Mais praia, mais dicas
Vejam mais ideias para decorar o quarto, o banheiro e a cozinha de uma casa de praia.
Vejam mais ideias para decorar o quarto, o banheiro e a cozinha de uma casa de praia.
Veja outros ambientes decorados sob medida para a sua casa de praia. Clique aqui para rever a reportagem exibida neste sábado (9).
Chegamos ao fim do nossos posts de verão. Hoje falamos da importância dos jardins nas casas e apartamentos praianos e dos cuidados que devemos ter para que eles não sejam prejudiciais e piorem uma dos maiores defeitos da praia – o excesso de umidade!
A umidade nem sempre é um problema. Para resolver o seu lado mais incômodo, a melhor saída é termos construções bem ventiladas e com ventilação cruzada. O que é isto? A ventilação cruzada pressupõe que você tenha aberturas em dois extremos da uma construção – ou melhor, de um ambiente desta construção – o que permite que as correntes de ar circulem livremente pelo interior da casa ou apartamento. Desta forma garantimos que a casa respire e consequentemente, não fique com aquele cheiro de bolor. Digo que a umidade nem sempre é um problema porque quando bem aplicada, ela funciona como um redutor de temperaturas elevadas – tanto em jardins como em espelhos d’água ou piscinas. Vejamos alguns exemplos!
Veja que esta piscina da nossa casa modelo – espero que vocês ainda não tenham se cansado de vê-la por aqui! rs – está praticamente dentro da casa. Ela corre pela lateral da casa e parte dela está abaixo da laje em balanço do terraço. Com isto, em dias quentes, a água da piscina evapora e esta evaporação refresca os ambientes internos da casa. Vale lembrar que a casa deve ser ventilada, para que esta umidade fresca possa se espalhar pelos ambientes.
Os jardins são fundamentais – quer seja numa casa ou num apartamento – pois a presença de plantas próximas às portas e janelas refresca os ambientes internos. Há estudos que indicam que a temperatura interna é reduzida em até 2 graus quando temos um jardim vigoroso próximo à uma janela – e esta seja parte de um sistema que permita a tal ventilação cruzada. O vento passa pela janela/porta trazendo o frescor dos jardins externos. Se os jardins forem regados então, esta tendência se amplia – lembrando que esta é também a umidade positiva. Como na praia as temperaturas são sempre mais elevadas, esta solução permite a redução das temperaturas internas. Vemos acima um exemplo de jardim ao redor da casa. Jardins sobreados são sempre uma excelente opção para este recurso redutor de temperatura – sim, existem várias espécies, principalmente na mata atlântica, que são preparadas para viver na sombra ou à meia sombra.
E se vc não tem uma casa grande, mas um pequeno apartamento na praia, pense em soluções alternativas. Se houver varandas, por menores que sejam, coloque ali vasos de plantas. Caso não hajam, que tal colocar floreiras penduradas abaixo das janelas? Ou ainda dentro da sua própria casa, vasos próximos à janela. Sei que jardins e plantas podem dar muito trabalho, mas as vantagens que eles nos trazem são tantas que valem o esforço
Agora é a vez de falarmos dos tetos nas casas praianas. Esta é uma definição que está intimamente ligada ao projeto de arquitetura da sua casa ou apartamento. Algumas soluções só conseguimos fazer se forem previstas numa obra, ou com intervenções e quebradeira. O ideal é que sigamos a corrente – fazer aquilo que é mais fácil em cada caso, mas atentando para os prós e contras que vamos salientar aqui.
O teto pode ser resultado da própria laje de cobertura – no caso de apartamentos e sobrados quase sempre temos lajes que podem ou não ter um forro rebaixado. Esta laje em geral é de concreto – técnica construtiva mais comum no Brasil – e via de regra recebe massa corrida e pintura (Sempre fosca! Nunca pintamos um forro com tinta acetinada ou brilhante, isso revelará todas as imperfeições que ele tiver). Há sempre a opção de mantermos a laje em concreto aparente. Esta saída, que vemos na foto acima, tem a seguinte vantagem: como o concreto tem armação de aço em sua composição, se este ficar aparente, oxidará e causará problemas estruturais; daí, ter a laje sem revestimento nos permite avaliar visualmente se algum problema está acontecendo. É também um partido arquitetônico, dá uma cara mais bruta e despojada à construção e neste caso que mostramos, permite que sejam feitas instalações elétricas e hidráulicas em seus rebaixos – trata-se de uma laje chamada de nervurada.
Se você não é adepto de tanta estrutura revelada, os forros são uma excelente opção. Claro que na praia devemos tomar cuidado com materiais que não reajam bem à umidade e à maresia. Os forros de madeira foram, por muito tempo, muito comuns nas casas de praia que por muito tempo tiveram um toque de rusticidade associado ao seu conceito. A madeira apesar de resistir nestes ambientes, exige uma manutenção constante e pode dar aquele cheiro embolorado característico das casas praianas. Uma opção para estes forros em lambris de madeira são os modelos em PVC. Não são tão bonitos, mas são muito práticos. Mas o campeão neste quesito é o forro de gesso. Simples de instalar, fácil de ser retocado e refeito e com manutenção simples – basta pintá-lo com regularidade menor do que as paredes vão exigir – , o forro de gesso é uma opção excelente em qualquer situação. Repare nestas imagens que ele desaparece, assemelhando-se muito com a laje pintada. Sua grande vantagem: permite instalações elétricas, de ar condicionado e de hidráulica com muito mais facilidade de manutenção e flexibilidade de projeto.
Como o gesso acartonado convencional – há a opção das antigas placas de gesso simples, porém atualmente os modelos acartonados são muito mais difundidos e garantem maior qualidade ao forro – não é resistente à umidade direta, aconselhamos um modelo disponível nas grandes lojas de material de construção resistente à umidade – trata-se de um modelo de cor verde. Forros das áreas externas na região litorânea devem ser feitos ou com este material, ou ainda com placas cimentícias que, com a aplicação de massa corrida e tinta, se assemelham muito com o gesso. Veja na imagem acima que não se nota a diferença.
Podemos também mesclar algumas alternativas num mesmo projeto. Isto sempre deixa a solução mais interessante e encontrar a solução adequada para cada situação é uma ideia sustentável e durável. Veja na imagem ao lado que temos as lajes aparentes no andar térreo, o forro de gesso internamente no andar superior e mezanino, e na parte externa os forros cimentícios e em madeira. Uma mistura que dá certo
E a nossa série chega ao fim no próximo post! Falaremos sobre os jardins na praia e a sua importância. Fiquem ligados!
Chegou a hora de falar dos móveis! Quais são os melhores materiais para móveis de casa de praia? Para começar, devemos evitar usar móveis em ferro, pois oxidam com facilidade nesse ambiente praiano.
Alguns móveis ou peças estofadas são inevitáveis, uma vez que queremos também conforto! Nesse caso, o ideal é que os móveis (sofás, poltronas) e almofadas tenham uma capa que possa ser retirada e lavada, eliminando qualquer odor de casa fechada ou mofo.
Os tecidos emborrachados, que fizeram fama, apesar de super práticos e duráveis, no geral não são confortáveis pra se sentar de maiô. Hoje em dia, existem novos tipos de tecido para área externa que não tem o acabamento emborrachado, por isso são mais confortáveis, e que são igualmente duráveis.
No geral, móveis em madeira se adaptam super bem ao clima da praia, enquanto móveis em vidro tendem a ficar muito sujos e com aspecto ruim por conta da maresia que está sempre ali. Os móveis em alvenaria ou em concreto aparente também são uma boa opção!
Não percam nossos próximos posts da série sobre casas de praia. Segue a lista dos próximos temas pra você se programar:
Na nossa sequência de posts sobre casas de praia, chegou a hora de falar dos armários!
Como a umidade é elevada no litoral, ter armários abertos e bem ventilados é uma boa saída. Até por que no geral são casas de veraneio onde termos as coisas à mostra não representa um problema.
Nos nossos armários além de fazê-los abertos sem porta, optamos também por fazê-los todos ripados para que o ar circule com facilidade pelas roupas. O uso de um desumidificador também é recomendável.
Os armários de alvenaria eram um clássico das casas de praia e continuam a ser uma opção interessante pois trata-se de um material de excelente durabilidade.
Na cozinha usamos uma mistura de armários em alvenaria com madeira e nos armários abaixo das bancadas fizemos portas com tela de aço inox (que também pode ser plástica) pra evitar a entrada de bichinhos nos utensílios e alimentos.
Armários fechados mesmo que tendo veneziana nas portas tendem a ficar com cheiro de mofo – nada com mais cara de praia, mas é meio deprê.
Uma opção que pode ser usada onde o armário não puder ficar aberto, como esse roupeiro que fica virado pra sala, é fazer as portas também ripadas. Como a abertura das ripas é maior que o espaço entre as venezianas, a ventilação fica melhor. Além disso, tem uma cara mais atual!
E a ideia pode se estender para outros móveis da casa, como esse da sala de TV, ajudando também na ventilação e resfriamento dos equipamentos eletrônicos.
Nossa série de posts sobre casas de praia continua. Segue a lista dos próximos temas pra você se programar:
São muitas as perguntas sobre o que funciona ou não em uma casa de praia quando o assunto é arquitetura de decoração. Hoje vamos tratar aqui do piso! O piso de uma casa de praia é sempre uma questão importante.
Veja abaixo algumas diretrizes que devemos levar em consideração ao escolhê-lo:
1. No geral, vamos para a praia em períodos mais quentes, então o uso de pisos frios é indicado, já que eles não retém tanto calor como madeiras e carpetes.
2. Pisos de fácil limpeza também são recomendados, tendo em vista que a areia é inevitável, a maresia também mela tudo e algumas vezes ficarão molhados com água do mar.
3. Ainda por conta da areia, é preciso escolher pisos que tenham um acabamento resistente. Os rústicos, os com textura e os acetinados cumprem esse papel, já os esmaltados e brilhantes riscam com muita facilidade.
4. Tendo em vista a umidade no litoral, é importante pensar em pisos que resistam a ela – não apenas em relação à sua vida útil como também ao cheiro. É interessante checar o índice de absorção de água do piso escolhido.
5. É bom escolher um piso confortável para se pisar descalço e que seja antiderrapante nas áreas molhadas e externas para evitar acidentes. Existem opções de cerâmicas e porcelanatos, até pisos feitos no local, como granilite e fulget.
6. Você também pode optar por escolher dois pisos, um liso e outro decorado, com as mesmas dimensões, e criar um tapete fácil de limpar. Olha o exemplo do projeto abaixo que legal!
Espero que com essas dicas você consiga escolher o piso certo pra sua casa!
E pra você não se perder nessa série de posts sobre casas de praia, seguem os próximos temas:
Entrando na onda do verão, preparamos um especial com dicas para a casa de praia. Durante os próximos dias, você vai poder tirar todas as suas dúvidas sobre o tema. Acompanhem!
A casa de praia. Cenário das férias memoráveis de todos nós, aquele ambiente onde tudo sempre é gostoso. As experiências ali vividas ficarão registradas não apenas em nossas retinas, mas indeléveis nas lembranças do que seja felicidade. Ela pode ser espaçosa ou mais compacta – lembre-se, a praia é pública e bem grande! Sempre cabe mais um… rs
O importante é que ela seja ventilada, fresca e ensolarada. Veja acima uma casa que meu escritório projetou na praia. Vamos usá-la como exemplo nos próximos 5 posts para falarmos de dúvidas frequentes sobre o que é ou não adequado para uma casa na praia. Aproveito este post para apresentá-la por fora para vocês, pontuando algumas das características que fazem dela um bom exemplo a ser seguido.
Reparem que ela tem terraços e varandas generosos. Os beirais dos telhados também são extensos. Estas são algumas das formas de que, apesar de a casa estar exposta ao sol – e isto ser gostoso – ela tem períodos de sombreamento que não deixam a temperatura interna subir demais. Nada pior no verão do que passar calor.
Outro aspecto fundamental para que o calor não nos faça derreter na praia é que a casa seja bem ventilada. Para isto, é preciso que ela tenha ventilação cruzada – ou seja, janelas que fiquem em duas extremidades e que permitam que as correntes de ar passem por dentro da casa. Imagine um ventilador natural – temos um, chama-se vento! Agora imagine que ele passe por dentro da sua casa. Se você fechar a porta, a janela ou construir uma parede na sua frente, ele será desviado. Você vai querer perdê-lo? Então bora escancarar de todos os lados as aberturas da sua casa…
Um jardim frondoso também é uma boa saída para garantir temperaturas mais amenas. Aqui vemos o famoso “chapéu de sol” – na verdade trata-se de uma castanheira – que ocupa várias praias do nosso litoral. Aquela árvore que se abre horizontalmente e mantém uma área deliciosa de sombra debaixo dela para que a gente se refugie do sol. Assim, como isto acontece na praia, na nossa casa na praia – quer seja uma casa ou um apartamento – as plantas também podem nos ajudar a refrescar e sombrear. Quer seja uma árvore próxima à nossa janela, quer sejam vasos com trepadeiras, espécies arbustivas menores que cortem o sol agressivo. Vale tudo para ter uma casa mais verde e fresca, basta você começar a brincar de jardinagem.
Só para que vocês se programem, seguem os temas dos próximos posts de verão:
Fiquem ligados