Da esq. para dir.: Wellington Almeida (repórter cinematográfico), Felipe Gutierrez (repórter), Rafael Armbrust (editor de imagens), Júlio Inácio (editor de imagens), Caio Cavechini (repórter), Felipe Suhre (repórter) e Raphael Prado (editor de internet). Na frente: Júlia Bandeira (repórter), Caroline Kleinübing (repórter), Caco Barcellos (repórter), Thaís Itaqui (repórter), Mariane Salerno (repórter), Thiago Jock (repórter), Emílio Mansur (repórter cinematográfico) e Gabriela Lian (repórter).

Por Marcel Souto Maior
Diretor

Quando fomos ao Rio de Janeiro, ano passado, receber o prêmio de Melhor Programa de TV dado pelos leitores do jornal Extra, o repórter Caio Cavechini subiu ao palco para fazer um agradecimento especial a uma figura decisiva para o Profissão Repórter: o entrevistado. Gente de todas as classes sociais e de todas as regiões do Brasil que abre as portas de suas casas e aceita dividir, com nossas câmeras e equipes, dramas e alegrias, derrotas e vitórias.

Estes entrevistados – que costumamos chamar de personagens nos bastidores – tornaram 2009 um ano de histórias inesquecíveis no Profissão Repórter. Ano dos Irmãos do Crack e da Garota da Laje; da menina de 13 anos do Cafundó que nunca teve uma festa de aniversário; do surdo que volta a ouvir e leva um susto com a própria voz; do carroceiro poeta que perambula pelas ruas de São Paulo para fugir de uma desilusão amorosa na cidade natal; do marido apaixonado que – no último programa do ano, exibido em 15 de dezembro – faz uma declaração de amor comovente à companheira da vida inteira, vencida pelo câncer.

A lista é longa e inclui histórias tristes e felizes, tragédias e conquistas de um Brasil de contrastes e de brasileiros cheios de coragem e esperança.

É a estes entrevistados – e a todos que nos ajudam, aqui, com críticas e sugestões – que agradecemos agora, mais uma vez, às vésperas dos nossos 30 dias de férias.

Obrigado a todos – e continuem em contato.

Logo logo estaremos de volta com novos retratos do Brasil… e algumas aventuras internacionais.

Até 2010!

Por Thaís Itaqui
Repórter

Conheci Selma na mesma semana em que conheci Alaor.

Foram mais de trinta minutos de gravação com alguém que não falava. Meu companheiro de trabalho, o repórter cinematográfico Mikael Fox, me disse: “nunca gravei tanto tempo com alguém que não fala. Ela fala muito mais do que as pessoas que têm voz.”

E realmente ele tinha razão. Selma tinha muita vida. Através dos seus gestos ela demonstrava amor a todos à sua volta. Nos emocionava a todo momento com doces palavras. A história inédita dela você vê aqui, com exclusividade no nosso site.

Veja também:
» Conheça a rotina da enfermaria de cuidados paliativos
» Veja o relato de Thais Itaqui sobre o desafio desta reportagem
» Leia a reportagem ‘A enfermaria entre a vida e a morte’, de Eliane Brum
» Leia a reportagem ‘A mulher que alimentava’, de Eliane Brum
» Confira o relato de Eliane brum sobre o desafio das reportagens para Época

Por Eliane Brum
Repórter

Ontem, minha alma saiu pela boca e disse: “Eliane, faça o favor de não sentir mais nada até o Natal!”. Ela estava bem séria, o que contraria seu bom humor natural. Sim, minha alma é bem melhor humorada do que eu. O fato é que ela tinha razão. Eu senti tanta coisa, mas tanta, desde que finalmente o hospital autorizou nossa entrada na Enfermaria de Cuidados Paliativos, meses atrás, que estou gasta por dentro. Minha alma, coitada, anda com cara de choro permanente, olhos inchados, um rímel escorrendo no canto do olho esquerdo, cabelo arrepiado e toda suspirosa. Um médico qualquer diria de cara: estresse, excesso de trabalho. Mas, como eu tive a chance de conhecer médicas especiais como Maria Goretti Maciel e sua equipe formada por Sara e Fabiana – e, antes delas, Veruska e Juliana –, sei que meu diagnóstico é bem mais auspicioso: excesso de emoção.

(clique aqui para ler todo o texto…)

Repórter especial da revista Época, a jornalista Eliane Brum aceitou o desafio de contar, na televisão, histórias que ela já havia narrado no papel. Orientada por Caco Barcellos, ela retornou com câmera e microfone à enfermaria de cuidados paliativos do Hospital do Servidor Estadual, em São Paulo, para gravar a reportagem exibida na terça-feira, 15.

Confira aqui as dúvidas de Eliane ao conhecer o equipamento da TV e as dicas dadas pelo Caco:

Veja também:
» Conheça a rotina da enfermaria de cuidados paliativos
» Veja o relato de Thais Itaqui sobre o desafio desta reportagem
» Leia a reportagem ‘A enfermaria entre a vida e a morte’, de Eliane Brum
» Leia a reportagem ‘A mulher que alimentava’, de Eliane Brum
» Confira o relato de Eliane brum sobre o desafio das reportagens para Época