Apertem os cintos!
Acredito que grande parte das pessoas que me conhecem razoavelmente não associe minha personalidade aos tipos dados a rompantes de agressividade ou qualquer outra demonstração pública de destempero. De fato sou uma pessoa tolerante, discreta e quase nunca perco a compostura. Existe, no entanto, uma única coisa capaz de me tirar do sério, de trazer à tona o que tenho de pior, e me conduzir a um estado mental que beira a loucura: o trânsito.
Durante os longos períodos de engarrafamentos -cada vez mais freqüentes no Rio de Janeiro- tenho me dedicado a pensar em como é estúpido ficarmos parados, dentro de nossos carros, impedidos de nos dedicarmos a qualquer outra atividade que não engatar a primeira marcha e avançar de 5 em 5 metros. Ainda mais se considerarmos que os automóveis foram idealizados para facilitar a locomoção e poupar tempo.
Em suma, os temíveis “nós do trânsito”, possivelmente um dos maiores causadores de stress nas grandes cidades, nada mais são do que o desejo ou a necessidade individual de muitas pessoas se dirigirem, ao mesmo tempo, para o mesmo lugar. Em parte pela insuficiência dos transportes públicos, em parte porque a maioria dos motoristas julga seus compromissos mais relevantes do que o dos outros, todo mundo bota o carro na rua e o resultado é que ninguém anda.
O que mais me irrita não é o problema em si, mas sim a forma como as pessoas lidam com ele. Todo mundo gosta de reclamar do trânsito, mas poucos são os que têm auto-crítica suficiente para rever seus hábitos. A falta de consideração com o próximo normalmente se traduz naquelas pequenas infrações isoladas que resultam em grandes conseqüências para todos: é a fila dupla rapidinho na porta da escola, o cruzamento fechado pelo “fominha” que não quer perder o sinal, e por aí vai.
Um amigo meu gosta de brincar dizendo que quando se sai da garagem é preciso ter consciência de que, a princípio, você já está colaborando para piorar o trânsito, portanto, seja solidário. Mas o que ocorre é bem diferente. Quando existe alguma desavença, os envolvidos comumente abaixam o vidro para discutirem e se xingarem, isso quando não saem dos carros.
Outro dia vi um taxista parar para buscar no porta-malas um porrete de madeira por conta de uma discussão. Uma fechada não proposital, um descuido que seja, apesar do pedido de desculpas, costumam ser punidos com a humilhação sumária. Por muito pouco o cidadão pode tomar aquela buzinada desconcertante, uma cortada e ainda ser esculhambado na frente da família. E me pergunto: de onde vem tanto ódio?
Na última vez em que viajei de carro, trafegava pela pista da esquerda a mais de 100 km/h quando colou atrás de mim um louco, num daqueles carros possantes, piscando o farol freneticamente. No mesmo instante dei seta para a direita e aguardei o momento para mudar de faixa. O palhação quis fazer uma graça e passou entre o meu carro e um outro, perdeu o controle, saiu em zigue-zague e quase causou um acidente gravíssimo, a troco de nada.
A soma e a repetição de ocorrências como essa transformam as ruas da cidade em algo semelhante a um campo de batalha. Parece que cada motorista é umoponente, alguém com quem se disputa, sei lá, o direito de locomoção. Impossível não se lembrar daquele episódio em que o Pateta tem dupla personalidade e se transforma num monstro quando assume o volante. Por conta de motoristas como ele, creio já ter descoberto o meu elixir para a vida saudável e longe do stress: deixar o carro na garagem.
E viva a bicicleta!
E o pior é que esse mal tá tomando conta de todas as grandes cidades do Brasil.
Aqui em Fortaleza, em determinados horários é praticamente impossível sair de carro…
Concordo que deixar o carro na garagem é ainda o melhor remédio!
Oxente…Não é só aí que o transito é caotico…minha cidade esta passando por “melhorias” e tudo esta um caos…
Abraços!!
Aqui em São Paulo não é nada diferente. Todos os dias um atingimos um novo recorde de trânsito e, pelo jeito, as coisas ficarão assim mesmo. O rodízio já não funciona mais, o transporte público é nojento e escasso e, como se tudo isso já não bastasse, ainda temos que assistir a cenas como essa que você descreveu todos os dias. Sem contar claro, com a falta de segurança que ainda temos nos pontos de ônibus e nas ruas. Ontem mesmo, estava indo pra faculdade e tinha um buraco imenso no ponto de ônibus da Av. Brigadeiro Luiz Antônio. Quando o ônibus parou no ponto, toda a água suja que estava dentro desse buraco espirrou nas pessoas que estavam mais próximas da rua. Tudo isso, claro, sem contar com os desagradáveis assaltos, mas isso fica pra uma outra discussão.
No mais, adoro esse blog. Acabo sempre me empolgando e comentando demais.
Utas.
Vem morar em Porto Alegre, aqui a gente anda a cavalo.
Acho q muita gente sofre desse mal, o stress no trânsito… Eu sofria, até o dia q resolvi não trabalhar mais de carro. Vira e mexe, tem q pegar aquele buzão lotado, mas vale mais a pena do q ficar parado no engarrafamento ou a briga pra achar um lugar pra estacionar!
Você foi muito feliz em sua construção textual. Moro aqui em Manaus, e a coisa tá feia. Ninguém, ninguém se respeita. Nós temos que dirigir, fazer malabarismos para não baterem em nosso carro. A imprudência na capital amazonense é inacreditável. Lembro bem desse desenho do pateta. Comigo, aconteceu o seguinte: Certa vez, em uma das principais avenidas daqui, um louco apareceu do nada e queria me ultrapassar rispidamente. Não dei passagem. Consequência: Me fechou no cruzamento seguinte, apontou uma arma e só não atirou porque sou evangélico e ungido de Deus. A tendência, do jeito que está, é piorar!
Cgóes! Manaus-Am
O caos está por todos os lados.. aqui em BH, já é regra:
“nos períodos de 6:30 às 8:30 e 17:30 às 20:30… o trânsito literalmente pára!!!” – acostume-se…
hoje vi num telejornal, brigas e pancadarias por causa de “fechadas” no trânsito, e inúmeras imprudêcias… senti-me como se estivesse presenciandos homens das cavernas, disputando território.. é relamente muito triste…
será o limite????
aonde isso vai parar?
qual é solução para isso???
quanto custa uma bicicleta?
Sempre diz minha mãe ( e dizia o instrutor da auto escola, e dizem muitos por aí) que, no trânsito, você deve dirigir por você e por todos os outros motoristas.Isso se deve ao fato de ser impossível prever o que cada um vai fazer no instante posterior ( essa expressão não me é estranha) à sua entrada no automóvel.
Portanto, se nos tornamos monstros – impacientes, irresponsáveis e loucos – não poderemos exercer a habilidade da múltipla direção.
Convenhamos que, se dirigir por si próprio já não é atividade da mais simples, estar atento ao trânsito em geral exige um pouco mais de cuidado.
Porém, pensando por outro lado, quem sabe essa tal idéia do Pateta não seja das piores…Tranformarmos-nos em monstros, com habilidades ultra desenvolvidas, seria uma boa opção para encararmos a aventura do trânsito de cada dia: visão aguçada de monstro, audição seletiva de monstro, paciência de monstro…
Nunca escrevi em lugar nenhum , mas este post merece um comentário : o trânsito reflete apenas a educação da pessoas hoje em dia , cada vez mais todos só pensam em si e que se danem todos os outros .Não há educação na fila do mecado , na lanchonete da empresa , no banco , em lugar nenhum .
A questão do trânsito no Brasil é muito grave. Hoje, São Paulo registrou novo recorde de engarrafamento (mais de 180 km), aqui onde moro (Goiânia) o problema se agrava a cada dia. São filas enormes de carros parados, recentemente um jornal local (O Popular) fez uma reportagem mostrando que em determinados pontos da cidade se chega mais rápido caminhando. Os brasileiros estão aproveitando as “facilidades” de financiamento e mandando ver nas compras de carros novos, mesmo estando tão caros. Mas o brasileiro não se importa se estão pagando caro ou barato ou se vão pagar em 24 meses ou 99 meses, o que importa é que a prestação mensal caiba no bolso. A única saída é que o governo invista pesadamente no transporte coletivo público e que as pessoas mudem a cultura e deixem seus carros na garagem. Eu particulamente defendo o uso de bicicletas. Durante finais de semana procuro sair apenas de bicicleta, deixando o veículo na garagem. Se fosse seguro até poderia ir trabalhar pedalando, mas com esse trânsito maluco fica um negócio bem arriscado. Ciclovias seria uma outra boa alternativa de investimento para o poder público desafogar o trânsito nas grande capitais.
as vezes eu opito pelo metrô mas a sensação de se sentir uma sardinha enlatada num é muito boa!!! por isso o melhor mesmo que eu tenho a fazer é ficar em casa e nunca nunca trabalhar!rsrsrs
BRAVO MEDINA!!!!
E NÃO SE ESQUEÇAM DO NOSSO PRECIOSO AR. NINGUÉM PENSA NISSO…
AFFFF…
VAMOS MORRER TODOS SUFOCADOS COM A NOSSA PRÓPRIA IGNORÂNCIA!
Faixa da esquerda foi feita para ultrapassagem!
Ultrapassou, volta pra direita.
errado estava voce de estar passeando na esquerda.
Se 1/3 dos motoristas soubesse isso, o transito melhoria muito, se soubessem que fila dupla é no maximo para alguem descer do carro, ja melhoraria outro tanto
E por fim, se os brasileiros nao fossem todos pilotos que se ofendem quando alguem passa por eles, ai teriamos um transito melhor do que o da Alemanha!
Vou engrossar a lista das cidades com trânsito caótico: Belo Horizonte! Moro a 20 minutos do meu trabalho (de ônibus), mas tenho que sair de casa com 1h e 20min de antecedência. É mole ou quer mais?
Bruno,
Este é um dos grandes problemas do nosso país. Todas as capitais o enfretam mas os vários governos disfarçam e não tomam a atitude necessária que é óbvia: Transporte público de qualidade. Metrô, VLT , ônibus com conforto, enfim o que qualquer cidadão adoraria é trocar horas de rush por uma boa leitura a caminho do serviço em um transporte de qualidade.
Pô, o negócio é e-work. Todo mundo em casa, trabalhando pela internet.
Pra que sair de casa, pegar um carro, se estressar, poluir, levar bronca, pra chegar numa sala e ficar de frente pra um computador?
Além de toda poluição!
Prefiro andar de ônibus, pode demorar quantas horas quiser que eu vou ficar lendo meu livro, e mesmo assim pode usar a desculpa do trânsito no caso de atraso.
Recém tirei minha carteira de motorista, e não tem uma vez que pego o carro e não vejo al´guém fazendo alguma merda beeeeem grande no trânsito… sorte que sou uma tartaruga e sempre dá tempo de me salvar, rs…
Em Recife não é diferente da maioria das capitais do Brasil.
Eu trabalho a 20km de distância de casa. Levava mais de duas horas no trânsito por dia (ida e volta). Até que comprei uma moto! Hoje vou passeando pro trabalho, economizo cerca de uma hora e meia e R$ 200,00 de combustível.
Carro só pra sair a noite e finais de semana.
Infelizmente não é muito fácil deixar o carro na garagem quando se tem transporte público tão ineficiente. Eu trocaria meu carro pelo trem ou metrô (moro no RJ) facilmente, entretanto o sistema é muito falho (já passei 40 minutos esperando um trem na plataforma da estação de Bonsucesso, enquanto o metrô, salvo para quem deseja a Zona Sul e o Centro, tem uma extensão ridícula). E trocar o carro pelo ônibus não é nenhuma vantagem para longos trajetos, muito pelo contrário. Enfim, o jeito então é encarar o carro e torcer para que nossas coronárias agüentem por muitos anos.
Parabéns pelo texto. Aqui em Brasília, as largas vias já não suportam o volume de veículos. E o pior: Cada carro tem apenas 1 motorista. Moro em um bairro onde passa metrô , mesmo assim, a maioria das pessoas não abre mão do conforto (ou status) do carro. Também estou descobrindo o prazer de deixar o carro em casa e chegar no trabalho em 25m. De carro o trajeto dura 50m.
não devemos esquecer das pequenas atitudes… assim como a fila dupla na frente da escola ou fechar um cruzamento, PELO AMOR DE DEUS, ONDE ESTÃO AS SETAS? OU POR QUE ELAS EXISTEM SE NINGUÉM USA?
Aqui em Natal a coisa também anda piorando gradativamente. Li no jornal esses dias que, só este ano (estamos em março), algumas centenas de milhares de carros zero-quilômetro foram vendidas. Ou seja, mais carro na rua. Só que não dá pra colocar mais ruas.
De fato, não pego ônibus. Sempre atrasa, porque disputa com os carros. Penso seriamente em fazer como o amigo acima: comprar uma motoca e usar o carro só no lazer.
O caos no trânsito nada mais é do que o reflexo da nossa sociedade atual. A falta de educação das pessoas e a total ignorância delas quanto às leis do trânsito deixam qualquer um transtornado. Diariamente temos que tentar abstrair as mais absurdas bandalhas e as incríveis manobras egoístas que todos fazem, sem se preocupar um mínimo com o próximo. Não vejo solução alguma a curto ou médio prazo, acredito inclusive que a tendência é sempre piorar, já que temos recordes nas vendas dos carros e cada vez menos pessoas preocupadas com educação. Por isso, atualmente só vejo uma solução: abandonar o país da ignorância e tentar a vida no primeiro mundo.
Uma das poucas vantagens que vejo em morar em uma cidade pequena é a liberdade do ir e vir sem enrolações, apesar de que a tendência a violência quando se esta dirigindo não é algo reservado apenas aos grandes centros, parece que uma simples cortada tem esse poder de despertar o lado mister hide das pessoas. abraços Bruno.
Nos dias de hj é muito melhor ficar em casa
mas aqui em belém o transito é ”menos pior” por enquanto
abraços medina
compre uma Bike
Como já disse, passei as férias de final de ano aí no Rio, e me
indignei com tamanha brutalidade desse povo no trânsito. Minha estada foi de 10 dias, e durante esse
tempo, acredito que ví uns 3 cidadãos sairem de seus carros para xingar outros. . . São muito
intolerantes esses cariocas, brigões demais! (ou pelo menos somente no trânsito, não sei!) :~
E sem contar que se tornou um risco, né? Sabe- e-lá-Deus quem você pode encontrar pelo caminho, um
descontrolado, e quem sabe, “armado”! ?… isso é preocupante.
O que me deixa irritada no trânsito é falta de educação de gentileza… e é como tu disse: todo mundo
julga seus próprios compromissos como o mais importante do mundo! =õ(
Hoje em dia ninguém mais pensa no próximo, isso é fato. Andar de bicicleta é saudável e colabora com
o meio ambiente. Enfim, existem outros e vários meio de locomoção.
Mas que o trânsito do Rio é uma loucura, É.
Cuide-se por aí Bruno… e na hora do congestionamento, liga a música alto e CANTE ué!
XD
amor,
Cami.
No trânsito é possível apreender muito das características das pessoas. Infelizmente fica mais flagrantes as que socialmente são mais deploráveis.
Então, para amansar a fera que brota de dentro de nós no trânsito realmente a caminhada, a pedalada e até um coletivo são ótimos remédios. Além do bem individual, há o social, o ambiental, o econômico, tantos fatores positivos que pegar o carro acaba sendo mesmo um ato estúpido quando não racional e estritamente necessário.
agora imagine se além de todos estes problemas você ainda fosse uma mulher, imagine só o que nós mulheres passamos nesta “selva” que é o trãnsito hoje em dia.
O trânsito confude a gente. Optei por morar perto do trabalho e comprei uma bicicleta, agora não sei o que fazer com tanto tempo disponível, tenho medo de atingir o ócio….rs…o trânsito confunde a gente…
Quem anda de carro sozinho coloca gasolina para carregar a si próprio e mais 700kg (no mínimo) de ferro…..
Moro em Curitiba e o trânsito daqui também tem estado impraticável nos últimos meses. Foi-se o tempo em que eu via um noticiário com os recordes de engarrafamento de São Paulo e pensava “ainda bem que moro em Curitiba, aqui não tem isso”. Em menor proporção, claro, mas tem. E a tendência é piorar cada vez mais se nada for feito.
Sabe aqueles ônibus com vias exclusivas e modelo de urbanismo mundial? Tente pegar um deles no horário de pico. São completamente lotados, as filas chegam a ir pra fora das “estações tubo” (outra maravilha do planejamento urbano curitibano) e, muitas vezes, as pessoas precisam esperar 2 ou 3 ônibus pra poder entrar tamanha é a lotação.
Fora o prefeito anterior que conseguiu se reeleger prometendo metrô sendo que até hoje nada foi feito nesse sentido.
Estamos fadados ao caos, definitivamente.
Aqui em João Pessoa, onde moro, por não ser uma metrópole, não há grandes congestionamentos. Há uns poucos, de alguns minutos, dependendo do horário, ou motivado por algum acidente, mas nem por isso as pessoas ficam menos estressadas, muito pelo contrário, um minuto a mais, é motivo de arrancar os cabelos e cometer uma infraçãozinha que seja para chegar mais depressa. Uma falta de educação tremenda, generalizada. Por isso, quando vejo nos noticiários, o trânsito das grandes capitais, acredito piamente que todos são verdadeiros heróis, porque haja paciência!
Um incidente interessante que me ocorreu, foi em Recife, há uns 3 ou 4 anos, quando fui à cidade para um show do Los Hermanos. Estavámos eu e meu namorado dentro do carro, pacientemente, e com a sinaleira ligada, esperando os portões da garagem da pousada, em que estávamos, abrirem para estacionarmos, quando, de repente, uma bicicleta em alta velocidade se chocou com o nosso carro que continuava parado.
É por isso que eu digo: motoristas, motoqueiros, ciclistas e pedestres. Ninguém escapa! Precisam de mais atenção e educação. Já!
bjo.
Sou de Salvador e no último sábado, estava num engarrafamento, quando de repente um taxista e um senhor saíram de seus respectivos carros e começaram a lutar como dois galos de briga. a cena foi tão brutal que me pareceria inacreditável, não fosse eu mesma quem estivesse assisitindo àquele espetáculo de brutalidade. As pessoas assistiam estapafúrdias e ninguém teve coragem de se meter, por medo de um deles estar armado, como já ocorreu inúmeras vezes. Fiquei chocada com aquilo tudo.
Vem passar uns dias aqui no trânsito de SP… quase 1000 carros emplacados por dia, 6 milhoes de veiculos circulando pela cidade. É uma verdadeira loucura… Aí que saudade da minha querida Maceio!!!!!
Abraços
Sair de casa já é se aventurar!!
Cara
Confesso que eh o lugar onde eu solto um palavrao. Eh mai forte que eu!…Eles caem da minha boca!
Transito caotico eh muito chato!
Me irrita!
Gostei daqui!
Fala, Bruno!
Se me permite, publiquei um texto hoje no meu blog, no qual inicio comentando o trânsito nas cidades grandes e como aprendi a lidar com ele (claro, quando nao faço uso da minha motoca ou do metrô). Termino debatendo outro tópico, mas acho que vc vai gostar de ler.
Fica o convite!
Abraço,
Joao Luis Amaral
Pois é, todo o mundo reclama do trânsito, mas ninguém quer andar de ônibus… eu, que não gosto de dirigir na cidade, não consigo entender por que as pessoas têm tanta fobia ao transporte público. Tudo bem que a qualidade, na maioria das cidades do Brasil, deixa muito a desejar, mas não dá para ser tão acomodado!
Obrigada, Bruno! A partir de agora estou pensando seriamente em não tirar minha carteira de motorista!
Que imagem ótima! ^^
Acho que o trânsito é um dos melhores laboratórios para se estudar o comportamento humano. Mostra como as pessoas se comportam em situação de estresse e principalmente como o adorado “jeitinho brasileiro”, a malandragem… é definitivamente o pior que a nação tem a oferecer. Isso me assusta!
Bom, eu queria muito poder comentar sobre esse último tópico, mas infelizmente não tenho carro e como sou uma vestibulanda isso passa bem longe dos meus limites.
Na verdade esse meu comentário vai devido fatores inconstantes (não rotineiros ultimamente) e é claro ao sub-título do Instante Posterior “O olhar atento de um hermano sobre passagens de uma vida extra-ordinária”.
A palavra hermano ainda hoje (hoje, 13.03.08) ser lembrada com carinho faz-me rir.
Imagino que você Bruno, assim como eu, tenha o Dvd do Cine Íris, certo? Não canso de assistir, minto, canso sim, afinal tudo na vida cansa…Mas Los Hermanos não foi pra mim uma paixão de verão.
A banda não significou amor à primeira vista, afinal quando comprei o primeiro CD só comprei porque tinha uma música com o meu nome (Bárbara, a última faixa), foi coisa de menina, na época achava que era a primeira música com o meu nome, nem imaginava que Chico Buarque já tinha o feito…Mas enfim, Los Hermanos foi uma conquista de leve, bem levinho e então “Conversa de botas batidas” amarrou meu último fiapo de cabelo em seus lençóis e um carinho imenso de mim arrancou-se. Eu comparo esse processe ao ler um livro com mais de 100 páginas.
Acho que a minha maior perda foi não poder ir aos últimos shows realizados, pois moro em Minas Gerais…
E minha maior tristeza foi ter lido a matéria da revista “Bizz” e ter visto ao fundo, um fundo preto cobrindo as cores do número 4.
Não estou te pedindo justificativas, afinal quem sou eu para pedi-las, e muito menos estou te suplicando para que você seja o Mickey Mouse da minha vida e vir tirar uma foto comigo.
Eu só estou relatando, algo que queria ter dito há muito tempo: A falta que o sorriso de vocês faz, ao olhar para platéia.
A bicicleta com com certeza é uma opção saudável para pequenas distâncias. Usar o trem ou metrô ajuda bastante nos percursos longos.
Aqui no Rio, infelizmente não há uma manutenção nas ferrovias, principalmente nas zonas norte e oeste da cidade, o que não torna essa opção convidativa.
Reforma ferroviária já!
Cara,minha mãe sempre lembra desse episódio,íncrivel….
Esse ano tem eleição pra prefeitura em todo o país,não sei se em outras cidades isso acontece,creio que sim,mas aqui em Porto Alegre a prefeitura resolveu concertar várias ruas complicando ainda mais o trânsito,tanto em relação ao transporte coletivo como no privado pelos desvios quanto pela dificuldade de acesso que as obras ocasionam.
Hehehe muito bacana o post!
Lara
Medina meu caro,
realmente é gritante a situação em quase todas as capitais do Brasil. Aqui em Recife é um verdadeiro teste de paciência diário. Mas aí eu lhe pergunto: se eu deixar o carro em casa, como vou ao trabalho? De ônibus o tempo gasto é o dobro. Sem falar nos assaltos aos coletivos, no calor, no emprensado…
A grande saída é só tirar o carro quando realmente for necessário e ir ao trabalho em grupo num carro só!
No Recreio dos Bandeirantes ainda tem gente que anda de carroça – estou falando de carroça mesmo, com direito a pangarés e caçamba de madeira. Outro dia prestei atenção em um desses sujeitos – tinha um sorriso tranqüilo no rosto. Por sua vez, ao seu lado dentro de uma Pajero último modelo, um senhor com pinta de dono de multinacional socava o painel por conta da lentidão do trânsito.
Faz a gente pensar.
Primeiro quero dizer q amo todos os seus textos.Muito Bommm!!!!
Deixar o carro na garagem é uma boa solução.Mais aqui em Sampa existia a possibilidade do metrô, oq não existe mais,pq o metrô de São Paulo anda mal organizado e com funcionamento pessimo.
Esses dias ele parou umas três vezes, e pediu para todos os passageiros sairem do vagão sem mais explicações.Fiquei puta não pela retirada mas com a falta de atenção.
Locomoção nas grandes cidades é sempre um caos ¬¬
Beijo Bruno
Nossa, o episódio do Sr. Urbano se transformando é clássico!!! Tem no youtube em ingles… esses eram os melhores desenhos da época!
Com relação ao tema, sem comentários… o trânsito está cada vez pior até mesmo aqui no interior. Gosto de sair a pé e ver que fiz a melhor das escolhas, enquanto meio mundo disputa asfalto entre si.
Abraço, bom fds!
E viva a bicicleta! (2)
Já dizia o srº meu namorado:
Se todo mundo dirigisse igual a mim,
ou daria mto certo, ou tava todo mundo no caxão!
ele preza agilidade [não necessariamente velocidade],
o q o faz ‘enxergar alem’, Passa rapido no sinal, pra q o outro de tras, tb consiga passar.
Ele só não admite ‘passear no parque’ em plena avenida.
[leia-se aqueles q se dão ao direito de passar pela avenida mais movimentanda do ES, olhando as lojas ou papenado no celular]
E tem aquela velha historia de q as mulheres não sabem dirigir.
Vejo por aih o qnto são desatenciosas no transito.
Digo e repito, só pego no volante qndo eu souber dirigir como um homem!
Cara,não se mude p/ São Paulo !!!
e viva a bicicleta II
\o/
Por isso que não largo meu bus!! =)
Nossa, que engraçado ver essa cena do desenho do pateta… Tenho um amigo que é suuuuper tranquilo, caladinho, o pai da paciência. E a gente diz que ele é o Pateta, porque quando cai no trânsito ele se transforma e ninguém reconhece! Buzina, xinga velhinha, reclama, ameaça ir “tirar satifações”… chega a ser divertido mesmo!
Acaba que pouca gente entende a piada, por não se lembrar do desenho, mas, anyway… muito legal rever a cara do Pateta aqui, hahaha.
Ainda bem que não dirijo… li um comentário e acho que resume bem uma solução inteligente: “Viva a bicicleta!”. Alguns países investem em outros meios de transporte que não carros… Ônibus, mais confortáveis, maior número de linhas… Metrô… Trem… Mas o governo brasileiro só sabe é construir rodovias… Fazer o quê? Se ao menos investisse nos carros e também um pouco em educação… Pelo menos parte de nossos problemas estariam resolvidos…rsrsrs
Muito boa a imagem que ilustra o post, o cidadão comum que se torna um animal ao volante.
Tá com pressa? Vai de bike amigo.
O contrário do que seu amigo diz vale para a Bicicleta:
Quando se saí de casa de bicicleta, além do bem-estar que a mesma proporciona, ainda temos a consciência de que, a princípio, a meio e a fim, você já está colaborando para melhorar o trânsito. E isso não tem preço.
“umoponente” está escrito junto. No último parágrafo.