Só risos

ter, 07/04/09
por Cristiana Lôbo |
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      Antonio Palocci nada fala sobre seu projeto político, nem mesmo para os correligionários petistas. Quando o assunto é a campanha de 2010, Palocci apenas ri.

      Ele não quer dar declarações para que não se diga que pressionou ou provocou os ministros do SRF. Mas torce, em silêncio, pela absolvição no caso da quebra do sigilo do caseiro Francenildo. Este é o caminho para consolidar sua candidatura ao governo de São Paulo.

      Se não der certo, ele poderá voltar ao ministério. Para alguns petistas, o caminho mais natural seria o Ministério da Saúde. Outros, com olhos mais gulosos, a Casa Civil, no lugar de Dilma Roussef.

O comunicador

ter, 07/04/09
por Cristiana Lôbo |
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     O presidente Lula vai comandar o evento do Ministério da Educação com 200 dos maiores comunicadores de rádio e televisão de todo o país.

     Os convidados foram selecionados pelo MEC dentre os que divulgam políticas públicas ou notícias de interesse do cidadão nas áreas de saúde e educação. Tais como campanhas de vacinação e datas e horários de provas na área de educação.

      Em encontro de comunicadores, Lula deve ser o professor.

Em etapas

ter, 07/04/09
por Cristiana Lôbo |
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     Os prefeitos se dividiram em grupos para pressionar o governo a adotar medidas para compensar a perda de arrecadação que, aliás, é geral.

     Hoje, a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) reuniu centenas deles em Brasília. O governo informou que vai anunciar as medidas de socorro até o fim da semana.

     Na semana que vem, outro grupo desembarca em Brasília. É o da Frente Nacional de Prefeitos, que reune menor número de prefeituras, porém, as mais fortes – economica e politicamente. São os prefeitos de cidades maiores e os de capitais.

     Neste encontro, será eleita a nova direção da Frente, com os recem eleitos no comando. A presidência da Frente será entregue a João Coser, prefeito de Vitória, (PT) que está no segundo mandato. O vice-presidente é Eduardo Paes (PMDB), prefeito do Rio.

     Será a estreia de Paes na Frente Nacional de Prefeitos.

Comparando as pesquisas

sáb, 04/04/09
por Cristiana Lôbo |
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      Nas últimas três eleições para a presidência da República, portanto, as de 1998, 2002 e 2006, o vencedor já despontava nas pesquisas eleitorais um ano e meio antes do pleito. Ou seja, em abril do ano anterior. Ou seja, em abril de 97, Fernando Henrique estava na frente e venceu; em abril de 2001, Lula estava na frente e venceu; e, por fim, em abril de 2005, Lula estava na frente e venceu.

      Isso quer dizer que José Serra, que está na frente nas pesquisas de hoje, já pode ser considerado vencedor? Não. Mas é o franco favorito.

      É preciso saber qual o grau de transferência de votos de Lula, o mais popular presidente da República dos últimos tempos. As pesquisas mostram Lula neste segundo mandato muito mais forte do que no primeiro. Nunca se teve um presidente tão forte eleitoralmente como cabo eleitoral. Aí, pode fazer a diferença em favor da candidatura por ele apoiada.

     Os especialistas dizem que Lula vai para a galeria dos mais importantes presidentes do Brasil da história. Ficará ao lado de Getúlio Vargas e Juscelino Kubstchek.

     Mas, nem assim, dizem os pesquisadores, ele pode ter certeza de que irá fazer o sucessor – ou a sucessora. Embora, ele repita esta convicção mesmo nas conversas mais íntimas. Ele não se deixa abater pelas pesquisas que mostram sua preferida, Dilma Roussef, numa distância considerável de Serra. Lula acha que vai reverter esse quadro.

     Porém, para os especialistas, Dilma, embora subindo nas pesquisas, ainda que lentamente, tem o desempenho que qualquer outro petista teria se  seu nome for apresentado ao eleitor como “candidato do Pt e candidato de Lula”. Ou seja, a exposição que Dilma tem tido nos últimos tempos ajuda, mas ainda não dá para saber o que ela cresce sozinha na preferência do eleitor.

     A esta altura da trajetória de campanha – que ainda nem é campanha porque a legislação não permite – o eleitor avalia três coisas: conhecimento, simpatia e currículo, nesta ordem. E, como tem enfrentado eleições de dois em dois anos, o brasileiro tem se mostrado “vacinado” por nomes novos que aparecem de repente. Porém, mais do que nunca, este eleitor está dando valor ao currículo do candidato.



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