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A considerar a mensagem de cumprimentos a Aécio Neves, neste domingo, publicada por Aluísio Nunes Ferreira em seu twitter, as divergências entre Minas e São Paulo estão sendo superadas. E Aécio vai ganhando apoios para ser o candidato tucano à presidência da República no ano que vem. Ao lembrar o aniversário do senador mineiro, Aluísio emendou outro post:

- Aécio tem competência para lutar contra o mau governo atual e fazer chegar a mudança em 2014. É uma honra acompanhá-lo nessa empreitada -.

Há menos de um mês, Aluísio deixou claro que Aécio precisava construir as condições internas para ser o candidato do PSDB à presidência. Perguntado sobre a presidência do partido, ele insistiu em “criar as condições”.

Agora, Aluísio mudou um pouquinho o tom, em favor de Aécio. Mas, certamente, dirá que a tal empreitada a qual se refere é a de combater o governo Dilma.

Vale lembrar que Aluísio é um dos políticos paulistas  mais próximos a José Serra que ainda não afastou totalmente a idéia de ser candidato à presidência.

A presidente Dilma Rousseff anunciará nesta sexta, no pronunciamento em rede nacional de rádio e TV em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a desoneração total de impostos federais de todos os produtos da cesta básica.

A novidade é que a presidente incluirá material de higiene, como pasta de dente e sabonete, entre os produtos que ficarão isentos de impostos.

No último dia 5 de fevereiro, em entrevista a rádios do Paraná, Dilma afirmou que a desoneração estava em estudos pelo governo. “Nós estamos estudando a desoneração integral da cesta básica dos tributos federais. E o conceito de cesta básica está um pouco ultrapassado. E como a lei que definiu a cesta básica é bastante antiga, nós também estamos revisando os produtos que integram a cesta básica, a fim de que possamos desonerá-los integralmente”, disse na ocasião.

A proposta de desoneração da cesta básica se transformou em embate entre governo e oposição. Em julho do ano passado, a oposição incluiu em uma medida provisória, por meio de uma emenda, a desoneração da cesta básica. Na ocasião, a presidente Dilma vetou a proposta.

No mês passado, os preços da cesta básica subiram em 15 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quinta o pedido do ex-ministro José Dirceu para deixar o país a fim de comparecer ao enterro do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.  Barbosa argumentou que não se trata de uma relação de parentesco e, portanto, não se justifica.

Os condenados no julgamento do mensalão estão proibidos de deixar o país. Os passaportes foram recolhidos, por decisão do STF, após pedido da Procuradoria-Geral da República, que com isso pretendeu evitar fugas. Ao dar a decisão, Barbosa disse querer evitar a abertura de precedente para outros réus do mensalão.

A derrota é certa, matematicamente: são 24 Estados contra e apenas três a favor da manutenção do veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto que trata da distribuição dos royalties pela exploração do petróleo. Por isso, os Estados produtores de petróleo –  Rio, Espírito Santo e São Paulo – tentam ganhar tempo para colocar vários assuntos em discussão, ao mesmo tempo: a distribuição dos royalties do petróleo; a cobrança de royalties pela exploração de minério; nova partilha do Fundo de Participação dos Estados e também o projeto que trata da unificação da alíquota do ICMS.

Neste contexto, o adiamento da sessão para apreciação do veto presidencial foi uma vitória dos Estados produtores. Amanhã, novas manobras regimentais serão experimentadas, na tentativa de se ganhar tempo até a reunião de governadores de todos os Estados que está sendo organizada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, para o dia 13.  Neste encontro os Estados produtores vão colocar à mesa estes outros assunto.

- Assim, vamos ver o que vai acontecer com o Maranhão, com a Bahia, com o Ceará e com Pernambuco também – disse o vice-governador do Rio, Pezão.

Ele se referia ao que os parlamentares e lideranças do Rio estão considerando como “falta de solidariedade” dos outros Estados para com o Rio e o Espírito Santo, especialmente, que serão fortemente afetados em seus orçamentos caso seja derrubado o veto de Dilma ao projeto de partilha dos royalties do petróleo.

A discussão sobre distribuição dos royalties colocou em debate o pacto federativo, assunto de discursos na tribuna, mas que não conseguiu se impor na pauta do Congresso nestes últimos anos.