A evolução das lareiras
Nunca foi tão fácil ter uma lareira como é hoje. Há alguns anos, ter uma lareira significava, em primeiro lugar, morar em uma casa, pois era necessário ter um duto de exaustão. Além disso, instalar uma lareira era super trabalhoso, tinha que quebrar alvenaria, prever a saída do duto e, em muitos casos, construir mesmo a lareira – quando não se usava um modelo pré-fabricado, como é o caso do modelo que foi usado no projeto abaixo. Nele, o duto foi escondido dentro da alvenaria e não fica aparente e o próprio modelo pré-moldado foi embutido dentro dessa mesma parede.
Só que há ainda uma outra questão complicada que as lareiras convencionais a lenha traziam: você tinha que comprar a lenha, fazer o fogo pegar e nem sempre esta logística se mostrava tão prazerosa quanto o afago de ter um calorzinho a mais em casa. Surgiram, então, as lareiras a gás, uma solução excelente para resolver esta questão logística: acionada por um botão (como num fogão), elas geram chamas que aquecem pedras vulcânicas e propagam o calor pelo ambiente.
Algumas delas até já prescindiam de um duto de exaustão, embora várias ainda tivessem ele como exigência, uma vez que na queima do gás ainda há emissão de carbono. Abaixo, vemos um projeto onde a lareira a gás foi colocada com um vidro ao fundo, na verdade uma janela, que quando aberta permite que o calor se propague também para a varanda da casa. Como se pode ver ainda temos o duto de saída de ar acima dela.
E não é que nos últimos anos fomos brindados com o presente das lareiras a álcool, as chamadas lareiras ecológicas? Além de não terem toda a trabalheira de acionamento e de ter que se deslocar e encher o porta malas de lenha, ela também não tem emissão de carbono e, consequentemente, não precisam de duto de exaustão. Melhor do que isso: muitas delas são ainda portareis e você pode levá-las para onde quiser! Realmente nunca foi tão fácil ter uma lareira!