa que escapa de qualquer pensamento miúdo, qualquer tendência à ignorância, qualquer desânimo retrógrado. Estou me apoiando num movimento dos anos 60, é verdade, mas eu tenho de acreditar que isso ainda faz parte de nossa identidade.

Para simplificar as coisas eu poderia resumir todas essas qualidades brasileiras numa só: alegria. Mas isso é uma saída fácil… Tentando elaborar, acho que o nós temos de melhor é um vigor perpétuo de reinvenção. É uma vibração que salta aos olhos de qualquer estrangeiro – que enche de entusiasmo qualquer gringo que eu encontro pelo mundo (e olha que eu encontro bastante…) toda vez que eu respondo uma simples pergunta: “de onde você é?”. O frisson que a resposta dissílaba (Bra-sil) traz é perceptível como um tremor de terra, e imediatamente me deixa envaidecido.

Essa energia toda está lá, no MAM do Rio. Mas, para quem não puder visitar “Tropicália”, está também numa banca de revista do seu bairro – se ela vende alguns títulos importados: o último número da “Vanity Fair” (uma revista americana sobre futilidades e, eventualmente, boas reportagens) é dedicado ao Brasil. Traz Gisele (que Gisele? Ah…) na capa – mas traz mais gente incrível ainda no recheio (está longe de uma banca de revista? Então clique aqui): Taís Araújo, Camila Pitanga, Bebel Gilberto, Marisa Monte, Jonathan Hageensen, Paulo Zulu, Beth Lago, Fernanda Lima – e mais um monte de gente bacana, fotografados numa festa que parece não ter fim.

Muito clichê? Isso não me incomoda nem um pouco. Estou mais interessado é na nossa imagem de um povo vibrante, animado, pluralmente criativo e, sobretudo, sedutor. Talvez você ache que a ponte que eu fiz entre “Tropicália” e a “Vanity Fair” seja um pouco forçada de mais… Mas talvez isso signifique que você não divide comigo esse entusiasmo – esse ufanismo. Como diria uma participante de um antigo “reality show” chamado “No Limite”… só lamento. (A frase é da Andréa – não sei se você registrou esse momento; mas vamos deixar as lembranças desse programa para uma outra oportunidade).

Só lamento – porque você está perdendo o melhor dessa nossa condição tão complexa de sermos brasileiros. Viva a banda, Carmem Miranda, viva Gisele e Taís, viva eu e viva tu! Aliás, pegando emprestado de umas “meninas” que surgiram meros 10 anos depois da Tropicália – umas tais Frenéticas -, na nossa festa vale tudo, vale ser alguém como eu, como você…

Os mais irônicos podem até ensaiar sua risadinha de sarcasmo de um sentimento tão ordinário como esse… Mas, assim como eu posso achar graça, hoje, das características brasileiras que faziam Afonso Celso se ufanar do Brasil, e ainda assim respeitar sua intenção, peço aqui – até aos mais rabugentos – um pequeno crédito… E se alguém lembrar de algum aspecto da nossa identidade que seja mais digno de a gente se orgulhar do que esses que eu coloquei aqui, por favor, mande a sugestão. Mas até lá, vou me ufanando dessas coisas pequenas…

(Se você chegou até esse final, é pouco provável que seja um dos fãs de Harry Potter que acompanha este blog há alguns dias aguardando notícias sobre o último livro… Mesmo assim, só queria completar dizendo que na quinta-feira, finalmente, vou tentar descrever o que significou ter vivenciado anos de envolvimento com o mago-mirim em apenas alguns dias. E, por favor, não apontem essas varinhas para esse humilde “trouxa”…)

Foto: Caetano Veloso em imagem de Geraldo Viola que está no catálogo da exposição “Tropicálica: uma revolução na cultura brasileira” (editora CosacNaify)

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30 Comentários para “Porque me ufano do meu país”

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  1. 30
    Teté:

    Zeca, confesso que tinha abandonado seu blog mas ele está com um vigor muito bom novamente (opinião pessoal) “continue sempre assim” rsss….
    Sou formado em História, esse texto me fez relembrar de um estudo que fiz deste movimento, me lembro que me despertou essas mesmas sensações, mais ainda quando estudei a produção cultural na época da ditadura, me dava arrepios e claro aumentava minha ojeriza por militares em geral…
    Ah nem achei ordinário o paralelo com a Vanity Fair até pq o ensaio clicado pelo Testino está ótimo, e dá-lhe Brasil…..
    abç Teté

  2. 29
    Anônimo:

    li os seus textos sobre hélio oiticica no blog… quer algumas dicas?
    quer que comente?

  3. 28
    Anônimo:

    Sugiro a V.Excia. abra um debate para sugestões sobre, como ampliar o turismo no Brasil. Esta é talvez a maior fonte de renda e emprego do planeta hoje em dia. E o Brasil está virgem no assunto. Para se ter uma idéia,. só um monumento da França ” A Torre Eiffel ” é 26 vezes mais visitada que todo o Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste. de maneira que acho ‘ O TURISMO É O CAMINHO PARA RESOLVER OS PROBLEMAS DO BRASIL ‘
    TOME A INICIATIVA DE ACORDAR OS PREFEITOS,GOVERNOS, MINISTROS E PRESIDENTE DA REPÚBLICA /, PARA O ASSUNTO.
    DÊ O PONTAPÉ INICIAL PARA MOVER A ALAVANCA DO PROGRESSO DO PAÍS, ATRAVÉS DO TURISMO.

  4. 27
    Thiago Martins:

    Zeca, o que faz um país são as pessoas. o Brasil pode ter muita gente desonesta, conformada com as coisas, porém a maioria é de muita gente boa. Estou trabalhando há seis meses na Inglaterra e já não aguento mais esse povo. O país é maravilhoso, mas o povo deixa muito a desejar. O que mais me orgulha no Brasil é a gentileza e alegria do nosso povo.

  5. 26
    Anônimo:

    Zeca, para um pouco, só um pouquinho e acessa o meu blog: https://www.poemusicas.blogspot.com

    Um abraço
    Naeno

  6. 25
    Antonio:

    Eu curti imensamente mais a exposição sobre Guimarães Rosa, que também está no Mam.

  7. 24
    Luiz Felipe Leal:

    Fala “Zequeiras”,
    muito bom a membrana cultural que apresenta aqui!

    O novo e último livro da série Harry Potter, respondendo à pergunta, se chamará Harry Potter e as Relíquias da Morte!

    Assim como vc li Harry Potter and the Deathly Hallows, o qual J. K. dedicou a mim – “If you have stuck with Harry until the very end.” – e tiro o chapéu! Sempre fui da idade do HArry quando lia cada um respectivamente, é uma história que jamais se comparará a outras!

    Se ler, abraços!

  8. 23
    Dinah:

    Zeca
    a exposição da qual eu falo no comentário 19, obviamente é uma homenagem a Niemeyer, que está acontecendo, por enquanto, em Belo Horizonte, no Museu da Pampulha( antigo cassino projetado por ele) e no Palácio das Artes, até dia 23 e 16 de Setembro. A dica é legal de verdade!
    Beijo
    Dinah

  9. 22
    Victor Maia:

    Caro Zeca,seus textos são bons e confesso que sou um ávido leitor desse blog.Mas,se somos nós leitores que ajudamos a manter esse blog,sinto-me no direito de fazer uma pequena observação.Acho desnecessárias, e às vezes beira o ridículo, as suas explicações e desculpas ao final dos parágrafos.Fazendo isso,você me faz pensar que escreve para os que não gostam de você e dos seus textos.Parabéns,Zeca!Você não é só um bom “blogueiro”,mas também um ótimo comunicador.

  10. 21
    Diego:

    Dae Zeca, tudo bom?!?
    Nunca fui grande conhecedor do movimento Tropicália, mas sempre gostei de ler os livros da época e as músicas lançadas, principalmente pelo Buarque. Mas nun me aprofundei. Acho o movimento único e renovador, e pouco utilizado da história em nosso país, infelizmente.
    Bom, é isso. abs!!!
    OBS: Eu poderia jurar q vc iria falar sobre o MIKA, ao ver aquela foto…abafa.

  11. 20
    Fabi V:

    Zeca, vc anda afiado nos seus posts !!! Muito bem !!!
    Agora, sobre a Vanity Fair, as fotos são excelentes mas, o que vc achou do texto do jornalista?
    Vc disse no seu post sobre o sarcasmo como sendo um sentimento ordinário mas, muitos brasileiros não se utilizam desse sentimento para levar a vida não tão a sério neste país ? (não no sentido de irresponsabilidade mas sim de não se abater diante das dificuldades) Não o vejo de forma negativa mas, claro, que devemos usá-lo em determinadas situações… bom, falando sobre visitas a museus, se a pessoa não mora, muito próxima a grandes metrópoles, fica um tanto difícil ter acesso a essas grandes exposições … mas ainda bem que agora temos a internet para “tentar” suprir essa deficiência; não é a mesma coisa mas já dá para se ter uma idéia.
    Agora, puxa, vc é de 63 ? Não parece mesmo !!!Achava que vc tivesse trinta e poucos !!!

    P.S.: Aquele Elvis que ganhou ontem no Fantástico cantava bem ou foi só o meu ouvido ?

  12. 19
    Dinah:

    Ei Zeca
    Por coincidência, ontem (Domingo) fui mesmo a um museu. Nada a ver com o seu assunto de hoje, mas que também nos faz ter orgulho de ser brasileiros. Já falei disso por aqui mesmo, mas continuo a elogiar o talento de um grande brasileiro que neste ano completa 100 anos de vida: um gênio chamado Oscar Niemeyer, que junto com JK construiu com sua arquitetura fantástica obras delumbrantes! O Complexo Arquitetônico da Pampulha, que foi imaginado em um lugar isolado, onde ainda nem mesmo existia a Lagoa para emoldurar sua obra. Brasília, também nascida do nada! E por aí vai…Não só no Brasil, mas no exterior também! Acho que essa exposição vai para outras cidades e vale a pena conferir!
    Beijão
    Dinah

  13. 18
    Naeno:

    continuando. A música Soy Loco Por Ti América, cuja composição é atribuída a Gilberto Gil e a Capinam, aplica em todos nós, principalmente os menos avisados, conhecedores do trabalho ímpar de Torquato Neto e dos outros dois, um golpe doloroso. Doído por que é uma injustiça visível. A letra dessa música é, sem dúvida nenhuma de Torquato Neto e não de Capinan. Mas isso tem um argumento justificador, Torquato está morto e ninguém o defende e mal se fala dele. A não ser quando o assunto é restrito ao movimento tropicalista. Aí se escreve umas duas linhas sobre ele e se vira a enaltecer o restante dos gênios.
    Um dia eu ouvindo um disco de Sarah Vaugan ouvindo a música pra dizer adeus, de T.N. e Edu Lobo, vi, escrito com todas as letras que a música pertencia a Edu Lobo e a Vinícius de Moraes.
    Podem estas coisas passarem zuando diante de nós. E nós conhecedores não nos atrevermos a denunciar. Afinal Torquato representa, talvez a peçamais importante da Tropicália. Caetano e Gil e M.B. e G. Costa …..seguiam.

  14. 17
    Naeno:

    Eu sou consciente do papel marcante de Hélio Oiticica dentro do movimento tropicalista, como também, não menos improtante o de Wally Salomão, e tantos outros que acresceram ao movimento outra linguagem, além da música. A escrita, a poesia, a crítica, os romances.
    A tropicália, como a bossa nova, como a jovem guarda foram movimentos, os únicos, criados dentro do laboratório musical do Brasil. No entanto todos tiveram vida curta e dos três, em termos proporcionais o que mais nos legou, por ainda hoje serem pulsantes é a Bossa Nova, que mais nada criou-se mas o povo insiste em levantar-se das cadeiras, ao ouvirem um João Gilberto ou algo que o valha. Da tropicália, restaram os talentos, nenhuma música mais. Da jovem guarda esticou-se Roberto Carlos. O resto dos que faziam este movimento, estão todos frustrados, vivendo, segundo depoimentos de alguns à míngua.
    Tem uma curiosidade com relação à Joven Guarda, que sei, você sabe. Uma injustiça visível aos olhos dos cegos de nascença. A música Soy Loco Por Ti Ame

  15. 16
    cassaro:

    depois do neoconcretismo o bioconcretismo!
    abs,

  16. 15
    Anônimo:

    Hum…Zeca,contagiante o post de hoje!Tomara que ajude a desperta o ufanismo adormecido nas pessoas…Eu tb me ufano de ser brasileira!Somos um povo…O povo da floresta!Somos muito maravilhosos!Quando vão perceber e cuidar de toda essa raridade?Viva tudo…a banda…viva eu…viva tu…viva a vida!SEMPRE!Beijão,te cuida.

  17. 14
    Lucas Serrano Tulio:

    Zeca, vou esperar até quinta feira, mas escreve mesmo tá, estou louco para ler o sétimo livro da saga criada por J.K. Rowling, efalando nisso você bem que poderia fazer uma entrevista com ela o ibope iria aumentar com certeza, então da essa dica para a produção do fantastico por favor. Boa semana para você.

  18. 13
    Marina:

    De verdade?? Acho q vc nem devia escrever sobre HP, é desnecessário. Eu adoro, li tds os livros, vi os filmes, mas essa super exposição tá me cansando… e se for escrever, tente não revelar mtas coisas sobre o livro, tão estragando a surpresa ja… mais uma reclamação? Eu adoro ler os comentários do seu blog, mas exageraram em contar o final do livro e vc publicar. To arrasada desde sexta passada!
    bjos

  19. 12
    Anônimo:

    Sabe Zeca Eu sou fã do Harry Potter deste o primeiro livro, fã assumidissima…mas eu sou muito, muito mais sua fã que escreve como se estive cara a cara, como se estivesse sentado ao meu lado no metrô.
    Cara Digo e repito sou sua fã.
    Bjus
    Ahhhhhhh
    Fui em uma exposição no Itaú cultural muito show Quem sabe vc tambem não gosta!!!!!

  20. 11
    Luiza Bravo:

    Zeca,
    apesar de tanta coisa ruim que acontece no nosso país, tenho muito orgulho, sim, de ser brasileira!
    Vi algumas obras da exposição “Tropicália” no cenário do “Fantástico” de ontem…E adorei! Assim que for ao Rio, vou arranjar um tempinho e dar um pulo no MAM para conferir tudo ao vivo.
    O movimento “Tropicália” tem um ar de revolução que eu adoro, e isso se reflete muito bem no álbum “Sem lenço sem documento”, do Caetano…É maravilhoso!
    Talvez eu não comente aqui na quinta-feira, mas certamente vou ler o texto e ver o que você achou do último livro do bruxinho.
    Beijo!

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