Dos detalhes
qui, 27/02/14
por Paulo Coelho |
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Okakura Kazuko, escritor japonês (1863-1913), um dia reuniu seus discípulos:
“Vou ensinar-lhes uma nova maneira de entrar em contato com o Universo”, disse. Em seguida, preparou um chá e serviu a todos. Fazia os movimentos com tanta formalidade, que fez com que seus alunos percebessem a importância dos detalhes na vida quotidiana.
Um dos rapazes, porém, reclamou da ausência de preces e meditações. Kazuko expulsou-o da aula, comentando:
“Aqueles que são incapazes de compreender o que há de grande nas pequenas coisas, terminarão sem enxergar o que há de pequeno nas grandes coisas, e serão confundidos pelo resto da vida”.
27 fevereiro, 2014 as 6:28 am
Saudações!
Agradecer, vai além de ser um ato de humildade, de reconhecimento humano. Quando agradecemos, fortalecemos os laços de amizade e consideração com a(s) pessoa(s), e, no caso do agradecimento a Deus pelas graças alcançadas, fortalecemos ainda mais nossa fé, quando agradecemos antecipadamente o que almejamos.
Quem agradece, é humilde suficiente a ponto de compreender que todos dependem de todos, de uma maneira ou de outra.
” O agradecimento é a memória do coração”.
(Lao-Tsé)
A Paz!
27 fevereiro, 2014 as 7:10 am
Dos detalhes
Reparei que o José ficou mais calmo.
27 fevereiro, 2014 as 8:38 am
Entender é diferente de compreender!!
27 fevereiro, 2014 as 10:44 am
Disciplina e sabedoria japonesa.
Um bom dia !
27 fevereiro, 2014 as 1:22 pm
A cerimônia do chá.
Gestos delicados e minuciosamente articulados ao se preparar o chá. Toda a concentração aos detalhes e movimentos suaves para que tudo seja perfeito.
Temos pressa, e nesse lugar o tempo não existe.
Ele não serve apenas um chá, mas toda a sua dedicação e respeito que tem a você.
Vendo toda a cerimonia sendo feita, como poderíamos ficar indiferente ao chá que nos é gentilmente oferecido com tanta delicadeza e atenção?
Somos todos uma parte do universo e por isso importantes.
Quem recebe deve se sentir grato, quem oferta grato ficará.
.
27 fevereiro, 2014 as 1:34 pm
Uai… o diabo não mora nos detalhes?
27 fevereiro, 2014 as 1:56 pm
Uai… o diabo não mora nos detalhes? Achei tão definitivo… ‘confundidos pelo resto da vida” e na postagem anterior aquela conversa de predestinação tambem… não sei se compreeendo bem ou se não concordo com essas ideias…Muitos eventos não cabem em minha compreensão e não conheço um sistema que explique a vida, quem somos, para onde vamos , etc Prefiro pensar que Deus e bom , que e Amor, e que sempre temos esperança e possibilidade de crescer pois não estamos ‘prontos’. Nossas falhas nos indicam onde pode existir construção. Quero crer que estamos em processo construtivo. Gostava mais quando encontrava eco e confirmaçao dessas premissas nos escritos do Paulo Coelho! To meio decepcionada.
27 fevereiro, 2014 as 5:05 pm
Eu…
(vou ferver)
Como que um vulcão em chamas, como a tua cama que me faz tremer…
(vou tremer)
Como um chão de terremotos, como amor remoto que eu não sei viver…
(vou viver)
Vou poder contar meus filhos, caminhar nos trilhos, isso é pra valer…
Pois se uma estrela há de brilhar
Outra então tem que se apagar
Quero estar vivo para ver
O sol nascer, o sol nascer, o sol nascer…
Eu…
(vou subir)
Pelo elevador dos fundos, que carrega o mundo sem sequer sentir…
(vou sentir)
Que a minha dor no peito, que eu escondi direito agora vai surgir…
(vou surgir)
Numa tempestade doida pra varrer as ruas em que eu vou seguir .
É difícil dizer tudo o que eu vivi até agora . Já não tenho as mesmas palavras , elas , naturalmente não me pertencem mais … estavam presas , abafadas , querendo sair .. e á partir do momento em que a gente ás solta, elas vão de encontro com a história do mundo e se confundem com milhares de outras palavras que alguém se sentindo sufocado e engasgado , soltou … talvez , passem a ser todas juntas , uma só … porque temos as mesmas angústias , as mesmas alegrias , os mesmos sentimentos de fúria, inveja ou compaixão … nossas histórias se confundem , se parecem , pois elas surgem dos nossos medos e dos nossos sonhos , surgem do equilíbrio e da desarmonia , do impulso e da cautela , do amor e do ódio .
Não posso te dizer sobre meus detalhes como antes , tudo o que eu já escrevi até hoje , não me pertence mais … mas sim , a todos . Mesmo aquilo que não foi lido por ninguém … aquilo que somente eu li , faz parte do mundo , pois sempre que eu escrevia , eu modelava e pincelava mais ainda o meu resgate de identidade … e através dessa identidade e formei minhas atitudes … e atitudes interferem no mundo , por isso pertence a todos …
Não posso escrever muita coisa … mas posso escrever que os pequenos detalhes que eu tinha perdido , seja um abraço da minha mãe , uma conversa com meu irmão ou minha vontade de viver cada vez mais intensamente … esses detalhes estão de volta … e fazem toda a diferença .
Então querido Paulo … eu deixo essa música do Raulzito , para contar os meus detalhes .
AINDA ACREDITO NA BOA FÉ DA HUMANIDADE !
” Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão.”
Confúcio
27 fevereiro, 2014 as 5:25 pm
Olá Paulo!
Só agora estou tendo contato com seu trabalho e já estou maravilhado por saber que não sou o único por passar por experiências místicas e escrever sobre o assunto.
Acabei de adquirir o Aleph e estou adorando. É bem semelhante a alguns episódios que me aconteceram e tive a certeza da existência do Divino.
Estou escrevendo um livro sobre o assunto e te agradeço por você servir de referência pra mim!
Que Deus te ilumine neste caminho iluminado e grande desafio.
27 fevereiro, 2014 as 7:45 pm
Saudações, mago dos nerds
2 março, 2014 as 12:20 am
Pálido ponto azul. Mais do que os detalhes de um ritual.