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Internauta passa 12 minutos por mês lendo notícias, mas 7 horas no Facebook, diz estudo

sex, 12/03/10
por Raphael Prado |
categoria SERVIÇO
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nytimes facebook

Um levantamento feito pela Nielsen Online sobre os hábitos de navegação dos internautas nos Estados Unidos mostra que, em média, eles passam de 8 a 12 minutos por mês lendo notícias na web. No site do The New York Times, um dos mais prestigiados jornais do mundo, a média é de 20 minutos por mês.

O estudo, destrinchado pelo Nieman Journalism Lab, da Universidade de Harvard, traz uma comparação surpreendente: apenas no Facebook, a rede social de maior sucesso nos Estados Unidos, os usuários gastam 7 horas mensais.

Segundo análise feita pelo laboratório de Harvard, este período dedicado à rede social pode não ser tão importante quanto parece. De acordo com o Nieman, as pessoas tendem a deixar a janela do Facebook aberta para usar, por exemplo, o chat disponível no site, mas que não ficam todo o tempo navegando no serviço. “Elas estão engajadas de uma maneira que os anunciantes devem se preocupar?”, questionam os estudiosos.

O Nieman ainda avalia que o Facebook conseguiu em pouco tempo fazer o que jornais tentaram por décadas: tornar-se a página inicial dos internautas. Por um motivo simples, de acordo com o laboratório: nos tempos atuais, a home da rede social nada mais é do que “aquilo que mais importa para nós: eu mesmo”.

O texto dos pesquisadores conclui que o grande desafio dos jornais é levar o conteúdo para onde os usuários estão. E aprender a ganhar dinheiro com isso.

Altos índices de audiência nos EUA mostram que a internet complementa TV, relata NYT

sex, 26/02/10
por Raphael Prado |
categoria SERVIÇO

nytime“Lembra quando diziam que a internet mataria a televisão?” A pergunta inicia o artigo assinado por Brian Stelter no The New York Times de 23 de fevereiro. O que se seguem são números e exemplos que provam o contrário – e intitulam o artigo: “A internet pode ser amiga da televisão”.

Em primeiro lugar, a publicação desconstrói um mito: o de que a rede mundial de computadores está proporcionando a queda de audiência na TV. A edição deste ano do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, exibida em 7 de fevereiro último, bateu o recorde histórico de audiência nos Estados Unidos, que pertencia ao último episódio da série M*A*S*H, de 1983. Foram 106,5 milhões de espectadores ligados na competição esportiva, contra 105,97 milhões da medição da década de 80.

Estudo recente da consultoria Nielsen, que mede a audiência da TV relacionada ao tráfico da web, mostra que um em cada sete norte-americanos que assistiam ao Super Bowl ou à abertura dos Jogos de Inverno de Vancouver, navegava na internet ao mesmo tempo.

Além disso, entregas de prêmios como o Grammy, um dos mais importantes da música mundial, têm apresentado crescimento anual nos índices de audiência nos Estados Unidos. De olho nesse público, a rede NBC tomou uma decisão inédita neste ano: exibiu no mesmo horário, nas duas costas norte-americanas (onde o fuso varia em 3 horas) a cerimônia de entrega do Globo de Ouro, em 17 de janeiro. A ideia era que o país todo pudesse comentar junto, na internet, aquilo que via na TV.

Brasil e EUA

Embora a penetração da internet nos lares brasileiros ainda seja muito menor que nos Estados Unidos, por aqui as novidades sempre viram febre. Foi o caso do orkut, por exemplo – e, agora, do twitter. Levantamento feito pela consultoria francesa Semiocast e divulgado na última quarta-feira, 24, mostra que o português já é a terceira língua mais falada na rede de microblog – atrás de inglês e japonês. Das 50 milhões de mensagens postadas todos os dias no serviço, cerca de 4,5 milhões são em português. A pesquisa destaca ainda “o grande sucesso das redes sociais no Brasil”.

Para os executivos de TVs norte-americanas, diz a reportagem do NYT, o uso da rede complementa o da televisão. “A internet é nossa amiga, não nossa inimiga”, afirma Leslie Moonves, da CBS. O chefe de pesquisas de outra rede, a NBC, explica que “as pessoas querem ter algo para compartilhar” e isso explicaria o sucesso de ver TV e navegar na internet ao mesmo tempo.

Site que mapeia danos no Haiti está na lista dos 50 mais inovadores do MIT

ter, 23/02/10
por Raphael Prado |
categoria SERVIÇO
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A Technology Review, uma publicação do respeitado MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachussets, divulgou um relatório com as 50 companhias mais “inovadoras” do mundo. Para a seleção, os editores observaram as mais criativas iniciativas do último ano tanto para fazer crescer seus próprios negócios como para provocar uma transformação social.

Um destaque nesta lista é o site Ushahidi – que significa “testemunho”, em Swahili, uma das línguas faladas no Quênia. A ferramenta foi desenvolvida em 2008 para reportar os focos de violência no país africano depois das eleições daquele ano.

Mas o Ushahidi voltou à cena depois do terremoto que atingiu o Haiti, no último 12 de janeiro. Com conteúdo colaborativo – alimentado pelos próprios usuários, geralmente jornalistas -, o site indica onde estão os focos de problemas após o abalo no país latino-americano. Incêndios, fontes de água contaminadas, estradas bloqueadas, abrigos, serviços médicos, pessoas desaparecidas, necrotérios: tudo mapeado por pessoas que trabalham para ajudar os haitianos. E para facilitar o trabalho dessas mesmas pessoas, já que é possível saber exatamente em qual rua ou quarteirão está determinado dano – auxiliando o envio da ajuda.

As colaborações podem ser feitas por e-mail, por um formulário no próprio Ushahidi e até através de mensagem de texto via celular. Só nesta semana, já foram 191 informações – ao todo, apenas por SMS, 1.841 pontos foram incluídos no mapa.

A ferramenta também permite verificar a evolução dos avisos através de uma linha do tempo e, assim, acompanhar o aumento das demandas no país. Além de inglês e espanhol, o usuário também pode optar pelas versões (no caso do Haiti) em francês ou crioulo, as línguas oficiais do país.

Além do mapeamento de danos no Haiti, o Ushahidi também tem dados sobre a criminalidade em Atlanta, nos Estados Unidos, a xenofobia na África do Sul, os ataques na Faixa de Gaza (com informações da rede de TV Al Jazeera), entre outros.

Chuva forte em São Paulo derruba árvore em carro usado pelo Profissão Repórter

qui, 04/02/10
por Raphael Prado |
categoria SERVIÇO

A forte chuva que atinge a zona sul de São Paulo na tarde desta quinta-feira, 4, provocou a queda de uma árvore dentro do estacionamento da TV Globo, na Vila Cordeiro, zona sul da capital paulista. O pé de eucalipto atingiu um veículo utilizado pela equipe do Profissão Repórter nas gravações. A viatura estava parada e desocupada. Veja as imagens do carro sob a árvore:

Vídeo: câmeras mostram trânsito em SP
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O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura paulistana colocou, nesta tarde, toda a cidade em estado de atenção, neste 44º dia seguido de chuvas em São Paulo.

Às 16h, a Infraero suspendeu pousos e decolagens no Aeroporto de Congonhas, que fica próximo à TV Globo – onde a árvore atingiu um carro da equipe. A chuva foi acompanhada por ventos fortes que, juntos, tornaram a visibilidade muito ruim em toda a região.

A quinta-feira foi ensolarada durante toda a manhã e tarde em São Paulo e, no final do dia – como tem acontecido desde o fim de 2009 -, uma rápida chuva atingiu a cidade.

O transbordamento do córrego Aricanduva deixou dois bairros em alerta na Zona Leste da cidade: Itaquera e Aricanduva. Às 17h05, o CGE também colocou o Ipiranga em estado de alerta, depois que o córrego que dá nome ao bairro transbordou.



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