rss do blogA absolvição de Jaqueline
O placar eletrônico da Câmara não deixou dúvidas: a maioria da Câmara decidiu poupar Jaqueline Roriz de punição por ter recebido em dinheiro R$ 50 mil das mãos de Durval Barbosa, o delator do escândalo que ficou conhecido como “mensalão do DEM de Brasília”: 265 deputados votaram contra a cassação do mandato; 166 a favor e 20 se abstiveram. Jaqueline só seria cassada se pelo menos 257 deputados votassem com o relator, ou seja, 91 votos a mais em favor do parecer do relator Carlos Sampaio (PSDB-SP).
O principal argumento que se ouviu na Câmara nesta terça-feira em favor de Jaqueline Roriz nada tinha a ver com as denúncias contra ela. Mas, sim, com o temor dos colegas de “abrir um precedente” - e permitir a abertura de processo contra outros parlamentares por denúncias anteriores ao mandato. No caso dela, a denúncia é de 2006, portanto, antes do mandato dela de deputada federal, que é de 2011. Vale lembrar que muitos expoentes do Legislativo escaparam de puniçãosob o argumento de que a denúncia era relativa a período anterior ao mandato.
A absolvição de Jaqueline Roriz pode contribuir para o desgaste ainda maior do Legislativo, mas isso acontece de forma difusa – para o Legislativo como um todo e não recai sobre um ou outro deputado, uma vez que a votação foi secreta. Assim, não se sabe quem foram os 265 deputados que votaram pela absolvição dela. Mesmo com desgaste no primeiro momento, parlamentares avaliam que se Jaqueline Roriz fosse punida com a perda do mandato, isso poderia desencadear uma cobrança da sociedade por uma “faxina” no Legislativo. Do tipo, “todo-mundo-sabe-como-começa-e-não-sabe-como-termina”.
Daí, quem iria escapar?
compartilhar
31 agosto, 2011 as 1:05 am
Esse argumento de que a cassação de Jaqueline ” poderia desencadear uma cobrança da sociedade por uma “faxina” no Legislativo” era exatamente o que a sociedade gostaria que acontecesse, mesmo que o Legislativo, como consequência, ficasse praticamente despovoado.
31 agosto, 2011 as 7:59 am
Sem comentários.
31 agosto, 2011 as 8:18 am
O problema não é o voto ter sido secreto e sim a falta de caráter. Ela foi no plenário e disse que o fato ocorreu em 2006, ou seja, “enquanto era uma cidadã comum”. Então vamos supor o seguinte: um candidato a policial entra para a polícia e depois rastreando os antecedentes dele descobre que este policial fazia acordos com traficantes, e aí?! Hoje sabemos que os antecedentes são analisados antes do sujeito entrar para a polícia.
A indignação é: e o que podemos fazer?
Enquanto as pessoas do EUA acabaram de sobreviver a terremotos, nós brasileiros vamos sobrevivendo a essa falta de caráter.
31 agosto, 2011 as 9:37 am
O que mais me deixa perplexo é a não revolta da população. Não foi o congresso que absorveu a deputada, foi o povo que permitiu com sua passividade. Definitivamente, não sou deste tempo, não sou deste país!
31 agosto, 2011 as 12:14 pm
Direto do Túnel do Tempo: “E esses corruptos absolvidos. Quem disse que é pizza? Nada disso é a celebração da liberdade e do perdão em vez de tristes cassações, João Magno, Vanderval, Janene, são pessoas inocentes. Só porque pegaram uns Reais do Valerioduto e daí? Somos gente maldosa, vejam a alegria da Angela Guadagnin (PT-SP), ‘que coreografou a absolvição do então deputado João Magno (PT-MG), acusado de envolvimento no mensalão do governo Lula.’ Nós é que não prestamos, acho que precisamos mudar de povo. Vivam eles, abaixo nós!” Arnaldo Jabor.
31 agosto, 2011 as 12:15 pm
Essa história de que ela não era Deputada e nem Funcionária Pública não é nova. Quando Henrique Meirelles foi acusado de sonegar impostos e mentiu para a Justiça Eleitoral, Mercadante mandou essa: “Se ele cometeu algum crime foi antes de entrar no Governo.” E eu pensei, putz! Fui enganado.
31 agosto, 2011 as 3:24 pm
Cara Cristina Lôbo…
Em primeiro lugar, meus parabéns por sua valiosa contribuição
junto ao cenário político brasileiro.
Pessoas como você fazem toda diferença.
Gostaria de deixar aqui para você e para os brasileiros,
toda a minha indignação e vergonha.
Afinal, é mais uma safadeza dos políticos podres desse nosso país.
Jaqueline Roriz, aquela mulher podre e corrupta.
Aquela, que foi flagrada e filmada, recebendo,
dinheiro de suborno, sabem… Lembram?
Pois é, ela foi absolvida.
Teve sua ficha \"lavada\".
Assim, como se \"lava\" dinheiro sujo nesse país.
Vocês tinham alguma dúvida que isso aconteceria?
Eu não.
Afinal, os deputados que a absolveram são tão, ou mais
safados do que ela.
São tão, ou mais podres do que ela.
São tão, ou mais bandidos do que ela.
E só fazem nos encher de nojo e vergonha, a cada dia que passa.
É inacreditável…
Estou cada dia mais envergonhado de nós, brasileiros, por
permitirmos que gente dessa laia, conduza esse nosso país.
É lamentável… E triste.
A tática \"deles\" é criar um escândalo novo, por dia.
Detonar várias safadezas novas, por semana.
E assim, diante de tantos absurdos, ninguém conseguir apurar nada.
Afinal, nem justiça temos. Não é mesmo?
E quando vemos, e quando abrimos os olhos e os jornais,
já estamos vivendo um novo e mais grotesco
escândalo. Maior ainda, que o do dia anterior.
Gente, isso não tem precedentes no mundo…
O Brasil é o país mais corrupto e \"sem leis\" que existe na Terra.
Precisamos fazer algo…
Vamos parar o Brasil e dizer que temos vergonha na cara.
Dizer que não compactuamos com essa sujeira toda.
Exigir justiça.
O que acham?
Precisamos fazer algo. Precisamos nos mobilizar.
Exigir que as coisas mudem…
Vejam, nesse país as pessoas se reúnem sempre, para as festas.
Por que não, nos reunirmos para gritar e dizer \"chega\".
Pensei em organizarmos um encontro imenso, com
mais de 1 milhão de pessoas.
E penso que em São Paulo o lugar ideal seria a Av. Paulista.
O que acham?
Seria um ato gigantesco de protesto.
Com a mesma força do movimento \"caras pintadas\",
e do tamanho da vergonha que estamos sentindo agora,
nesse nosso coração brasileiro.
Pensem nisso e vamos nos unir contra essa bandalheira sem fim.
Um grande abraço,
Maurício Cardoso.
31 agosto, 2011 as 6:28 pm
O pessoal esta tao inojado que nao quer nem fazer comentarios. O Congresso nacional nao tem moral para julgar mais nada. Esta uma verdadeira vergonha este Pais. Aqueles deputados que apareceram dizendo que iria votar a favor da cassacao , votaram todos afavor. Enquanto o povo nao se manifestar contra estes corrruptos a bagunca vai continuar.
31 agosto, 2011 as 8:40 pm
Iria escapar aquele que merece estar lá.Para os outros as penas da lei.
1 setembro, 2011 as 11:09 am
Antigamente acreitava que sem o Congresso Nacional, a democracia não existiria! Hoje começo a ter minhas duvidas! O que é democracia no Brasil? Se é a existencia de uma instituição que só olha para si, não vê o lado do Brasil em momento algum! Que esta sempre as voltas com escandalos de corrupção, e que possui um elevado numero de funcionarios que só existem para bajular e proporcionar mordomias a aqueles vampiros que sugam o suor do provo brasileiro. Olha, sinceramente, vejo com uma certa repugnância nossa classe politica, e começo acreditar em uma frase antiga: Se cercar o Congresso Nacional, vira um presidio, se colocar uma lona um circo, pois até palhaço já tem! Acorda povo brasileiro!
2 setembro, 2011 as 4:28 am
- A absolvição de Jaqueline –
A absolvição de Jaqueline Roriz, é fruto da incompetência, da irresponsabilidade e do analfabetismo político dos nossos eleitores. Porque, o eleitor consciente e que não se vende e nem si corrompe por favores; esse eleitor, o consciente, e o que sabe o que quer e quando tem compromisso com a verdade e com o seu país; ele não somente vota em qulquer um, não. Porque se ele votar em maus deputados ou senadores; Então!… aí, ele vai ter problemas de consicências furturos por não ter sabido escolher em quem votar. E, talvez, até traumas ele poderá conseguir com essa malfada decisão.
Portanto, a culpa de políticos ruins são os maus eleitores. Que me perdoem pela sinceridade, infelizes eleitores!
4 setembro, 2011 as 2:29 pm
Estudantes!!!
Não sejam pelegos dessa escória chama Partido político (PT , UNE , DEM , PMDB, etc ) sabe pq ? nunca serão jamais serão (gabriel o pensador) pq estamos aqui.