A mãe biológica da menina Sarah, de 1 ano, mostrada no programa “Tudo por um Filho”, teve restituído o pátrio poder sobre a garota. Com a decisão, Sarah não é mais uma criança passível de adoção.

Filha biológica de Jéssica, Sarah foi criada pela assistente social Rose, em São João da Boa Vista (interior de São Paulo), logo depois que a criança nasceu. Jéssica teria deixado a garota por ela não ser filha biológica do homem com quem estava casada à época.

Meses depois, Jéssica decidiu obter novamente a guarda de Sarah, o que iniciou uma batalha jurídica contra Rose, que já se considerava mãe adotiva e portadora de vínculos afetivos com a menina de 1 ano.

Restituído o pátrio poder, a Justiça reconhece o direito da mãe biológica, embora não tenha decidido ainda sobre a guarda, que permanece, provisoriamente, com Rose. Com a decisão, no entanto, Sarah não pode mais ser adotada por uma terceira família: ficará com Jéssica ou Rose.

Munira e Adriana, as mulheres que tiveram um casal de gêmeos e foram mostradas no programa “Tudo por um filho”, continuam na luta para registrar a criança no nome de ambas.

Quando decidiram ter um filho, Munira doou os óvulos, inseminados artificialmente no útero de Adriana. O sêmen veio de um doador anônimo.

Depois da história mostrada no Profissão Repórter, muitas pessoas mandaram comentários pedindo um contato com Munira e Adriana, que autorizaram a divulgação deste email: [email protected]. O público está interessado na técnica da inseminação artificial pela qual elas passaram e também quer ajudá-las a conseguir registrar os gêmeos como filhos das duas.

E aqui você vê fotos do parto dos gêmeos, Eduardo e Ana Luiza.

Clique nas imagens para ampliar:

No Profissão Repórter de terça-feira, Caco Barcellos e sua equipe registram a rotina de três famílias, ao longo de meses, e testemunham momentos únicos.

As repórteres Gabriela Lian e Caroline Kleinübing contam a história de Antônio, que venceu o medo de médico e hospital para doar um rim ao filho. A cirurgia aproximou os dois, após anos de distância. Júlia Bandeira e Thaís Itaqui acompanham duas homossexuais que vivem juntas e recorreram a uma clínica de fertilização para realizar um sonho: ter filhos.

Caco Barcellos conta história de uma menina de 1 ano, disputada pelos pais adotivos e pela mãe biológica. Uma história emocionante, marcada por reviravoltas jurídicas.