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Alta inspiração

sáb, 22/06/13
por Gustavo Calazans |

 

Como sabemos, a Mostra Black foi concebida como uma versão da Casa Cor mais exclusiva e elitista.

Há quem vá dizer que se já há uma certa opulência na Casa Cor, então a Mostra Black estaria mais distante as possibilidades de nós, a grande maioria dos brasileiros. Sim, concordo. Mas de novo, vamos olhar para alguns ambientes de lá e tentar extrair algumas ideias interessantes que possam nos inspirar.

 

 

 

Abro com o criativo ambiente de Fernanda Abs e Fred Benedetti. Ambiente super conceitual, mas que traz ideias bem interessantes. Veja o mapa mundi feito com post-it amarelo. Incrível, não? Definitivamente algo que qualquer um de nós pode ter em casa. A noção de que podemos fazer as coisas que embelezam a nossa casa é algo muito poderoso. Em tempos de mobilização nacional, este conceito de faça você mesmo nunca esteve tão em voga.

Outro aspecto que me agrada muito neste ambiente é a simplicidade de elementos e cores. Vocês já me viram mostrar – e em vários casos, projetos meus – ambientes multi coloridos. Eu realmente acredito no poder das cores. Até por que é um elemento de fácil acesso e bastante econômico e que nos permite um alto grau de transformação. Mas aqui temos um excelente exemplo da contra mão deste ideia – o ambiente é todo envolto em madeira as peças todas colocadas ali, brancas. Não posso deixar de falar da luz ao olhar para este ambiente: veja como os efeitos de luz atrás de alguns elementos fazem toda a diferença. A luz certa muda tudo.

 

 

Candida Tabet também nos mostra um ambiente super descontraído e acessível para qualquer um de nós. Bom exemplo do poder da edição na decoração de interiores, por que faz uso de elementos muito simples como são as redes e consegue um efeito inusitado e forte. Claro que há uma proporção provavelmente maior do que você dispõe em casa, mas a ideia é ótima. Redes, estantes e livros. O sonho de consumo de qualquer um de nós no auge do estresse urbano, clamando por alguns dias de férias. Imagine ter um pedaço da pousada das férias na sua casa… rs

 

 

 

André Paoliello nos mostra um jardim seco, o que é uma ótima ideia para quem vive em apartamentos. Pedriscos no lugar do gramado e da terra permitem que você tem um ar de praia no seu apartamento sem que tenha qualquer problema de umidade. As plantas podem ser colocadas em vasos e até com pratos se você quiser, para evitar que a água vá para o piso. Se você tiver uma varanda com ralo, pode permitir que a água escorra para o pedrisco, com as únicas ressalvas de que deve instalar uma tela no ralo que não permita que as pedras atravessem e entupam o ralo e que provavelmente o pedrisco irá criar um certo limo – que eu acho lindo, mas é sempre bom avisar antes! rs Que tal incluir neste ambiente de pedriscos as redes do ambiente anterior?

 

Por fim o escritório Suite Arquitetos apresenta uma solução interessante que evita forros de gesso, mantendo as instalações aparentes e a laje em seu estado bruto. Esta solução me agrada pois ajuda a demonstrar que muitas vezes criamos uma série de elementos para esconder o que achamos que é feio, ou com a aparência simples, e muitas vezes é justamente isto que os arquitetos que estão pensando lá na frente estão propondo. Outra parte interessante do ambiente: repare na luminária na mesa lateral, sobre os livros; ela foi feita com canos metálicos e lâmpadas convencionais. Super ao alcance de todos, não?

 

 

Como se inspirar nas mostras

qui, 13/06/13
por Gustavo Calazans |

 

Difícil mesmo imaginar que todos nós teremos uma casa como as que visitamos nas mostras, principalmente as mais sofisticadas como Casa Cor e Mostra Black. É um universo bem distante da maioria dos brasileiros. E olha que não é somente pelas restrições financeiras ou de espaço. Há quem não queira uma casa tão “decorada” como as que encontramos por ali.

Porém, como já disse antes, se entendemos as mostras como a passarela da decoração, o que vale mesmo é olhar com cuidado para tirar proveito dos conceitos – tanto funcionais quanto estéticos – sem nos perdermos na ostentação, no luxo e no virtuosismo.

Vejamos alguns ambientes da Casa Cor onde podemos entender um pouco desta inspiração.

Alguns espaços são verdadeiras aulas de composição. Aprendemos a misturar grafismos, cores e elementos. Claro que não você não precisa fazer igual, nem investir tanto, nem exagerar tanto se não quiser. O que vale ali é deixar seu olhar curioso percorrer os ambientes e perceber onde ele para, o que te agrada ou emociona.

 

 

Um excelente exemplo disto é o ambiente do arquiteto Roberto Migotto, na foto aí de cima. Nele, o profissional explora de forma intensa e vigorosa, grafismos e efeitos envolvendo o tom azul. Sim, azul é uma cor “da moda”. O mais incrível de tudo é que eu mesmo, que não sou muito afeito à tonalidade, sem querer me rendi ao azul nesta edição. Coisas do inconsciente coletivo que aflora por todos os lados.

Azul é uma cor dominante, e isto fica claro no ambiente do Migotto. O azul vai se espalhando por todos os lados, em vários elementos e são poucas as outras cores que se fundem a ele. O amarelo é um parceiro eterno do azul e lá está ele nos bancos laterais. O resto são semi-tons de azul que beiram o acinzentado e o branco como contraponto.

Três particularidades valem ser ressaltadas nesse ambiente: a primeira delas é que há um exercício de simetria que sempre nos conduz ao belo – os bancos se repetem um de casa lado, os vasos também, há um eixo central como se um lado espelhasse o outro. A segunda é que Migotto usa cadeiras Wassily em seu ambiente. Elas já foram um “must” e hoje estão completamente no domínio público e foram largamento utilizadas (tanto que ficamos um pouco exaustos). Ao usá-las em seu ambiente novamente, ele prova que o bom desenho é imortal e resiste até aos exageros da moda. Por fim, uma brincadeira linda que o profissional faz, descendo o revestimento em ladrilho hidráulico estampado da parede para o piso também.

O espaço do Migotto é uma aula de semiótica.

Esta edição da Casa Cor marca o retorno de uma série de profissionais importantes para o evento. Sig Bergamin voltou e com a corda toda. Seu estilo com ares mais clássicos, porém com uma pegada étnica e suave, representa um bom exemplo da fusão entre estilos que atualmente nos permitimos.

O azul está presente de novo neste ambiente, embora em grande parte nos backlights da suposta vista do ambiente – recurso divertido usado pelo arquiteto para nos remeter ao clima praiano. Vemos aqui também um exercício de mistura de padronagens e texturas que demonstram novamente a liberdade que vivemos no período atual. Porém, a liberdade, como já disse antes, vem com muita responsabilidade. É realmente difícil brincar de ser livre, mas só tem um jeito de aprender: fazendo!

Uma das dicas preciosas aqui se refere à “costura” de cores: note que as cores vão se repetindo nas diferentes estampas, as formas mudam, as cores se entrelaçam, ora num tecido listrado, ora num detalhe de um quadro, noutro tecido mais étnico. Mas este vai e vem ajuda a manter a coesão da solução final.

 

 

 

Outro grande personagem desta temporada é a cor cinza. Ele aparece em vários ambientes e em vários tons sobrepostos. Incrível é pensar que até a Brunete Fracarolli, figura carimbada na Casa Cor, aderiu ao tom e deixou seu colorido tradicional para trás. Seu ambiente mostra que as bases neutras são sempre uma boa opção na decoração. Não cansam tanto, permitem várias brincadeiras cromáticas nos acessórios e você ainda pode mudar se cansar – a estrutura continua lá, tão neutra como sempre. Esta é uma dica preciosa super possível de se transpor para a sua casa.

 

 

Os arquitetos Gil Cione e Olegário Sá apostaram também na neutralidade, desta vez no clássico bege. Novamente há uma base neutra, mas aqui as pitadas de cor ficam por conta da iluminação. Lembre-se sempre que é possível colorir um ambiente com a luz. Aqui temos um neon, mas lâmpadas coloridas ou mesmo luminárias com cúpula colorida dão um efeito semelhante.

A cor como resultado da luz funciona bem mais a partir do fim da tarde, então desta forma você continua tendo um ambiente neutro durante o dia – e claro, só tonaliza ele quando quiser, ao acender a peça.

 

Para provar que nem sempre a pouca idade carrega aquele arrojo exagerado, o estreante na Casa Cor Bruno Gap nos apresenta um ambiente onde a neutralidade é o grande trunfo. Há uma elegância inegável nestas soluções neutras, daí o fato de terem se tornado nos últimos anos quase que uma unanimidade. O fato é que mais recentemente, para se destacar dentre os muitos neutros, os arquitetos passaram a fazer destaques mirabolantes – do tipo colocar uma melancia na cabeça – em busca de um lugar ao sol.

Bruno recupera o neutro bem feito, cuidadoso e com pitadas de cores vibrantes na medida. Vocês sabem o quanto eu gosto de cores e as misturo – só espero que vocês não achem que eu sou do tipo que põe a melancia na cabeça! rs -, mas mesmo assim sei valorizar um ambiente neutro e elegante. É o tal do bom senso. O que eu adoro aqui é a escala – Bruno faz um ambiente do tamanho de gente como a gente, pessoas normais que vivem dentro das restrições da vida urbana.

Dá pra se inspirar com estes ambientes, mesmo que alguns deles sejam inatingíveis, não?

 

 

O que as Mostras nos mostram

sáb, 08/06/13
por Gustavo Calazans |
categoria Cozinha

Começou a temporada da decoração em São Paulo!

Vimos hoje no quadro um apanhado geral dos ambientes de duas importantes mostras que abriram, concomitantes, na cidade. A já tradicional Casa Cor e a sua “concorrente” numa versão mais elitista, a Mostra Black.

Sei que muitos de vocês vão me dizer que essas mostras são completamente desconectadas da realidade da maioria de nós. E isso é a pura verdade, vou ter que concordar com vocês. Vemos ambientes enormes, classudos, cheios de produtos caros e referências inatingíveis. A pergunta que a gente deve se colocar é: “Como visitar ou apreciar estes ambientes e conseguir extrair deles soluções e ideias para as nossas casas, já que são tantas vezes tão distantes do que vamos poder fazer?”.

Em defesa dessas mostras vale lembrar que elas estão para a decoração assim como as passarelas estão para a moda. Quantas vezes já não vimos roupas absurdas em modelos quase raquíticas nos desfiles e mesmo assim conseguimos ver ali um conceito, uma ideia, que se não podia ser completamente aproveitada, tinha uma luzinha no fim do túnel que nos iluminava para alguma situação corriqueira da vida cotidiana?

Da mesma forma, nas mostras de decoração estamos vendo, acima de tudo, conceitos. Nem sempre os conceitos ficam muito claros, mas em vários casos é bem fácil extrair o espírito do ambiente de forma que possamos reproduzi-lo em moldes bem diferentes e numa outra escala. Por que todos hão de convir que uma sala de mais de 200m², ou um quarto  maior ainda, poucos de nós temos ou teremos nesta vida.

Como alguns de vocês devem saber, tenho novamente um ambiente na Casa Cor deste ano. Pode parecer um pouco estranho eu ter uma leitura crítica com relação a algumas posturas do evento e ao mesmo tempo participar dele… mas não é! Estou tentando, lá dentro, mostrar um caminho diferente.

Este ano, meu ambiente é um restaurante e, portanto, não fala diretamente para um estilo de morar. Minto, fala sim. Fala de um estilo de ocupação, uma linha mais respeitosa com o espaço existente e com a realidade que se impõe.

 

 

A dimensão do espaço é palaciana, eu sei. Mas como é um restaurante – na verdade uma versão bem diferente de restaurante, logo explico – este grande salão se torna bastante adequado. Se vocês notarem, vão reparar que o espaço físico que ocupamos foi deixado exatamente como ele é. A Casa Cor ocupa um edifício tombado no Jockey Club de São Paulo: são vários andares e marquises ocupados pela mostra, anualmente transformados em cenário para a atuação de vários profissionais desfilarem seu jeito de conceber um modo de morar.

 

 

A diferença que tento apresentar nesse projeto tem justamente a ver com este termo: cenário. Claro que a decoração sempre cria uma ambientação, que pode ser caracterizada pelo seu aspecto cenográfico, sempre. Mas eu sempre acho mais interessante quando ao invés de pensarmos no conceito de cenário, partimos para a noção de apropriação do espaço.

Cenário me remete ao teatro e a vida, apesar de às vezes parecer um drama mexicano ou uma tragédia grega, é bem mais real e deve ser bem mais calcada no que existe. A proposta talvez seja de uma menor busca da ilusão. Veja que no nosso ambiente, as instalações elétricas, hidráulicas e de gás estão todas aparentes. Não há forro de gesso escondendo nada disso. Aproveitamos os canos para pontuar cores no ambiente que foi todo pintado em tons de cinza – uma escolha que buscou transformar o clima do ambiente a partir de um recurso muito simples, a pintura de parede. Quer coisa mais prosaica do que transfomar um cômodo pintando as suas paredes? rs

 

 

 

O ambiente dispõe de quatro ilhas e seis mesas, todas alinhadas – daí o chamamos de One Table, pois praticamente só há “uma” longa mesa mesmo no ambiente, intercalada pelas ilhas com fogões e coifa, onde quatro chefes de cozinha finalizam a refeição dos 40 sortudos, que vão frequentar o restaurante naquela noite.

Trata-se de uma experiência também inusitada, um ambiente diferente com uma proposta de refeição igualmente diferente.

Repare que as cadeiras que usamos no ambiente são todas diferentes umas das outras. Elas são antigas, reformadas e recondicionadas para o uso – os famosos móveis de reuso que tanto divulgamos com uma das saídas sustentáveis para a decoração das nossas casas.

A intenção era justamente mostrar que um ambiente pode ficar bonito e elegante usando cadeiras diferentes, todas antigas e usadas. Fazer desmoronar uns conceitos bobos que ainda temos de que tudo tem que ser novo para ser legal. E o melhor jeito de fazer isto é demonstrando em um ambiente. A prova concreta de que é possível, ainda mais estando na Casa Cor, que querendo ou não, é uma chancela, um carimbo de qualidade.

Notem que a iluminação foi feita quase toda usando elementos muito simples de instalações elétricas aparentes. Eletrocalhas e conduletes são dispostos de formas diferentes como suporte dos spots de luz direcional ou mesmo para conceber 16 lustres que estão enfileirados no corredor interno e no terraço exterior do lounge gourmet.

Olhem para o piso também! No salão interno temos piso de madeira e tacos de Ipê original do edifício, que foi todo recuperado pela nossa equipe. Tivemos inclusive que encontrar antigos tacos de Ipê e cortá-los no tamanho certo para completar uma boa parte que estava faltando.

No terraço, o piso original já não estava mais lá, agora há uma cerâmica feiosa, mas que por ser patrimônio do Jockey, mantivemos. Só que ali tem uma ideia bem interessante: usamos piso de laminado melamínico azul adesivado sobre a cerâmica. Não precisamos demolir nada, o laminado tem menos de 3 milímetros de espessura, não criou desnível algum e ainda mudou completamente a cara do lugar.

 

 

Nossa maior preocupação neste projeto era em respeitar o edifício tombado. A cor das janelas e portas, por exemplo, é original. Sim, este verde super na moda foi escolhido há mais de 70 anos para estampar as fachadas do Jockey Club.

Notou que as geladeiras foram cobertas por grandes imãs divertidos? Já pensou em renovar a sua antiga geladeira cobrindo ela toda com imãs? Solução bem mais barata e inusitada, garanto que seus amigos vão te copiar! rs

 

       

       

 

Claro que nenhum de nós vai ter uma cozinha, ou sala de jantar, ou mesmo casa do tamanho colossal deste ambiente. Nem somos todos donos de restaurante, portanto a inspiração não precisa ser uma associação direta.

Mas vejam quantas ideias conceito temos neste ambiente e que podem ser exportadas para a remodelação da sua casa: piso em fórmica, instalações aparentes de elétrica e hidráulica, cores nos detalhes, azulejos estampados ou adesivos ou ímãs para mudar a cara das coisas com intervenções simples, móveis de reuso, lustres feitos com restos de instalações elétricas, e por ai vai… Se vocês fuçarem nas fotos e em vários outros ambientes da Casa Cor e da Mostra Black, certamente vão encontrar ideias que possam ser levadas para as suas casas em que tenham que ser literais e iguais. Aproveite as inspirações e transforme a sua casa com consciência!

Clique aqui e veja o vídeo da reportagem exibida no Jornal Hoje.

Respondendo… Tecido Adesivo!

qui, 06/06/13
por Gustavo Calazans |
categoria Sem categoria

 

Os tecidos adesivos mostrados na última reportagem do Hoje em Casa fizeram o maior sucesso! Todo mundo querendo saber onde comprar e como consegui-lo. Adoro este ímpeto transformador :-)   Todo mundo querendo já comprar e fazer uma cabeceira simples e bonita pro seu quarto sem gastar muito e, o melhor, algo que cada um de nós pode fazer sozinho. Escrevam o que estou dizendo: faça você mesmo é o nosso futuro.

Uma busca na internet facilmente levará vocês aos vários fornecedores de tecido adesivo que o mercado oferece. Em tempos de buscadores de internet, não há nada que não consigamos encontrar… rs Daí achamos mais interessante que vocês busquem o produto que seja mais adequado pra você, não temos por que direcioná-los para algum específico e afunilar as possibilidades de escolha. Existem vários, posso garantir! Várias estampas, vários preços, formatos variados. Tem até gente que vende retalhos, se você gosta de patchwork!

Aproveitando o post, mostramos também no sábado passado alguns ambientes da mostra Campinas Decor e abaixo reproduzimos as imagens de cada um dos ambientes para que vocês possam vê-los em maior detalhe.

No quarto projetado por Ana Maria Coelho e Felipe Karan, temos a cabeceira em painel composto por quadrados de madeira, em alturas diferentes e com os veios da madeira em sentidos opostos.

 

 

No ambiente de Katia El Badouy, a própria cama metálica já tem uma cabeceira onde travesseiros e almofadas criam o clima de aconchego.

 

 

 Marina Marcolini e Cecília Bellucci criaram um ambiente infantil.

 

Já Vani Mazoni, Maria Cristina Sampaio Franco e Roseana Monteiro apostaram numa cabeceira estofada, com “almofadas”  inseridas em moldura de madeira. Todos os exemplos acima nos mostram cabeceiras mais elaboradas, mas claro que as ideias do nosso último post e dos tecidos adesivos é bem mais fácil de executar, mas econômica e o efeito muito legal. Não temos por que ficar esperando pela cabeceira dos sonhos, vamos dormir e sonhar numa cabeceira possível!

 

Quem não tem cão…

ter, 04/06/13
por Gustavo Calazans |

 

… caça com gato, já diria o ditado. Na matéria do sábado passado, mostramos como fazer uma cabeceira com tecidos adesivos e vocês viram como pode ser fácil resolver um problema que, no geral, pensaríamos ser muito mais complicado.

Aquelas velhas perguntas de sempre: quem eu chamo para fazer? Quanto vai custar? Fazer você mesmo tem destas vantagens. O preço do produto você pesquisa e a mão de obra será sua ou de alguém da sua família. Além de ficar mais barato, você ainda fica com aquele gostinho de “fui eu quem fiz!”.

Mas antes vamos lembrar qual é a ideia por trás de uma cabeceira de cama. rs! A cabeceira pode ter várias  “funções”, sendo a primeira delas a de proteger esta área da parede que fica atrás da cama, onde muitas vezes nos apoiamos e encostamos as costas e a cabeça – daí o nome, né?! Portanto, há uma função de proteção à parede, mas também há uma ideia de cuidado com a gente: a cabeceira pode ser macia, estofada, e daí ela nos protege também e nos aconchega na cama.

Segunda função: criar um ninho! Há ainda uma terceira função, embora esta seja mais difícil de demonstrar sua funcionalidade. Há uma aspecto estético que nos agrada muito nas cabeceiras – elas parecem nos dar uma sensação de segurança. Como já disse acima, há um componente de segurança, mas certamente há um outro que vai muito além da segurança conquistada – assim como algumas cadeiras tem encosto alto e isto nos dá uma noção de poder, a cabeceira nos dá aconchego visual também.

Posto isso, vamos ver outras cabeceiras fáceis de fazer, dessas que você mesmo pode se arriscar a fazer na sua casa.

 

 

A versão acima é feita com um varão de cortina fixado sobre a cama e uma almofada contínua costurada como se fosse uma cortina, com alças de tecido. Se você quiser, pode comprar uma cortina e cortá-la para estofar uma parte dela. Com o resto, você pode fazer almofadas para colocar sobre a cama!

 

 

Se você quer o aconchego do estofado sem ter muito trabalho, uma boa ideia é comprar futons já prontos em lojas especializadas e adesivar no futon e na parede fitas de velcro. Basta encostar as fitas de felcro do futon e da parede e lá estará a sua cabeceira prontinha, como nas duas foto acima. Você pode escolher a cor e o tamanho do futon, empilhar vários ou colocar poucos, como quiser.

 

 

Outra sugestão é usar um deck de madeira pronto e fixá-lo nas paredes atrás da cama, ou ainda pallets que já são vendidos prontos – novos ou usados. Veja na foto acima que você ainda pode fazer um efeito diferente com luz por trás da estrutura de madeira. A cama também pode ser feita com pallets! Eles são uma super peça coringa.

 

         

 

E se a coisa estiver muito apertada, veja só um jeito super simples e econômico de fazer uma cabeceira… Pinte ela! Você delimita um retângulo atrás da cama do tamanho que você quiser e pinta ele de uma cor diferente do restante das paredes e pronto, você tem uma cabeceira.

Agora nenhum de nós tem mais uma desculpa pra não ter uma cabeceira, hein! :-)

 

Faça você mesmo sua cabeceira

sáb, 01/06/13
por TV Globo |
categoria Passo a passo

 

Arquiteta usa adesivo colante e monta uma cabeceira colorida, moderna e fácil de fazer. Veja o passo a passo no vídeo abaixo.

 



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