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Altos índices de audiência nos EUA mostram que a internet complementa TV, relata NYT

sex, 26/02/10
por Raphael Prado |
categoria SERVIÇO

nytime“Lembra quando diziam que a internet mataria a televisão?” A pergunta inicia o artigo assinado por Brian Stelter no The New York Times de 23 de fevereiro. O que se seguem são números e exemplos que provam o contrário – e intitulam o artigo: “A internet pode ser amiga da televisão”.

Em primeiro lugar, a publicação desconstrói um mito: o de que a rede mundial de computadores está proporcionando a queda de audiência na TV. A edição deste ano do Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano, exibida em 7 de fevereiro último, bateu o recorde histórico de audiência nos Estados Unidos, que pertencia ao último episódio da série M*A*S*H, de 1983. Foram 106,5 milhões de espectadores ligados na competição esportiva, contra 105,97 milhões da medição da década de 80.

Estudo recente da consultoria Nielsen, que mede a audiência da TV relacionada ao tráfico da web, mostra que um em cada sete norte-americanos que assistiam ao Super Bowl ou à abertura dos Jogos de Inverno de Vancouver, navegava na internet ao mesmo tempo.

Além disso, entregas de prêmios como o Grammy, um dos mais importantes da música mundial, têm apresentado crescimento anual nos índices de audiência nos Estados Unidos. De olho nesse público, a rede NBC tomou uma decisão inédita neste ano: exibiu no mesmo horário, nas duas costas norte-americanas (onde o fuso varia em 3 horas) a cerimônia de entrega do Globo de Ouro, em 17 de janeiro. A ideia era que o país todo pudesse comentar junto, na internet, aquilo que via na TV.

Brasil e EUA

Embora a penetração da internet nos lares brasileiros ainda seja muito menor que nos Estados Unidos, por aqui as novidades sempre viram febre. Foi o caso do orkut, por exemplo – e, agora, do twitter. Levantamento feito pela consultoria francesa Semiocast e divulgado na última quarta-feira, 24, mostra que o português já é a terceira língua mais falada na rede de microblog – atrás de inglês e japonês. Das 50 milhões de mensagens postadas todos os dias no serviço, cerca de 4,5 milhões são em português. A pesquisa destaca ainda “o grande sucesso das redes sociais no Brasil”.

Para os executivos de TVs norte-americanas, diz a reportagem do NYT, o uso da rede complementa o da televisão. “A internet é nossa amiga, não nossa inimiga”, afirma Leslie Moonves, da CBS. O chefe de pesquisas de outra rede, a NBC, explica que “as pessoas querem ter algo para compartilhar” e isso explicaria o sucesso de ver TV e navegar na internet ao mesmo tempo.

Site que mapeia danos no Haiti está na lista dos 50 mais inovadores do MIT

ter, 23/02/10
por Raphael Prado |
categoria SERVIÇO
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A Technology Review, uma publicação do respeitado MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachussets, divulgou um relatório com as 50 companhias mais “inovadoras” do mundo. Para a seleção, os editores observaram as mais criativas iniciativas do último ano tanto para fazer crescer seus próprios negócios como para provocar uma transformação social.

Um destaque nesta lista é o site Ushahidi – que significa “testemunho”, em Swahili, uma das línguas faladas no Quênia. A ferramenta foi desenvolvida em 2008 para reportar os focos de violência no país africano depois das eleições daquele ano.

Mas o Ushahidi voltou à cena depois do terremoto que atingiu o Haiti, no último 12 de janeiro. Com conteúdo colaborativo – alimentado pelos próprios usuários, geralmente jornalistas -, o site indica onde estão os focos de problemas após o abalo no país latino-americano. Incêndios, fontes de água contaminadas, estradas bloqueadas, abrigos, serviços médicos, pessoas desaparecidas, necrotérios: tudo mapeado por pessoas que trabalham para ajudar os haitianos. E para facilitar o trabalho dessas mesmas pessoas, já que é possível saber exatamente em qual rua ou quarteirão está determinado dano – auxiliando o envio da ajuda.

As colaborações podem ser feitas por e-mail, por um formulário no próprio Ushahidi e até através de mensagem de texto via celular. Só nesta semana, já foram 191 informações – ao todo, apenas por SMS, 1.841 pontos foram incluídos no mapa.

A ferramenta também permite verificar a evolução dos avisos através de uma linha do tempo e, assim, acompanhar o aumento das demandas no país. Além de inglês e espanhol, o usuário também pode optar pelas versões (no caso do Haiti) em francês ou crioulo, as línguas oficiais do país.

Além do mapeamento de danos no Haiti, o Ushahidi também tem dados sobre a criminalidade em Atlanta, nos Estados Unidos, a xenofobia na África do Sul, os ataques na Faixa de Gaza (com informações da rede de TV Al Jazeera), entre outros.

Por onde anda a equipe do Profissão Repórter

ter, 23/02/10
por Raphael Prado |
categoria Bastidores
| tags

Enquanto o programa não reestreia na TV, as equipes já estão nas ruas do Brasil gravando histórias e personagens para informar, denunciar e emocionar em 2010.

Veja por onde anda a equipe:


Visualizar PROFISSÃO REPÓRTER – 08/02/2010 em um mapa maior

Em meio a destroços provocados pela chuva, São Luis do Paraitinga tem carnaval discreto

qui, 18/02/10
por Raphael Prado |
categoria Programa
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Neste ano, não chegaram as cotias do sertão.

As casas coloridas sob céu azul de São Luis do Paraitinga não estavam tomadas, neste carnaval de 2010, de vozes festivas cantando a marcha do Bloco Juca Teles, que anuncia a chegada das cotias, “trazendo notícias, confusão”.

ParaitingaNem poderia ser diferente. Destruída pela chuva que há um mês e meio derrubou casas, comércios e a igreja da praça central, a cidade, que ainda se encontra em estado de calamidade pública, desviou seu carnaval para municípios vizinhos, como São José dos Campos, Taubaté e Caraguatatuba.

A festa, que levava milhares de turistas ao Vale do Paraíba e que deixou de arrecadar para a cidade, segundo a prefeitura, R$ 20 milhões, só não foi completamente esquecida pelo desfile discreto do Juca Teles. Mesmo assim, era impossível não se chocar diante das cenas de destruição provocadas pela força da água (clique nas fotos ao lado para ampliá-las). O Festival de Marchinhas, uma das principais atrações da folia local, teve de ser transferido para o Sesc Pompeia, em São Paulo – a 170 km de São Luis do Paraitinga.

Paraitinga3Doações

Com capacidade de armazenamento esgotada, a prefeita municipal, Ana Lúcia Sicherle, divulgou comunicado para agradecer a solidariedade de todos que auxiliaram a cidade e solicitar a suspensão de novas doações de alimentos e roupas. No site da prefeitura, há uma lista de remédios e utensílios de que a população ainda necessita.



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