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Projetando conforto termo-acústico

sáb, 27/04/13
por Gustavo Calazans |

 

Ao fazer um projeto, muitos fatores são levados em consideração, como distribuição e aproveitamento de espaços, circulação e o conforto térmico e acústico.

Para garantir esses dois últimos é importante sempre pensar na ventilação cruzada natural, sombreamento de fachadas com forte insolação, orientação da edificação no terreno, etc.

Se for possível, uma boa solução para garantir o conforto térmico é criar uma ventilação em torno de toda a casa, como foi feito nessa residência que fica “solta” do terreno, possibilitando que o ar de baixo da casa circule e leve o ar frio para dentro no verão.

 

 

 

     

 

Além disso, a escolha das técnicas construtivas e revestimentos é muito importante. Existem muitas opções de materiais que nos proporcionam esse conforto, independente da técnica construtiva escolhida. Em paredes de drywall ou com placas cimentícias, por exemplo, é possível instalar entre as placas, no espaço deixado pelos montantes, lã de rocha, lã de vidro ou outro material semelhante (em cor-de-rosa na imagem abaixo).

 

 

 

O drywall também pode ser usado na construção de mobiliário, como no caso da foto ao lado, onde foi criada com ele uma caixa em torno da coifa e do duto de exaustão da churrasqueira, usando a chapa cor-de-rosa (resistente ao fogo) e isolante térmico.

Em alvenarias convencionais, o conforto termo-acústico já está garantido caso você construa com tijolos maciços, mas se estiver usando blocos vazados, o que é mais comum hoje em dia porque resulta em alvenarias mais leves.

É importante finalizar as paredes com um bom reboco e pra ter um melhor resultado, invista revestimentos que ajudem nesse quesito.

Um exemplo de revestimentos com boa performance térmica são os revestimentos cimentícios, como esse que parece pedra.

Para coberturas há várias opções bem conhecidas, como as tradicionais telhas de barro com a instalação de manta entre o telhamento e a estrutura do telhado e também as telhas sanduíche (uma telha metálica, um isolante termo-acústico no meio e outra telha metálica).

 

 

 

 

Outra opção é espalhar argila expandida ou então fazer uso do telhado verde sobre a laje, como já falamos por aqui anteriormente, garantindo conforto térmico e acústico.

É importante projetar já pensando no conforto, para diminuir a necessidade de recorrer a soluções artificiais e que diminuem a eficiência energética da construção, como sistema de ar condicionado, por exemplo.

Minha querida coleção

sáb, 20/04/13
por Gustavo Calazans |
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Será que todos nós temos um lado colecionista? Mesmo os menos ávidos, aqueles que não se ligam no consumo desenfreado e que se acham bastante comedidos na acumulação de coisas, mesmo estes, será que eles  não têm alguma coisa que adoram e que acabam guardando uma quantidade um pouco além da conta…? rs

As coleções podem ser conscientes ou, de repente, notamos que alguma coisa nos busca repetidamente e quando vemos, lá está o embrião de uma nova e pequena coleção. E sabe qual o destino de uma pequena coleção? Se tornar uma grande coleção! rs Seus amigos, familiares e colegas de trabalho vão lembrar que você gosta de pinguins de geladeira, ou de brinquedos antigos e cada vez que se depararem com eles em alguma loja, feirinha ou brechó, logo vão pensar: “eu preciso levar isto para fulano, ele coleciona!”

Enfim, só para mostrar que as coleções não são um mal que aflige somente alguns. Desde os mais letrados, que vão colecionar livros, até os mais festeiros que vão colecionar garrafas de bebida, o colecionismo afeta à quase todos neste mundo capitalista em que vivemos. Agora a pergunta que não quer calar: como organizar e armazenar estas coleções de forma que não fiquem exageradas, ou até de mal gosto?

A resposta para esta perguta não é simples, mas tenho uma boa pista do que fazer: assuma a sua coleção, não tenha vergonha dela. Se por um lado as coleções nos fortalecem e nos unem a outros que gostam também de colecionar o mesmo que a gente, por outro tem sempre uma pontinha de constrangimento em assumir: “sim, eu coleciono ursinhos de pelúcia…”

O fato é que tudo no mundo da decoração é uma questão de edição. Dependendo do jeito que você mostre a sua coleção, ela pode ficar super hype e nada com cara de colecionismo – lembrar que o sufixo ismo sempre remete a uma doença! rs

Vamos ver alguns exemplos de coleções que foram assumidas e que possam te inspirar?

 

         

Que tal a ideia de mostrar conchas e caramujos do mar debaixo de um tampo de vidro, no lavabo da sua casa? O que eu acho o máximo das coleções é que a gente nunca imagina que alguém vá colecionar aquilo… Já pensou em colecionar cadeados antigos? rs

As prateleiras altas são uma excelente opção para se colocar as coleções. Ficam mais discretas, sem que tenham que ficar escondidas dentro de um armário. Se forem objetos de estimação ou frágeis, ficam protegidos. E uma vez fora do campo de visão, elas não ficam o tempo todo se anunciando… Uma luz no fundo das prateleiras, com uma simples lâmpada fluorescente tubular ou uma fita de LED ajudam a ressaltar os objetos!

Uma coleção de livros na sala de jantar! Os convidados do jantar de cara já sabem o que você gosta e quem você é. Adoro esta autenticidade.

 

E como vale coleção de qualquer coisa, aqui acima nossa cliente coleciona orquídeas… Quer coleção mais linda do que esta? Elas ficam todas num orquidário no segundo andar, mas são mostradas quando estão floridas neste painel de elemento vazado construído no jardim.

Isto é para a gente ver que dá para colecionar qualquer coisa. O importante é que você se gostar e gostar daquilo que te faz único ;-)

Reveja a reportagem de sábado (20) do Hoje em Casa.

 

 

 

 

Altos e baixos do Brasil em Milão

qua, 17/04/13
por Gustavo Calazans |

 

Parece que os altos e baixos não estão só na nossa vida caótica e nas nossas emoções turbulentas. A noção de profundidade que estes picos nos dão chegaram à decoração já há algum tempo. Assim como o chiaro-scuro (claro e escuro) das artes plásticas ou o contraponto na música, esta tendência de unir numa mesma composição elementos contrastantes na decoração virou uma febre da qual ninguém quer ser curado.

Há uma liberdade no ar, da qual poucos se dão conta. Muita gente acha que se trata de uma nova regra: agora pode misturar o novo com o antigo, o moderno com o clássico, o high tech com o low tech. A verdade é que sempre se pôde, mas nunca se ousou tanto. E mais: agora vale tudo. O fato é que não existem regras claras e esta liberdade traz consigo a grande responsabilidade de fazer escolhas cuidadosas e conscientes. A liberdade nos coloca frente a frente com o nosso bom senso. Na decoração não é diferente. Tudo pode, mas tudo deve ser testado e avaliado pelo nosso olhar. Para isso, eu sempre sugiro que olhemos referências – uma imagem ajuda a avaliar outra imagem.

Para ilustrar este post, vamos mostra projetos do evento Morar Mais por Menos que foram premiados em Milão nesta semana que passou. A Cris Mitre nos mandou as imagens e na hora pensei: melhor exemplo de high-low não há. Uma mostra que busca integrar consumo consciente com conforto, aparência agradável com baixo custo.

Para os que não sabem, aconteceu em mMilão, na Itália, na semana passada, o maior show de design do mundo. Esta é a terceira vez que o Morar Mais vai a Milão a convite da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio e do Sebrae/RJ para participar da Rio + Design, uma mostra que leva designers cariocas para o grande evento italiano.  No dia 10 de abril, o Morar Mais promoveu coquetel em Milão para premiar os profissionais que melhor atenderam aos conceitos do evento em 2012.

Veja abaixo alguns dos 40 projetos, assinados por 79 profissionais, que receberam certificado. Foram avaliados, ao todo, 560 ambientes expostos nas sete edições do Morar Mais em 2012.

 

LAVABO RECICLADO de Gustavo Braga, Lucas Felix, Aline Ferreira e Thamar Freire de Belo Horizonte.

 

CASA DA ÁRVORE de Lilian Basso e Marcus Antonio Medina de Campo Grande.

 

ESCRITÓEIO MULTIFUNCIONAL da Morar Mais de Belo Horizonte.

 

PERGOLADO de Gerson Lima.

 

QUARTO DA BLOGUEIRA de Cátia Maiello e Claudia Aragão  para MM de Belo Horizonte.

 

SALA DE IMPRENSA de Heloíza Alcoforado e Rafaella Alcoforado, de Brasília.

 

SUÍTE DE HOTEL BOUTIQUE de Fernanda e Magna Lara, de Belo Horizonte.

 

VARANDA GOURMET  de Didacio Duailibe, Flávia Duailibe e Rivany Farias para MM de Brasília.

 

PERGOLADO AM de Luciana Baggio e Marcelo Stammer de Curitiba.

Surpresas do mês de aniversário!!!

sáb, 13/04/13
por TV Globo |
categoria Serviço

 

Em maio, o Hoje em Casa vai completar dois anos e nós queremos comemorar com você. Se as nossas reportagens te inspiraram a mudar a decoração da sua casa, mande fotos ou vídeos pra gente. Durante o mês, vamos selecionar alguns exemplos e mostrar o seu talento por aqui!

E tem mais novidade: você quer mudar um cantinho da sua casa? Mande uma foto ou vídeo do lugar que você gostaria de transformar. O material será selecionado por nossa equipe, que vai escolher um telespectador para receber a visita dos nossos consultores. O vencedor vai realizar o desejo de ganhar um ambiente novinho!

Para mandar suas fotos e vídeos, CLIQUE AQUI. O cadastro é fácil e rápido. Corre lá, estamos esperando sua participação!

Clique aqui para rever a reportagem que foi ao ar neste sábado (13).

Misturando tendências

sáb, 13/04/13
por TV Globo |

 

Na edição do JH deste sábado, mostramos uma tendência que está conquistando arquitetos e decoradores: a mistura de peças e móveis caros, com outros bem mais baratos. Veja no vídeo abaixo mais exemplos que você pode usar na sua casa.  Clique aqui para rever a reportagem que foi ao ar neste sábado (13).

Respondendo… Ajuda com tapetes

qui, 11/04/13
por Gustavo Calazans |
categoria Respondendo
| tags

Recebemos diversas perguntas no blog sobre como escolher o tapete mais adequado para a sua casa. Como falei no último post, a escolha é mesmo difícil, mas existem algumas dicas que podem ajudá-los a tomar esta decisão. Resolvi selecionar algumas das dúvidas e trazê-las como exemplo de como podemos pensar esta situação bem específica.

A Bruna nos pergunta que tapete combina com uma sala em estilo ‘rústico contemporâneo’, onde ela tem um sofá marrom com listras mostarda e vários móveis em madeira.

É importante sempre ter em mente o objetivo: a Bruna, por exemplo, não quer fugir de uma certa rusticidade na solução do problema. Isto me leva a pensar que um tapete de fibra natural possa responder às necessidades dela, em primeiro lugar porque a fibra tem um aspecto rústico, segundo porque a sua tonalidade mais neutra não vai entrar em conflito com a cor e listras do sofá, sem falar que coordena perfeitamente com a madeira. Embora seja um tapete de uma única cor, o legal das fibras é que elas têm uma textura diferente. Vai se destacar sem exagero. Daí nas almofadas do sofá, que é uma segunda dúvida da Bruna, ela pode colocar algumas cores e até outras estampadas que fujam das listras, com motivos florais ou geométricos. O bom de ousar nas almofadas é que se cansar, você troca!

 

   

 

A Silvana nos pergunta se é possível se delimitar um ambiente dentro da sala com um tapete.

Claro, esta é uma das grandes funções do tapete. Ele emoldura! Quando escolhemos um tapete e a sua dimensão, estamos na verdade fazendo um trabalho de edição. Decidimos aquilo que vamos querer colocar dentro desta tela que é o tapete. Numa sala com mais de um ambiente, colocar um tapete que delimite uma área é uma decisão acertada – embora tenhamos visto no último post que a brincadeira de ter um único tapete, grande, unificando vários ambientes é também interessante.

Volto a reforçar que é importante saber qual o seu objetivo. Só alerto que para ambientes muito pequenos, quando muitas vezes os ambientes distintos estão muito próximos um do outro, colocar um tapete delimitando uma área pode dar a sensação de diminuição do espaço. Tudo que se extende por uma área maior nos parece mais amplo.

Esta resposta também serve para a Iara, que estava em dúvida de que tapete colocar num ambiente pequeno para que pareça maior. Além da dimensão, a cor e desenho também vão influenciar muito. Tapetes estampados “ocupam” mais espaço visual, da mesma forma que cores fortes também. Se o objetivo é ampliar, busque algo neutro.

 

    

 

Nossa, notei que muita gente tem sofás marrom! Acho que é uma opção pela tonalidade neutra e escura que demonstra uma preocupação com a manutenção dos móveis. Assim como a Bruna e a Iara,  a Luciene também tem sofá marrom. Só lembre-se que cores escuras desbotam mais com o tempo (nada é perfeito… rs).

A Bibiana já tem um sofá vermelho e nesta tonalidade a preocupação é a mesma, com uma nova consideração: cores intensas podem cansar. Eu adoro cores nos ambientes, mas no geral sugiro que sejam colocadas nas paredes e nas almofadas, itens mais fáceis de serem mudados. E onde fica o tapete? Considero o tapete um item também perene, então só escolha estampas e cores fortes que você realmente goste, por que eles podem te acompanhar por muitos anos…

Só pra concluir, apesar de todas as dicas acima, é importante realmente se sentir livre para encontrar a sua expressão pessoal. Quando falo de alguns perigos, não estou falando que você irá errar, mas apenas sugerindo que pensemos antes nas consequências das nossas escolhas! ;-)

O tapete mágico

sáb, 06/04/13
por Gustavo Calazans |
| tags

 

O tapete é para um ambiente o que as roupas são para o nosso guarda-roupas. Se você colocar apenas móveis na sala ou no quarto, eles vão parecer peças voadoras e desconexas. Teremos uma sensação de vazio, como se ali faltasse alguma coisa.

Se pensarmos no trabalho de decoração de um ambiente como uma costura cuidadosa entre vários elementos – eu gosto muito da imagem da costura, porque efetivamente vamos amarrando fios, ligando peças e referências, cores e texturas – o tapete seria a tela sobre a qual esta tecitura se processa. Em cima do tapete, estas relações vão se estabelecendo e, muitas vezes, o próprio tapete vai interferir nesta composição, quando ele não for uma base neutra e homogênea que ressalte outros itens da decoração do ambiente.

Existem muitos modelos e estilos de tapete, portanto não temos a desculpa de não ter encontrado aquele que mais combina com o nosso ambiente e que expresse nosso jeito particular de viver. Lisos, estampados, com listras, desenhos geométricos, florais, étnicos e orientas, claros, escuros, coloridos ou monocromáticos. A lista de atributos de tapetes é extensa.

Como escolher aquele que mais se adequa à minha casa? Tudo vai depender do efeito que você queira atingir. No geral sugerimos que se você já tiver estampas nos tecidos do sofá, na cortina, ou ainda num papel de parede, a solução mais fácil e sem riscos seria usar um tapete de uma cor lisa. Mas eu ressalto, isto não é uma regra. Já vimos aqui mesmo no blog ambientes que tem cortinas e tapetes estampados e que eles acabam encontrando uma harmonia.

Importante verificar que quando abusamos das estampas, nosso ambiente fica com um aspecto mais conturbado. Nenhum problema, é um estilo lindo que anda super em voga, só perceba onde você vai chegar ao fazer estas decisões. Se optar por esse estilo mais cheio de informações mesmo, pode unir as diferentes estampas por uma cor em comum ou então pode optar por trabalhar estampas com estilos parecidos em cores diferentes, por exemplo.

 

 

Outra opção é usar um tapete cheio de informações, pontuado por peças mais neutras, sem estampas, que podem ter cores ou não. Uma dica legal pra quem gosta de cores e tem medo de errar é: quanto mais cores, mais fácil de combinar.

 

 

Um ponto muito importante na escolha do tapete e que vai fazer toda a diferença na sua casa é o tamanho! Escolha um que passe por baixo de todos os móveis. A ideia é que ele seja uma tela mesmo, onde essas peças são cuidadosamente posicionadas. Um tapete pequeno, que fica entre os sofás sem passar pelo menos um pouquinho embaixo deles, por exemplo, dá uma sensação estranha, às vezes lembra mais uma passadeira do que um tapete mesmo.

Clique aqui e veja a reportagem exibida no Jornal Hoje.

 

E se você tiver duas salas, uma ao lado da outra, pode optar por usar uma única peça de tapete que fará a integração visual dos espaços.

 


Telhado ecológico

qui, 04/04/13
por Gustavo Calazans |
categoria Área externa

 

O uso dos telhados verdes vem crescendo cada vez mais, mas ainda há muitas dúvidas sobre sua instalação.

Existem diversos sistemas que podem ser utilizados para a implantação de um telhado verde, cada um mais indicado para uma situação, dependendo da necessidade de reter mais ou menos água, do tipo de planta que você pretende cultivar – lembrando que nesse tipo de telhado você pode usar gramados e forrações; entre outras questões específicas de cada caso.

A maior parte das dúvidas em relação a esse sistema tem a ver com a impermeabilização da cobertura e o medo de provocar vazamentos, infiltrações e goteiras em casa. É importante esclarecer que as chances de você ter um vazamento em casa não tem a ver com o uso ou não desse sistema, mas sim com a estanqueidade da sua cobertura original, seja ela uma laje ou um telhado.

É de extrema importância verificar se a impermeabilização da cobertura está em dia antes de instalar o telhado verde. Além disso,  os sistemas de telhado verde sempre tem como uma de suas partes uma manta anti-raízes que ajuda a proteger a sua cobertura original, por onde o excesso de água escorre para a calha, da mesma maneira que aconteceria normalmente.

 

Uma vantagem de ter um telhado verde, além das já conhecidas melhoras no clima e acústica internos, por exemplo, é que ele filtra a água que irá para a calha, diminuindo os entupimentos. Dependendo da configuração da sua cobertura, você pode cobrir ou não a calha com o telhado verde. De qualquer maneira, é sempre bom ter uma tela na entrada do condutor da calha e manutenção regular.

Esse tipo de cobertura é de baixa manutenção, uma vez que armazena uma quantidade de água que, além de contribuir com a drenagem urbana, serve como reserva para as plantas. Assim, o telhado se mantem bonito mesmo em períodos de pouca chuva, precisando de rega só em secas prolongadas.

 

Telhado verde após algumas semanas:

 

 Telhado verde após alguns meses:

 



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