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For Boys

qua, 25/09/13
por Cris Maia |
categoria Sala

Ter a liberdade pra fazer o que der na teia…

Quando a gente mora sozinho um dos maiores prazeres é chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho e se jogar, sem ter preocupação com nada, nem com ninguém. E se a casa estiver ali, pronta para nos abraçar, aí é perfeito!

 

Ela tem que ter muito de nós nela. Este é um apartamento de um jovem solteiro que buscava um ambiente masculino, contemporâneo e alegre. No projeto, o trio da Suite Arquitetos reformou móveis herdados de família que, junto com peças de design mais arrojadas e obras de arte, criaram um espaço quase monocromático, com apenas alguns pontos de cores vibrantes.

 

Como o apartamento é alugado era necessária uma reforma inteligente. A solução encontrada para a iluminação foi usar conduítes. A instalação aparente, além de deixar a decoração super moderna, evita o quebra quebra de paredes e é bem mais prática. Os arquitetos tiraram partido desta alternativa para criar circuitos e desenhos esteticamente interessantes que caminham pelos cômodos.

  

A parede de um dormitório foi quebrada para aumentar o espaço da sala, que também foi integrada com a cozinha através de um balcão.

 

O coringa

sáb, 18/05/13
por Gustavo Calazans |

 

Em um mundo de incertezas  e reviravoltas, a existência do coringa é sempre muito bem vinda. Isto vale para tudo, e em decoração não poderia ser diferente.

Vimos hoje na reportagem alguns exemplos de peças coringa. O que faz de uma peça um coringa é a possibilidade que ela tem de ser usada em diversas situações, uma peça multiuso, a famosa máxima 1001 utilidades. ;-)

Somos todos muitos diferentes uns dos outros, mas independente da nossa personalidade, lidar com coisas que não mudam nunca é sempre um desafio. Por mais que gostemos de coisas duradouras, a transformação de tempos em tempos é inevitável e, mais do que isto, é um bem que a humanidade carrega dentro do seu seio. Mas as transformações podem, se não tomarmos cuidado, nos causar problemas sérios. Desde nos fazer gastar demais até causar problemas ao meio ambiente com a possível geração de resíduos, que as nossas trocas constantes possam acarretar.

O conceito do coringa, neste sentido, é uma grande arma contra o desperdício e os erros que podemos cometer.

Um pufe como mesa de centro já faz parte do nosso repertório dos coringas amigos. Qual a sua vantagem? Em ambientes pequenos, ele pode servir tanto de apoio no centro da sala, como de um novo assento quando alguém extra chega.

Sabemos que a falta de espaço é algo que vai piorar nos próximos anos, então tudo que pudermos fazer para otimizar o espaço nas nossas casas é muito importante. Melhor do que isso: se um dia você se cansar do pufe nesta posição, garanto que ele encontrará morada em outra parte da sua morada. Pode virar um criado mudo, ficar no canto do quarto pra que vc se calce, ficar debaixo de uma estante e ser puxado quando necessário… Afinal de contas, ele é um coringa!

Bancos também são peças coringa. Nas duas fotos que seguem temos tipos de bancos diferentes, usados em situações inusitadas.

 

 

O banco ao lado serve de apoio na chegada de casa, algo que poderia ser feito por um aparador, mas que neste caso o banco coringa cumpre perfeitamente a função. Este banco, se não estivesse onde está, poderia ficar ao pé da sua cama, ou faria as vezes de uma mesa de centro, ou ainda poderia ser colocado junto à uma parede da sala de estar como assento extra e até rack para TV, ou mesmo na sala de jantar, de um dos lados da mesa. Estas múltiplas opções de um peça como esta faz dela um achado: garanto que peças assim são muito mais difíceis de serem descartadas, elas sempre cabem em algum contexto.

Da mesma forma, na foto abaixo, temos pequenos bancos que estão ali soltos, podem servir de apoio (mesa) para os sofás, podem servir de assento ou de escadinha. Pequenos, eles podem ser armazenados em qualquer lugar e mesmo “empilhados” ficarão bonitos no ambiente. Esta é outra dica preciosa: pense em peças coringa que mesmo se jogadas para escanteio, seguirão compondo o visual da sua casa.

 

 

Veja ao fundoda foto ao lado… lá está novamente o banco, desta vez com dupla função: numa sala menor, ele tanto funciona como o espaço pra colocar as tranqueiras quando chegamos da rua, como também pode funcionar como o assento extra num dia de festa.

Novamente, posso imaginá-lo em outras situações na mesma casa.

Na foto abaixo, temos bancos que, unidos, formam uma mesa de centro. Aliás, esta é uma outra dica bacana: por que precisamos ter uma mesa que já seja do tamanho ideal para o nosso espaço? Podemos sempre compor com mais de um elemento para que, reunidos, eles cheguem na melhor proporção para o ambiente. Aqui vemos que a mesa de centro teria que ser mais larga e que, para conseguir isto, colocamos dois bancos lado a lado. Eles poderiam estar em outros lugares, com outras funções, mas num determinado momento você simplesmente resolve mudar e os transforma em mesas de centro.

 

 

Aos bancos e pufes, eu ainda colocaria mais peças pra fazer parte deste time de coringas: os aparadores, as cristaleiras, os pequenos armários, os cubos organizadores, e por aí vai… A qualidade que torna muitas destas peças um coringa é a sua modularidade e flexibilidade de uso. Se eu posso reorganizar estas peças de formas diversas, isso me possibilita mudá-las de lugar, de função, de cara. O segredo do coringa está em mudar o seu significado.

Para terminar o post, mostro um ambiente todo feito com peças “modulares” organizadas de um jeito tal que atendem a uma função específica, mas que se reorganizadas poderiam perfeitamente atender outras necessidades.

 

Aqui, os cubos e módulos viram estante, divisória, apoio para a mesa, braço e encosto de sofá, armário de cozinha… São peças individuais agrupadas, em uma determinada ordem, mas que podem perfeitamente ser reorganizadas de infindáveis formas. Bom exemplo de como as peças modulares são, por natureza, um coringa que o design moderno nos presenteou, não?

A roça vai pra cidade…

ter, 29/01/13
por Gustavo Calazans |

 

 

Vimos no sábado um pouco da sabedoria que as experiências da roça podem agregar aos nossos projetos urbanos. Sempre digo que no interior, nas soluções mais tradicionais e simples, há uma quantidade enorme de conhecimento acumulado por muitos anos que, com o desenvolvimento tecnológico, acabamos suprimindo de nossas vidas.

A facilidade e a sedução do high-tech ganharam espaço e nos esquecemos da simplicidade e dos pequenos esforços cotidianos que nos fazem vivos. Só falta daqui a pouco a gente não andar mais, ter esteiras rolantes pelas ruas… rs. Mas vamos ver alguns aspectos estéticos da tal casa no campo que possam inspirá-los.

A cozinha com cara de fazenda é um clássico. Existem recursos que automaticamente nos rementem ao ambiente da roça, como é o caso do ladrilho hidráulico – piso ou revestimento cimentício feito sem queima e, portanto, super sustentável! Veja que não precisamos fazer mil referências para que um ambiente tenha um ar campestre. O piso estampado, o forno à lenha e a bancada revestidos com mistura de cimento com pó xadrez vermelho – o famoso piso vermelhão das casas de colonos nas fazendas, e alguns objetos antigos já marcam presença e revelam o espírito do campo.

Daí o legal mesmo é criar distenção e misturar com elementos que saiam deste contexto, afinal de contas não vivemos numa fazenda. Só queremos aquele clima. Os bancos de madeira pintados de amarelo e a mesa bricolada, feita sob medida para esta cozinha com uma horta no centro, dão o toque contemporâneo de contraste.

Uma antiga mesa de fazenda com suas cadeiras pode perfeitamente ser usada numa sala de jantar urbana. Veja ao lado que o uso destas peças em um apartamento contemporâneo cai super bem e dá um ar de aconchego, de casa de vó, um ambiente acolhedor e receptivo.

Repare que foram usadas almofadas amarradas ao assento das cadeiras, originalmente só de madeira, para deixá-las mais confortáveis. O tecido usado foi um sintético que imita seda – pense que nesta situação o tecido tem que aguentar o tranco.

Gosto de mostrar ambientes que tenham um toque sutil do tema que estamos tratando, só para que vocês entendam que podemos fazer leves referências sem termos que pisar fundo e fazer tudo combinando com um único estilo. Lembre-se que estilo é algo próprio, só seu. Não temos que seguir escolas ou padrões pré concebidos.

Veja na cozinha abaixo que há um ar bucólico, apesar de termos armários bem normais modulares encontrados em qualquer loja de qualquer cidade. O piso em jogo de dama  faz uma referência aos ladrilhos hidráulicos, que muito comumente são colocados desta forma. Neste caso, ele é cerâmico, faz graça e dá um ar suave à cozinha.

A faixa de azulejo decorado completa a solução, que teve suas paredes altas pintadas no mesmo tom azul do piso. Note que quando colocamos cor no ambiente inteiro ele nos acolhe, como se estivesse nos abraçando.

Para os que gostam da ideia da roça vir à cidade, mas nem tanto, estas dicas light podem ajudá-los a mesclar estilos e conseguirem um resultado particular em suas casas. Que tal experimentar? ;-)

 

Os grandes pequenos espaços da Casa Cor Rio

qui, 08/11/12
por Cris Maia |

 

Todos os ambientes mostrados na reportagem de sábado estão na Casa Cor Rio 2012 que, por sinal, está lindíssima! Como queria ter tido mais tempo pra mostrar mais detalhes da mostra… Um dos focos principais este ano é o aproveitamento de espaço e como eu já sei que é uma das grandes necessidades de muitos de vocês, priorizei os ambientes com as sacadas mais legais. Olha só!

 

 

Este espaço projetado pela profissional Leila Dionizios tem apenas 16 m². Ele foi setorizado por decks e cada cantinho fica em um nível diferente, dando mais movimento ao pequeno espaço.

O primeiro deles, logo na entrada, foi revestido de madeira e acomoda o armário. O outro, coberto por um tapete fofinho, deixa a saleta de TV mais aconchegante. E o último, revestido por carpete, recebeu a cama e o home office.

Destaque para o painel de madeira, feito de caixote reciclado, que sobe por trás da cama até o teto. Nele foram feitos recortes verticais por onde sai a iluminação indireta. Na área de trabalho, canos de PVC pintados de preto fazem a vez de estante. Para revestir as paredes, a arquiteta intercalou papel e madeira, que dão volume e movimento. Ficou um charme, não ficou?

 

 

Este outro espaço multiuso criado por Mário Santos, Eliane Amarante e Denise Niemeyer tem móveis em tamanho reduzido. O sofá, por exemplo, foi substituído por poltronas e peças com múltiplas funções, como o balcão que serve à cozinha e também pode funcionar como mesa de jantar e trabalho.

 

 

Neste outro apartamento de 52m², feito pela profissional Solange Medina, o quarto tem banheiro com direito a banheira e pia para dois. As divisórias de vidro ajudam a ampliar o ambiente. Ao lado dele fica o closet, mais a frente sala com escrivaninha para dois e uma pequena copa de apoio. O sofá é retrátil e o piso foi coberto com tapetes.

 

 

Abaixo, relacionei algumas fotos mostradas na reportagem de sábado.

Este é o ambiente onde eu estava, criado pelo profissional Thoni Litsz. Cozinha super ampla e quarto multiuso. Repare como a combinação do azul com o  amarelo fica super harmônica.

 

  

 

Aqui, dois ângulos do loft criado pela arquiteta Patricia Fiuza, chamado Hostel Boutique. A prioridade foi o espaço de convivência para os jovens descolados que adoram receber amigos. As camas foram para o andar de cima – colchões sobre um tatame.

      

 

Agora o Estudio I, criado por Paloma Yamagata, com menos de 18m², incrivelmente bem planejado.

 

  

 

A combinação do rústico com o chique de Luiz Fernando Grabowsky provocou suspiros em muita gente que visitou a Casa Cor Rio, inclusive eu… rs!

 

   

 

O Estúdio High Tech de Fábio Bouillet e Rodrigo Jorge.

 

  

E pra fechar com chave de ouro, o Flat do Jornalista (moraria fácil nele…) de Caco Borges.

 

  

  

 

Em algum lugar do passado

sáb, 06/10/12
por Gustavo Calazans |

 

Como vimos na matéria de hoje, os estilos de época sempre têm vez no território da decoração. Visitamos os cenários preparados para que nos reportemos a um outro período, como se lá vivêssemos – este é o intuito da cenografia na teledramaturgia – e depois vimos alguns exemplos de como o passado pode ser inserido nos ambientes atuais.

Há que se dosar bem as influências de estilos tão marcantes nas nossas casas se quisermos um resultado leve e contemporâneo. Diria, no entanto, que são parte de uma memória fundamental de ser resgatada em nossas vidas. Sem falar que é um hábito super sustentável, de reutilizar peças que já foram produzidas em algum momento e que se resignificadas, ganham um novo fôlego.

Veja esta antiga escrinavinha que, neste projeto, tem uma nova vocação: receber as correspondências à porta de um apartamento ultra moderno.

Seu desenho mais rebuscado, que cria um contraponto ao ambiente de linhas retas e sóbrias, é ressaltada pelo piso branco de pastilhas e faz um dueto com a cadeira estofada em vários tecidos estampados.

Mas nem sempre precisamos usar móveis antigos como eles vieram ao mundo. Nesta sala de jantar, a mesa antiga foi laqueada em um tom vermelho e as cadeiras variadas, de vários estilos, completam a brincadeira. Daí concluímos que o antigo nem sempre precisa ser sério e sisudo, austero e pomposo.

A decoração passa por um momento onde as fusões são mais do que bem vindas, quase uma obrigatoriedade se quisermos ter uma casa que fale a língua de hoje.

 

 

Os anos 20, 30, 40, 50, 60 e 70 se misturam sem nenhum medo de ser feliz. Costumo dizer que hoje em dia, vale tudo! Mesmo as brincadeiras mais ousadas têm o seu espaço e graça. Lembrando que o limite da brincadeira quem impõe somos nós mesmos e que sempre é bom termos elementos mais neutros num ambiente que nos permita aliviar o estímulo visual que algumas propostas mais intensas acabam nos causando.

A referência antiga pode ainda estar estilizada em algum móvel contemporâneo que bebeu na fonte de alguma época específica e que nos remeta imediatamente a uma experiência nostálgica. Veja esta mesa lateral com três patamares. Há uma inspiração nítida no mobiliário art decó – ou mesmo nas louças para se colocar petit four, por exemplo.

Os bustos de mulheres dos anos 40 sobre ela reforçam esta vocação para nos emocionar a memória afetiva.

Convidar o passado para nos acompanhar em casa é uma delícia, desde que não nos deixemos esquecer de que vivemos no século 21. Com influências mais marcantes ou discretamente colocadas, em um antigo móvel de família ou mesmo naquela peça de inspiração retrô que você adorou na feirinha de antiguidades – se não for na loja mais moderna da cidade, já que esta onda está em todos os lugares -, o que interessa é que você se permita passear pelas suas lembranças afetivas e as faça vivas no seu lar.

Afinal, é isto que qualifica nossa casa de lar ;-)

Confira mais alguns exemplos de ambientes com inspirações nos estilos do passado, sempre mescladas em soluções bem contemporâneas.

 

 

      

Respondendo…

ter, 02/10/12
por Gustavo Calazans |
categoria Respondendo
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O uso de cores na arquitetura e na decoração é uma ferramenta inegável de transformação dos ambientes. Você já deve ter visitado uma casa onde as cores utilizadas fizeram toda a diferença no clima e na personalidade dos ambientes. Porém, quando falamos em combinação de cores, chove gente nos dizendo que não sabem fazer isto… e pode ser difícil mesmo!

O segredo é não ter medo e, ao mesmo tempo, ser cauteloso. A Maria Cecilia e a Rita Brito, dentre tantos outros leitores do nosso blog, nos colocam exatamente esta pergunta: como misturar várias cores em um mesmo ambiente?

 

 

Vamos pegar o projeto desta sala de estar como exemplo. Poltronas em tom de beringela; divã em alaranjado queimado; tapete com listras verdes, laranja, amarelas e azuis; almofadas lisas sobre o sofá nos mesmos tons dos estofados anteriores, porém em matizes rebaixados; e outras almofadas com estampas multicoloridas; para completar uma poltrona verde em primeiro plano.

Como vocês podem ver, há muitas cores neste ambiente. O segredo de harmonizá-las: usá-las em profusão e repetí-las em mais de um elemento. Quanto mais cores você colocar em um ambiente, mais difícil será que alguma delas pareça sair da paleta – afinal somos nós quem definimos a paleta! Aqui temos um exemplo do famoso mais é mais, mas repare que há muitos tons neutros para contrabalançar a quantidade de cores: paredes e teto brancos, outros móveis neutros, cortinas claras. Há que se dar um descanso para o nosso olhar!

No ambiente ao lado, novamente as (muitas) cores se harmonizam como se fossem tramas de um tecido. Quando falo em repetir as cores em vários elementos e em tons também um pouco diferentes estou realmente pensando numa costura: as almofadas azuis que repetem os tons do tapete se misturam às de tons mais quentes e avermelhados, que fazem par com a estrutura de um sofá e o assento de outro. Novamete temos tons neutros, como cinzas, brancos e a madeira para equilibrar o exagero.

Mas nem só de exagero vive a decoração. Uma boa alternativa para os mais tímidos é escolher tons mais rebaixados e misturar menos tonalidades num mesmo ambiente.

Aproveito aqui para responder a dúvida da Alba, sobre a necessidade de se combinar a cor do painel de TV com o sofá e os demais elementos de um ambiente. Tudo depende do que chamamos de “combinar”, afinal de contas existem combinações que se valem da similaridade e outras que apostam nas oposições – como vimos lá em cima.

 

 

No caso do projeto acima, os tons mais neutros são mais enfáticos no ambiente, o painel da TV tem um tom bastante parecido com o do sofá e que se repete em listras no tapete. A parede azul acinzentado faz um contraponto sutil aos demais tons mais arenosos.

Deu para entender um pouco da dinâmica das escolhas? Como vocês podem ver não existem regras, mas alguns truques que podem nos ajudar a fazer as boas escolhas. Mas lembre-se, sempre dá pra consertar! Se não ficou bom é por que ainda não ficou pronto… se é que fica pronto algum dia! hehehe

Eu os convido a se aventurar e a me mandarem as imagens das combinações que vocês fizerem em casa. Sou um curioso inveterado. Até a próxima!  ;-)

Uma nova cara para a parede

ter, 02/10/12
por Cris Maia |

 

Assumir a mão de obra em qualquer reforma ou na própria decoração da casa, além de dar um prazer imenso, cria um vínculo ainda maior com o seu lar e também ajuda a economizar bastante (o que é sempre bom, né?).

Muitas vezes, faltam ideias e dicas de como fazer… Por isso, eu vou explicar passo a passo pra vocês como a arquiteta Silmara Salvetti revestiu esta parede com madeira. Ela fotografou todas as etapas pra que gente consiga depois fazer sozinho. Como se tratava da casa de uma cliente, a mão de obra foi profissional. O trabalho durou cinco horas e foi executado por três homens, mas ela garante que é simples… Quer que o seu ande mais rápido? Ensine os amigos e faça um mutirão em casa.

Esta parede mede 8,84 m² e cada plaquinha telada tem 0,30 cm X 0,30 cm. Foram compradas 110 peças para deixar umas sobras e também para recortes. Você pode encontrá-las em lojas de madeira ou home centers a um custo médio de R$ 32,00 cada peça.

O primeiro passo é parafusar as chapas de compensado na parede. Onde tiver interruptores e tomadas, deixe o vão aberto.

 

   

 

Separe as peças, marque o alinhamento e verifique o prumo da parede, porque, às vezes, tem muita diferença de medida entre o início e o fim. Silmara recomenda não pular esta etapa, porque você corre o risco de fazer um trabalho torto. Se a parede estiver muito ruim, a dica da arquiteta é montar no chão as peças e estudar como serão feitos os recortes e os ajustes antes.

 

    

 

Comece sempre pela área mais visível e deixe recortes para o piso e lateral esquerda, como foi o caso aqui. Aplique cola branca nas placas de compensado, uma pequena faixa sentido horizontal, o suficiente para duas linhas de placas. Inicie a colocação e colagem das peças.

 

    

 

Para a finalização nas partes de recorte, quando dá limite com o rodapé ou a parede lateral, o melhor é desmontar a plaquinha, pegar cada quadradinho de madeira, cortar na medida e colar. Assim você garante que o acabamento fique perfeito.

Agora é com vocês! Quem se arrisca???

 

Mais multiuso

qui, 20/09/12
por Cris Maia |

 

Mais ideias para unir diversas funções em um mesmo ambiente…

 

 

Cara nova para os velhos móveis

ter, 21/08/12
por Cris Maia |

 

 

A gente pode dar uma nova cara para nossa casa sem precisar investir muito dinheiro, quer ver? A  maioria dos móveis desta casa estava guardada e fora de uso. As poltronas que têm um desenho charmoso estavam com alguns riscos e desgastes na estrutura de madeira. A arquiteta Lara Cocenza mandou restaurá-las e passou uma boa mão de verniz, para que elas assumissem um papel de destaque na decoração.

Como a situação do guarda comidas também não era nada boa, ele recebeu uma laca verde oliva e os puxadores foram trocados por outros de louça, fazendo um mix na composição.

 

 

A geladeira, que pertencia à avó da dona da casa, também não era ligada há muito tempo. O motor foi trocado – o antigo consumia muuuuiiita energia elétrica – e ela recebeu uma pintura automativa vermelha.

Lara conta que as cores do ambiente surgiram após a escolha dos tecidos e das estampas. A parede principal atrás do guarda comidas foi revestida com um papel de parede listrado em tons pastéis para não disputar com as outras cores do ambiente. Nessa parede ela também colocou uma obra de arte que encaixou muito bem com as cores trabalhadas.

A iluminacao é indireta para deixar o ambiente bem aconchegante. As luminárias, peças de design da Vialight ILuminacao by André Cruz, são pendentes com formatos diferentes e a arquiteta brincou com algumas cores internas disponíveis: alternando o vermelho e o verde!

 

     

 

A mesa de centro é de madeira de demolição, tem no interior espaço para garrafas e acabou virando a adega. Para preencher o vazio da escada, Lara usou algumas lanternas que quando acesas deixam um clima bem atrativo para receber os amigos.

O ambiente ficou bem alegre, colorido e muito aconchegante – bem diferente de antes – e com detalhes que deixam as pessoas curiosas quando entram na sala. Elas ficam olhando para todos os lados querendo descobrir o detalhe de cada cantinho.

 

Inverno pede mais aconchego…

qui, 28/06/12
por Cris Maia |

 

 

Usar a estampa xadrez também é uma boa opção para deixar a casa mais elegante e no clima do inverno. Este quarto é um dos cantinhos criados pela arquiteta Denise Barreto para a Casa Cor SP 2012. Ela usou almofadas e uma manta de lã xadrez nos pés da cama e fez uma boa composição usando outros tons sóbrios com tecidos quentinhos.

Uma manta de tramas largas jogada sobre a poltrona dá um toque descontraído ao cantinho de leitura. Basta uma luz direcional, apoio para os livros e o chá quente pra passar a tarde inteira entregue à literatura.

 

O arquiteto Rogério Pandolfo preferiu usar o xadrez para revestir as duas poltronas do living deste apartamento em Porto Alegre, RS. Para trazer mais aconchego ao ambiente ele abusou da madeira nos móveis e no painel em cima da lareira. Pandolfo aproveitou e criou apoio para os futons e almofadas com o mesmo material.

 

 

Neste outro living, o aquiteto preferiu um sofá retrátil com tecido em camurça marrom. O destaque maior ficou por conta da chaise em chenile amarelo colocada bem pertinho da lareira. O revestimento da parede em placas de casca de coco além de trazer aconchego para o espaço, também ajuda a esconder os fios dos equipamentos que estão do outro lado da lareira.

 

 

 

 

E para deixar o quarto do casal quentinho, cabeceira estofada em tecido, manta e colcha de veludo.



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