Agora, tentativa é o PC do B

ter, 19/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Com a vaga de vice disponível, o PT vai insistir na aliança com o PC do B já no primeiro turno com a possibilidade de o partido estar na chapa de Fernando Haddad. Assim, para o lugar de Luiza Erundina pelo menos três nomes são cogitados: Netinho de Paula, que hoje é pré-candidato do PC do B a prefeito, Lecy Brandão e Nádia Campeão.

De público, o PT diz não ter pressa para encontrar o nome para compor a chapa com Fernando Haddad, mas esta é uma preocupação. Afinal, agora o partido não pode mais cometer erros ou criar problemas para o candidato. O nome do vice deverá ser escolhido nos próximos dias – até porque, as convenções de lançamento de candidaturas e alianças devem ser feitas até o dia 30 de junho.

A decisão de retirar Luiza Erundina da chapa de Haddad foi tomada ao ser constatado que, se permanecesse, ela poderia se transformar num foco recorrente de problemas para a campanha. Isso porque, na noite de segunda-feira, depois de ter anunciado que sairia da chapa, ela admitiu ficar. Mas, na manhã desta terça-feira, voltou a dizer que poderia sair. Ou seja, um vai-e-vem que seria permanente ao longo dos quatro meses de campanha.

 

Eduardo Campos fala da desistência de Erundina; veja entrevista

ter, 19/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) desistiu de disputar a Prefeitura de São Paulo como vice na chapa do petista Fernando Haddad. Na entrevista abaixo à Globo News, o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), explica as razões.

Tudo como dantes…

ter, 19/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Durou menos de 24 horas a reação de Luiza Erundina à presença do PP e de Paulo Maluf na aliança que sustenta a candidatura de Fernando Haddad em que ela é a candidata a vice. Depois de uma conversa por telefone com o presidente em exercício do PSB, Roberto Amaral, Erundina disse que não é mulher de recuar e que fica na chapa ,em declaração à Rádio Brasil Atual.

Mesmo com o recuo do recuo, para alguns, o gesto de Erundina marcou uma posição, ou melhor, deixa uma lição: hoje há que se ter mais critério para as alianças. Juntar o PT e o PP não é fácil. São partidos distintos e com projetos mais distintos ainda, mas ver Lula na casa de Paulo Maluf para selar a aliança foi, definitivamente, um gesto ousado do ex-presidente. E, por isso, a reação tão intensa e tão imediata.

Para alguns petistas, ficou marcada a diferença entre o real e o simbólico. Ir à casa de Maluf para garantir a bênção à aliança foi um gesto altamente simbólico – e Lula, agora, é quem vai pagar por ele. Até bem pouco tempo, Lula estava imune a avaliações por gestos simbólicos. Ele praticamente podia tudo – aliás, Dilma Roussef já disse essa frase: “só Lula pode tudo”.

Pelo que se vê, podia. O gesto de Lula foi criticado, mas agora absorvido com a decisão de Erundina de permanecer na chapa e, assim, não estender o problema por mais tempo. Mas a resposta só virá nas próximas pesquisas, para se saber como é que foi entendida pelo eleitor paulistano a aliança entre Lula e Maluf.

Apelo a Erundina

seg, 18/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Eleição 2012

O presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos (PE), e o vice, Roberto Amaral, conversam nesta terça (19) com a deputada Luiza Erundina (PSB-SP). Vão fazer um apelo para que ela continue como vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT) para a disputa da Prefeitura de São Paulo.

Nesta segunda, Erundina, ex-prefeita de São Paulo, admitiu deixar a chapa porque não se sente confortável com a adesão do deputado Paulo Maluf (PP-SP). Haddad e o ex-presidente Lula se encontraram com Maluf e se deixaram fotografar ao lado do deputado nos jardins da casa dele, em São Paulo.

A escolha de Erundina para vice  foi feita pelo PSB, como parte de um acordo com o PT. Lideranças do partido afirmam que ela foi informada da possibilidade de uma aliança com o PP de Maluf.

Eduardo Campos lembra que, em 2004, na disputa pela Prefeitura de São Paulo, Erundina teve como vice Michel Temer (PMDB), em uma aliança costurada por Orestes Quércia. Isso também causou desconforto à época em alguns membros do partido, mas o PSB contornou as dificuldades internas e tocou a campanha.

José Serra (PSDB) venceu a eleição, na disputa em segundo turno com Marta Suplicy (PT). No primeiro turno, Erundina terminou em quarto lugar, atrás do tucano, da petista e de Maluf.

Uma foto e uma aliança

seg, 18/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Durou apenas dez minutos a visita do ex-presidente Lula a Paulo Maluf, hoje, em São Paulo. Foi o tempo suficiente para ele ser o avalista da aliança PT-PP para apoiar a candidatura de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo e mais do que suficiente para a foto do encontro. Era o que Paulo Maluf queria.

- Boa dose do acordo foi a foto … contou um petista.

Para o almoço na casa de Maluf ficaram o candidato Haddad, o presidente do PT, Rui Falcão e o prefeito de São Bernardo, Luis Marinho, que tem participado de todas as articulações numa espécie de prévia da eleição de 2014, quando, afirmam muitos petistas, será ele o candidato do partido ao governo de São Paulo. Lula foi embora logo.

Maluf oferece ao PT um minuto e 35 segundos no horário eleitoral. E, até aqui, pediu em troca, a foto com Lula nos jardins de sua casa. E, também, é claro, a indicação de um correligionário para um cargo no Ministério das Cidades – o que, aliás, também já foi dado.

Os petistas contam que Lula foi contrariado ao encontro com Maluf. Mas foi convencido pelos próprios correligionários. O argumento é o de que os opositores não poderiam criticar a aliança porque também estavam disputando o apoio do PP.

Agora, o acordo está selado e fotografado. É esperar para ver como o eleitor paulistano vai entender essa aliança entre dois adversários históricos – com a lembrança de que Maluf hoje é procurado pela Interpol e não pode deixar o Brasil sob risco de ser preso.

Isso quer dizer que a crítica que o PT fez a Maluf no passado não foi uma crítica leviana. Ela resultou em processo que o levou à condição de procurado no mundo inteiro.

Lula vai a Maluf selar aliança com PP

seg, 18/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Por exigência do próprio Maluf, o ex-presidente Lula dá a bênção para ser selada a aliança PT-PP em apoio a Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo.

O encontro está acontecendo agora na casa de Maluf, no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Com a aliança, Haddad vai ter direito a mais 1,35 segundos no horário eleitoral gratuito – tempo que a organização da campanha considera precioso para tornar conhecido o candidato petista.

O encontro seria apenas com Fernando Haddad, mas Maluf exigiu a presença de Lula.

Haddad sobe nas pesquisas

dom, 17/06/12
por Cristiana Lôbo |
categoria Todas

Pesquisa DataFolha divulgada neste domingo pela TV Folha mostra que de março para cá apenas Fernando Haddad melhorou significativamente o desempenho junto ao eleitorado de São Paulo: subiu de 3% para 8% nas intenções de votos. José Serra, o principal oponente, ficou igual com 30% das intenções de voto. O segundo colocado é Celso Russomano (PRB) que oscilou dois pontos para cima e ficou com 21%.

A subida de Haddad na pesquisa já era esperada, afinal, ele estava em patamar muito baixo e, agora, começa a ser mais conhecido dos eleitores. Se, por um lado a notícia é boa e deve animar o PT, por outro, há algo a ser observado: enquanto Haddad subiu cinco pontos porcentuais neste período, outros pré-candidatos que estão no campo do governo – Netinho de Paula, do PC do B; Gabriel Chalita, do PMDB e Paulinho da Força, do PDT – perderam pontos. Somados são 7 ponto porcentuais entre os eleitores de São Paulo. Ou seja, Haddad cresceu, mas não ainda não recebeu os votos que estavam com eleitores de candidatos do seu campo aliado.

É de se imaginar que Haddad continue subindo. Seja por que ele vai se tornando mais conhecido do eleitorado, seja pela força política e eleitoral do padrinho dele, o ex-presidente Lula,  pela escolha de Luiza Erundina como sua vice ou por atributos pessoais. Quem quer malhar a candidatura de Haddad lembra sempre que a esta altura da campanha de 2010, Dilma já passava dos 30% das intenções de votos e em julho tomou a dianteira na disputa. Haddad está longe disso. Mas ele começa a crescer e, pela força do PT em São Paulo, tudo indica que até o início da propaganda eleitoral em 21 de agosto, ele já esteja polarizando com José Serra.

A campanha mal começou. Os candidatos estão apenas formalizando suas candidaturas neste período que vai até 30 de junho. A campanha para valer mesmo começa em agosto. Mas, se esta subida pode ser interpretada como um alento para Haddad, ela é um balde de água fria nas pretensões dos três candidatos de partidos aliados – Netinho de Paula, Paulinho da Força e Gabriel Chalita.

Se os três perderam pontos enquanto só Haddad cresceu, a pressão sobre eles deve aumentar até o prazo final para a formalização de alianças.

Serra ficou igual na pesquisa – o que para ele  já é uma boa notícia. Em março ele havia subido nove pontos porcentuais e, na ocasião, falou-se que isso era decorrência do noticiário sobre candidatura ou não. Ele ocupou espaço naquela ocasião e conseguiu manter-se no mesmo patamar. O desafio dele é se segurar nos 30% para garantir vaga no segundo turno.

Até aqui, o segundo nome da disputa é o de Celso Russomano, do PRB, que está com 21% das intenções de votos (estava com 19% e registrou mudança dentro da margem de erro). Agora, Haddad vai tentar crescer sobre os eleitores desse time aliado.

Dilma a governadores: ‘não há luz no fim do túnel’

sex, 15/06/12
por Cristiana Lôbo |
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No encontro com governadores quando anunciou o programa Proinvest, que vai oferecer crédito de R$ 20 bilhões para os Estados com juros de TJLP mais 1,1% ao ano, a presidente Dilma Rousseff disse que espera contar com a parceria dos Estados para promover a retomada do crescimento do país.

“Os Estados que nos ajudaram a sair da crise em 2009, vão nos ajudar agora”, disse, ao oferecer crédito aos Estados. Mas demonstrou grande preocupação com os rumos da economia mundial. A presidente disse: “não há luz no fim do túnel”, ao falar da eleição na Grécia, no próximo domingo.

Na sua fala, o ministro Guido Mantega pediu licença à presidente para discordar do que ela disse. E foi mais longe: “Há, sim, uma luz no fim do túnel; só que é a luz de uma locomotiva que vem em sentido contrário”, afirmou o ministro da Fazenda.

A avaliação do governo brasileiro é a de que a crise hoje é mais grave do que em 2009 pois, agora, o país não vem de crescimento negativo de -0,3 como naquela ocasião e, por isso, é mais difícil acelerar. Além disso, a Europa está em crise, os Estados Unidos ainda não retomaram o ritmo de crescimento. Por isso, segundo a presidente, o Brasil precisa se movimentar tanto para aumentar o consumo quanto o investimento.

Para ela, “é uma visão elitista” a dos que acham que o Brasil já esgotou a capacidade de consumo. Segundo ela, há ainda uma demanda reprimida que pode estimular o consumo. “Mas não basta só o consumo, é preciso também assegurar mais investimento”.

Para isso, o governo oferece crédito aos Estados para que possam executar obras de infraestrutura e, assim, gerar mais emprego e mais desenvolvimento. “Que ninguém pense que é um liberou geral”, disse, manifestando preocupação com a capacidade de endividamento dos Estados e que estes recursos sejam usados para obras importantes e não para custeio.

- É um equívoco imaginar que esgotamos nossa capacidade de consumo; é uma visão elitista – disse ela, acrescentando que o Brasil tem ainda “massa de manobra” para a redução da taxa de juros e programas como o Minha Casa, minha vida, obras do PAC e programas de incentivo a bens de consumo e de capital.

A crise na Europa é que está na raiz das preocupações do governo. Segundo a  avaliação da presidente,  “a crise na Europa tende a se agravar com as eleições na Grécia”, e não se viu a retomada do crescimento nos Estados Unidos.

Na boca do forno

ter, 12/06/12
por Cristiana Lôbo |
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Está certa a aliança do PSB em São Paulo para apoio ao petista Fernando Haddad. O anúncio oficial da aliança será feito na próxima sexta-feira à tarde.

Até lá, o PSB definirá a indicação do vice para a chapa de Haddad. A primeira opção é o nome da deputada Luiza Erundina, primeira prefeita do PT em São Paulo, eleita em 1988. Está também no páreo Pedro Dallari.

Assim, fica atendido o pedido expresso do ex-presidente Lula de ter a aliança em São Paulo com o PSB, partido que até semana passada participava do governo Geraldo Alckmin.

Assim, também, tira o PT do isolamento. O PSB será o primeiro aliado do PT.

O primeiro embate

seg, 11/06/12
por Cristiana Lôbo |
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É grande a expectativa no Congresso para o depoimento do governador de Goiás,
Marconi Perillo, porque ele representa o primeiro e real embate entre as duas forças delineadas na CPI do Cachoeira: PT e PSDB. Para evitar constrangimentos e não alimentar razões que justifiquem a quebra de seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, Marconi deverá ter resposta clara sobre a venda da casa num condomínio de luxo em  Goiânia e que teve Carlos Cachoeira como intermediário.

O PSDB espera contar com a boa-vontade de  representantes de partidos aliados do governo, como PMDB, PP e até PTB a Marconi Perillo. Mas o PT, longe de um ”acordão”, fez reunião nesta segunda-feira para traçar o roteiro de sua atuação na CPI nesta terça-feira.

- Vamos ver como ele virá. Se ele optar pelo discurso político (críticas a Lula e invocar o mensalão) estará claro que ele não tem respostas para as questões reais – disse o líder do PT, Jilmar Tato, que participou da reunião dos petistas.

Segundo pessoas próximas ao governador, ele vai levar à CPI documentos sobre a venda da casa, cópias dos cheques que recebeu em pagamento (assinados por um so brinho de Cachoeira) e vai deixar claro que, se houve confusão, “foi com eles” – o grupo de Cachoeira e do ex-vereador Wladimir Garcez.

Na quarta-feira, será a vez do govenador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), falar à CPI. Embora haja investigação sobre a passagem dele pela Anvisa, os petistas avaliam que a CPI não deve se afastar do foco que é investigar a ação de Carlos Cachoeira – uma tentativa de evitar a investigação sobre Agnelo Queiroz. A preocupação dos petistas com o depoimento de Agnelo, segundo um parlamentar, “é muito mais de forma do que de conteúdo”. É que Agnelo, ao contrário de Perillo, tem dificuldade para se expressar.



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