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“Oportunidades e gangues no DF”

qua, 29/07/09
por Redação |
categoria SERVIÇO

As impressões que Brasília me causou, em um primeiro momento, foram todas desfeitas quando cheguei, pela primeira vez, a São Sebastião. As diferenças são tão evidentes que até incomodam. Quem nasce e cresce em uma cidade-satélite não deve se identificar com a capital federal, sob nenhum aspecto. Brasília é espaçosa, organizada, limpa, quase não tem pessoas nas ruas. São Sebastião é árida. Terra seca, chão batido, uma avenida principal asfaltada, ruelas com casinhas cercadas de grades por todos os lados, muros e centenas de pichações. E pessoas, muitas e de todas as idades, caminhando na rua.

Não sei o que os jovens de Brasília fazem, mas não questiono a quantidade de opções. Já sobre os meninos que conheci em São Sebastião não tenho a mesma opinião. Quando indagados sobre o que tinham pra fazer na cidade-satélite marcada pela violência, a resposta era sempre espontânea, crua, direta:

- Nada.

Repeti a pergunta inúmeras vezes, pra quase todo mundo, ainda que não tivesse relação com o assunto da conversa. Perguntei sobre as tardinhas, sobre as noites de sábado, os domingos. Nada, nada, nada. Sem esporte, sem lazer, sem opções de cultura. Era uma dúvida minha, transformada em constatação. É a minha hipótese sobre o porquê dessa coisa de gangue.

Sempre achei que a primeira e mais eficiente alternativa no combate às influências ruins fosse a oferta de oportunidades boas. Reforcei minha lógica depois de conhecer São Sebastião. Andamos por todas as quadras, de norte a sul, nos extremos leste e oeste, e não encontramos praças, nem bancos, nem quadras de esporte. Também não existe cinema, nem teatro. Menos de dez minutos de carro separam São Sebastião de Brasília. Na prática da vida real elas ficam muito mais longe.

*Caroline Kleinübing

“GUERRA ENTRE GANGUES”

seg, 27/07/09
por Redação |

No Profissão Repórter desta semana, nossas equipes se dividem para mostrar a guerra entre gangues em Brasília. O que move e o que mata jovens que não se conhecem? Para entender este universo, os repórteres Caio Cavechini e Thiago Jock se aproximam de grupos de quadras rivais das cidades-satélites da capital federal. Os jovens – muitos deles procurados pela polícia – fazem questão de esconder o rosto, mas não têm vergonha da violência. Os repórteres Caroline Kleinübing e Felipe Gutierrez percorrem as ruas de uma das regiões mais violentas da periferia de Brasília – São Sebastião – e encontram vítimas desta guerra. Caco chega à casa de uma família que acabou de perder um filho, um jovem trabalhador de 19 anos. Ele não tinha nada a ver com gangues. Estava no lugar errado na hora errada.

Primeiro Bloco: Segundo Bloco:

Atenção: Não serão aceitos comentários de membros de gangues, nem mensagens cujo conteúdo seja provocativo,  incite a violência ou contenha ofensas a qualquer grupo ou pessoa.

“CONCURSOS”

seg, 20/07/09
por Redação |

Nossas equipes se dividem para acompanhar concursos de todos os tipos e para todas as idades. Caco acompanha a semifinal do concurso “Garota da Laje” no Rio de Janeiro. Para participar do concurso, as candidatas só precisam seguir um pré-requisito: gostar de tomar sol na laje. Entre os prêmios, um carro usado, piscina de plástico e uma laje pré-fabricada. Felipe Suhre e Mariane Salerno vão ao Rio Grande do Sul acompanhar a final do Concurso de Prendas. A moça mais “prendada” e mais informada sobre a cultura e tradição gaúchas será escolhida para representar seu Estado.  A repórter Gabriela Lian vai a Santa Catarina registrar a rotina das finalistas a Miss Brasil Infantil. As meninas, algumas de apenas cinco anos, passam um fim de semana agitado, de gente grande, com sessão de maquiagem, cabeleireiro, fotos e desfiles. A expectativa é das crianças e das mães, que sonham com uma vida de miss para as filhas.

Primeiro Bloco: Segundo Bloco:

“A LUTA CONTRA O CRACK”

qua, 15/07/09
por Redação |

No Profissão Repórter do dia 30 de junho, Caco Barcellos e sua equipe mostraram o duro retrato do consumo do crack no Brasil. Depois de 60 dias do início das gravações, eles voltam aos mesmos locais. Caco Barcellos vai à Cracolândia e registra a ação da polícia e o protesto de comerciantes contra a presença dos dependentes no centro de São Paulo. Os repórteres Thiago Jock e Mikael Fox voltam à clinica de tratamento. E a repórter Mariane Salerno conta uma história por trás das mais de 500 mensagens que chegaram ao site do Profissão Repórter depois da exibição do primeiro programa.

Primeiro bloco:

Segundo bloco:



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