Estranho no Ninho
Pois então cá estamos, em 2011; a despeito destes primeiros dias de janeiro – que sempre dão a impressão de se arrastar numa mesma tediosa semana, iniciada no séc. I da era cristã – pressinto termos pela frente um ano repleto de (…), err, quer dizer, que será lembrado por (…) ser, bem, (…) um ano incrivelmente cheio de, (…) não, um ano, um ano… ESTRANHO (#prontofalei)!
Eu juro que tentei, mas não deu. Sinto, de coração, se decepcionei quem esperava encontrar aqui pensamentos positivos, previsões otimistas ou dicas que os levassem a acreditar que esse será um ano “supimpa”. Pode até ser, mas, por enquanto, 2011 se parece apenas com um primo adolescente desengonçado, com aquele modelo de blusa feminina que tem alça de um lado só, com micro-systems que conjugam leitores de MP3 e decks de cassete ou com restaurantes que servem pizza, sushi e churrasco no mesmo rodízio. Ou seja, tudo que é pitoresco.
“Pitoresco”, aliás, é um termo que definitivamente combina bastante com 2011, afinal que outra palavra cumpriria a função de se referir a “estranho” de um jeito mais estranho? A essa altura você pode estar se perguntando: “mas de onde saiu essa maluquice de achar que 2011 vai ser estranho?”, como se essa fosse uma pergunta passível de ser respondida. É claro que saber eu não sei, mas desconfio. A aura cabalística a pairar sobre o ano que agora nasce se deve, na verdade, ao emblemático 11, e isso eu afirmo confiante de que não será necessário debater aqui a estranheza do número.
Por que o 11 é estranho? Como assim?? Para começar, trata-se de um número primo, o primeiro com dois algarismos. O 11 é, também, o primeiro número que, a contar do 1, não pode ser representado através dos dedos das mãos. Eu poderia parar por aí, mas vou continuar: se um acorde completo com 11a tem quase todas as notas da escala diatônica e 11 é o máximo de Oscars que qualquer filme já recebeu, então por que o F11 foi a tecla designada para esconder todas as janelas no Mac OSX? Hummm, estranho…
Agora, adivinhem quantas pontas têm a folha de maple, ícone supremo da bandeira do Canadá – país este que, justo por ser o que incontestavelmente melhor representa o 11 no mundo, também utiliza um hendecágono como formato para suas moedas de 1 dólar? Bom, se todas as razões citadas ainda não forem suficientes, basta lembrar que 2011, caso se confirmem as profecias atribuídas ao calendário Maia, pode ser o penúltimo ano de existência neste planeta.
Se acontecer assim, impossível não concluir que perder por tão pouco a chance de saltar do completo ostracismo para o protagonismo absoluto da civilização humana consiste num grandessíssimo vacilo.
Seja como for, feliz 2011!
Eu sabia que tinha alguma coisa estranha.. o.ô
Rss x)
Ah, eu sou do interior e pelo menos eu não me visto assim. IUHAUHAIUHAIUA!
O certo é que esta entrada foi a coisa mais estranha que li faz tempo.
Já não me sinto mais normal!
Bruno, vc consegue “viajar” mais que do eu! kkkkkk
Estranho é esse texto.
Viagem total
ooua, conseguiu me deixar com um pé atrás, não teria imaginação suficiente para analisar tão a fundo o estranho e agora até medonho, número 11 !
rsrs
Acho que este post pode ser incluído na categoria “Teoria da conspiração” ou “Pirações”…
sou do interior.. e não me visto assim também. Decepcionada pela comparação.
Abusaste dos psicotropicos nas festividades?
Uma moeda com 11 lados? Muito legal! Exemplos sem sentido, mas quem nunca teve desses devaneios?
Supesticioso não o garoto viooo…! Mas mesmo assim gosto muito de seus post’s. Um abração, sou fã do seu trabalho, simples e puro.
Vixeeeeeeeeeee!!! Bruno Medina agora é: PAI BRUNO DINA hahahahahahahahahahahahahaaa
acho que vc bebeu Coca-Cola choca nesse natal!
eu moro no apartamento 11
Oo
Bruno,
O que é que você tem contra as blusas de uma manga só?!?!?!?!Elas são um charme!!!
Bruno,
De fato, o que de mais estranho aconteceu em 2011 foi ler esse seu texto… Não por estranhar textos viajantes, malucos, pirados, conspiratórios, como avaliaram outros seus leitores. Já li de tudo, ou quase tudo, e nada me assusta. Mas você entrar nessa?? Isso eu estranhei… muito. Cheguei a olhar pros lados e procurar a câmera, achando que se tratava de alguma pegadinha (rsrsrs). E essas relações com o número 11 que usou para justificar sua estranheza com o ano poderiam ter sido quaisquer outras se ele fosse 2012, 13, 14, 15 ou qualquer outro… É só inventar qualquer coisa. Creio que vc acha isso também e está brincando conosco, fazendo piadinha de Ano Novo. Caso esteja falando sério, 2011 é realmente um ano muuuuito estranho e tenho medo do que vem por aí. Um feliz 2011 pra você, pro Vicente e pra mamãe dele.
B-R-U-N-O-M-E-D-I-N-A tem onze letras! E não se esqueça de que em 2011 completam-se 10 anos do –adivinhe– onze de setembro! Gostei da brincadeira… penso que você está assistindo muito ao History Channel ou então àqueles vídeos conspiratórios estúpidos do YouTube. PS.: Não gostei daquela referência que você fez (provavelmente a minha pessoa) aos “vestibulandos neuróticos” no seu texto sobre a gramática da língua portuguesa. Pô, só porque eu corrigi seus erros ortográficos umas três vezes? Que audácia…!
hahaha, não consegui me concentrar mais no texto depois que li “supimpa”.
Esse texto, foi um tanto quanto estranho. Rss
Beijos Bruno! Feliz 2011.
Bom… O 11 pode ser representado usando as mãos (aliás, uma só!) em binário, levantando os dedos das posições 2**3, 2**1 e 2**0
Esquerda Direita
0.0.0.0.0 0.1.0.1.1
O comentário pareceu combinar bastante com a lógica seguida pelo artigo…
Olá,
A minha vida é cheia de coincidências com o número 11. Não sei que relevância e supostas influências isso tudo acarreta, mas desejo que este ano seja leve para todos nós.
Abraço!