ATÉ 2009!
“A primeira temporada do Profissão Repórter chega ao fim. Entramos todos nós, aqui na redação, em clima de fim de ano. Época de fazer balanço e planos para o Ano Novo.
2008 foi um ano muito especial, decisivo para todos nós e gostariamos de dividir com vocês – que nos acompanham e nos ajudam sempre com críticas e sugestões – algumas das nossas lembranças mais marcantes.
Que reportagens, imagens, cenas, personagens mais nos marcaram? Vejam aí embaixo nossa “Retrospectiva 2008″.
Estaremos de volta em 2009 (em data a ser confirmada) com muitas novidades. Até redação nova a gente vai inaugurar…
Nosso compromisso, vocês já sabem qual é: mostrar os bastidores da notícia e os desafios da reportagem. E será muito bom receber sugestões de vocês. Que temas podem render belos programas? Que personagens devem ser retratados no Profissão Repórter?
Nosso blog continua aberto à sua participação.
Um belo ano para todos vocês. Até breve! E muito obrigado pela audiência, pela participação e pela torcida!”
Caco Barcellos e equipe
Alguns momentos que marcaram a equipe em 2008:
“Em 1952, Olga, 17 anos, costureira, deu ouvidos a uma amiga prostituta e começou a fazer programas. Ela virou “Rosinha” e começou a trabalhar nas ruas de São Paulo. Em 2008, Rosinha continuava se prostituindo.
Depois de meses de tentativas de entrevistá-la, consegui gravar. Ela ganhava muito pouco por programa, passava horas e horas parada e morava num lugar muito, muito pobre. E sozinha. Foi certamente uma das histórias mais tristes que já conheci. E também a que mais me marcou neste ano.”
Felipe Gutierrez – Repórter – Sexo
“Ainda vou levar por alguns anos, talvez para sempre, a imagem do pequeno bebê no pequeno caixão, na reportagem sobre a maternidade da Santa Casa de Belém. Fico com a esperança de que, além de mim, outras pessoas tenham se sensibilizado a ponto de mudar aquela realidade para melhor. É o que a gente sempre espera. É o que espero também para 2009″.
Mariane Salerno – Repórter – Maternidade
“Foi impossível não chorar, não rir, não ter raiva, não ter receio, não ter medo. Aprendi muito com cada história que contei. Mas não podia deixar de ser a reportagem no supermercado invadido a que mais me marcou em 2008. Pude sentir mais o que é ser jornalista. Não importa o lugar, a situação ou a condição”.
Thais Itaqui – Repórter – A Tragédia de Santa Catarina.
“Cinco pessoas foram resgatadas, entre elas uma criança de aproximadamente sete anos, toda suja de barro, no colo de um homem com um semblante tranquilo, carregando nos braços a sua boneca de pano.Essa imagem marcou minha vida”.
Wellington Almeida – Repórter Cinematográfico – A Tragédia de Santa Catarina