qui, 19/04/12
por Redação |
Vendo o programa da última terça – sobre brasileiros que moravam no exterior e voltaram por causa da crise econômica – parece que foi fácil encontrar personagens como o Luis, que ficou na Espanha por 20 anos. Mas não foi não.
A dupla Paula Akemi e Eliane Scardovelli passou cinco dias no aeroporto de Guarulhos até encontrar histórias bacanas e pessoas que deixassem registrar essa volta para o Brasil – momento que nem sempre é fácil. No vídeo abaixo, elas contam um pouco mais sobre o perrengue.
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ter, 10/01/12
por Redação |
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ter, 06/12/11
por Redação |
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sex, 11/11/11
por Julia Gutnik |
Em alguma navegada pela internet você já esbarrou num “Pedro, cadê meu chip?”, numa “p… falta de sacanagem”, ou na “Última Oração” da Banda Mais Bonita da Cidade. Aproveitando o Profissão Repórter dessa semana sobre celebridades da web, vou falar sobre “memes de internet”. Essas expressões, músicas, imagens e vídeos que todo mundo retuita e reproduz são o que, na publicidade, o pessoal chama de virais. Só que, nesse caso, não estão aí para divulgar de maneira camuflada um produto ou serviço. O meme é só o besteirol que as pessoas gostam de ver e mandar para os amigos.
Se eu fosse votar em um prêmio “Meme 2011”, minha candidata sem dúvida seria Luisa Marilac, aquela travesti que tomava seus “bons drink” e certamente não estava na pior na sua piscina em Roqueta Del Mar, na Espanha. Essa história me chama muito a atenção porque a Marilac não era uma pessoa conhecida, como a Christiane Torloni, que bombou outro dia com o “hoje é dia de rock, bebe”, nem alguém que apareceu em uma reportagem de TV, como a nutricionista Ruth Lemos, do “sanduiche-iche”, ou a Luana, a travesti que o Profissão Repórter que eternizou o lema “tá pensando que travesti é bagunça?”. Marilac era só uma anônima, que gravou um vídeo esdrúxulo para provocar o ex-namorado e postou no seu canal no youtube. De repente, milhões de pessoas acessaram o vídeo, outras tantas fizeram versões e até marcha dos bons drink na Avenida Paulista Marilac ganhou.
O que torna esse vídeo muito representativo é que nele a travesti não mostrou nenhum talento, apenas carisma. Ela não canta, não dança, não interpreta, não faz nada de especial, além de um papelão na piscina. Hoje ela está “menos na pior ainda”. Foi chamada para apresentar prêmio de televisão, já participou de inúmeros shows de auditórios, promove festas e eventos e é conhecida Brasil afora. Dá para explicar o porquê desse sucesso? Não, não dá. Bem como não dá para saber porque o “Pintinho Piu” bombou ou “A última oração” não saiu da cabeça de muita gente durante tanto tempo. Meme é só isso. Um fenômeno sem sentido repetido, repetido, repetido sem ninguém saber o porquê.
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