Há dois lados neste caso complicado que pode ser a idealização do quarto dos nossos filhos. De um lado, crianças que demandam cada dia mais – pequenos adultinhos com super desejos vorazes, exigentes e apurados. Do outro, estamos nós, adultos que num tanto somos crianças frustradas em um mundo moderno cheio de apelos e brinquedinhos.
Tanto eles querem ter como nós queremos dar. Tudo bem, vá lá! Nenhum problema em tudo isto se soubermos cuidar dos limites. Vejamos algumas sugestões de quartos com soluções simples que mostrarm um caminho do meio entre tantos desejos e vontade de agradar.
Uma rede, quer coisa mais gostosa? Por que não colocar no quarto do seu filho, principalmente nas regiões onde o calor nos expulsa dos lençóis em certas noites?
Veja que temos um pequeno mezanino neste quarto, um daqueles que vimos há algumas semanas aqui neste blog no quarto vizinho a este, o mano desse guri. Aqui ele acomoda brinquedos, mas podia perfeitamente ser a cama de uma amiguinho ou do próprio irmão.
Dividir um mesmo quarto, dentre outras coisas, nos ensina muita coisa nesta vida. Veja que é tudo muito simples, mas já impregnado de personalidade. Conclusão número 1: para ser legal não precisa haver exagero, só precisa refletir quem se é.
Não resisti e coloquei de novo, aqui abaixo, a imagem do quarto vizinho do menino aí de cima. Só pra mostrar que personalidade é algo que se desenvolve desde cedo, e suas expressões vão se mostrando na tenra idade.
Incrível como dois irmãos podem viver em espaços tão diferentes, né? Claro que a estrutura é muito parecida, mas o como se ocupa o espaço é bem diferente. Conclusão número 2: respeite seu filho na medida do possível, ele já é um adulto em potecial (só não vale realizar todos os desejos dele, isto quem faz é gênio da lâmpada, ok? rs)
Repito outra foto que já mostrei aqui no blog, pois ela resolve esse dilema anunciado aí em cima. No quarto dos irmãos, os guris vizinhos, as diferenças de estilo de ocupação acabam respeitadas porque eles têm espaços separados. Como fazer quando só há um quarto para se dividir? E por que dividir um mesmo espaço pode ser tão didático?
Veja que no quarto ao lado temos o espaço dividido, cada qual com o seu estilo, com suas cores e estampas. Climas diferentes numa mesma estação do ano. Chuvas e trovoadas lado a lado com um belo campo de flores num dia ensolarado.
E não é que funciona? Conclusão número 3: não importa o quão diferente sejamos, sempre há uma forma harmônica de coexistência.
Conclusão final: seja pai do seu filho, dê a ele o que for possível, mas também ensine que ele pode perseguir seus próprios sonhos por si só – a falta é uma grande professora. O quarto é só o primeiro laboratório desta aventura. Difícil esta equação, não? Mas não tem jeito, se jogue!