Os primeiros passos
A presidente Dilma Roussef deu hoje o primeiro passo para a reforma ministerial tão anunciada para substituir os ministros-candidatos às eleições de outubro: ela comunicou ao vice-presidente Michel Temer que as mudanças (cada vez mais reduzidas) não vão atingir o PMDB. Num outro movimento, ela decidiu que o substituto de Aloízio Mercadante no Ministério de Ciência e Tecnologia será um técnico – o nome é o do presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Raupp -, e que as mudanças serão anunciadas por partes.
Até semana passada, Dilma pretendia fazer a reforma de uma vez só e encerrar as mudanças antes de fevereiro, quando o Congresso voltará aos trabalhos. Agora, já se diz que ela vai deixar algumas mudanças para fevereiro para ouvir as pretensões e indicações do PP para o Ministério das Cidades, já que estaria mesmo disposta a substituir Mário Negromonte, e ouvir o PDT sobre o nome para o Ministério do Trabalho, que está vago desde a saída de Carlos Lupi.
Outra mudança de rumo é o fato de Marta Suplicy não estar incluída na reforma. Até semana passada, assessores informavam que ela estaria inclinada a nomear Marta Suplicy para o lugar que deixa vago Aloízio Mercadante – o ministério da Ciência e Tecnologia. Agora, ela avisou ao PMDB que o novo ministro é um técnico e de sua escolha pessoal - Marco Antonio Raupp, ex-presidente da SBPC, enquanto o PT ainda sonha com a escolha do deputado Newton Lima que também tem perfil técnico: foi reitor da Universidade de São Carlos e é amigo do ex-presidente Lula.
– As mudanças serão pontuais – avisou Dilma a Temer, segundo relato de assessores.
Dilma Rousseff não realizou a reunião de coordenação ou de briefing nesta semana e, segundo fontes do governo, o desejo dela é reduzir ao máximo o número de interlocutores para evitar o vazamento à imprensa de decisões que estejam em curso e não tenham sido oficialmente anunciadas.
O desejo da presidente é anunciar as mudanças nos ministérios de Educação e Ciência e Tecnologia – Aloízio Mercadante e Marco Antonio Raupp – até terça-feira, dia 24, para que Fernando Haddad, no dia seguinte, chegue a São Paulo como pré-candidato no dia do aniversário da cidade.
18 janeiro, 2012 as 8:03 am
Mudanças políticas no Brasil sempre vem pautado pelo obsoletismo e uma inconveniência: perfil técnico ou político. Marta Suplici, nós de São Paulo embora tenhamos um carinho pela psicóloga / sexóloga, politicamente não a vemos como uma gerente e empreendedora que o cargo no Ministério exige ou deveria exigir.Um técnico filiado ao PT ou outra qualquer agremiação política tem sempre o condão de vir a ser manipulado pelos interesse particulares do QI. O Ministério da Educação ficou sem educação ao longo dos últimos nove anos e viveu de escândalos… Mercadante não nos parece o nome ideal, talvez a visibilidade seja a causa da indicação à apontar 2014 como meta do PT paulista.
Para uma gerente criada pelo marketing de João Santana as mudanças certamente frustrarão os brasileiros, mas, pelo menos, teremos um ministério Dilma Rousseff sem a possibilidade de indicar que os malfeitos tem a parcela de respoonsabilidade de Lula de quem herdou alguns aloprados…
20 janeiro, 2012 as 8:24 am
Eu lhe pergunto?…O Livro A Privataria Tucana não está inserido no contexto político do Brasil, não!?
20 janeiro, 2012 as 4:45 pm
CRISTINA LOBO, EU CONFIO NAS SUAS PALAVRAS, SOU UM SEGUIDOR SEU, NOS ASSUNTOS POLITICOS, AGORA EU ACHO QUE VOCE DEMORA DEMAIS PARA ATUALIZAR AS INFORMAÇÕES POLITICA DO NOSSO PAIS, SABENDO QUE TEM NOTICIAS TODOS OS DIAS.
21 janeiro, 2012 as 11:21 pm
Passou da hora. Essa PETROBRÁS é um POÇO SEM FUNDO. Todo dinheiro que coloca lá é pouco. Até quando os brasileiros vão ter que socorrer tamanha incompetência?