Ministra Ellen Gracie se prepara para deixar Supremo

sex, 29/07/11
por Cristiana Lôbo |
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A ministra Ellen Gracie informou ao Palácio do Planalto que pretende deixar o Supremo Tribunal Federal. A expectativa é que ela saia até o dia 8, após a primeira semana de trabalho do Supremo no segundo semestre.

O tribunal retoma as atividades na segunda (1º), e grande parte dos processos em pauta na primeira semana são relatados pela ministra.

A presidente Dilma Rousseff pretende decidir sobre o substituto até o meio da semana que vem. Segundo fontes de governo, ela teria preferência por uma mulher.

No Supremo, circulam os nomes de um homem e três mulheres para a vaga de Ellen: Teori Zavascki, Sylvia Steiner, Elizabeth Rocha e Nancy Andrighi.

Ellen Gracie tem 63 anos – a aposentadoria compulsória para ministros do Supremo é aos 70 anos. Ela ainda teria a aspiração de ocupar uma vaga numa corte internacional.

Em 2009, o mexicano Ricardo Ramirez ganhou o lugar que a ministra do STF pretendia no Órgão de Apelação da Organização Mundial do Comércio (OMC). Na Corte de Haia, ela já havia perdido a vaga para o juiz e ex-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos Antônio Cançado Trindade.

Com Andreia Sadi e Débora Santos, do G1

Dilma pede a ministros que se acertem sobre política industrial

sex, 29/07/11
por Cristiana Lôbo |
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Após retornar do Peru, onde participou da posse de Ollanta Humala, a presidente Dilma Rousseff determinou aos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, que trabalhem no final de semana para chegar a um acordo sobre a nova política industrial.

Dilma quer anunciar na terça-feira (2) um pacote para compensar a perda de competitividade do setor industrial brasileiro provocada pela valorização excessiva do real.

A última reunião entre os dois ministros sobre o assunto não foi conclusiva. A Fazenda quer saber quais serão os impactos da eventual concessão de incentivos fiscais e de medidas de desoneração para o setor industrial.

Faltam detalhes para o programa de política industrial

qui, 28/07/11
por Cristiana Lôbo |
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A reunião entre os ministros da Fazenda, Guido Mantega,  e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel,para acertar os detalhes da nova política industrial não foi conclusiva.

O anúncio do pacote para compensar a perda de competitividade do setor industrial brasileiro provocada pela valorização excessiva do real está previsto para o próximo dia 2, mas  depende da presidente Dilma Rousseff.

O Ministério da  Fazenda quer calcular o impacto dos regimes especiais (incentivos fiscais). A nova política industrial deverá ter medidas de desonerações, simplificação de procedimentos e recuperação mais rápida de créditos, entre outras.

Dilma está no Peru e na volta deverá priorizar este assunto.

O calendário de Lula

qua, 27/07/11
por Cristiana Lôbo |
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      Os amigos do ex-presidente Lula são unânimes em afirmar, publicamente, que ele não pensa em voltar à presidência da República em 2014. A explicação é que Dilma Rousseff, como presidente, tem o direito de pretender disputar a reeleição. Mas a volta de Lula já em 2014 começa a entrar no rol de possibilidade dos governistas cada vez com mais força.

     Num período de grande movimentação na base – como este provocado pela “faxina” do governo no Ministério dos Transportes, o que afeta um partido aliado com o PR e deixa os demais em situação de alerta – a possibilidade de volta de Lula se transforma num fator de agregação da base. Os aliados do Palácio do Planalto concordam que Lula é um parceiro mais generoso, digamos, assim, do que Dilma. A lógica de Lula é a de defender sempre o aliado – já no primeiro instante. A lógica de Dilma foi muito diferente disso:  foi a de demitir imediatamente, pelo menos, no caso do Ministério dos Transportes.

     – A eleição de 2014 não está no horizonte de Lula, pelo menos, até agora – disse um interlocutor do ex-presidente.

      A desenvoltura de Lula nestes primeiros meses de governo e a agenda dele para o segundo semestre são, segundo estes petistas, resultado da ação dele como presidente da República e não como pré-candidato a voltar ao Planalto. E, como político, Lula vai manter a intensa agenda de compromissos no Brasil e no exterior.

     – O prestígio internacional dele é imenso – disse um aliado.

      Segundo assessores do Instituto da Cidadania, Lula recebe uma média de 20 convites por dia para compromissos no exterior. A assessoria vai filtrando os pedidos e, para este ano, já estão marcadas 20 viagens ao exterior. No primeiro semestre, ele fez 18 viagens ao exterior. Essas viagens serão intercaladas com percursos internos. Ele está em Curitiva nesta quarta-feira, amanhã vai falar à Escola  Superior de Guerra, ESG, no Rio e na sexta-feira vem a Brasília para a inauguração da nova sede da Embaixada da Argentina.

      Para cumprir tantos compromissos, Lula tem viajado em jatinhos fretados, segundo a assessoria, pelos contratantes de suas palestras ou em aviões comericiais.

      – Ele é o homem mais fiscalizado do país – disse um petista, considerando, isso, “preconceito” pelo fato de ele ser um ex-operário – uma técnica que foi usada por Lula durante os dois mandatos, quando recebia qualquer crítica.

     A agenda de Lula neste ano, como se vê, acentua as viagens ao exterior. No ano que vem, ele pretende permanecer mais tempo no Brasil em viagens aos Estados. Ele quer ter tempo para fazer campanha para seus candidatos às prefeituras municipais.

Tirando do sério

qua, 27/07/11
por Cristiana Lôbo |
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    Dilma Rousseff não gostou nem um pouco, digamos assim, da confidência de Nelson Jobim, feita em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo - a de que votou em José Serra na eleição passada.

     O assunto está sendo tratado de forma reservadíssima dentro do governo. Está sendo conduzido pessoalmente pela presidente.

     O máximo que assessores se permitem dizer é que a confidência foi “desrespeitosa e desnecessária”.

Caron, enfim, pede demissão

sex, 22/07/11
por Cristiana Lôbo |
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Hideraldo Caron entendeu, enfim, as mensagens do Palácio do Planalto e decidiu pedir demissão. O pedido foi negociado por meio do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, designado pela presidente Dilma Rousseff para conduzir o afastamento de Caron da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária do Dnit. Caron entregou a carta de demissão ao Ministro Paulo Sérgio Passos na tarde desta sexta-feira.

Ontem, com a decisão já tomada de afastar Caron, Dilma Rousseff dispensou a presença dele em reunião no Palácio do Planalto para tratar de obras rodoviárias no âmbito do PAC.

De toda a diretoria do Dnit, agora, só falta a demissão do diretor-geral Luiz Antonio Pagot, que deve ser formalizada no fim das férias dele, no dia 4 de agosto. A presidente Dilma Rousseff não abre mão de fazer uma total reformulação no Denit e na Valec.

Com Andréia Sadi, do G1

Dilma veta presença de Caron em reunião do PAC

qui, 21/07/11
por Cristiana Lôbo |
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A presidente Dilma Rousseff vetou a participação do diretor de infraestrutura do Dnit, Hideraldo Caron, na reunião que discutirá o andamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nas estradas brasileiras, no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira.

Ele próprio anunciou ao G1 que iria à reunião hoje.

Caron diz que tem encontro com Dilma para discutir obras

Caron havia preparado um estudo para apresentar na reunião sobre redução de custos dos projetos das estradas federais.

Ana Arraes quer vaga no TCU

qua, 20/07/11
por Cristiana Lôbo |
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     A deputada Ana Arraes (PSB-PE), líder da bancada do PSB na Câmara e filha de Miguel Arraes e mãe do governador Eduardo Campos, já está em campanha para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas da União. Ela foi a mais votada para a Câmara no Estado, na eleição de 2010.

     Como a indicação deve ser aprovada em plenário na Câmara, ela já enviou carta a todos os colegas, e negociou sua indicação com a oposição, o PSDB e o DEM.

    Inicialmente, o nome do deputado Aldo Rebelo (PC do B) seria o indicado da base para a vaga. Mas, ele não confirmou o desejo de ocupar a vaga e Ana Arraes entrou em campanha para ser a indicada.

Um desafio e tanto…

qua, 20/07/11
por Cristiana Lôbo |
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    O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, tem autonomia para escolher os novos ocupantes dos cargos que ficaram vagos com a  “faxina” determinada pela presidente Dilma na área dos Transportes, mas terá de seguir dois critérios: aceitação política dos indicados (afinal, os dirigentes do Dnit precisam de aprovação pelo Senado) e que não tenham qualquer pendência na Justiça e não respondam a processos em primeira ou segunda instâncias.

      Esta é a recomendação da presidente Dilma Rousseff que, segundo funcionários do Palácio do Planalto, não quer mais problemas (e denúncias) no governo.

     Enquanto isso, o PR continua a espera de que o mesmo critério que valeu para suas indicações (vários dos dirigentes do Dnit que foram afastados porque respondem a processos) valha também para os outros partidos da base, particularmente, o PT que fez a indicação de Hideraldo Caron, que continua no cargo – mesmo com muitas fontes do governo assegurando que ele irá deixar o posto. Ontem, Caron foi ao Planalto para uma conversa com o secretário-geral da presidência, Gilberto Carvalho, designado pela presidente Dilma para ouvir as explicações dos ocupantes de cargos, antes de formalizada a demissão.

     O deputado Luciano Castro (PR-RR) disse ontem que o partido deve reunir sua bancada no início de agosto para decidir o caminho a seguir, diante das demissões feitas de nomes indicados pelo partido. O encontro será só em agosto porque o Congresso está em recesso e os parlamentares viajando.

Agora, olhar para a base aliada

qua, 20/07/11
por Cristiana Lôbo |
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Representantes dos partidos aliados ao Palácio do Planalto se dizem satisfeitos com o resultado da “faxina” determinada pela presidente Dilma Rousseff no Ministério dos Transportes, mas questionam a forma como isso está sendo conduzida.

Além do PR, partido que está sendo atingido em cheio com as demissões, PT e PMDB também temem “surpresas” em trocas de outros ministérios. Por isso, interlocutores destes partidos fazem chegar a presidente que é hora de “apaziguar a base aliada”.

Um dos emissários dessa preocupação dos aliados é o vice-presidente Michel Temer que, segundo fontes do governo, está transmitindo as informações à ministra da Articulação Política, Ideli Salvatti. Temer, até agora, não foi chamado pela presidente para tratar do assunto e nem para ouvir sugestões de nomes para os postos que ficaram vagos na área dos Transportes. Temer é do PMDB, principal sócio da aliança governista.

Diante dessa preocupação da base, já está sendo articulada uma reunião com os representantes dos partidos com a presidente Dilma Rousseff. Ela teria dito que quer o isolamento total da chamada “turma do Valdemar da Costa Neto”, que dominou o Dnit por alguns anos, e que outros nomes ligados a ele estariam sob avaliação para demissão.

Além de integrantes do próprio PR e PMDB, Temer conversou com petistas como João Paulo Cunha e Vaccarezza, antes da viagem do líder ao exterior. Os aliados reclamaram do que chamam de tratamento “humilhante” recebido pelo Planalto.

Com Andréia Sadi, do G1 em Brasília



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