Conhecendo o inimigo

ter, 23/10/07
por Bruno Medina |

(essa história começou no post abaixo)

A partir do nome e do sobrenome obtidos na nota da lavanderia, Umberto passou dois dias estudando as páginas amarelas até descobrir o endereço da dona do Fusca, cujo telefone estava em nome do marido. O passo seguinte do plano era fazer amizade com o porteiro do prédio de dona Ligia; Adquirindo sua confiança, seria mais fácil convencê-lo de que era morador daquela rua.

Ao novo amigo disse ser um colecionador de carros antigos e demonstrou interesse por um Fusca verde-bandeira, muito bonito, que sempre ficava por ali. O porteiro imediatamente reconheceu a descrição do veículo, mas disse estar certo de que a proprietária não desejaria vendê-lo, pois havia comentado que o manteria para quando o filho voltasse do exterior. Mesmo assim Umberto falou em dinheiro, ofereceu quase o dobro do que o carro valia e solicitou ao porteiro que informasse dona Ligia de sua proposta.

Voltou a telefoná-la, dessa vez se apresentando como Athayde Alcântara, um idôneo colecionador de carros antigos. Ajudavam a compor seu personagem o rebuscado vocabulário e o anasalado tom de voz, que, somados ao nome pomposo, conferiam-lhe um ar de especialista. Após as cabíveis considerações iniciais, da forma mais cordial possível, Athayde reiterou a oferta que havia feito ao porteiro. A princípio dona Ligia reagiu com indiferença, no entanto o valor em questão era realmente irresistível.

O dinheiro possibilitava comprar um carro bem melhor, ou mesmo dois iguais àquele. Além da compensação financeira, havia o argumento de que o veículo ficaria guardado na garagem do colecionador, recebendo tratamento de peça de museu, e, eventualmente, participando de algumas exposições. Dona Ligia foi convencida. Marcaram um encontro para a manhã seguinte no lugar onde o carro estava estacionado. Umberto fingia anotar o próprio endereço enquanto silenciosamente comemorava sua façanha.

Seu plano era uma jogada de mestre: o senhor Athayde pediria para dar uma volta no Fusca, afim de melhor avaliar sua condição. Umberto deixaria um vizinho de sobreaviso para que -caso o espaço em frente a sua casa estivesse livre- trocasse seu Opala de lugar. Enquanto rodava pelo bairro com dona Ligia, o vizinho moveria o carro e, ao retornar, o Fusca não encontraria sua vaga habitual, passando os próximos seis meses estacionado em outro lugar qualquer. Ao final do teste, o colecionador alegaria um problema que inviabilizasse a compra e, dessa forma, o Fusquinha e sua dona estariam definitivamente banidos, não só daquela rua como também de sua vida.

Um pouco antes do horário combinado Umberto já esperava na esquina, porque era preciso ter o cuidado de não ser visto saindo de casa. Dona Ligia era uma mulher de meia idade, baixinha, cabelo tingido, trajando shorts e chinelo. Senhor Athayde vestia calça social marrom, camisa de linho azul e carregava uma pasta de couro vazia, apenas pela aparência.

Apresentações feitas, pegou a chave e sentou na posição do motorista. Ao seu lado, no banco do carona, repousava a nota da lavanderia que havia originado o plano. Dona Ligia amassou-a e jogou-a pela janela sem se dar conta de que aquela havia sido sua falha estratégica, o erro que permitiu o avanço do audacioso plano de Umberto. Athayde ajeitou-se procurando a melhor posição para dirigir, e deu partida. O carrinho pegou na primeira tentativa, ignorando a idade e o tempo que permaneceu parado. Antes de contornar a quadra, viu, pelo espelho retrovisor, seu vizinho saindo de casa, exatamente conforme o previsto.

Umberto tentava controlar a gargalhada de satisfação que insistia em lhe escapar enquanto dona Ligia permanecia entediada sem ao menos desconfiar do que se passava. O Fusca subiu o viaduto, entrou no túnel, cruzou a ponte, desceu a ladeira, e só então sua dona questionou se a avaliação já não era suficiente.

Athayde respondeu que precisava ainda analisar alguns detalhes e prosseguiu. A sensação de dirigir aquele Fusca era indescritível. Quarenta minutos após o início do passeio, Umberto finalmente decidiu retornar ao ponto de partida. Lá chegando encontrou seu Opala parado na porta de casa, justo como ele tanto queria. O plano tinha transcorrido com perfeição. Dona Ligia resmungava algo relacionado a ter perdido uma excelente vaga quando uma coisa muito estranha aconteceu.

Aquela imagem, do carro preto e grande parado na porta da casa, não era familiar. O Fusca era familiar. O Opala era altivo, formal e esnobe, o Fusca era modesto, prático, e alegre. O Fusca lembrava passeio, o Opala lembrava trabalho. Athayde ponderou por alguns instantes e sugeriu uma nova oferta: o Opala preto em troca do Fusca verde-bandeira. Negócio fechado. E o Fusca voltou para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

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105 comentários sobre “Conhecendo o inimigo”

  1. YURI MALCHER disse:

    Muitoo boa a historiaa
    o cara viro detetive e ainda gosto do fusca
    que bunitooo
    =D

    abraços medina

  2. Raphael disse:

    Só faltava Umberto levar Dona Lígia também!

  3. André Cezar disse:

    Eu trocaria na hora, um Opala por esse Fusca verde!!

    *tem certeza que esse Umberto não é tal da camareira?? ahuahu

  4. disse:

    Bruno, você tem um fusca verde? :]
    Pela narrativa da história até eu gostaria de ser o Umberto…

  5. André disse:

    Cara, eu realmente imaginava que ele acabaria ficando com o Fusca.
    Mas a história foi adocicada pela troca… Coisa boa.

  6. junin disse:

    Caraca…

    eu qro um Fusca!

  7. Junin disse:

    Eu quase ganhei um Fusquinha, mas, meu pai disse q eu nao saberia cuidar de uma reliquia dessas.

  8. Bárbara disse:

    Que linda história de amor!! =)

  9. Ana Paula Assis Oliveira disse:

    Bruno,
    Muito boa a estória!!! Parabéns! Você, a cada dia, vêm nos mostrando melhorias e se superando cada vez mais! Publique um livro!!!
    Bjs

  10. Fredy disse:

    Nunca foi tão fácil trocar uma banheira por uma azeitona…
    Bela história, só faltou mencionar que eles viveram felizes para sempre…

  11. Manuela disse:

    Bravo!!!
    Definitivamente os parágrafos 4 e 5 são esplêndidos! (+++ gargalhadas)… anotando o próprio endereço… Um artista nato, elementos cenográficos (mala, figurino, etc.) kkkkkk…
    Sr. Athayde um belo cara de pau e D. Lígia uma tremenda ingênua. Imaginei a expressão dela enquanto ele andava na belezura, sem a menor noção do que acontecia de fato, realmente hilário!
    A jogada de mestre foi sutil, aventureira e sarcástica!
    O final, ah… foi poético e maravilhoso…
    Parabéns!! Deliciei-me com o assunto da crônica. Por todo esse tempo fui “espectadora” de cada cena, rss.

  12. Larissa disse:

    Bruno, eu achei fascinante essa história.
    Você está de parabéns pelo blog.
    Fico feliz de poder ler suas hsitórias quase todos os dias nas minhas horas reservadas para o almoço!
    Abraços!

  13. Atair disse:

    Fantástico! Parabéns, Bruno!

  14. Carla disse:

    Final pouco emocionante. Gostei do plano, realmente de mestre, mas faltou alguma coisa…

  15. Luiza disse:

    Era fã da banda. conheci o blog, me apaixonei pelas crônicas e passo aqui sempre pra colorir meus dias.

  16. Bruno!
    Te passo um MEME, que é uma brincadeira literária que passa pelos blogs do Brasil. É o seguinte:
    1. Pegue um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
    2. Abra-o na página 161 (se não tiver página 161, pegue a mais próxima);
    3. Procure a 5ª frase completa;
    4. Poste essa frase em seu blog;
    5. Não escolha a melhor frase nem o melhor livro;
    6. Coloque sua frase nos comentários do blog (pra que todos vejam…)
    7. Repasse para outros 5 blogs.

    Se quiser, veja como fiz no meu blog.

    abraços.

    Roberta Scheibe

  17. Rodrigo disse:

    Está aí a prova de que no fundo, todo mundo é apaixonado por Fusca!!!! EU TAMBÉM

  18. Chris disse:

    Vc e seus finais surpreendentes

  19. Dito disse:

    Gosto mto dos teus textos em geral. Mas a história do fusca!?!?
    Acabou??

  20. Thassiana disse:

    Não creio neste final!!!!
    hauhauhauhauahauhua
    Mto boa história!

  21. caio oliver disse:

    O final alternativo da história dataria do plano maquiavélico da mulher que, num trabalho aprofundado de marketing personalizado, atraiu o cliente potencial e finalizou a compra.
    mas aí já não seria mais real. [ou sim]

    ass: filho da Lígia

    [musica de medo]

  22. shirlei disse:

    Gostei do final! Parabéns!

  23. felipe disse:

    muito bem bolado,bruno!! ou melhor, otima adaptaçao!!

  24. Fabiana - BV - Roraima disse:

    Boa tarde!!!
    adorei teu blog…
    é a primeira vez q visito, e tenha certeza que não será a última… Vc conquistou viu… parabéns mesmo… um abraço e muito sucesso!!!!

  25. Jieli disse:

    Muitto bom!
    É veridico mesmo??!!
    Que dez.
    O Fusca é lindo mesmo!!

    Beijo!

  26. Higgo disse:

    Eu gostaria muito de saber se o fim da história também foi baseado em fatos reais…

    porque se foi, ow cabinha louco, viu? hahhaha

    mas às vezes a felicidade está mesmo nas coisas mais simples

  27. Drielly disse:

    muito boa a historia, valeu a ansiedade da espera por este post..

    eu sou uma pessoa que nao gosta de sair muito da rotina entao me identifiquei totalmente com esse texto

    Beijos Brunão

  28. Muito boa a estória! Muito criativa!
    O único problema agora é se a dona Lígia resolver colocar o opala na vaga na primeira oportunidade que tiver. Aí pode começar a estória do “Opala preto” rs.
    Abraços

  29. Fernando disse:

    Eu vi esse cara no filme Tropa de Elite….

  30. Amanda Mattos disse:

    Para variar ótimo texto, mas você quase que me mata do coração, o opala pelo fusquinha??!!Nunca!! Cheguei a ver o opalão todo preto, imaginei logo um 1971 que é meu prefirido e tal perfeição ser trocada por um fusca, ai…
    *Risos
    Até…

  31. Anônimo disse:

    Foi o final mais poético!
    E eu adorei!
    rs

    Camilla Elizabeth
    fotolog.com/ca_hermana

  32. Anônimo disse:

    muito bom…gostaria de lhe fazer um pedido…Se possivel faça um texto sobre as penalidades criminais de Matar(por atropelamento)Por Xingar de racismo e por roubar, os descasos entre outros…Um abraço!!

  33. Vinicius disse:

    Será que o filho vai gostar do opala?

  34. Ana Carolina disse:

    A-D-O-R-E-I!!! bela história!
    como sempre, arrasa nos textos!

  35. Lincoln dos Prazeres disse:

    hahahahha, ainda não estou aguentando. Muito bom, muito bom!!!!

  36. Paulo Victor disse:

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk massaaaa!! realmente opala eh um carro terrível kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  37. Pedro Augusto disse:

    Sencacional…
    Tinha esperado outra coisa totalmente diferente.
    Mais uma pergunta, a DONA nao gostaria de parar o OPALA (novo carro dela) lá na antiga vaga do fusca não?

  38. David disse:

    muito bom! parabéns!

  39. kamila disse:

    aaaaaaaah bruno!!!

    adorei o final, bem gostoso pra uma véspera de feriado(aki e goiânia)

  40. Anne disse:

    aaaaaaaaaaaaaaaah que ótimo bruno!

  41. Vanessa Lee disse:

    Só falta vc dizer que as fotos desses 2 textos são de nada mais, nada menos do próprio fusca verde que gerou toda essa história!

  42. Vívian Antunes disse:

    Qd crescer quero escrever igual a vc!
    Parabéns!
    Abraço.

  43. Rafael disse:

    Fatos reais ham?

  44. Maria disse:

    Nossssssssaaaaaaaaaaaa!!!
    Agora fiquei curiosa é pra ver esse Opala…
    Adoreiiiiiiii!
    Bjos

  45. Alessandra disse:

    Muito bom, Medina!

    Só uma pergunta, vc tirou o fusca verde do clipe do China?https://www.youtube.com/watch?v=rumJf9IEB14 ???

  46. Riva disse:

    Parabéns Bruno! É a primeira vez que leio seu blog e fiquei encantada. Agora vou ficar de olho nos próximos posts…

    Dica: https://www.whiskyascinco.blogspot.com
    Meu favorito…

    abs,

    Riva Leon

  47. Michelle disse:

    Então a irritação do sujeito era na verdade um amor mal-resolvido? Por essa eu não esperava…
    Adorei a história e o blog! Abraços!

  48. Nathyyy disse:

    rararara

    excelente história.

  49. Renata disse:

    Vc escreve muito bemm cara… que blog show! Historinhas onde a gente consegue sentir a essência… Adoorei!
    Mais deixa eu dar uma de fã aqui vaaai… Pelo amor de DEUS! Cadê Los Hermanossss????? A banda mais linda, sensivel e inteligente do Brasil! Vcs acabaram mesmoo? pra nunca mais voltarem foi?? Tristeeeeeeee…. Me manda noticias sobre voces… Los hermanos eh a banda que mais toca no meu mp3! :) Bjoo

  50. Thico Lima disse:

    Cara, que que vc tá achando dessa novela das 8 da globo?
    Ela me dá sono. rs…
    Põe uma foto sua mais atual no seu blog.
    Boa sorte ae nas escolhas que vc fizer e nos caminhos que seguir.

  51. Denise disse:

    Ótimo desfecho!!!
    Leio todos os seus posts, adoro su jeito de escrever, essa do fusca foi muito boa! Quem poderia imaginar que Umberto acabaria se apaixonando pelo tão odiado fusca?!
    Muito bom Parabéns.

  52. nina disse:

    Adorei a história! Em parte pela antipatia que a senhorinha folgada e petulante me inspirou, em parte pela minha infinita simpatia por fuscas, ainda mais verdes! Valeu, Bruno!

  53. edney disse:

    naoooooooooooooooooooooooooooooooooo o opala nao, opala e o carro mais lindo do mundo como ele pode fazer isto estou aos prantos………

  54. tiago disse:

    o fusca alegre…só o medina mesmo, texto divertido, leve, gostei msm…

  55. Negócio fechado…haha

  56. Renata Maria disse:

    … apaixonante!!!!

  57. Lana disse:

    uau!!!rendeu-se ao inimigo, apaixonando-se por ele. que legal… no fim das contas todos saíram ganhando!!!

  58. Murillo disse:

    Que talento, hein?! Cara, volta a fazer música. Você escreve uns textos até interessantes, mas no tocante à crônicas deixa muito a desejar. Muito mesmo. Essa, assim como a outra são mto medíocres.

  59. Anônimo disse:

    É sério,
    se você for hoje no Tributo ao Tim Maia, prestigiar teus amigos Rodrigo e Camelo,
    diga pro Amarante que eu mandei um beijão tá?

    Diz?

    Promete?

    Beijos,

    Camilla Elizabeth,
    Joinville/SC
    [email protected]

  60. Amanda disse:

    Bruno,
    Muito bom!!!
    Sem mais comentários…

  61. Rafael Lopes disse:

    Muito bom! Sugiro que você mais posts neste estilo, onde consiga prender mais o leitor.

    Parabens!

  62. pati disse:

    não acredito nisso

  63. David disse:

    Muito legal!

  64. Eugênio disse:

    O final dessa estória é bem melhor do que a do hotel, rsss… abraço!

  65. Rafaela disse:

    Bruno,adorei a história! Surpreendente e divertida! O fusquinha é realmente uma graça… :) Parabéns pelo blog, sou fã! beijão.

  66. Cláudio disse:

    O calhambeque..bibi…
    hehehehe…
    Excelente, excelente!
    Gde abraço

  67. Sonia Palhares disse:

    Medina: Desde o início do conto eu saquei que o cara queria mesmo era o fusca verde!!! :-) :-):-)

  68. Lucas (Aracaju) disse:

    gostei muito do final
    nada como uma boa reviralvolta no fim
    bem reflexivo o texto
    parabéns!
    ei
    e esse fusca da foto? é seu? show de bola!

  69. 7hiago disse:

    Essa estória me lembrou uma música… =)

  70. Iris disse:

    Muito bom o texto.
    Mas só pra variar tambem, né?

    Eu sempre acompanho esse blog mas nunca deixei um comentario, mas hoje não pude me conter.
    Ontem vi o MTV+ Los Hermanos e a saudade foi tão grande. Precisava expressar essa vontade.saudade.aperto.euforia!
    Chorava…

    e só uma observação: antes desse blog, não sabia que você escrevia tambem!
    BJos!

  71. Diógenes disse:

    O fusca é massa demais! Deve ter sido este o motivo de ele tê-lo preferido ao Opala. Porém, não contava com tamanha astúcia do rapaz em tentar recuperar a sua vaga. Quero morrer amigo dele!

    Ótimo texto, Bruno.
    Parabéns!

  72. Júlia Zuza disse:

    Quem resiste ao charme de um fusquinha??
    Impossível! Adorei o texto, o que no seu blog não é nenhuma novidade! Bjo da Zuza

  73. Rebecca disse:

    nossa adorei!!
    acabeide ler seus ultimos dois posts é simplesmente adorei , incrivel …rsrsrs
    voltarei sempre para ler seu blog.

  74. Bruno disse:

    Surpreendente !! Você é um escritor e tanto.

  75. manoel disse:

    Ou, que história louca e sensível……

    Mas você bem que podia explicar pra gente se é verdadeira e quem são as pessoas reais da história, né?

    Abraços

  76. pato disse:

    A realidade do Fusca é justamente essa…entendo que a visão de um opala é menos ilustre que a do fusquinha em termos de aconchego, mas o fato de Umberto ter saido para dar uma volta no carro, despertou nele um sentimento revés. Assim é. Quem tem um Fusca não pensa em larga-lo e um simples carrinho acaba virando relíquia.
    Como as melhores coisas da vida são: simples e felizes.
    Marcelo Damasceno- Uberaba

  77. Final totalmente imprevissível… Muito bom! Isso é que é amorde primeiro contato.

  78. Fantástico e nostálgico, até mesmo pq aprendi a dirigir em um fusca, minha primeira trepada fou num fusca, foi um fusca também o meu primeiro carro e o primeiro acidente de trânsito, e por fim, o único carro que significou algo pra mim que não meramente um veículo de transporte.

    Medina, parabéns pelo texto… como sempre um bom trabalho.

  79. Ale disse:

    Muito bom o texto…como todos os outros, porém como sou um chatão não posso deixar de comentar que o final deixou a desejar…não que tire a qualidade do resto do texto..é que somos ensinados a esperar sempre o melhor do final..hahha..

  80. Thaísa Capato disse:

    Ei Brunoooo mto maneiro o final da história do fusca, mas keria saber do final da história do quarto 711 =)

    vlw

  81. Renata disse:

    PERFEITOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO…….
    Ainda bem que ele foi capaz de notar a diferença e conseguiu entender que a mudança as vezes é mto bem vinda…Poucas pessoas conseguem deixar seus desejos iniciais para apostarem em sensações novas, desconhecidas e prazerosasssssssssssss!!!

    Simplesmente essa é a melhor história!!!
    bjos!!!

  82. Luma disse:

    haa!!
    Que legal!! =D
    E também preferiria um fusquinha verde de passeio!.

  83. maTTeus disse:

    Que história mais engraçada. Foi verdade mesmo??? O fusquinha é mesmo o da foto??? Quem é o atual proprietário???
    Muito bom…

  84. Paulera disse:

    muito bom, recomendadissimo. meus comentarios nunca aparecem aqui, mas continuo a tentar dizer.
    seus textos sao otimos desde o ‘instante anterior’ e do ‘aumenta um’

  85. Elisangela disse:

    Olá Bruno Medina!

    Gostei muito do conto! Sempre com seus finais inusitados… rs Continue a escrever!!! Abraço!

  86. felipe baruc disse:

    Oi bruno,

    gostei do texto. É a primeira visita que faço e voltarei mais vezes. Se tiver interesse visite o meu blog. O endereço está abaixo.

    Abraço.

    https://www.barefootblog.zip.net

  87. Lincoln dos Prazeres disse:

    Pow, Bruno, só pq a última crônica era tão boa vc deixou de postar? Dois dias sem ler o blog é demais! Vê se escreve ao menos umas duas palavras, bah!

  88. Anônimo disse:

    poxa, medina, escreve um livro…

  89. camila disse:

    um conto delicioso! faça mais assim!!

  90. Anália disse:

    Só consigo bater na escrivaninha e gritar: ”muito bom, muito bom!!!”
    Hahahahahaha, uma delícia esse seu texto. Eu diria que está genial.

    Abraço!

  91. Certa vez li em algum lugar que ‘O Volkswagen Sedan(Fusca) é um daqueles automóveis que dificilmente passam sem despertar uma emoção – seja paixão ou até ódio ‘

  92. Paulo Alencar disse:

    Brunão, acho que tá mais do que na hora de vc compartilhar estes brilhantes textos com mais pessoas.

    Eu quero um livro de crônicas suas.

    Existe até uma campanha:
    Eu quero um livro do Medina!!!

    https://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=40983997
    Vamos lá Bruno!!! Manda ver!!!

  93. Éder disse:

    Queira me desculpas, mas o final foi bastante previsível.

  94. Anônimo disse:

    Realmente não existe nenhum carro como o fusca!!

    Eu estou querendo um fusca preto, se tiver alguém de salvador vendendo …
    tem meu e-mail ai !!!
    kkkk

    Mas é serio …
    ate uns R$ 3.000,00

  95. Anônimo disse:

    O Fusca da foto é lindo! Sou do tempo em que as aulas de auto-escola eram feitas em fuscas e a história, muito interessante, me deu sintomas de saudosismo.
    Mas já passei pelo oposto. Vendi um opala vermelho maravilhoso para um louco que me proporcionou comprar um carro zero.
    Coisas da vida (e de momentos)
    A propósito, você é brilhante sempre.
    Obrigada

  96. Caio disse:

    Como na história do calhambeque e do Cadillac…Alguém andou ouvindo Roberto Carlos…

  97. Sefir disse:

    Sensacional!

  98. Anônimo disse:

    Quase uma história de amor, não? Um mês para odiar e quarenta minutos para se apaixonar?

  99. LUIZ FABIANO disse:

    alguem ai ja dirigiu um fusca ou pior precisou dele num momento em que ele simplesmente esquenta a bobina e nada faz ele pegar e a melhor solução e aguarda-lo ate que se reanime e volte a dar partida enfim isso num e tão romantico quanto a história mas com certeza esta foi muito legal valeu Bruno….

  100. Cyro disse:

    Olá, Essa historia é muito boa, só quem tem Fusca sabe com amá-lo, tenho um 74 é meu xodó.

  101. sonho de consumo dos homens mais velhos – linda reportagem



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