sáb, 02/02/13
por Cris Maia |
Veja mais dicas do arquiteto Guto Requena, que vimos na matéria desse sábado. Segundo ele, vasculhar peças antigas da família é uma ótima ideia para deixar o apartamento mais descolado. Clique aqui e confira a reportagem exibida neste sábado (2).
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ter, 10/05/11
por Cris Maia |
O local que eu e o Daniel visitamos na reportagem é uma mistura de antiquário e ferro-velho. A gente encontra de tudo lá, desde móveis, malas antiquíssimas, louças e até portas, janelas, tijolos, postes e pequenas peças de ferro. Para quem gosta é uma perdição. É possível passar horas garimpando e ainda assim não conseguir olhar tudo.
Pra facilitar, o ideal é ir a um lugar como este já com uma ideia em mente, senão a gente corre o sério risco de se perder, comprar demais ou sair de lá de mãos vazias.
Mas nem tudo dá para aproveitar! Muitas peças estão em estado avançado de deterioração e é bom parar para avaliar se vale a pena restaurar. Peças enferrujadas, por exemplo, devem ser escovadas e receber uma demão de verniz para impedir que a ferrugem avance.
Madeiras de demolição geralmente passam por um processo de desidratação ao longo dos anos e se tornam mais resistentes. O Daniel me explicou que os poros entre as fibras da madeira vão sendo reduzidos e ela vai ficando mais resistente, mais dura. Mesmo assim, vale passar um verniz para protegê-la da umidade e de cupins. Você pode inclusive usar vernizes náuticos que dão um resultado bem legal.
É interessante ir com tempo e trocar uma ideia com os donos do lugar, afinal, cada objeto tem uma história e é enriquecedor tentar descobrir o que cada um tem a contar.
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dom, 08/05/11
por Daniel Cruz |
Boa noite pessoal!!!
Primeiramente obrigado por todos os comentários! Estamos muito felizes com o retorno de vocês, o Blog está a todo vapor!!! Estamos lendo todos os comentários e vamos respondendo aos poucos no decorrer da semana.
Recebemos várias perguntas sobre o endereço do ferro-velho e antiquário mostrado na matéria!
Sempre visitamos vários lugares, e é interessante ficarem atentos aos preços que variam muito, dependendo do lugar . Portanto, é preciso pesquisar sobre antiquários e ferros-velhos mais próximos de vocês. Existem vários com o mesmo estilo do local mostrado no quadro, que fica entre Campinas e Indaiatuba, interior de São Paulo.
Lembrando que, nosso objetivo é apostar na idéia do garimpo de peças, independentemente do local visitado! Como eu disse na matéria, o legal é não tentar entender o que era determinada peça e sim o que você acha que ela pode ser. Acreditem em mim, não subestimem esses lugares, pois, um olhar atento pode transformar essa visita num evento muito proveitoso.
Recebemos mensagens de abraços e beijos à Sandra e Evaristo! Eles receberão os recados, ok!!!
Um grande abraço e continuem ligados no Hoje em Casa.com!!!
Daniel Cruz
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sáb, 07/05/11
por Produto |
É uma delícia conhecer a casa do Jorge. Ele é professor de arte e junto com a mulher garimpou e escolheu a dedo ao longo de cinco anos cada peça usada na decoração e construção da casa dele.
Cada tijolo, cada janela, cada objeto tem uma história e Jorge sente um prazer imenso em contá-las. Ele não saía de antiquários, demolidoras de imóveis, ferros-velhos.
Até calçadas e caçambas chegaram a ser vasculhadas. A planta original da casa precisou ser modificada para adaptar tudo que ele encontrava e queria incluir no projeto.
A casa começou com uma escada de peroba rosa e cabreúva toda trabalhada que pertenceu a uma casa de um bairro nobre de Campinas, mais tarde demolida. Ele cismou com ela e só depois planejou os cortes no terreno e os níveis da casa de acordo com a inclinação dela. Embaixo ele aproveitou pra fazer uma adega. Alguns reparos precisaram ser feitos com madeira reciclada também de peroba rosa.
Cada cômodo é um quebra-cabeças. No jardim de inverno, por exemplo, ele optou por colocar o piso hidráulico no chão e madeiramento antigo no teto. As janelas foram feitas de vigas compradas num local e guilhotinas em outro. Na casa inteira elas são assim.
Descobrir o que há por trás da penteadeira de criança usada no lavabo é uma delícia. Ela tem cinco tipos de madeira, peroba, cedro, cabreúva nos torneados e até pino de riba na lateral das gavetas. Jorge contou que provavelmente foi um artesão de fundo de quintal que fez ou alguém que já tinha a intenção de pintar e esconder as diferenças. Ele preferiu mostrar. E faz questão de apontar marcas de vela na madeira.
A penteadeira usada no banheiro recebeu um corte no mármore para colocação da cuba e um sistema de água quente e fria.
As peças eram guardadas na casa da mãe e no próprio terreno, onde ele montou um rancho para guardar coisas e para ser usado pelo carpinteiro nas restaurações. Tudo foi feito com tanta dedicação que Jorge sabe exatamente quantos tijolos foram usados na casa. 40 mil. Do alicerce ao telhado, foram tijolos de várias demolições com tamanhos diferentes. Mas como conseguia lotes iguais, separava por paredes para erguê-las com mais harmonia, onde conseguiu igualdade deixou os tijolos à vista, para esconder as imperfeições optou por algumas paredes com reboco e tinta.
Clique aqui e veja galeria de fotos da casa do Jorge.
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sáb, 07/05/11
por Cris Maia |
Fiquei muito feliz com a participação de vocês antes mesmo do quadro estrear! Esperamos mesmo poder ajudar a deixar o seu cantinho mais aconchegante, com personalidade e o que é melhor: de uma forma simples e acessível que qualquer um possa fazer. Veja no vídeo a primeira reportagem sobre como garimpar peças em ferro-velho e antiquários. Espero que vocês gostem! Cris Maia
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